Música de fundo: Demi Lovato - Don't Forget

Justin’s POVS

Após inserir todo o pó sobre minha mão, me joguei na cama e não me lembro de mais nada, é isso ai meu povo, eu sou um retardado que só estraga as coisas, palmas para mim, por favor.

Bom, minhas queridas fãs realmente muito loucas me acordaram gritando pelo meu nome:

– BIEBER, BIEBER! – gritaram com mais força ainda fazendo minha cabeça latejar.

– Bieber, Bieber – imitei-las com ironia.

Levantei minhas mãos até meu cabelo, esfreguei meu rosto logo piscando várias vezes meus olhos tentando achar em algum canto daquela merda de quarto minha blusa. Após segundos de tortura procurando aquela droga, desisti saindo do quarto indo tomar ar fresco, ué se eu fosse para sacada capaz de ser atacado por uma louca tentando escalar o prédio.

– QUE PORRA É ESSA?! – gritei indignado vendo aquela cena: Pietra só de lingerie – ela tava gostosa pra caralho, que foi? Sou homem e ela é gostosa, ponto final- com uma camisa xadrez que chegava até seu joelho aberta, agarrada com aquele viadinho que trabalha no hotel.

Fechei minhas mãos em punha e fui pra cima dele, comecei a socá-lo sem pena nem piedade, Pietra gritava e socava minhas costas sem sucesso algum. Alguns caras apareceram, junto deles, Scooter e minha mãe, ai, temo em dizer a você, mais, fudeu geral.

[...]

Estava eu, Pietra e o garoto gay sentados na cama do quarto dela levando sermão.

Nem ao menos tinha saído do meu outro castigo, e já consegui outro de brinde. Muito bom. Bem, pelo menos não descobriram nada a mais, apenas acreditaram na mentira esfarrapada que nem me lembro qual foi. Scooter tirou o celular de Pietra mais algumas coisas que ela gostava de fazer. Minha mãe emburrada e raivosa me puxou pelo braço, com um chute de ninja ela abriu a porta do meu quarto do hotel e abriu a boca em um perfeito “O” quando viu o estado do mesmo, havia bebida papel, em fim, havia coisas para tudo quanto é lado. Soltou meu braço e começou a gritar, já não escutando mais nada que ela falava me joguei na cama fechando meus olhos. 5 minutos e ela ainda continuava ali falando as mesmas coisas, prontinho, adeus querida Pattie, Justin vai dormir agora, ah, pode continuar a falar, não vou ouvir mais nada mesmo. Ainda “consciente” senti minha mãe batendo nas minhas costas e ainda gritando, depois de um tempo, acho que ela desistiu porque o quarto estava em total harmonia, ou seja, silencioso.

Levantei-me da cama com tanta moleza, meu corpo doía de mais, parecia que eu havia acabado de sair de uma luta. Tomei um banho gelado e sai à procura de algo para comer. Desci até o restaurante mais, só servia comidas “saudáveis” como diz minha mãe, estava precisando de um bom lanche nada saudável. Voltei pro quarto super feliz, que se visse o Chaz, atiraria nele, e nem sei o porquê.

– Droga, onde coloquei a porra daquela chave?

– Você está de castigo é obvio que tiraram o carro de você. – exclamou uma voz feminina muito conhecida pelos meus ouvidos.

– Pietra? – falei me virando com os olhos arregalados.

– Não, o Barney. – disse ela enquanto roia as unhas pintadas de preto.

– Pensei que queria me matar, estrangular...

– Ainda quero. – ai, hora de sair correndo.

– Tempo pra eu correr? – falei num tom de brincadeira.

– Para de ser idiota Bieber, eu ainda te odeio, e quero te matar, mais não agora. – disse ela passando reto por mim e sentando na cama. – Você é tão idiota, por sua culpa estamos de castigo. – Falou apontando o dedo sobre meu rosto.

– O QUE? COMO ASSIM? AGORA A CULPA É TODA MINHA?

– AH NÃO, É MINHA, FOI EU QUE BATI NO GAROTO POR NENHUM MOTIVO. – falou irônica.

