Dear Justin escrita por itsmykidr4uhl


Capítulo 17
We're Broken But I Can't Throw Us Away




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Justin’s POVS

Um erro. Eu havia cometido um dos maiores erros de toda a minha vida.

Pra que diabos eu fiz isso mesmo? Porra eu sou um puta otário. Pietra me deu seu coração, mais a Selena me deu à bunda. E eu acabei deixando meus hormônios machistas falaram por mim, esquecendo quem realmente eu amo, e estará a minha espera. Acabei destruindo tudo o que venho sonhando e construindo á anos em apenas uma noite.

Eu acho que se eu não fosse tão estúpido nos últimos meses com ela, talvez, eu pudera sonhar com uma nova chance. Mais que agora, eu sei, será impossível.

Mais é o pior que agora todo esse amor que eu sinto por ela cresceu, cresceu de mais nesses últimos tempos juntos. Mais agora só me resta à dor de angústia e arrependimento.

Eu prometi, eu jurei. E cometi os mesmo erros novamente.

E eu nunca mais vou ter ela em meus braços, pra mim, somente pra mim. Um filho da puta é isso que sou. Sai do hotel sem informar ninguém, fui até um lugar que aparentemente teria o que eu procurava.  Adentrei num beco imundo e avistei dois caras, um com o pó na mão e outro guardando o dinheiro. Era isso mesmo que eu estava à procura.

- O que foi playboyzinho, aqui não é local para filhinhos de papai não moleque. – Falou o homem que aparentava ter uns 40 anos, ele estava acabado, sua aparência era horrível, dentes de ouro, correntes grandes e escandalosamente chamando a atenção, blusa de jogo, calça rasgada preta suja, boné de lado e cigarro na boca.

- Quanto você me da com – Abri minha carteira, peguei tudo o que tinha. – 326 dólares?

- Hum vejamos. – Ele abriu a mochila. – Isso tudo.

- Ótimo. – Falei peguei tudo e guardei dentro das calças, ajeitei o grande saco com muita cocaína perto de minhas partes íntimas para que ninguém percebesse nada.

- Não fume tudo de uma vez, não quero que clientes especiais como você morram de overdose! – Exclamou o homem e soltou uma risada monstruosa. – Foi ótimo fazer negócios com você! – Sorri sínico e saí.

Cheguei ao quarto do meu apartamento, tirei a cocaína das calças e joguei em cima da cama, tirei a camisa ficando só de short, tirei meu tênis e minha meia, peguei meu isqueiro de caveirinha e me deitei na cama liguei a TV e acendi um cigarro. Fumei uns quatro cigarros e logo depois comecei a me drogar. Comecei a inalar o pó a cada vez mais.

Pietra’s POVS

Eu estava detonada, acabada. Eu havia acreditado nele, acreditado que ele nunca mais ousaria quebrar meu coração, mais aquele filho da puta desgraçado não se importa com meus sentimos. Estava jogada ao chão chorando descontroladamente.

- Deu Pietra, parou com essa putaria, você nem precisa dele mesmo, ele é um cachorro desgraçado, você pode viver sem ele porra! – Falei pra mim mesma secando minhas lágrimas, me levantei e fui caminhando até o banheiro, tirei minha roupa enchi a banheira e me joguei ali dentro.

Primeira tentativa de me afogar. Falha.

Olhei para a gilete ao lado do sabonete e não pensei duas vezes, me sentei na banheira, quebrei a gilete tirei a lâmina e comecei o curto percurso pelos meus pulsos já conhecido.

A água que há minutos atrás era cristalina, agora estava vermelha, e eu não me importava, continuei a cada vez mais a me auto-multilar. Parei por falta de espaço no corpo, ou porque não queria que minha tristeza e dor transparecessem.

Você não deveria ter feito isso por ele, ele não merece.

A frase verdadeira se repetia em minha cabeça, meu estômago revirava só de pensar em como seria daqui para frente. Estava meio que obvio que eu não iria conseguir e nem querer olhar nos olhos dele. Ele deve estar feliz, não deve nem estar se importando com nada que fizera com meu coração.

