Os Guardiões da Existência escrita por kaio_dantas


Capítulo 4
A ameaça vinda dos céus


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capítulo e também espero não ter deixado a desejar nas cenas de ação.



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Eterniel os mandou para a entrada da floresta. Ainda aparentava ser cedo então, ficaram ali falando qual era a sensação de utilizar os anéis. Cada um descrevia uma sensação diferente, até que Ray levantou uma questão que silenciou a todos.

— Quem será que vamos enfrentar?

— Sem dúvida, deve ser algo ou alguém muito forte, senão nossos poderes não seriam tão grandes. - falou Morgan.

— É, o pior é que nem temos como estimar que ameaça é essa, já que não sabemos qual é a situação do mundo além do vilarejo. - comentou Denika.

— Não importa. Com o controle do fogo eu não tenho medo de nada.

— Devyl, não é bem assim, pelo menos teoricamente nossos poderes tem que ser proporcionais à ameaça que enfrentaremos.

— Acho que Bryan está certo. - disse Morgan.

Eles continuaram a supor coisas sobre diferentes assuntos, mas todos relacionados aos poderes deles. Depois de algum tempo combinaram o horário que se encontrariam no dia seguinte e se dirigiram para suas casas.

Bryan e Ray chegaram exatamente na hora do almoço. Seus pais já comiam, e eles foram lavar suas mãos, logo após sentaram-se para comer.

— Achei que os senhores chegariam à mesma hora de ontem. - inquiriu Susy.

— Aquilo foi um incidente isolado, não acontecerá novamente e nós chegamos a tempo de almoçar.

— Eu espero realmente que isso não se repita Ray. Para o seu bem. - disse ameaçadoramente.

Eles se serviram e comeram. Ray sentiu sede, porém quando tocou na jarra de suco notou que o mesmo estava quente, então por impulso murmurou: - AcquaGellatum.

Ele se precaveu, utilizou uma quantidade mínima de energia e obteve o resultado desejado, então se serviu.

— Ray, pode servir um pouco de suco para mim? - pediu-lhe seu pai.

— Claro pai. - falou pegando a jarra e enchendo o copo de seu pai.

Ele pegou bebeu todo o suco e exclamou.

— Que estranho esse suco.

— Por quê? Eu escolhi as frutas mais frescas para fazer o suco. Será que peguei alguma fruta estragada sem perceber?

— Não Susy não é isso, o suco está gelado e o dia nem está tão frio.

Nesse momento Bryan deu um chute na canela de Ray que o fez apertar os lábios para não gemer de dor.

— Deve ser impressão sua pai. Eu li que quando se está com muito calor se sente as coisas mais geladas.

— É deve ser isso, só uma impressão.

Os garotos terminaram de comer e foram para a sala, seus pais sentaram-se e começaram a conversar. Já os dois sentaram-se no sofá, cochichando entre si.

— Seu imbecil! O que pensou que estava fazendo? - falou Bryan furioso.

— Do que você está falando? E porque me chutou? Eu não fiz nada.

— Não se faça de desentendido! Eu sei que você usou seus poderes.

— Porque você tem que ser sempre tão chato? Só queria um copo de suco gelado.

— Não se trata de ser chato ou não, como se não bastasse usar seus poderes para algo fútil ainda nos botou em risco.

— Está bem, não vou fazer de novo.

— Acho bom, nossos poderes exigem muita responsabilidade e não podemos nos arriscar de maneira tão banal.

Não fizeram muito mais durante o dia, com exceção de ir pegar um pouco de lenha a pedido de sua mãe . Quando foram à procura da lenha já era um pouco tarde, sua mãe sugeriu que os dois levassem um lampião, mas recusaram e afirmaram que voltariam antes que anoitecesse. Só que as coisas não saíram como o planejado. Após algum tempo que eles haviam adentrado na floresta, a noite caiu e se tornou impossível transitar pela floresta.

