The Last Time escrita por sankdeepinside


Capítulo 19
Awake and Alive


Notas iniciais do capítulo

Oi. Lembram que eu disse que ia tentar adiantar os capitulos? Pois é EU MENTI. Brincadeira, eu não postei antes pq eu não estava conseguindo escrever, me desculpem mesmo.
Quanto ao capitulo eu realmente queria que ele tivesse ficado melhor, mas acabou ficando uma grande droga.
Minha beta ainda não deu o ar da graça ~matem ela~ então o capitulo tb não foi betado, perdoem os erros por favor.
Ah, queria desejar feliz aniversário pra RosiNX que ta debutando hoje :3
Espero que não odeiem
Boa Leitura
Beeijos
PS: O titulo do capitulo não é uma música do Linkin Park, é uma música da banda Skillet q eu viciei pra caramba e me pareceu mais adequado ao capitulo.



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Fazia um certo tempo que ele não ficava tão estressado, alguns meses na verdade, sentia a veia de seu pescoço saltar a cada passo que ele dava, mais uma vez ele sentia que tudo tinha dado errado por sua culpa. Aquele tiro que acertara Mike na verdade pertencia a ele, se Mike estivesse parado no mesmo lugar seria ele que estaria naquela sala de cirurgia agora.

– Chaz se senta, por favor, te ver caminhando desse jeito só me deixa mais nervosa.

Ele olhou para a morena ao seu lado, assim como ele, ela também tinha os olhos avermelhados do choro que ambos agora tentavam controlar. Joe, Brad, Rob e Dave também estavam ali, ambos rezando, mesmo sem possuir exatamente uma religião, para que o amigo saísse dessa com vida. O corpo inteiro de Chester vibrava, ninguém ali tinha visto a cena que ele vira, nenhum deles viu o brilho dos olhos de Mike sumir devagar, não foi nos pés deles que Mike caiu se contorcendo de dor.

– Ouve sua mulher Bennington, senta o traseiro aqui – Joe apontou pro banco ao seu lado, ele também estava abatido. Mike era queridíssimo por todos ali, só a ideia de perdê-lo já deixava todos em pânico. Chester se arrastou até o lugar apontado por Joe e se sentou.

Cachos castanhos esvoaçaram pelo corredor, a jovem tinha o rosto espantado, mas muito eufórico.

– Eu vim assim que pude, como ele está? – Kady perguntou

– Está na sala de cirurgia Kad, acho que estão removendo a bala – Rob a puxou em um abraço e timidamente pousou o rosto sobre seu cabelo.

– Oh meus deus, que tudo corra bem. O Mike não merecia isso.

– Ele não merecia mesmo, aquilo era pra mim – Chester falou olhando para os próprios pés

– Não fale uma porcaria dessa Chaz, tudo vai ficar bem! – Ela se soltou do abraço de Rob e caminhou até Chester, se abaixou perto dele e falou em um tom baixo – Tenho uma boa noticia pra você.

Os olhos castanhos dele encararam os dela

– Boa?

– Ela acordou – Kady abriu um leve sorriso – Anita acordou Chester!

– Está falando sério?

Kady confirmou com a cabeça, os olhos já se enchiam de lágrimas

– Eu preciso vê-la

O coração de Chester disparou, ele se levantou da cadeira e ficou olhando para a porta da sala de cirurgia onde Mike estava, fez uma promessa para si mesmo, se tudo desse certo ele não se meteria nunca mais na vida de Anita.

– Pode ir Chaz, a gente fica aqui – Rob falou enquanto puxava Kady novamente para seu abraço. Kady olhou para Rob, ele parecia frágil demais pra que ela reclamasse que fazia muito tempo que ele não a abraçava daquela maneira, então apenas retribuiu o abraço.

– Estou indo – Chester saiu correndo, sem se dar conta dos olhos castanhos entristecidos de Talinda, que o viam desaparecer.

Os sentimentos dele se misturavam, oscilavam entre angústia e euforia, agonia e esperança. Ele correu o mais rápido que conseguia, deixando para trás algumas enfermeiras reclamando por eles estar correndo pelo hospital, a camiseta grudava na pele tatuada molhada de suor, ele estava pálido e chegou ofegante até onde era o quarto de Anita.

