The Last Time escrita por sankdeepinside


Capítulo 18
Where'd You Go?


Notas iniciais do capítulo

EEEEEi vcs. Nem demorou dessa vez, falae. Me senti pressionada e acabei dando uma acelerada xD Brincadeira, na verdade é que agora eu vou tentar mesmo dar uma adiantada na fanfic pq minhas aulas estão perto de começar (dia 20 gente, ta bem aí) e quando elas começarem vai ficar ultra dificil pra minha pessoa postar.
Quanto ao capitulo, tem uma coisa diferente nele, na parte final eu meio que 'misturei' varias cenas, espero que não tenha ficado confuso. Se tiver ficado se sintam livres pra espancar a minha pessoa.
Aaah, posso fazer uma mini playlist pra esse cap? (poder eu ate posso, vcs ouvem se quiserem). Nessa ordem: Where'd You Go (duas vezes, sim é pra repetir pra não perder a graça do momento), The Little Things Give You Away, Hands Held High.
Eu escrevi ouvindo, achei bacana e tal né. Mas enfim
Espero que gostem
Boa leitura
Bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/157966/chapter/18

Passos leves pelo corredor do sexto andar, a moça de curtos cabelos castanhos parou diante de uma das portas e respirou fundo, apertou a campainha e aguardou. Levou apenas alguns para que a porta abrisse, ela sorriu, mas ele a fitava um pouco confuso.

– Anna?

– Oi Mike – ela estava um pouco nervosa. Tinha visto ele recentemente em algumas revistas, mas de perto ele parecia ainda mais bonito – Será que eu posso entrar?

Ele confirmou com a cabeça e saiu da frente dando passagem para que ela entrasse. Sua mente ainda se perguntava uma porção de vezes o que ela havia ido fazer ali, fechou a porta e se virou para o interior da sala, Anna passeava perto dos móveis, olhando fotos, discos e os demais objetos sobre as estantes, ele permaneceu calado, esperando que ela dissesse o que queria.

– Então, como você está?

– Bem, e você?

– Estou indo – ela então parou e olhou para ele – Você está diferente, mais bonito.

– Obrigada, você também continua bonita. Ahm, o que veio fazer aqui? Achei que nunca mais veria você.

Ela mordeu o lábio inferior e desviou o olhar

– Será que a gente pode se sentar?

– Acho que estou bem de pé

– Ah qual é Mike, não precisa ser tão frio.

Ele soltou o ar pela boca um pouco impaciente, se sentou no sofá e ela sentou bem ao seu lado.

– Fala Anna

– E-eu – ela hesitou um pouco envergonhada – eu senti sua falta

– Minha falta? – ele franziu o cenho – Tem certeza?




Flashback On

Ele a olhava caminhar de um lado para o outro com a expressão congelada, assustado, nunca a vira agir daquela forma. Justo ela que parecia sempre tão doce e calma, estava em erupção.

– EU NÃO AGUENTO MAIS! – ela chutou a mesinha de centro, derrubando todas as cifras que estavam ali – Já estou farta de passar o dia inteiro sozinha dentro dessa casa! Você liga uma vez na vida, parece que só se importa com a porcaria dessa banda!

– Anna, eu sinto muito, mas é meu trabalho. É com ele que eu consigo comprar todo o seu conforto.

– Conforto? Então por que é que eu não me sinto confortável?

Ele coçou a barbicha um pouco aflito, eles já haviam discutido várias vezes por aquele mesmo motivo.

– Me desculpe, eu queria muito saber o que fazer, mas a gente começou a deslanchar agora, a banda está muito bem e o projeto paralelo com o Fort Minor também ta dando certo, eu só peço que você me dê um pouco de tempo.

Ela soltou uma gargalhada sarcástica

– Como se você já não estivesse trabalhando demais ainda tem a porcaria desse projeto idiota! Você tem um diploma Mike, por que não segue uma carreira profissional normal? Pelo menos você vai poder dormir em casa e não vai perder tempo com essa banda que em dois ou três anos ninguém mais vai se lembrar.