— Bryan, use seu anel para iluminar a trilha, senão ficaremos perdidos aqui o resto da noite.

— Não devo usar meus poderes de maneira tão leviana, vamos andar um pouco tenho certeza que veremos as luzes da cidade.

— Você está louco? Da última vez que seguimos em direção a uma clareira, dormimos ao pé de uma árvore e acordamos dentro de uma caverna com um ser que nos deu anéis superpoderosos. Com a nossa sorte, vamos acabar em uma cabana abandonada com um bruxo nos dando uma vassoura voadora e uma varinha mágica.

— Pensando melhor, acho que não vai ser nada agradável passar a noite nessa floresta.

Bryan começou a se concentrar fazendo com que seu anel emitisse uma luz branca e fosca que embora fraca, era suficiente para iluminar a trilha de volta para o povoado. No caminho pegaram mais um pouco de lenha e também armaram uma desculpa para explicar como conseguiram.

Ao chegar à entrada do povoado, Bryan fez com que a luz cessasse. A mãe dos dois já estava a esperá-los na porta.

— Que bom que vocês chegaram! Mas como vocês conseguiram achar a saída da floresta?

— Nós vimos às luzes do povoado e as seguimos. - respondeu Bryan.

— Vocês tiveram muita sorte. Poderiam ter que passar a noite na floresta ou terem se perdido, mas isso serve para vocês verem que as mães sempre têm razão.

— A senhora está certa, sempre está certa e nós devemos sempre escutá-la. – falou Ray cinicamente.

— Que bom que você reconhece isso.

— Eu estaria negligenciando seus cuidados se não reconhecesse.

Após a perfeita atuação de Ray, entraram e tudo se sucedeu como de costume. Susy preparou o jantar e todos o saborearam, a cada dia ela se superava na cozinha, mas algo inconveniente aconteceu: os anéis foram finalmente notados. Por sorte já esperavam por isso e disseram que era um presente que receberam de Denika. O assunto não foi mais comentado já que era perfeitamente normal que Denika quisesse presentear os seus amigos.

Quando terminaram o jantar, ficaram algum tempo sentados no sofá, Cristian contava algumas peripécias de sua infância e sempre repetia que o povoado não mudou nada desde então.

***

No dia seguinte, todos já estavam na entrada da floresta. Denika que costumava se atrasar na maior parte das vezes já tinha chegado. Logo, eles se teleportaram para a caverna e Eterniel como sempre parecia estar a esperá-los.

— Como é bom ver o empenho de vocês! Tudo sempre começa assim, no princípio uma dádiva depois uma maldição.

— É pedir demais ser recebido com um bom dia, Eterniel? - disse Morgan em réplica.

— Está bem, se faz tanta questão: bom dia, jovens.

— Assim é bem melhor. - falou Ray.

— Vamos parar de conversa. Vocês não vieram aqui para isso creio eu. Peguem logo seus livros, hoje iremos dar um passeio. Vocês precisam ver o mundo lá fora e saber o que terão que enfrentar.

Todos correram para a sala onde ficavam os livros e cada um pegou o seu.

— Vamos! – exclamou Eterniel, após sussurrou algo no ouvido de Bryan.

Erguendo seu anel Bryan falou:

— Telleportum.

Instantaneamente a sala sumiu e em volta deles estava agora a ruína do que aparentava ser uma grande cidade.

— Onde estamos? - perguntou Bryan.

— Estamos em Londres, ou pelo menos no que sobrou dela.

— Se está tudo destruído em que poderemos ajudar?

— Na verdade, Denika, vocês não poderão ajudar em nada aqui, só queria que vocês percebessem o quão forte será o inimigo que enfrentarão.

— Afinal quem ou o que fez isso?

— É difícil explicar. Ele recebeu diversos nomes através dos séculos: Áries, Marte... O fato é que ele se trata da personificação de um dos sete pecados: a ira.

