Plant escrita por mizuke


Capítulo 9
Capítulo IX - De Volta Para Casa


Notas iniciais do capítulo

Nono capítulo postado. Boa leitura!



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26 anos depois...

– Essa cor vai ficar linda em você! – dizia a vendedora, exibindo uma saia colegial azul-marinho. Aquela alegria toda o irritava.

– Ah, não sei não... acho que esse rosa é mais delicado...

– Mas é o décimo que você escolhe! – exclamou a vendedora, mas logo se recompôs com um sorriso. – É para você mesmo?

– Não, não. – interrompeu Zero, aparecendo em seu campo de visão pela esquerda. Sua cara de poucos amigos fez com que a vendedora literalmente pulasse de susto. – É para mim, não vê?

– Papai! – exclamou Bra, começando a ficar vermelha de vergonha.

– Por que não leva logo a loja inteira? Pelo menos assim não me faz perder tempo.

– Você prometeu que ia me levar para fazer compras! Pare de ser tão chato e me ajude a escolher uma saia para a festa da Lu!

Zero revirou os olhos e apontou para uma aleatoriamente.

– Esta.

– Tem certeza?

– Sim.

Bra segurou a saia plissada amarela e mediu em seu corpo, o que fez com que Zero se arrependesse no mesmo momento. A saia mais parecia uma calcinha!

– Ah, papai, sabia que o senhor tem bom gosto! Obrigada!

– Não foi essa que eu...

– Não vá me dizer que você escolheu qualquer uma só para irmos embora logo?! – Bra tinha herdado o dom de Zero de deixar as pessoas sem saída, e ele realmente odiava isso. - Claro que não, não é? Porque eu sei que você jamais faria isso. Então eu concordo com você, e vou levar esta mesmo.

Ponto para Bra. Ele teria que se explicar para Bulma mais tarde; ah, com certeza teria – até por que o principal motivo de Zero levar Bra para fazer compras era censurar suas roupas –, mas ele realmente não estava preocupado com isso. A única coisa que queria mesmo era sair dali.

Quando finalmente saíram do shopping, o sol já estava quase se pondo. O céu estava alaranjado e algumas estrelas já piscavam entre as nuvens.

– Francamente, - Bra quebrou o silêncio enquanto caminhavam para o estacionamento. – eu não sei por que vocês são tão mal humorados. Mamãe está sempre ocupada, Trunks-nii-san é um grosso, e você esta sempre com essa cara emburrada. Eu nunca pedi para ninguém me acompanhar em minhas compras!

– Se você pelo menos soubesse dirigir seria um grande favor para mim.

– Não é minha culpa se aquele instrutor é um demente que não tem paciência para ensinar seus próprios alunos!

– Claro que não. Não é sua culpa ter feito ele ser demitido por bater três carros durante uma baliza.

Bra parou de falar quando percebeu que Zero não estava ao menos se esforçando para ouvi-la, e continuou o caminho para o estacionamento calada. Mas não agüentou ficar quieta até chegar em casa.

– Francamente, papai. Acho que você também devia começar a pensar em mudar o visual. Eu sei que esse seu corte de cabelo não foi algo muito... planejado... mas ficou bom em você.

– Por quê? – Zero não tirou os olhos da rua nem forçou interesse no assunto.

– Porque você sempre está com esse macacão azul e essa bota branca! – respondeu Bra irritada, com se fosse óbvio. – Isso por acaso é algum uniforme?

– Na verdade, é sim. Todos na tropa de Freeza usavam esse uniforme. Por isso não precisávamos perder nosso tempo com coisas inúteis e sem sentido.

– Acontece que a tropa de Freeza já era, papai. Você não está mais naquele tempo.

Zero nunca tinha pensado no seu passado desse jeito. Já era, e você não está mais naquele tempo. De certo modo, ele se sentiu aliviado. Tudo acabou. Freeza está morto.

Desde que Freeza morrera, ele nunca tinha realmente parado para pensar no assunto. Nunca tinha parado para pensar que agora ele era livre de verdade, como jamais foi. Uma liberdade que nem mesmo seu pai ou seus avós viveram. Mas, por algum motivo, ele não acreditava. Não era essa a idéia de liberdade que ele tinha quando sonhava em matar Freeza com seus quatorze ou quinze anos: ter uma mulher e dois filhos bem sucedidos em um planeta que ele sempre desprezou. Logo as palavras de Bra perderam o sentido para ele e o alívio passou no mesmo segundo, mas ela estava certa sobre uma coisa: aquele tempo “já era”.