Ele olhava perplexo para ela jogando todos os seus sonhos para baixo.

– Eu faço música por que eu amo Anna, se for durar pouco eu não me importo, eu me sinto feliz compondo com o Chester e os outros caras, é muito bom ver aquelas crianças cantando as coisas que eu escrevo com toda força de seus pulmões. Eu não consigo mais levar uma vida tão simples Anna, não consigo mais viver sem música.

– Você fala como se fosse uma pessoa. Às vezes parece que você ama mais o seu trabalho do que a mim.

– Isso não é verdade, você sabe que eu faço tudo por você.

– Faz mesmo? Então desiste do show business Mike, vamos levar uma vida normal, eu estou farta de tudo isso. Farta dessa gente me fotografando, farta dessas garotas fãs da sua banda apontando o dedo na minha cara e rindo de mim, farta de ter você longe o tempo todo, até quando você está em casa parece que não larga essa banda, deixa de almoçar pra ficar naquele teclado, deixa de conversar comigo pra ligar pro Brad e falar de um novo som que tirou na guitarra. Eu não quero ser a coadjuvante da sua vida. Eu quero ter uma vida saudável, larga isso. Por mim Mike. Pela nossa felicidade.

– Eu não posso, não vou desistir de tudo que eu construí até aqui, eu amo o Linkin Park

– Então pra mim chega, você não pode ter nada comigo, você já está casado com essa banda idiota. Eu estou caindo fora

– O que?

– Pra mim chega Mike, cansei. Vou embora, pode ficar com o seus fãs, eles é que são sua família agora, não vou parar a minha vida por sua causa. Vou embora.

– Mas – ele estava assustado – Não Anna, a gente pode resolver isso, você só precisa ter um pouco de paciência e...

– Não me resta mais nada de paciência Mike, você já usou até a reserva dela.

– Anna as coisas não precisam ser assim – ela entrou rápido no quarto e pegou a bolsa, atravessou a sala pisando duro, sem nem olhar para ele – Pra onde você vai?

– Pra um lugar onde você nunca mais me encontre, cansei de viver com um cara tão sonhador como você, eu preciso de um homem de verdade, que supra minhas necessidades como mulher – olhou ao redor da casa mais uma vez e respirou fundo, já estava decidida a deixar tudo aquilo para trás – Mando buscar minhas coisas depois.

Logo em seguida a porta da frente bateu e o asiático se viu sozinho naquela casa enorme, sua autoestima havia sido dilacerada em mil pedacinhos diante dos seus olhos e pela própria mulher que ele mais amava.

Flashback Off



– Sim, já fazem tantos que...

– Que você me humilhou e me abandonou

– Mike eu realmente sinto muito, eu queria poder consertar o que eu fiz.

– Anna, eu creio que agora seja um pouco tarde. O que você disse já machucou, sangrou e cicatrizou.

Ela pegou a mão dele

– Mike, eu estou muito arrependida pelo que eu fiz, eu devia ter ficado e aguentado aquela barra com você. Eu me arrependo muito por tudo, eu quero tentar te fazer feliz outra vez.

Ele vagarosamente puxou a mão para longe da dela

– Fico feliz que enfim você tenha se dado conta do que fez, mas eu estou com outra pessoa agora.

– A garota em coma?

– Como sabe que ela está em coma?

– Ahm – ela hesitou um pouco, seria obrigada a falar uma mentira – Sam e Talinda me contaram.

– Não tem problema, espero que entenda que por causa disso não posso ter nada com você outra vez.

– Você ficou maluco Mike? A mulher está em COMA! Ela pode não acordar nunca mais.

Mike cerrou os dentes e fitou os próprios pés

– Prefiro acreditar que ela pode acordar a qualquer instante.

