The Last Time escrita por sankdeepinside


Capítulo 6
Um lugar para a minha cabeça


Notas iniciais do capítulo

Tatatan desculpem a demora (poxa será que eu nunca vou conseguir postar um capitulo sem iniciar com essa mesma frase? HUAHDUASHU) enfim, devido a problemas técnicos demorei mais um milênio pra postar, mas enfim saiu o capitulo.
Tem uma personagem nova que eu fiz dedicada a uma amiga linda minha que pediu pra fazer parte da história, o toque brasileiro que surgir por aí é todo dela!!
Minha beta linda está postando esse capitulo pra mim, também por motivos técnicos. Não sei se o capitulo vai ser do agrado de vocês, porque ele é aquele tipo de capitulo que antecede a emoção, então a bagaceira só vem no próximo q
Espero que gostem e Boa leitura.



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02h. A porta da sala abriu-se com um leve ranger, quebrando o silêncio da casa que dormia. Anita tirou os sapatos e andou na ponta dos pés pela sala. Chegando ao pé da escada, olhou para o lado, notou que a TV estava ligada em um volume muito baixo e que alguém dormia ali no sofá.

Chester decidiu que esperaria Anita chegar, ele não sabia exatamente o que faria quando ela chegasse, mas ele a esperaria mesmo assim. Disse a Talinda que ficaria vendo alguns DVD’s e que logo iria para cama, o que não deixava de ser verdade, dependendo da hora que Ann chegasse. Pegou algumas cervejas, colocou um DVD do The Doors e se jogou no sofá, logo Ann chegaria, pelo menos era o que ele esperava. Porém, Ann não chegou, pelo menos não naquela hora. As cervejas acabaram, o DVD do The Doors deu lugar a um do Guns N’ Roses e este deu lugar a uma reprise de um jogo do Phoenix Cardinals da final do campeonato regional de futebol americano que passava na TV. Depois de algumas horas de espera, o cansaço o venceu e ele acabou caindo no sono.

Anita se aproximou lentamente daquela figura esticada sobre o sofá e sorriu. Ele babava em uma almofada com o controle remoto sobre a barriga e uma garrafa vazia de cerveja na mão. Ela pôs os sapatos no chão e, pegou com cuidado, não só a garrafa vazia da mão dele como também as outras duas que estavam no chão e as jogou no lixo. Desligou a TV e parou ao lado dele pensando em uma maneira de acordá-lo sem assustá-lo, ele precisava ir para cama, ficar deitado ali só ia lhe causar um torcicolo.

Ela então deslizou suavemente a ponta dos dedos pelos cabelos castanhos e ondulados dele, e como ele tem o sono leve, acabou acordando.

- Ann?

- Acho melhor você ir para a cama, já é tarde.

- Por onde você andou até essa hora? Aliás, que horas são?

Ele se levantou até ficar sentado no sofá e coçou os olhos. Ela fingiu que não ouviu o princípio de bronca dele e puxou o crachá novo do bolso e o entregou a ele sorridente.

- Estou empregada! Começo amanhã, ou melhor, hoje.

Ele pegou o crachá da mão dela, olhou bem e abriu um meio sorriso.

- Ah que ótimo! Meus parabéns. Mas ahm... Você estava na fábrica da Honda até agora?

Ela estava notando algo de diferente no jeito dele, havia algo que ele estava escondendo dela, parecia que ele conduzia toda aquela conversa pra um único lugar e Anita sabia que ele não ia ser nada amável.

- Não, Chaz. Eu peguei a Charlotte e sai com o Mike, que, aliás, é um medroso de merda.

Ela riu, não devia ter rido, Chester continuava sério, e isso fez com que ela ficasse envergonhada.

- Eu devia ter imaginado que a coisa entre vocês dois ficaria séria – Ele ficou de pé e deu as costas para ela – Ann, acho que nós temos que esclarecer o que está acontecendo aqui.

