Sinto Sua Falta - Dramione escrita por berebebel


Capítulo 7
Minha História


Notas iniciais do capítulo

aproveitem o cap... breve vem mais...



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Minha história

Draco PDV

  Meu braço queimava, ardia a cada dia mais, como um lembrete de minha grande missão. Era muita responsabilidade para mim. Desde cedo, quando criança ainda já estava sendo treinado para meu futuro. Deveria trazer honra e grandeza para a família. Fazer o nome Malfoy se sobressair cada vez mais. Mas eu tinha um dever, e o cumpriria. Honraria meu sobrenome Malfoy. Ainda mais depois que Lúcio falhara em sua missão. Eu não tinha escolha, na realidade nunca tive meu destino sempre esteve traçado, só eu que ainda não havia me dado de conta que não teria volta. Eles estavam com minha mãe, a torturaram em minha frente ouvia seus gritos desesperados gritando por socorro, se eu não concordasse a matariam, tudo para que eu aceitasse a missão grandiosa, e deveria me sentir orgulhoso por ser o escolhido do Lord Voldemort. Foi o que minha querida tia Belatriz me falou: para me orgulhar e mostrar o valor do sangue Black, já que o sangue Malfoy não tinha tanto valor com Lúcio em Askaban...  Mas não estava, só conseguia sentir asco por mim mesmo. Se eu por acaso resistisse e recusasse a missão já estaria morto o muito tempo junto com minha mãe, não a poupariam também, não poupam ninguém. E pode ter certeza que seria da forma mais dolorosa possível para dar exemplo aos outros, ninguém pode recusar uma missão ou se opor a uma vontade sua, suas vontades são leis. Mesmo sendo uma missão suicida, não importa, você tem a obrigação de aceitar. E o principal, não pode falhar, não há margem para erros. Lord Voldemort não tolera erros ou falhas. Nem vestígios não podem deixar nenhuma testemunha escapar, sempre, todos mortos. Ninguém que não seja do grupo de seus Comensais da Morte pode presenciar nada e fugir, no momento em que presenciam algo, seu destino esta traçado: a morte. Sem fuga, sem chances de arrependimento, sem nenhuma esperança. Aliás, essa palavra não existe em nosso vocabulário. Tive que matar muitos Trouxas para provar minha lealdade a um Mestiço idiota. No início eu me odiava por isso. Não conseguia nem me olhar em um espelho. Mas hoje já não faz mais diferença. Essa é a minha vida, sem escolhas para mim, sem opções de uma vida feliz a qual nunca conheci, nem em sonhos, nunca nem tive direito aos sonhos. Eles me foram arrancados ainda quando menino. Eu sempre fui uma criança sem sonhos. Sem amor. Este eu nunca conheci, não acreditava nele até algumas semanas atrás. Hoje a Granger me ensinou o que é. Isso, você entendeu bem, ela mesmo a Sangue Ruim, e de uma maneira inexplicável, ela é uma menina encantadora, ela te cativa de uma forma que não sei como explicar, com seu simples sorriso ela consegue derrubar o muro de indiferença que havia construído em torno de mim.

  Mas a vida me ensinou a ser uma pessoa sem sentimentos. A odiar os nascidos Trouxas. A não ter piedade de ninguém, não possuir nenhuma espécie de sentimentos, a não demonstrar fraqueza alguma. A não sentir dor, sempre suportá-la, superá-la. Sempre ser forte. Recebi os mais dolorosos e piores tipos de treinamentos desde que tinha 11 anos. Aguardando o retorno do Lord Voldemort. Para ser o melhor dos seus. Ser o seu braço Direito. Ser o mais temido dos seus Comensais da Morte. Para que todos me temessem e obedecessem e acatassem a todas as minhas ordens assim como as do Lord das Trevas. Era torturado freqüentemente, sem piedade, e não podia demonstrar dor. Só podia sentir raiva, ódio, e tornar a atacar o meu agressor, me defender e atacar. Eram as únicas coisas que eu poderia fazer. Ou melhor, deveria, isso era uma obrigação. Se eu não revidasse poderia morrer. As Artes das Trevas eram muito fortes, ao mesmo tempo em que me enfraqueciam, estavam me tornando forte. Estava me tornando grande e temido. Aprendi a conjurar feitiços sem palavras, apenas mentalmente para ter mais chances de atacar os meus “treinadores”, que para mim eram inimigos. E aprendi muita coisa cedo de mais para um menino.Aprendi a duelar, inclusive a matar. Me odiava mais a cada vez que matava alguém. Mas aos poucos não fazia mais diferença alguma. Ou eu matava, ou morria. Não tinha escolhas, como sempre. Era um modo de sobrevivência. Era minha maneira de sobreviver, e com o passar do tempo já estava tão acostumado, que não me importava, simplesmente não sentia nada. Nem dor, nem arrependimento. Nem em matar os bruxos que desobedeciam ao Lord das Trevas ou falhavam em suas missões. Em alguns casos mais recentes tive o privilégio de matar um de meus “treinadores”. Pode apostar foi muito boa a sensação. Nunca havia torturado tanto alguém antes de matar. Era o meu serviço, e ainda vinha o bônus de poder me aproveitar da situação. O mal estava tomando conta de mim.

    A única coisa boa que existia em mim estava sendo despertado, era um sentimento que eu não conhecia. Uma certa menina com cabelos de vassoura e ainda por cima com sangue sujo, que fui obrigado a odiar desde sempre começou a me chamar atenção. Não sei exatamente em que período de minha vida isso começou a acontecer. Era o modo como estava sempre preocupada com os amigos, se metendo em encrencas para livrá-los. Eu não conseguia compreender essa atitude. Isso era irracional! As pessoas normais empurram a culpa para os outros, não poupam as pessoas das culpas puxando para si. Talvez por ciúmes dos seus amigos, por querer que alguém fizesse o que ela faz pelos seus amigos por mim que eu comecei a vigiá-la. E cada vez mais me encantava com seu jeito simples de ser... Ela simplesmente era encantadora.

  Então algo inesperado aconteceu em minha vida. Eu a vi em um janelão, chorando e foi ali que tudo começou a mudar em minha vida... Foi ali que um novo Draco Malfoy nasceu... E onde tudo do mundo que eu conhecia estava mudando o sentido, começando a mudar minha vida de dentro para fora...


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Notas finais do capítulo

oie... pessoal comentem o q estão achando...
vlw
bjin



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