– Ela nunca vai saber cuidar de você como eu.

– Você está enganada – ele voltou o olhar para ela, tinha os olhos escuros muito profundos e muito complexos, Anna quase podia ver toda a maturidade dele naqueles olhos. Decididamente Mike não era mais o mesmo – Anita é uma mulher um pouco confusa, mas ela nunca deixou de confiar na minha capacidade, ela gosta do que eu faço e nunca me cobrou nada. Agora eu e a família dela estamos passando por tempos difíceis, mas eu tenho muita esperança que ela vá se recuperar. Prefiro depositar minhas esperanças na recuperação dela do que em arriscar ter uma vida turbulenta com você outra vez.

Aquilo feriu Anna como uma adaga em seu peito, ele tinha o tom calmo, mas em nenhum segundo demonstrou que daria outra chance a ela. E dizer que preferia esperar por uma mulher que talvez já esteja morta da outra chance para ela a magoou muito, sentiu os olhos arderem, mas não ia permitir que ele a visse chorar.

– Acho melhor eu ir embora

– Tem razão

– Mas Mike, será que eu ainda vou poder te ver? Ou vai recusar até a minha amizade?

– Claro Anna, não vou recusar sua amizade.

Ela então acenou com a cabeça e saiu do apartamento. Enquanto as lágrimas ardiam em seu rosto ela ligava aflita para uma velha amiga.

A morena estava estendida na cama com os olhos fechados e as pernas suspensas por um travesseiro, a gravidez a deixara constantemente em estado de desgaste. O celular ao seu lado tocou e ela atendeu.

– Talinda?

– Sim Anna

– Eu preciso muito da sua ajuda, você pensou sobre o que eu te pedi?

Talinda havia pensado. Anita havia se tornado a razão de todos os seu problemas recentes, todas as lágrimas que derramara havia sido direta ou indiretamente causadas por ela. A decepção de Mike com aquela garota também havia sido muito grande, lembrava bem do quanto ele havia se esforçado para aceitar o namoro dela com o melhor amigo. Não havia sido fácil pra nenhum deles, mas ela sabia que Mike a amava e Anita tinha se decidido a ficar com ele, o que fez que Chester voltasse pra casa quase que imediatamente.

Chester. Talinda tinha muito medo de perdê-lo outra vez, o amava demais pra suportar isso novamente, mas se Anna conseguisse ter Mike de volta havia a possibilidade de Chester correr atrás de Anita outra vez? Talinda fizera e refizera todas aquelas possibilidades em sua cabeça uma porção de vezes, mas sempre chegava ao mesmo impasse: Coma.

– Tudo bem Anna, o que você quer que eu faça por você?

Anna sorriu para si mesma, com a ajuda de Talinda, as coisas ficariam infinitamente mais fáceis.





**



– Quem deixou essas flores aqui? – Chester perguntou para a enfermeira enquanto deslizava os dedos pelas pétalas brancas das rosas

– Oh, um rapaz que disse ser amigo da Srta. Bennington.

– Amigo? Qual o nome?

– Ah me desculpe, eu realmente me esqueci de perguntar.

Ele deu de ombros

– Não tem problema, se deixou flores é porque deveria gostar dela.

– O senhor precisa de mais alguma coisa?

– Oh não, obrigada.

– Vou deixá-lo a sós com ela então

– Claro, obrigada.

A enfermeira saiu e Chester ficou sozinho com a jovem desacordada. Era domingo, o hospital estava um pouco menos movimentado e apenas ele decidira ir ver a garota naquela manhã. Caminhou pelo quarto e abriu a janela.

– Vamos deixar esse cheiro enjoado de incenso sair não é Ann? Só sendo muito maluca mesmo pra trazer essas coisas pra dentro de um hospital.