Ela sentiu as pernas enfraquecerem

- Tudo bem

- Ann, eu queria te pedir desculpas, não fui justo com você, aliás, também não fui com Talinda e meus filhos. Eu fiz disso tudo uma brincadeira, não me importei com o que ou com quem isso afetaria. Não vou brigar com você por causa do Mike, vocês dois são adultos, fazem o quem bem entendem. Ele é o meu melhor amigo, sei que ele é um cara bacana, não vou dizer que estou achando isso um arco-íris de felicidade, mas não vou interferir.

- Sério? Eu achei que...

- Eu já brinquei demais com a sua vida Anita. A minha vez com você já passou, e estou tentando me acostumar com isso.

Anita engoliu seco, sabia que o primo nunca fora de brincar com esse tipo de coisa, e ele tinha razão, ela sabia que tinha. Mas por que ouvir aquilo tudo era tão difícil?

- Ótimo! Você tem toda razão – Ela fez o máximo de esforço que podia para engolir as lágrimas que começavam a formigar em seu rosto – Além disso, eu... Eu estou namorando com o Mike, você não tem mais com o que se preocupar.

O rosto dele permaneceu impassível, ela queria que não estivesse. Ele parecia agir como se não se importasse. Ela sentiu como se estivesse sendo descartada da vida dele mais uma vez.

Chester só balançou a cabeça e subiu as escadas sem olhar para trás, e Anita agradeceu por isso, pelo menos assim ele não veria as lágrimas que ela se esforçara para conter, e que agora rolaram teimosas pelo seu rosto.

***

07h. O caminhão de mudança acabara de parar diante de um prédio no centro de Los Angeles. O motorista, Ben Lewis, calvo, abeirando os 50 anos, com um bigode escuro e espesso sobre os lábios descia do caminhão e se encaminhava sorridente até a guarita do dito cujo prédio. Aquela era sua última mudança antes das férias, estava de ótimo humor naquela manhã.

- Bom dia! Estou com alguns móveis aqui pra entregar no 806, Srta. Anita Bennington, certo?

O porteiro estava bastante sonolento e bebericava o restante do café frio olhando indiferente para aquele senhor que sorria animadamente. Não se deu ao trabalho de responder ao bom dia, procurou uma prancheta dentro de uma gaveta, nela continha os dados dos moradores, ao ler o que havia escrito ali, soltou um grunhido.

- 806? A moradora ainda não se mudou

- Mas é claro que não, só estou trazendo a mudança dela não é? Hehe.

- Hum, aguarde um instante, tenho que fazer um telefonema.

O porteiro discou poucos números e falou algumas palavras com alguém do outro lado e alguns minutos depois um homem com suaves traços asiáticos apareceu apressado na guarita do prédio e sorrindo brandamente. Tinha os cabelos cuidadosamente penteados para o lado, barba espessa e um leve sorriso.

- Hey man, bom dia – Mike apertou a mão do caminhoneiro – Você trouxe a mudança, certo?

- Sim ,para Anita Bennington, você é ela?

- Haha, não, mas vou abrir o apartamento dela pra você, me acompanhe.

Ben entrou com o caminhão e com a ajuda de alguns homens conseguiu levar a mobília para o apartamento. Acabada a mudança Mike assinou alguns papéis e o celular dele tocou, era Joe, tinham combinado de ir até a casa de Dave pra decidir algumas coisas sobre a turnê na Europa.

- Hey Mr. Hahn, o que você manda?

- Tá atrasado Spike! Já está todo mundo aqui, só falta você e o imprestável do Bennington que até agora nem deu sinal de vida.

- Já to indo Joe, a mudança da Anita chegou e eu acabei me atrasando por causa disso. Vou tentar falar com o Chester também, logo chego aí.

- Okay, mas anda logo que eu tenho acupuntura marcada.

- Acupuntura? Haha, não se preocupe, já estou a caminho.

Do outro lado da pista, dois homens observaram tudo, desde o momento em que o motorista do caminhão desceu de seu veículo até o instante em que o rapaz asiático que o recebera saía apressado em seu carro.

- Você acha que é aqui?

- Esta na cara que é. Não reparou em quem veio receber a mudança?

- Reparei, mas, e daí?

- Caralho Drew, internet não morde não. É o Mike Shinoda cara! Ele é da banda do Chester, super talentoso o cara, será que ele dá um autógrafo pra gente?