Ela continuava na mesma posição de sempre, ele se acalmou um pouco, olhou para os lados, nenhum sinal de enfermeiras. Não tinha problema, ele já pegara fama de burlador de regras hospitalares mesmo, entrar sem autorização não era um problema. Ele abriu a porta e entrou no quarto, caminhou devagar para perto dela, parecia exatamente igual, puxou a cadeira e se sentou. Pegou a mão dela com cuidado, seu coração batia com muita força.

– Anita? – sua voz saiu trêmula, ela não moveu um músculo. Respirou fundo e a chamou outra vez, com o tom da voz um pouco mais alto – Anita? Pode me ouvir?

Ele fechou os olhos por um breve segundo e sentiu sua mão ser apertada de leve

– Sim – a voz de Ann era rouca e muito arrastada.

– Thanks God! – ele distribuiu uma porção de beijos pela mão dela – Não acredito que você acordou, você não tem ideia de quanto eu desejei que isso acontecesse

– Eu estava só dormindo seu idiota – os olhos dela se abriram devagar e ela encarou os dele, que eram exatamente da mesma cor.

– Eu estou tão arrependido por ter dito todas aquelas coisas pra você

– Agora não importa mais, mas já que me acordou canta pra mim.

– Claro, o que você quer que eu cante?

Ela pensou um pouco

– Numb

– Numb? Algum motivo especial?

Ela assentiu com a cabeça, ele limpou a garganta e começou a cantar em um tom bem suave, enquanto deslizava a ponta dos dedos pela face alva dela.


I'm tired of being what you want me to be

Feeling so faithless, lost under the surface

I don't know what you're expecting of me

Put under the pressure of walking in your shoes

Estou cansado de ser o que você quer que eu seja

Me sentindo tão infiel, perdido abaixo da superfície

Eu não sei o que você está esperando de mim

Colocado sob a pressão de me colocar no seu lugar

Ele beijou as costas da mão dela


Every step that I take is another mistake to you

Cada passo que eu dou é outro erro para você


– É como você se sente? – Ele a fitava entristecido, ela apenas confirmou com a cabeça, tinha os olhos marejados.


I've become so numb

I can't feel you there

I've become so tired

So much more aware


Eu me tornei tão entorpecido

Eu não posso sentir você lá

Eu me tornei tão cansado

Tão mais ciente


– Eu sinto muito – ele apertou a mão dela com força, já não encarava mais os olhos dela – Eu não queria te fazer sofrer, me desculpa por tudo, eu fui um grande filho da puta. Eu estraguei tudo, ninguém mais pode ser feliz por minha culpa.

– A culpa é minha também, não devia ter me metido na sua vida.

– Não diga isso, eu brinquei com você, com seus sentimentos.

Ambos ficaram em silêncio por um longo instante

– Mike veio com você?

Chester engoliu seco, Mike estava a uma distância muito curta dela, mas também estava a fio de perder a vida.

– Não, ele não veio.

– Ahm – ela falou um pouco desanimada – Já falaram pra ele que eu acordei?

– Não, ele ainda não sabe, mas vai ficar muito feliz quando souber – Anita sorriu, e Chester retribuiu o sorriso, sorrisos idênticos.

O celular dele vibrou no bolso, com um movimento rápido ele o puxou e o atendeu.

– O médico está aqui, a cirurgia acabou, corre pra cá – A voz de Talinda era quase robótica.

– Chego aí em um segundo – ele desligou o aparelho, os olhos de Anita o encaravam desconfiados.

– O que está acontecendo Chaz?

Ele se levantou e deu um beijo na testa

– Digo quando estiver mais forte

Ele saiu correndo do quarto, ela ainda tentou gritar o nome dele, mas sua voz não tinha potência o suficiente pra se fazer ouvir. Ela estava acordada a um pouco mais de 18 horas e sentia como se estivesse sendo obrigada a ficar no banco de reservas.

– O que ela está fazendo aqui? – Chester falou com desdém ao ver Anna ao lado de Talinda.

– É bom te ver também Bennington

– Cai fora daqui Hillinger, aqui é o lugar de quem se preocupa com o Mike.

– Não fale assim com ela Chaz, ela só está preocupada – Talinda interveio.

