Sinto Sua Falta - Dramione escrita por berebebel


Capítulo 5
Primeiro Beijo


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora, semana de provas na facul... estava com o horário MUITO apertado...
espero que gostem!



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Primeiro beijo

DRACO PDV

  Estava na Sala Precisa mais uma vez tentando concertar o Armário Sumidouro. Fiquei lá durante horas mas o trabalho não estava rendendo. Não conseguia me concentrar. E isso estava começando a me irritar. A Sangue Ruim não saia da minha cabeça. E para completar a Marca Negra em meu braço não parava de arder me lembrando que tinha que concertar logo o maldito armário. Estava ficando louco! Estava cansado, com sono, as olheiras já estavam aparecendo em meu lindo rosto pálido e perfeito. A minha raiva estava aumentando a cada minuto, não sei se comigo mesmo por não conseguir me concentrar logo, ou com a Sabe Tudo que não parava de atormentar meus pensamentos, ou em ultimo lugar e o mais provável com aquele mestiço nojento que se intitula Lord Voldemort.  Notando que não adiantaria em NADA ficar me questionando resolvi ir para o dormitório. Não estava adiantando em nada mesmo ficar na Sala Precisa, não conseguia me concentrar no Armário Sumidouro. Assim que saí da Sala Precisa dispensei Crabbe e Goyle. Fui andando lentamente para espairecer as idéias, deixei meus pés me guiarem, no fundo sabia exatamente para onde meus pés estavam me levando. Para onde provavelmente ela estaria.

  Chegando próximo ao janelão, ela estava lá assim como eu esperava. Fui me aproximando aos poucos. Ela sentiu minha presença pois em seguida se virou em minha direção.

- Boa noite Malfoy.

  Por essa recepção eu não esperava, insulto era mais a cara dela para comigo. Fiquei sem reação por alguns instantes. Só a observando. Ela me analisava com um olhar fixo em mim. Por fim respondi:

- Boa noite Granger. – tudo ficou em silêncio novamente.

- Sabe Malfoy, fiquei pensando no que você me disse na outra noite.

  Meu coração gelou. Acho que neste momento me arrependi de ter ido falar com ela. Era melhor ter deixado as coisas como estavam. Estavam bem daquela maneira. Ela estaria segura. E isso era o que realmente me importava. Queria estar junto dela, mas não próximo desta maneira, era arriscado de mais, perigoso de mais. Tinha medo (embora não admita isso em voz alta), mas não por mim, por ela. Não suportaria vê-la sofrer.

- Gostaria de saber o por que de você se importar comigo. Você sempre me desprezou sempre me insultando... - Ela continuou a falar.

- Não sei. – Foi a única coisa que pude responder. E realmente não sabia o por que. Conforme ia falando, os olhos fixos nos dela, ia me aproximando. – Só sei que me importo.

 Estava em uma distancia perigosa dela quando me dei por conta do que fazia. Meus pés agiam por si só. Já conseguia sentir seu perfume suave, sua respiração lenta e não agüentei, eu a beijei. Eu Draco Malfoy assumo, beijei uma Sangue Ruim e o pior, gostei, foi bom. No começo o beijo foi suave, ela estava hesitante, mas aos poucos ela foi se entregando ao beijo. Meu beijo foi correspondido. Isso só poderia ser um sonho. O beijo foi se aprofundando,e o ar começou a faltar em nossos pulmões. Nos afastamos, ambos ofegávamos. Olhei em seus olhos com um pouco de receio do que poderia encontrar naqueles olhos cor de avelã. Um medo que não sei de onde foi surgindo, e se houvesse arrependimento, nojo, ou asco, ou seja lá o que for que ela sentisse por mim naquele momento. O que eu faria? Não tinha nem idéia. Mas quando enfim criei coragem de encarar seu olhar não foi nada disso que encontrei. Eles estavam tranqüilos, um pouco surpresos. Assim como eu, acho que ela nunca havia imaginado que um dia estaríamos aqui nos beijando. Com toda a certeza esta era uma experiência nova.

- Até que para uma sangue Ruim você não beija tão mal.

  Neste momento ela despertou do seu transe. E tentou se afastar de mim. Mas não deixei, eu a abracei com força temendo que ela resolvesse fugir novamente.

- Até que para uma Doninha Quicante VOCÊ não beija tão mal...

  Eu ri de cara que ela fez. Ela era linda! E a beijei novamente. Essa sensação era deliciosa e me acalmava.

- Não devíamos estar aqui. Está tarde, se Argo Filch nos pega estaremos encrencados pelo resto do ano.

  Ela riu da expressão que eu fiz de sarcasmo. E se desvencilhou de mim, mas antes que ela se afastasse a puxei para mais um beijo. Sussurrei em seu ouvido.

- Bons sonhos.

  Em seguida se afastou de mim e foi para o seu dormitório.

  Durante os dias que se passaram resolvi mudar minha agenda. Meus dias eram assim: Ia para a Sala Precisa trabalhar no Armário Sumidouro ( e ultimamente estava tendo muito mais progressos, estava um pouco mais “animado”) e logo após estava caminhando em direção ao mesmo local se sempre me encontrar com a Granger, no nosso janelão. Durante o dia agíamos naturalmente. Não nos olhávamos, quando nos encontrávamos pelos corredores eram sempre os mesmos insultos, os mesmos xingamentos. Começamos a ter conversas mais agradáveis, sem ofensas, bom, quase isso. Pelo menos tentávamos ao máximo quando estávamos juntos sozinhos fora do alcance de olhares alheios. Mas o costume de anos as vezes era mais forte, e tínhamos alguns deslizes. Com o passar de um mês, começamos a dar umas fugidinhas nos nossos horários livres. O que era um pouco complicado por que ela realmente estudava muito. Íamos para perto do Lago em um canto mais afastado, escondido e esquecido em baixo de uma grande árvore. A testemunha de nossos momentos.

  Era tão bom quando nos encontrávamos. Sempre ríamos muito, ela era divertida, para falar a verdade ela era muito atrapalhada, estabanada acho que se encaixa mais e isso me fazia rir e muito dela. O que a fazia ficar emburrada por algum tempo. Mas nada que uns beijinhos não resolvessem. Era sempre assim. Brigávamos por tolices, e em seguida já estávamos de bem novamente era só ela me olhar com aqueles olhos amendoados que já me desmanchava. Estava perdendo o meu ego inflado, a culpa era dela, pode ter certeza. Com ela eu estava sempre com a guarda baixa e isso não era bom. Mas ela simplesmente desmanchava minha barreira. Como? Não faço a mínima idéia!


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Notas finais do capítulo

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