Drew revirou os olhos.

- Pouco me importa quem ele é, Kevin! Eu quero saber é daquela Bennington safada.

- Bom, ao que parece é aqui que ela vem morar.

- Ótimo, já estou cansado de rodar a porra desse país correndo atrás dessa cachorra, ela tem que pagar o que me deve, dessa vez ela não vai fugir.

  - Já tem alguma ideia de como vai fazer isso?

Drew esboçou um meio sorriso

- Uma hora ela tem que vir para a nova casa não é?

- Faz tempo que não a vejo, deve estar deliciosa.

- Você vai poder se divertir o quanto quiser garoto, mas só depois que eu acertar as contas com ela.

- Ótimo! Mas agora eu estou com uma puta fome. Vamos ali comer alguma coisa?

- Tudo bem, mas não vamos demorar, não quero esperar nem mais um segundo sequer pra ter meu dinheiro de volta.

- Tudo bem, mas agora vamos comer, eu te imploro! Não agüento mais ficar dentro desse carro com você. Sinto-me com um dos Winchesters!

Drew sorriu

- Esquece. Você nunca será tão bonito.

***

Assim como na vez anterior, John Lee já estava à espera de Anita na frente de um dos prédios. Ela chegou cedo na fábrica, saiu antes que Chester e Talinda acordassem e tomou café na rua. Não queria ver ninguém, nem ser vista. Estava se sentindo péssima. “Mas o que eu estava pensando? Que ia chegar na casa dele e de repente ele ia largar a mulher e os quatro filhos por mim? A prima que ele abandonou e passou quinze anos sem nem sequer ligar? Pare de sofrer por ele Anita, pare!” Charlotte corria rápido, fazendo com que os loiros cabelos dela esvoaçassem rebeldes. Chegou aos arredores da fábrica e diminuiu a velocidade. Trabalho! Era disso que ela precisava para frear os pensamentos. Parou a moto no estacionamento e foi andando depressa ao encontro de John.

- Hey! Bom dia Lee! Você fica sempre esperando os novos funcionários assim?

- Bom dia Anita, chegou bem na hora! Haha, não, fiz isso só por que você é bonita.

- Assim eu fico sem graça

- Não fique – Ele levantou o dedo e mostrou uma aliança dourada – Já tenho a minha, aliás, você e o Mike formam um belo casal, como ele está?

- Ah, obrigada, ele está bem.

- E você, está animada pro primeiro dia de trabalho?

- Bastante! Preciso me ocupar logo com alguma coisa

Lee entregou um jaleco branco a ela e pediu que o acompanhasse. Percorreram alguns corredores e Lee foi explicando durante o percurso que naquela parte do prédio eram feitas as artes dos produtos. Tudo relacionado à imagem dos carros, motos e eletrônicos e por causa disso ela não teria que se preocupar com ruídos excessivos de máquinas cortando ferro. Anita sorriu

- Mas que pena! Queria ver o processo de construção dessas coisas.

- Ah mas não se preocupe, você pode conhecer o restante da fábrica quando quiser, agora entre por aqui – Ele abriu uma porta e fez sinal de passagem para ela – Esse é seu novo ambiente de trabalho Srta. Bennington.

Ela entrou timidamente na sala e olhou ao redor, havia cerca de 15 ou 20 pessoas, todas diante de computadores ou mesas onde trabalhavam com a diagramação de alguns projetos, desenhos, maquetes e outros tipo de artes gráficas.   

Lee pigarreou a fim de chamar a atenção das pessoas que trabalhavam na sala.

- Pessoal, essa aqui é Anita Bennington, ela é nova aqui na fábrica e vai trabalhar aqui na diagramação com vocês, por favor, sejam pacientes com ela e ajudem-na a se inteirar a respeito das normas da empresa, tudo bem?

John se virou para Anita

- Acha que pode seguir sozinha daqui?

Ela confirmou com a cabeça, logo Lee deu tapinhas de boa sorte em seu ombro e saiu. Anita estava sentindo um frio estranho na barriga, um misto de nervosismo e empolgação e que comparou ao primeiro dia de aula de uma criança. Logo uma mulher morena de longos cabelos castanhos e encaracolados se aproximou sorridente e estendeu a mão amigavelmente.