– Preocupada? Ela? – ele soltou um riso sarcástico – Ela tinha que ter de preocupado anos atrás quando deixou o Shinoda na pior

– Ok eu sei que essa lavação de roupa suja está excelente, mas vamos ouvir o que o médico tem pra dizer? – Dave falou em tom um pouco irritado para os dois que discutiam, em seguida todos se voltaram para o cirurgião que fazia algumas poucas anotações em um prancheta.

– Bom, o amigo de vocês perdeu uma quantidade muito grande de sangue, mas por sorte a bala perfurou poucos órgãos o que facilitou que a equipe cirúrgica conseguisse costurá-los, foi uma cirurgia extensa, mas ele se encontra fora de perigo agora.

Após ouvirem as últimas palavras do médico todos respiraram aliviados.

– E onde ele está agora? Eu posso ir vê-lo? – Chester falou

– Ele esta na UTI em observação agora, as visitas só serão permitidas amanhã a tarde.

Depois disso o médico saiu e todos se abraçaram, com exceção de Chester e Anna. Todos se sentaram novamente, estavam exaustos, mas aliviados por Mike estar bem. Dave parou por um instante e ficou encarando o nada, depois chamou a atenção dos amigos.

– Agora que o Spike ta fora de perigo, eu realmente tenho uma grande dúvida

– O que Phi?

– De onde vieram as balas?


**


A equipe da policia militar de Los Angeles estudava com cuidado o atentado que acontecera na noite anterior durante o show do Linkin Park. Algumas fotos do sistema de segurança, enviadas pelo público presente no local e o depoimento de algumas testemunhas. O jovem cadete Luke Strauss era o mais empenhado do grupo, com um pouco mais de 25 anos ele se via obrigado a fazer de tudo para achar o criminoso que tentara assassinar os integrantes de sua banda preferida.

– Ainda olhando essas evidências Luke? Deixa pra acabar isso amanhã, já ta tarde.

O jovem loiro não deu ouvidos ao capitão que já se preparava para ir para casa

– Não vou pra casa, esse filho da puta acertou o Mike, não pode ficar solto. Além disso, acho que encontrei algo

– O que?

– Olha isso – Luke virou o notebook para o superior e mostrou algumas imagens, nelas apareciam um jovem moreno algumas horas antes do inicio do show passado diversas vezes diante do estádio onde ocorrera os shows, em uma outra sequencia de imagens, ele aparecia no meio da multidão atrás de uma enorme caixa de som – Não sei você, mas se eu estivesse em um show do Linkin Park iria querer vê-los o melhor possível e ficar atrás de uma caixa de som não é a melhor forma de conseguir isso.

– Faz sentido, tenta por o rosto dele no rastreamento pra gente descobrir quem é.

– Já fiz isso, e olha que curioso, o rosto bateu com o de Kevin Finnegan, o mesmo cara que há alguns meses atrás sequestrou e ameaçou a prima do vocalista da banda, Anita Bennington. Esse é o nosso cara.

– God! Garoto você é bom! – Luke abriu um meio sorriso – Vou comunicar as outras unidades imediatamente, esse cara tem que ser pego e interrogado o quanto antes.

– É faça isso – o rapaz recostou a as costas na cadeira – Só espero que o Shinoda tenha se livrado dessa.


**


– E POR QUE CARALHOS VOCÊ SÓ ESTÁ ME FALANDO ISSO AGORA? – Anita afastou a coberta que cobria suas pernas e tentou se levantar – Ele estava aqui no hospital esse tempo todo, oh meu deus um tiro!

– Ele está bem Anita e você ainda não pode sair da cama. Espere mais alguns dias pra você...

– CALA A PORRA DA BOCA

Ela se sentou na cama com um pouco de dificuldade e se pôs de pé, deu dois passos e sentiu seus joelhos fraquejarem, antes que batesse contra o chão, Chester a segurou.

– Larga de ser teimosa Ann, você não tem nem permissão pra sair daqui.

– Você vai me levar até lá, agora!

Ele revirou os olhos e a pôs sentada na cama.

– Você não vai sossegar até eu te levar até lá não é mesmo?