— Isso é verdade? Ele destruiu tudo isso? Realmente deve ser forte.

— Ele se utiliza dos extintos primais já existentes nos seres humanos e apenas os potencializa, a verdade é que ele não destrói nada, Ele faz as pessoas destruírem. Mas não vamos dar crédito à idiotice humana, Ele tem alguns servos que aceleram a destruição que verdadeiramente seria inevitável.

— Os servos dele são tão fortes quanto Ele?

— Não me faça rir. Os servos deles embora sejam poderosos, são apenas servos não se equiparam nem de longe a Ele.

— Se for tão forte como você falou, não sei como poderemos vencê-lo.

— Provavelmente vocês não serão capazes de destruí-lo completamente, mas talvez possam afugentá-lo ou tardar a destruição total. Vou ser sincero, no auge da minha esperança não acredito que vocês consigam vencê-lo, afinal nenhum dos outros grupos de guardiões foi capaz de tal feito.

— Garanto-lhe que daremos nosso melhor e faremos tudo que estiver ao nosso alcance. - falou Bryan com determinação.

— Eu espero jovem Bryan. Espero o melhor de cada um de vocês; ser um guardião é uma honra, mesmo que ela se disfarce de maldição.

Eles andaram pelo local e não encontraram nada além de ruínas, uma imensa torre relógio totalmente depredada e estranhamente o relógio continuava há marcar as horas e provavelmente era a única coisa que não estava inerte naquela imensa desolação.

— Vocês teriam gostado de Londres, era uma bela cidade antes de ficar como está.

Neste momento ouviu-se um bater de asas e um grunhido horrível. Todos olharam para cima e viram um monstro, era uma criatura com traços femininos grotescos e bestiais, sua pele era de um branco sem vida quase azulado - como se nunca tivesse corrido sangue em suas veias -, tinha unhas e dentes afiados e os cabelos estavam imundos e desgrenhados.

— O que é aquilo? - perguntou Denika no momento que a criatura dava um rasante em sua direção. Após isso só foi possível ouvir o barulho do choque, a criatura se esborrachou no que parecia ser um escudo de luz ao qual havia sido projetado por Eterniel.

— Conseguimos o que queríamos já podemos ir. - falou Eterniel fazendo a criatura inconsciente levitar. E num piscar de olhos se encontravam novamente na caverna, em uma sala totalmente vazia.

— Você pode nos explicar o que está acontecendo e que criatura estranha era aquela? – indagou Ray.

— Bem jovens aquela criatura é uma Fúria. - apontou para o chão onde estava a fera inconsciente. - São os ajudantes mais fracos a serviço do mal, são seres que se alimentam do ódio das pessoas. São especializadas na destruição, apenas agentes físicos, mas fazem morrer e apodrecer tudo o que tocam.

— Você nos levou para Londres só para nos mostrar essa criatura? - perguntou Bryan.

— Digamos que eu ache que vocês precisam de experiência, prática e as Fúrias são perfeitas para... - nesse momento ouviu-se um gemido que assustou a todos - Acho que a nossa convidada está acordando para a festinha.

— Do que você está falando? Não temos experiência nem para combater com um espelho, imagine enfrentar essa monstruosidade!

— Isso não é uma assembleia, eu sou o tutor de vocês e estou dizendo que vão enfrentar essa Fúria.

— Você pode pelo menos nos dar os nossos livros?

— Certo Morgan. É uma necessidade plausível. -Eterniel estalou os dedos e os livros apareceram nas mãos dos garotos. – Tentem aprender tudo o que puderem, vou manter a Fúria presa por mais algum tempo. – Então ele conjurou uma jaula em volta do monstro, que já estava se erguendo.

Os garotos abriram seus livros e começaram a tentar o máximo de feitiços possíveis, alguns deram certo outros nem tanto. Devyl quase arrancou a cabeça de Bryan enquanto tentava conjurar uma bola de fogo, mas por sorte Ray conseguiu lançar um jato de água na direção da bola para impedir que o pior acontecesse.