- Hey! Anita, certo? Sou Cláudia Araújo, acho que daqui pra frente vamos ser colegas de trabalho né?

Anita sorriu aliviada, quando Lee saiu todos voltaram às suas funções e ela já estava ficando tensa por ninguém ter dado muita importância para a presença dela ali. Pelo menos Cláudia veio quebrar o gelo e isso a tranqüilizou.

- Ahm, sim, prazer em conhecê-la Cla..Cláudia

- Vem comigo, vou mostrar onde fica a sua mesa, a propósito, pode me chamar de Kady, acho que pra vocês norte-americanos é mais fácil né?

- Haha, bem mais fácil, com certeza! Mas como assim, de onde você é?

- Eu sou do Brasil!

- Ah que bacana isso! Nunca tinha conhecido uma brasileira antes, ouvi dizer que é uma terra muito bonita.

- É, tem seus atrativos sim.

Kady indicou uma mesa com um computador vaga ao lado de duas outras mesas

- Você vai ficar aqui, eu estou aqui do lado, qualquer coisa é só perguntar.

Logo ela deu alguns afazeres para Anita e enquanto isso as duas conversavam, descobriam um monte de coisas em comum.

- Esse seu sobrenome me parece familiar, você por causa é parente do vocal do Linkin Park?

- Haha, sou prima dele, como adivinhou?

- Sério? Eu falei só brincando, mas cara, nem acredito! E como ele é?

O sorriso de Anita oscilou, ela queria dizer que ele um grande filho da puta, um idiota sem consideração por ela, mas isso não seria justo.

- Ele é um cara muito bacana, um dia eu te apresento pra ele e pros outros caras da banda.

- Sério? Nossa eu vou adorar, morro de curiosidade pra conhecer eles, principalmente o... opa

- O QUEEEEE? Principalmente quem????

- Ah, é besteira, coisa de fã das antigas.

- Fala

- Ah eu sempre tive uma quedinha pelo Rob, sempre achei ele um fofo.

Anita sorriu maliciosamente.

- Quem sabe eu não apareci aqui pra te trazer sorte

- Você é muito sem vergonha pra uma novata

As duas riram. 

***

 Mike chegou em poucos minutos na casa do ruivo, que tratou de abrir logo o portão e vir recebê-lo sorridente.

- Hey Spike, achei que tinha se perdido.

- Desculpa a demora Phoenix, me enrolei com algumas coisas. O Chester já chegou?

- Já sim!

Os dois entraram e encontraram com o resto da banda. Crad dedilhava a guitarra vagarosamente, Rob brincava com teclado distraído e Joe e Chaz tentavam fazer alguns sons novos com ajuda dos equipamentos do DJ.

- Hey Hahn, cheguei antes da sua acupuntura?

 - Não, vou ter que descontar essa sessão do seu salário.

- Bom dia Chaz!

- Hey Spike, como vão as coisas?

Mike notou o semblante cansado do amigo, mas achou que talvez fosse melhor perguntar aquilo em particular.

- Bem! A mudança da Ann chegou, acho melhor avisar para ela.

O rosto de Chester se contraiu, não queria colocar Anita no meio disso, não ali, não agora, tinha que focar na banda, era isso o que ele precisava.

- É melhor você falar sobre isso com ela, acho que vai gostar mais.

Mike corou.

- Daqui a pouco eu ligo então. Mas ahm, okay, vamos por as cabeças para funcionarem, essa turnê na Europa tem que ser muito boa.

Os seis homens passaram quase três horas discutindo arranjos e coisas do tipo, como algo especial, acabaram optando por um cover da Adele, Rolling in the Deep. Mike e Chester trabalhariam juntos nela e a aperfeiçoariam para que se encaixasse no timbre dele. Essa era a tarefa de casa. Os dois se encaminharam para a garagem, cada um indo em direção ao próprio carro, mas aproveitaram um pouco para conversar.

- Okay, você passa amanha lá em casa e gente tenta algumas coisas no estúdio, pode ser?