Ela agitou a cabeça negativamente, ele a encarou por alguns segundos e depois saiu do quarto, alguns minutos depois ele adentrou com uma cadeira de rodas no quarto. O olhar dela se iluminou e ele sorriu.

– Okay, vamos quebrar algumas regras – ela tentou pôr os pés no chão novamente – Não! Espera ai que eu te pego

– Mas eu consigo andar!

– Anda igual uma criança de 6 meses – os dois gargalharam e ele a pegou no colo, passando-a para a cadeira de rodas, abaixou na altura dos olhos dela e afastou a franja dela da testa, dando um beijo ali logo em seguida – Vamos lá.

Depois disso ele empurrou a cadeira até a saída do quarto e conduziu até o quarto de Mike, em uma outra ala do hospital.

– Não precisava ter vindo – Mike olhava para a morena com uma expressão confusa no rosto.

– Eu quero cuidar de você, como está se sentido?

– A única coisa que não dói é a minha alma

Os dois sorriram de leve, o que levou Mike a fazer uma careta de dor logo em seguida, o curativo realmente doía muito.

– Trouxe algumas coisas pra você

– Tipo o que? – Ele olhou curioso para a bolsa dela

– Um jornal de hoje, os fones de ouvido do seu celular, por que deve querer ouvir alguma música, certo? – ele confirmou com a cabeça – Alguns DVD’s e isso aqui.

Por ultimo ela tirou um porta-retratos com uma foto antiga dos dois, da época em que viviam juntos.

– Anna eu...

– Quantas vezes eu vou ter que dizer que estou arrependida Mike?

– Eu sei, mas – ele suspirou – as coisas não são mais como eram antes.

– Você já disse isso, mas eu não desisto assim tão fácil – Ele tentou responder mais uma vez, mas ela o impediu de falar colocando o dedo sobre seus lábios – Para com isso por favor.

Logo em seguida Anna inclinou o corpo e deu um beijo suave nos lábios de Mike.

– MAS QUE PORRA É ESSA? – Anna se assustou e se afastou de Mike, os olhos dele procuraram aquela voz, um sorriso inevitável se abriu no rosto dele.

– Anita!

– Anna o que faz aqui? Já disse pra dar o fora – Chester falou

– Você não manda em mim Bennington e eu tenho todo o direito de estar aqui.

– QUEM É ESSA PUTA DISGRAÇADA E O QUE ELA TAVA FAZENDO DESENTUPINDO A BOCA DO MEU HOMEM?

– Ela me chamou do que? – Anna encarou Anita ofendida.

– Calma Ann, essa aí é a Anna, ex mulher do Mike

– EX MULHER?? – Anita estava fora de controle

– Sim, e quem é você?

– Não dirija a palavra a mim sua vadia ou eu quebro todos os seus dentes!

– Calma Anita – Chester tentou segurar o riso, Anita conseguia ser extremamente grosseira quando queria.

– Ela é minha namorada Anna

– Namorada? Eu pensei que estivesse morta

– CHEGA AQUI PERTO PRA EU TE MOSTRAR QUEM ESTÁ MORTA

– Anna, acho melhor você sair – Mike falou por fim

– Sério Mike? Ela chega aqui falando todos essas ofensas e você ME manda ir embora?

– Não sei quanto tempo Chester vai conseguir segurá-la naquela cadeira, é melhor sair antes que se machuque.

Anna lançou um olhar ameaçador para Anita, que só faltou rosnar de volta, e em seguida saiu do quarto.

– Não se pode nem ficar em coma uns dias que essas vadias já começam a rondar!

– Eu nem acredito que está acordada! Oh god, eu rezei tanto por isso, vem até aqui, eu preciso sentir você.

– VOCÊ POR ACASO FALOU ISSO PRA AQUELA VADIA TAMBÉM?

– Você está com raiva de mim, mas eu estou muito feliz por te ver bem.

Anita fez bico e Chester empurrou a cadeira dela pra perto dele.

– Como foi ficar desse jeito? Você costumava ser mais cuidadoso Shinoda

– Eu não sei, foi muito depressa – ele respirou fundo, já tinha falado muito e o esforço o estava deixando cansado, o ferimento doía muito – Mas você não pode falar nada, que ideia babaca foi aquela de pegar aquela moto e ir sem capacete pra estrada?