Os raios claros e mornos do sol entraram e iluminaram mais o quarto, Chester caminhou até perto da janela de vidro que separava o quarto do corredor e olhou se nenhuma enfermeira estava por perto, depois chutou a cadeira para um lado e se deitou na cama com a garota inconsciente, tomando cuidado para não apertar seu corpo. Ele gostava muito de fazer isso, deitado ao lado dela podia imaginar que eles haviam dormido juntos e ele apenas acordara primeiro do que ela, apesar de que na última vez que fizera levara uma bronca da enfermeira chefe.

Diferente de Kady ele não tinha o hábito de contar seus problemas para ela, na cabeça dele ela não precisava saber de todas as porcarias que aconteciam com ele, ainda mais considerando que graças à sua vida mal resolvida ela estava naquele estado. E então ele ficava apenas observando-a em silêncio, agora que ela estava sem o gesso da perna parecia um pouco menos “doente”.

– Que tal se eu cantar? Se eu cantar algo realmente bom, você acorda pra sorrir para mim? – ele passou as costas da mão pela maçã do rosto dela e deu um beijo suave naquele mesmo local – E se eu cantar algo realmente ruim? Você acorda pra me mandar calar a boca?



Water gray, through the windows, up the stairs

Chilling rain, like an ocean everywhere

Don't want to reach for me, do you?

I mean nothing to you, the little things give you away



Água cinzenta, Através das janelas, Escadas acima

Chuva fria, Como um oceano por todos os lados

Não vai estender a mão para mim, vai?

Eu não significo nada pra você os pequenos detalhes lhe entregam



– Eu sinto muito a sua falta Ann, me culpo todos os dias por você estar assim – Ele afastou os fios longos e loiros do cabelo dela, deslizou a ponta dos dedos pelos lábios dela – Queria tanto que você acordasse para que dissesse o quanto me arrependo por não ter te deixado ser feliz. Mas que merda Anita! Eu devia ganhar um prêmio por ser o cara que mais estraga a vida das pessoas. Por minha causa você, meu melhor amigo e minha esposa estão sofrendo. Sério, eu mereço o Nobel da burrice.

O homem tatuado sorriu de si mesmo, desceu as mãos pelo braço dela, acariciando-a.



All you've ever wanted

Was someone to truly look up to you

And six feet under water, I do



Tudo o que você sempre quis

Era alguém que olhasse verdadeiramente para você

E mesmo a seis palmos sob a água, eu o faço




– Eu amo você Ann, não devia ter atrapalhado a sua vida.

Ele olhou no relógio, já estava quase na hora do almoço. Levantou da cama e deu um beijo na testa da jovem.

– Tenho que ir, essa semana tem show, seria muito bom se você pudesse ir, sei o quanto gosta de shows – Ele continuou olhando para ela por mais alguns segundos e então saiu do quarto.




**




Era dia de show, dali a algumas horas, ele já tinha dado uma olhada no local, sabia exatamente a posição em que seus alvos se encontrariam, mas ele ainda tinha um pouco de tempo pra escolher melhor o que usaria para executar sua tarefa.

O moreno olhou bem para as pistolas automáticas a sua frente, precisava de uma que tivesse uma mira excelente, um disparo errado e tudo estaria comprometido. Decidiu levar duas armas, uma para cada um deles. No fundo ele tinha como prioridade o tatuado, sabia que ele era o maior culpado de tudo aquilo, o amor da sua vida sofrera durante tanto tempo por culpa dele e estava sofrendo em dobro agora.

Entrou no carro e deu mais uma olhada no estádio, a fila de fãs já estava quilométrica. Kevin abriu um sorriso, seria um show inesquecível para aquelas crianças.






– Está pronto Mike? – Um dos roadies o chamou

– Só mais um segundo

Os olhos levemente puxados encaravam a própria imagem refletida no espelho, as linhas em seu rosto começavam a apontar seus trinta e poucos anos, ele já não era mais um adolescente de cabelo azul. Mike estava se sentindo particularmente estranho, algo dentro dele parecia insistir que ele deveria estar em outro lugar.