Caminhei até minha mala, e retirei da mesma uma roupa confortável, liguei para a recepção e pedi duas garrafas de uísque. O que há de melhor do que encher a cara? Cinco minutos depois da ligação e um menino já estava na porta com as duas garrafas, peguei e dei uma gorjetinha pra ele:

- Quantos anos você tem? – Perguntei-o encostando-se à porta.

- 17 e você? – Hm, da pro gasto. Ignorei sua pergunta e continuei.

- Então que horas você encerra seu expediente?

- Daqui a pouco, por quê?

- Ah sabe, se você quiser dar uma passadinha aqui, to pensando em dar uma festa, eu e você. - disse e passei as línguas nos lábios, ele mordeu os lábios.

- Eu acho que vou recusar a idéia do meu chefe de fazer hora extra. – disse o garoto, sorri maliciosa e pisquei pra ele. – então, até daqui a quinze minutos?

- Concerteza. – disse e fechei a porta sem dar tempo do coitado falar.

Corri para minha bolsa retirando a carteira de cigarros e meu celular, me deitei na cama jogando meus supras em qualquer canto do quarto, acendi um cigarro dando logo uma grande tragada e abri a bebida, logo também dando uma longa golada na mesma. Peguei meu celular e disquei o mesmo número de sempre.

- Olá pessoa. – Falei soltando a fumaça no ar.

- Você deveria olhar o fuso horário antes de me ligar uma hora da manhã. – resmungou Demi do outro lado da linha.

- Desculpa, só queria... Desabafar. – ouvi um longo suspiro do outro lado da linha.

- Pode começar.

- Não, é então deixa, você amanhã tem que trabalhar cedo e eu não queria te acordar, foi mal.

- Relaxa vadia, pode começar.

- Amanhã te ligo então, beijos putona. – disse desligando na cara dela. A bebida já começou a atingir meu cérebro, deveria ter me lembrado que estamos a quatro horas de diferenças. Droga.

Ouvi três batidas impacientes na porta, me levantei preguiçosa e caminhei até a porta.

- Você demorou. – Falei puxando o garoto que nem ao menos o nome sabia para dentro do meu quarto. Tirei sua jaqueta jogando em qualquer canto e voltei a beijar sua boca, o joguei em minha cama e subi em cima dele, o beijando com fervor.

[...]

Sentei na minha cama procurando algo para cobrir meu corpo nu. Peguei a blusa de Dan e coloquei enquanto ele acendia outro cigarro.

- Você não parece do tipo que fuma e bebe. - ele disse

- As aparências enganam.

- Então, vai me explicar o que é isso no seu braço. – Peguei o cigarro deu sua boca e dei uma tragada.

- Os homens são idiotas, uns filhos da puta. Você ama eles, da seu coração a eles, e o que eles fazem? Quebram seu coração, pisam nele sem dó alguma, não ligam para seus sentimentos.

- Seu namorado te traiu? – Ele perguntou pegando a garrafa de uísque e tomando o mesmo.

- No começo do nosso relacionamento, aquele filho da puta foi pra cama com uma vadia, e só me contou, porque eu descobri, porque se não eu iria viver nessa mentira para sempre. Sabe Dan, eu quero que ele se foda. – Ele riu e pegou o cigarro da minha boca, logo beijando meus lábios.

- Ele deve ser um idiota, você é linda Pietra, e é boa na hora ‘h’. – Comecei a rir escandalosamente e ele me acompanhou.

- Eu já não posso dizer o mesmo de você. – Mordi meus lábios encostando minha cabeça em seu peitoral.

- Aé? – Eu sorri

- Você deveria me mostrar se é bom mesmo.


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Notas finais do capítulo

então meninas, gostaram?
reviews? recomendação? (;
Então meninas, eu to meio que sem ideias, vocês poderiam dar sugestões? Sabe, o que deveria mudar, o que seria melhor. Me ajudem, com as sugestão eu vou até postar mais rápido e pans, então me ajudem D:
xxx :D