Zero relaxou as mãos no volante, e Bra podia jurar que o viu sorrir, mesmo que um breve segundo.

– Eu sei. Podemos falar sobre isso algum dia. Eu gostei da idéia.

Bra ficou tão surpresa que a volta para casa realmente foi silenciosa.


26 anos antes...

1

Não muito longe dali outro planeta estava em caos. O fogo consumia as casas de palha e já não havia mais uma família viva.

Mas antes de ir embora, ela precisava terminar de matar todos.

– Mizuki-sama, - disse Tor – não acha que já está bom? Eles vão morrer quando explodirmos o planeta de qualquer maneira.

– Não quero que ele fuja de novo. – respondeu Mizuke, com seu tom autoritário – Não vou perder meu tempo atrás dele mais uma vez.

E como se fosse combinado, assim que as duas viraram o corredor, a porta de seu gabinete estava aberta e as luzes acesas. Não precisaram se aproximar muito para ouvirem Riko dando ordens como “não esqueça isto e aquilo, é muito precioso”. Quando Mizuke e Tor entraram em seu campo de visão, o homem gordo e desengonçado deixou cair as caixas que segurava, e seu grito de susto fez com que suas duas esposas interrompessem sua fuga e as observassem, sempre com medo.

– Eu já estou cansada de correr atrás de você, Riko. – disse Mizuke.

– Por que não terminamos o serviço logo de uma vez? – disse Tor, sorrindo maliciosamente enquanto esfregava uma mão na outra.

– Para trás! – gritou Riko, esticando as mãos como se pudesse se defender. E então completou como um sussurro: - Por favor...

Tor lhe parecia uma sedutora mulher. Era alta, com cabelos ondulados e longos. Mas não era tão atraente agora; não quando estava prestes a matá-lo. A cada passo que ela dava, ele dava dois para trás.

E então ela parou a alguns centímetros de distância, e riu docemente.

– Você é engraçado. – concluiu.

– Qual o problema, Tor? Está com dó de matá-lo?

Digamos que Riko fazia muito o estilo de Tor.

Talvez eles até pudessem viver juntos em outros tempos, mas é claro que uma mulher independente e orgulhosa como ela não aceitaria ser sua terceira esposa.

Mas Riko não teria problemas em se livrar das outras duas.

Mizuke revirou os olhos e descruzou os braços impaciente.

– Deixe que eu faço isso.

Em uma das mãos ela preparou uma death ball, mas antes que tivesse tempo de atacá-la, Riko puxou Tor para mais perto de si, e a energia de Mizuke acertou em cheio seu estômago.

Mizuke desviou seu olhar para Tor por uma fração de segundos, mas logo voltou sua atenção em Riko.

– Mizuke-sama... – ela sussurrou e então, abraçando sua barriga, ela caiu de joelhos no chão.

– Maldito. – rosnou Mizuke. Riko teve tempo apenas de se virar, a fim de correr para a janela, mas outra death ball o acertou pelas costas. Suas esposas observavam a cena, atônitas, mas nada faziam ou diziam.

Quando o marido caiu morto as duas recuaram para a parede, suspirando baixos gemidos de terror. Mizuke mal tinha se dado conta delas.

Ela as olhou pelo canto dos olhos, e as duas se encolheram ainda mais.

– Por favor... – uma delas sussurrou, mas então sua voz sumiu novamente.

Mizuke revirou os olhos e olhou rapidamente para o corpo em joelhos a sua frente, que ainda agonizava.

Tor se forçou a erguer a cabeça, e seus lábios sangrentos sorriram.

– Ei, Mizuke-san... acho que preciso de ajuda aqui... – e então uma crise de tosse a interrompeu. Mizuke apenas a observava, sem expressão. – Mizuke-san?

Mizuke revirou os olhos mais uma vez e deus as costas, dispensado outro olhar rápido para as mulheres na parede.

– Ei, Mizuke-san! – Tor se forçou a gritar, mas Mizuke já estava no meio do corredor quando disse, sem se virar para trás:

– É –sama, pra você.

Mizuke não viu, mas pôde sentir Tor a encarando pelas costas. Ou melhor, fuzilando.

Pôde ouvi-la rastejar alguns metros também, mas não ouviu quando seus joelhos cederam e ela caiu, nem as maldições que ela lhe rogou. Mizuke estava distante demais para isso.