Ela abaixou os olhos

– Me desculpe

– Consegue chegar mais perto?

Ela então com muito cuidado se levantou da cadeira, se apoiou na cama dele para não cair e olhou em seus olhos castanhos, ele tinha o rosto muito abatido e ela estava ainda mais pálida, dois doentes. Ela abaixou e deixou que seus lábios encostassem nos deles, não foi um beijo demorado, ele não podia prender muito fôlego e ela não conseguia sustentar as pernas direito mas foi o suficiente para que ambos se dessem conta do quanto suas vidas eram preciosas.

– Se eu ver aquela vadia pendurada no seu pescoço outra vez eu arranco todos os seus dentes

– Você não tem ideia do quanto eu senti a sua falta


**


– Como assim eu não estou autorizado a entrar?

– Me desculpe Kevin, mas as ordens do Sr. Drew foram bem específicas.

Os olhos negros do rapaz fitavam furiosos o segurança, ele puxou o celular do bolso e discou o número de Drew.

– Alô?

– PODE ME DIZER QUE PALHAÇADA É ESSA QUE VOCÊ NÃO QUER DEIXAR ENTRAR NA SUA CASA?

– Sinto muito Kevin, mas eu falei sério que se você fosse atrás dos Benningtons eu não faria mais nada por você.

– Como você sabe?

– Como eu sei Kevin? Está em tudo quanto é noticiário, a polícia inteira ta atrás de você. Sinto muito, mas não vou envolver meu nome nisso, ainda mais que você atirou no cara. Você está sozinho Kevin. – Depois disso Drew desligou. Kevin estava estático encarando o nada

– Dá logo o fora daqui Finnegan.

O jovem saiu da porta da casa daquele que costumava ser seu melhor amigo arrasado, entrou no carro, ele não tinha pra onde fugir agora. Encarou os próprios olhos no retrovisor e se lembrou que ainda tinha uma carta na manga, puxou o celular e discou rápido o número.

– Já disse pra você não me ligar

– É uma emergência, preciso da sua ajuda.

– Acha q não sei que foi você que tentou matar o Mike?

– Por favor, aquele tiro não era pra ele, além do mais você me deve um favor. Dei toda a informação que você queria.

– Grande favor esse seu, não me serviu de nada, ele não quer me ver nem pintada de ouro.

– Mas isso não é minha culpa, é sério, eu realmente preciso de ajuda

A mulher na linha ficou em silêncio por alguns instantes

– Tudo bem, mas não me meta em encrencas okay?

– Ótimo, estou indo até aí. Você é mesmo um anjo Anna.


**


A morena olhou para a casa vazia, o pequeno Tyler estava na casa de Sam para uma noite do pijama com o irmão Draven, Chester agora não saía mais do hospital e ela estava completamente sozinha. Agora passava a maior parte do tempo deitada na cama ou no sofá, andar exigia muito esforço. A campainha tocou, ela se levantou com cuidado e atendeu o interfone, se comunicou rápido com a pessoa do outro lado e abriu o portão para que ela entrasse.

– O que ela veio fazer aqui? – Talinda falou baixo para si mesma e logo em seguida caminhou até a porta.

A jovem morena entrou um pouco tímida na casa, nunca tinha ido até ali e tinha um contato quase mínimo com Talinda

– Kady?

– Ahm, oi Tali.

– O que veio fazer aqui?

– Vim buscar umas roupas do Chaz, ele vai dormir no hospital essa noite.

Talinda não conseguiu esconder a expressão de decepção em seu rosto, novamente Anita o roubava dela.

– Claro, eu vou pegar pra você.

Com cuidado Talinda subiu as escadas e foi até o closet do marido escolher algumas poucas peças de roupa, enquanto caminhava até o banheiro para pegar a escova de dentes dele sentiu uma dor forte na barriga.

– Arg – ela tentou não gritar, mas a dor aumentava.

Um calor suave escorreu por suas pernas, a bolsa se rompera. Estava na hora das crianças nascerem.



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Notas finais do capítulo

Talinda na vida real podia parir tb né? A qt tempo ela vai segurar essas menina no bucho? Um ano? -q
Espero que tenham gostado
Beeijos