Denika por sua vez na tentativa mal sucedida de fazer Morgan flutuar, fez a mesma bater a cabeça no teto da caverna.

Eles ficaram aproximadamente uma hora treinando seus feitiços a essa altura a Fúria já rugia de ódio dentro da jaula tentando de todas as maneiras sair dali.

— Jovens vocês já tiveram tampo suficiente. -Eterniel não esperou argumentação, em um bater de palmas viu-se um lampejo de luz e ele já não estava mais lá, os livros também já tinham sumido e a Fúria estava livre. Eles foram parar em um local que parecia ser uma planície.

— Onde estão os livros? - inquiriu Ray

Nesse momento ouviu-se ressoar a voz de Eterniel.

— Não podem usar os livros em combate. Os anéis são indestrutíveis e caso algo aconteça a vocês eles retornarão para mim, mas isso não se aplica aos livros, não posso permitir que conhecimentos milenares se percam.

— E só agora você nos avisa. - falou Devyl.

Não houve tempo para falar mais, em uma fração de segundo a Fúria estava voando na direção deles e era possível ver a sede de sangue em seus olhos amarelos.

— ABAIXEM! - gritou Bryan quando a Fúria sobrevoou suas cabeças, ela ainda conseguiu cortar com suas unhas afiadas uma mecha do cabelo de Morgan.

— Ela cortou meu cabelo. - falou Morgan com uma voz de indignação e fúria. – Solidum Locomotor. - no mesmo instante foi lançado contra a Fúria uma grande pedra que estava ali perto.

Com uma guinada abrupta ela conseguiu desviar da pedra e soltou um penetrante urro de ódio que fez as entranhas dos garotos gelarem e se contorcerem dentro de suas barrigas.

— Morgan, acho que você deixou-a furiosa... - soltou com um riso sarcástico.

— Ela quase arranca nossa cabeça e você ainda consegue fazer piada com isso? - falou Devyl.

— Parem! Será que vocês não percebem que se não nos concentrarmos ela fará picadinho de nós?

A Fúria já vinha novamente em direção a eles, com seus dentes afiados todos à mostra e com suas garras afiadas que reluziam com a luz parecendo lâminas prateadas.

Ela conseguiu alcançá-los e agarrou Ray pela gola de sua veste, o ergueu a uma altura imensa.

— Me largue! Solte-me, sua monstruosidade.

Para surpresa de todos a Fúria respondeu com uma voz arrastada que parecia não ser usada há muitos séculos.

— Soltar?! Já que é isso que você quer...

Então ela o soltou. Ray fechou seus olhos esperando pelo impacto com o chão, mas não o sentiu, por sorte Denika conseguiu pará-lo a alguns centímetros do chão; ele estava pálido.

Bryan conjurou uma bola de luz que cegou momentaneamente a Fúria.

— É a nossa chance, ataquem ela com tudo que vocês têm.

Denika conjurou um tornado em volta da Fúria que a deixou presa e Devyl lançou um jato de fogo em direção ao tornado fazendo-o virar um furacão de fogo em volta da fúria.

— Vencemos, ela está acabada! - exclamou Devyl.

— Vencemos!

— Eu não teria tanta certeza Ray. - disse Morgan apontando para a bola de fogo no céu.

A Fúria estava abanando suas asas para desvencilhar-se, e com um grande abanar das mesmas, dispersou as chamas.

— Não temos como vencê-la, ela é forte demais. - falou Devyl.

— Vocês não podem desistir, lembram que prometemos dar nosso melhor?

— Denika está certa, tentem segurá-la e deixem o resto comigo. - disse Bryan.

Os quatro foram em direção à Fúria, deixando Bryan para trás. O tornado de fogo havia apenas chamuscado algumas das penas das asas do monstro.