– TEVE UM MOTIVO SIM!

– AH É? QUAL? DIGA-ME JUSTIN QUAL FOI O SEU MOTIVO? – ai deus, fudeu.

– Não muda de assunto. – wtf?

– EU NÃO MUDEI DE ASSUNTO, PARA DE SER IDIOTA.

– EU BATI NELE PELO SIMPLES FATO DE ELE TER TOCADO EM VOCÊ. ELE NÃO TEM O DIREITO DE FAZER ISSO, VOCÊ É MINHA, só minha. – falei diminuindo o tom de voz, um nó enorme se formou em minha garganta, tentei prender as lágrimas, mais cada vez ficava mais e mais difícil de controlar elas.

– EU ERA JUSTIN, VOCÊ ME TINHA MAIS VOCÊ SEU IDIOTA, SEMPRE TEM QUE ESTRAGAR AS COISAS. AGORA VOCÊ SABE COMO EU ME SENTI? – gritou ela. Ela estava vermelha e com os olhos marejados, talvez ela tivesse razão. Abaixei minha cabeça, ela estava certamente correta.

– Por favor, para. – sussurrei chorando. Ela apenas caminhou em direção a porta, corri em sua direção e a tranquei na parede. – Por favor, me da só mais uma chance, por favor.

– Eu já dei muitas chances pra você Justin, mais você sempre estraga as coisas.

– Só mais uma, por favor, eu vou fazer tudo valer a pena, vou fazer tudo melhor, por favor.

– Você sempre diz isso, mais não adianta, talvez seja assim, o destino talvez não nos queira juntos.

– Que se foda o destino, eu te amo tanto, eu vou construir o nosso destino, e vai ser juntos, para toda a eternidade. – falei sem vergonha de deixar as lágrimas caírem.

– Justin, não dá você me magoou muito, por favor... – Ela falou enxugando minhas lágrimas.

– Por favor, meu amor, dói tanto não ter você aqui. – Falei a abraçando pela cintura. – você é tudo pra mim, desde aquele dia que aquela garotinha emburrada desceu do carro do seu pai, aquele garoto desajeitado de 14 anos não tirou mais ela da cabeça, é como se um ímã me puxasse toda a vida pra você, seja por pensamento, ou por sei lá, mais eu, Pietra, eu só quero uma chance pra fazer tudo isso valer à pena. – encostei minha testa na dela e entrelacei nossos dedos, peguei uma de suas mãos e coloquei no meu peito. – ele é seu meu amor, só seu, você é e sempre será a dona dele, por favor, nunca se esqueça disso. – beijei sua testa e a soltei, deixando ela livre para sair, caminhei até minha cama e me sentei na ponta, abaixando minha cabeça e continuando a chorar, mas, ao invés de sair correndo como de costume, ela apenas secou algumas lágrimas caminhou lentamente para perto da cama, se ajoelhou perto de mim, e veio ao encontro dos meus lábios, os selando em uma perfeita harmonia. Tudo o que eu realmente precisava estava ali, em apenas uma pessoa, não precisava mais de nada, somente precisava dela.

– Adeus Justin. – disse ela me encarando com os grandes olhos azuis esverdeados.

– Adeus?

– Talvez depois você entenda. – disse ela enquanto se afastava letamente, após olhar pra mim com os olhos úmidos, virou-se e saiu do meu ponto de vista, me deixando a só, processando tudo que havia me dito.

Fiquei alguns minutos ali paralisado, tentando entender o porquê do beijo, do “adeus”. Porque tudo tem que ser tão complicado?

So now I guess

This is where we have to stand

Did you regret

Ever holding my hand?

Never again

Please don't forget

Somewhere we went wrong

We were once so strong

Our love is like a song

You can't forget it at all

And at last

All the pictures have been burned

All the past

Is just a lesson thats we've learned

I won't forget, please don't forget us

Somewhere we went wrong

Our love is like a song

But you won't sing along

You've forgotten

About us

Don't forget...