- Tudo bem, vou lá pelas 14h.

 - Okay, mas ahm... Ta tudo bem com você Chester? Sei lá, você parece um pouco cansado.

- É, estou bastante cansado sim, to tentando organizar algumas coisas, mas não tem sido muito fácil.

- Problemas com a Sam?

- Não, a Sam só dá dor de cabeça quando eu demoro pra depositar a pensão.

Os dois sorriram

- Mas o que aconteceu então

- Não é nada demais, mas valeu por se preocupar.

- Tudo bem cara, você não quer falar, eu compreendo. Mas tenta ficar bem, a próxima turnê começa dentro de alguns dias e é importante que você esteja bem, precisando de qualquer coisa, você sabe meu telefone né?

- Valeu Spike

Mike era o melhor amigo de Chester, mas não podia compartilhar com ele aquilo se passava em sua cabeça, poderia causar muitos problemas. Cada um saiu para um lado, dentro do carro Mike ligou para Anita.

- Hey Ann, como está o primeiro dia de trabalho?

- Ah, até agora está tudo tranqüilo, e você como está?

- Estou bem, acabei de sair de uma pequena reunião da banda na casa do Dave, mas ahm... Tenho uma boa notícia.

- Boa notícia? Ah, tudo que eu estou precisando é de uma boa notícia, o que é?

- Sua mudança chegou e já tratei de colocá-la no lugar, acho que já podemos ser vizinhos, certo?

O telefone ficou mudo por um instante, do outro lado Anita pensava que havia chegado ao ponto final, iria embora da casa de Chester e ele não teria mais que se incomodar com a presença dela, iria morar ao lado de Mike, e ele seria o vizinho mais carinhoso e gentil do mundo, ela aprenderia a amá-lo e logo sua vida estaria longe dos turbilhões que agora viviam perseguindo-a, em sua cabeça, tudo ficaria bem. Pena que isso só existisse em sua cabeça.

- Ann? Ainda está na linha?

- Estou sim Mike, só me perdi um pouco nos pensamentos,

- Haha, tudo bem, acho que todo mundo tem isso de vez em quando. Mas já sabe quando irá se mudar?

- Hoje mesmo. Não tenho muita coisa na casa do Chester, consigo me mudar ainda hoje.

- Perfeito! Quer ajuda?

- Sua ajuda é sempre bem vinda Mike.

- E eu adoro ajudar, a propósito... ahm...

- O que é Mike?

- Nos estamos, você sabe... Juntos?

- Você quer que estejamos?

- Acho que sim, você não quer?

- Acho que sim também, mas só vou pedir para que não acelere demais as coisas, ainda preciso organizar algumas coisas na minha cabeça.

- Mas eu sou o rei da paciência, nunca disse que seria veloz.

Ele soltou uma risada doce no telefone

- Obrigada Mike, você é muito gentil. Ah, eu fiz uma amiga nova, ela está louca para conhecer o Linkin Park.

- Amiga é? Por mim tudo bem, quando ela quer nos conhecer?

- Vou me instalar no meu novo apartamento e acho que podemos organizar uma pequena inauguração?

- Com certeza! Vou chamar os rapazes, só peça para ela não esperar deuses gregos, nós somos todos meio largadões.

- Ah claro, vou falar que vocês são todos uns sapos fazendo cosplay de príncipes.

- Exatamente isso!

- Você não presta mesmo hein Mike?

- Eu nunca disse que prestava, oras.

Logo ele desligou o celular e chegou a seu prédio, sem notar que ainda havia duas pessoas dentro de um carro, observando cada pequeno gesto seu e calculando a melhor oportunidade para abordar a nova inquilina deste mesmo prédio. 


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Notas finais do capítulo

Hoje faz 11 anos desde o lançamento do Hybrid Theory!!! O título do capitulo é a tradução da A place for my Head uma das minha favoritas desse álbum. Esse é o álbum que pra mim é um dos melhores deles! Parabéns ao Linkin Park por terem feito um trabalho tão excelente com ele. Foi o primeiro de uma porção de álbuns na carreira dessa banda que eu amo tanto! Grande orgulho ver que meus bebes cresceram G_G



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