Estádio lotado. Os primeiros acordes da guitarra soavam altos, o baterista de cabelos longos e castanhos tocava concentrado em seu lugar, o DJ asiático fazia cara de marrento enquanto tocava em seu sampler, um baixista ruivo, um guitarrista cabeludo e um outro asiático subiam ao palco, por ultimo o vocalista muito tatuado corria pelo palco. A multidão gritava ensandecida.

Olhos de águia os examinavam, estava a uma distancia relativamente grande do palco, escondido por uma das caixas de som na extensão do estádio. Nenhum de seus alvos permanecia parado em único lugar, isso dificultava um pouco sua tarefa. Em um dado instante, ele ergueu as duas pistolas.





          Passos rápidos cortavam os corredores do hospital. A enfermeira ia o mais rápido que podia, uma das pacientes que ela era encarregada apresentara um quadro diferente.

Aquele era um dos momentos em que sua profissão se tornava gratificante. Para todos os lados em que se olhava, não só ali, mas em todos os outros hospitais, havia sofrimento, dor, desespero e angústia, aquele era um dos raros momentos em que a esperança renascia naquele ambiente.

– Dr. Phill, oh graças a deus!

O médico de meia idade tomava seu café escorado perto da recepção, a enfermeira chegara esbaforida e ofegante, mas mantinha um sorriso no rosto.

– O que foi mulher?

– A Srta. Bennington doutor

– Aconteceu alguma coisa com a garota?

– O quadro dela – a enfermeira respirou mais uma vez antes de falar – Houve uma melhora considerável.





Eram exatamente naqueles momentos que ele sentia como se todos os problemas do Michael Kenji desaparecessem, aquele ali que erguia o braço em punho no ar e cantava a todos pulmões não tinha nenhum problema, não tinhas mágoas, o Mike Shinoda não tinha problemas, só tinha a música.

O olhar daquelas crianças sorridentes cantando junto com ele era a morfina de todas as suas dores, era a esperança de dias melhores. Ele não se cansava de agradecer a aqueles jovens, para eles talvez soasse como um agradecimento por pagar seu salário, por ouvirem suas músicas e se agitarem nos shows, mas por trás do agradecimento dele havia muitas outras coisas, e o alivio de sua vida era uma delas.




          – Ela está acordando doutor?

Phill olhava para os equipamentos

– Eu realmente não sei, a melhora dela realmente foi grande.

Luzes. Parecia que levara um único segundo desde as últimas luzes que vira. Os olhos castanhos aos poucos se davam conta do que havia ao seu redor. Enfermeiras, muito sorridentes e emocionadas a encaravam, tudo parecia extremamente confuso.

– Oh meu deus, Anita! Pode me ouvir?

Com um pouco de dificuldade ela confirmou com a cabeça. A equipe médica toda se agitou, a esperança voltara a brincar naquele quarto do hospital.






Os lábios do jovem congelaram em um sorriso, aquela era a hora e ele só tinha uma chance. Disparou três tiros, mas apenas um deles obteve sucesso.

Em um instante ele estava correndo diante de Chester, no segundo seguinte, seu corpo batia contra o chão. Como em um flash, rapidamente todos no palco estavam deitados no chão, mas apenas ele sentia dor, levou a mão ao abdômen, quando a trouxe para perto dos olhos estavam encharcadas pelo fluido vermelho que se esvaía de seu próprio corpo. A dor excruciante o levava gritar e gemer, ele teve medo.

– Mike! – O grito do melhor amigo soava como um zumbido distante. Vultos negros se aproximavam e a imagem de Chester deitado ao seu lado ficava cada vez mais turva – MIKE!

E tudo então se transformou em escuridão



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Minha beta volta dia 10, ai os dias de capitulos cheios de erro vão se acabar xD
Espero que tenham gostado, beeijos