— Moleques malditos. Vou acabar com vocês. - vociferou a fúria

Foi então que a batalha começou. Logo no início a Fúria estava em vantagem, afinal por conseguir voar desviara facilmente dos ataques dos garotos, mas tudo mudou drasticamente quando Morgan lembrou-se do feitiço que tentara realizar na sala de treinos para fazer uma pedra voar. Ela tentou fazer quatro Pedras levitarem, mas conseguiu fazer levitar apenas uma.

— Esperem aqui, se não podemos todos voar vamos fazê-la descer. - falou ela subindo na pedra, Denika acompanhou-a.

Antes de subir muito Morgan criou um anel de fragmentos de rocha em volta de si.

Morgan e Denika estavam frente a frente com a Fúria. Ela partiu para um ataque direto, as garotas conseguiram desviar do primeiro , mas ela não desistiu, tentava de todas as formas arranhá-las.

— Temos que ter cuidado. Lembra-se do que Eterniel falou: tudo o que ela tocar morre, se ela nos arranhar será o nosso fim.

— Precisamos fazê-ladescer,Denika.

— Certo.

As meninas investiram contra a Fúria, Morgan lançou algumas pedras do anel que estava em volta de si e Denika acelerou-as usando a força do ar.

As pedras atingiram as asas da fúria fazendo-a cair.

— Esse vai ser o fim dela.

— Parem! Não a deixem cair! - gritou Bryan. No último instante, Ray conseguiu fazer um escorregador de gelo para impedir que a Fúria se estatelasse. Caiu no chão ofegante e se debatendo, porém, não conseguindo se levantar.

— Por que nos mandou parar Bryan, vamos acabar com ela. - falou Devyl.

— Vocês não entendem? O fato de termos poderes não nos dá o direito de ceifarmos a vida desta criatura, por pior que ela seja. Só existe um ser que pode dar e tirar vidas e nós não chegamos nem aos pés Dele.

— Mas o que devemos fazer? Deixar que ela continue espalhando o mal por aí?

— Não, vou executar um feitiço de purificação, espero conseguir. Tragam-na até aqui. - falou Bryan apontando um lugar onde havia o contorno de uma cruz no chão.

Cada criança pegou em um dos membros da Fúria - que parecia não ter mais forças para resistir - e estenderam seu corpo sobre a cruz.

Bryan levantou seu anel para o céu e bradou.

— MalleusPurificarum! - viu-se uma grande luz emanar da cruz desenhada no chão, que pareceu consumir o corpo da Fúria e quando todo seu corpo desapareceu, saiu do meio da luz uma pomba branca que voou para o alto em direção ao infinito, até não poder ser mais vista.

— Missão cumprida! - exclamou Denika.

— Conseguimos. - falou Ray.

— Acho que devemos voltar. OEterniel deve estar a nossa espera. Divino ilumine.

Então mais uma vez se viram dentro da caverna e Eterniel já os esperava.

— Parabéns garotos. Sabia que vocês não iriam me decepcionar, quer dizer esperava que vocês fossem mais rápidos, mas vamos deixar isso para lá.

— Se eu não estivesse acostumada com seu sarcasmo eu me importaria com isso. - retrucou Morgan.

— Tenho que reconhecer que vocês se saíram bem. Fico feliz em saber que escolhi os jovens certos...

— É isso aí, nós somos os melhores. - falou Ray.

— Não se encham de vaidade, ainda virão muitas lutas. Essa Fúria foi apenas um passa tempo. Vocês ainda verão criaturas que farão aquela com a qual acabaram de lutar parecer uma andorinha.

— Estaremos prontos para o que vier! - exclamaram todos juntos.

— Espero... O que eu tinha para mostrar a vocês por hoje acabou, voltem para casa.

Os garotos voltaram para a floresta. Estava de tarde e todos tinham dentro de si uma felicidade que se sente quando se sabe que um dever foi cumprido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que continuem acompanhando.