Já estava novamente do lado de fora. Tirou alguns minutos para observar as chamas, e então tocou o chão com a palma de sua mão e lançou uma death ball licenciosa. Houve um terremoto, e as casas que já estavam quase destruídas terminaram de ruir.

Enquanto caminhava preguiçosamente para sua nave, observou mais uma vez as chamas por cima dos ombros, as montanhas ao fundo desmoronarem, e o prédio onde estava cair, andar por andar.

Apesar de todo o caos, o que Mizuke apreciava mais era o silêncio, a sensação de não ter ninguém a seguindo. Ah, como era bom ser livre novamente!

A nave partiu rapidamente assim que a porta se fechou, mas Mizuke não adormeceu. Ela gostava de ver os planetas explodirem, e de ter a certeza de que seu trabalho fora bem feito.


2

Não devia fazer mais de dez minutos que Mizuke havia saído do planeta quando ela cruzou com outra nave. No começo ela não deu importância, mas quando o sistema de segurança identificou de quem era, ela se interessou. O que Zero estava fazendo em uma missão? Já era para ele ter terminado há horas!

Mizuke passou a mão pelo controle, pensando em tentar uma chamada com a nave, mas depois desistiu.

Tudo bem, a missão poderia ter atrasado, por que não?

Mas uma missão tão simples como aquela? Até a dela que era mais complicada havia acabado primeiro!

Seja lá o que fosse, não era da sua conta. Mas mesmo assim ela passou os dedos levemente pelos botões mais uma vez, e com um impulso apertou o botão de comunicação.

Sinal ocupado. Com quem ele poderia estar falando? Não havia outras naves por ali; segundo seu radar a nave mais próxima estava a quilômetros de distância.

Já fazia algum tempo que Mizuke começara a suspeitar de Zero, mas nunca havia tirado satisfações já que nunca havia nada para conversar. Esta seria uma boa oportunidade, não seria?

Não é da sua conta, ela ouvia a voz repetir em sua cabeça. Ela conhecia aquela voz, era de Boulevard Kota, aquele com quem Mizuke compartilhava suas suspeitas.

Não importa, ele dizia, não é da nossa conta. Ele é da realeza, sabe quantos imprevistos essa gente deve ter?

É claro que fazia sentido, mas por que ela não se convencia? O que, afinal de contas, ele poderia estar fazendo de tão errado?

Suas suspeitas começaram quando percebeu que Zero mentia para Pierre, pai de Kota, médico da família e grande amigo de Kenye. Tudo bem, ela também já fizera isso. Nada demais.

Embora não soubesse dizer com certeza quando ele mentia, ela sentia que essas desculpas estavam se tornando cada vez mais constantes.

Ela sabia que, seja lá qual fosse o motivo, não envolvia Kenye. Afinal, Pierre era braço direito de vossa majestade. É claro que ele saberia do que se tratava, logo, Zero não teria por quê mentir.

Mizuke ficou mais impaciente, e tentou novamente. Sem sucesso.

Tudo bem, ela ouviu a voz de Kota novamente, pode ser que ele esteja cansado e por isso desligado o transmissor. Satisfeita?

Era uma desculpa plausível, mas não para alguém desconfiada como ela. Mizuke tentou mais uma vez, e dessa vez houve sinal.

Estava cansado e desligou o transmissor, e do nada ele resolve ligar?, ela respondeu à vozinha.


3

Não deu tempo de Zero cair no sono. Assim que suas pálpebras finalmente se fecharam e a nave cruzou a atmosfera do neme, foi interrompido pelo som do transmissor.

Ele olhou sem interesse para o identificador, mal humorado, e sem a mínima intenção de responder, apenas de amaldiçoar o infeliz que o incomodava.

Mas o nome na bina de repente o interessou. Não a ponto de atender com um sorriso simpático, mas o bastante para atender.

– Fala.

– Olá, docinho. Por que não está no seu planeta ainda? – era uma voz feminina meiga do outro lado do telefone, mas a doçura não fez com que a voz de Zero amaciasse.

– Estou chegando. O que você quer?

– Digamos que fiquei sabendo que você tem algo de Freeza com você, por isso precisamos conversar. Esqueceu que não posso ficar muito por aqui? Se eu for vista terei de dar satisfações mais tarde que não estou muito a fim de inventar.

Zero suspirou e revirou os olhos.

– Faça o que quiser. Não devo demorar muito, acho que em uns dez ou quinze minutos estou por ai. Se esconda no meu quarto, se quiser.

Ela riu.

– Estou um passo a frente, queridinho. De onde pensa que estou te ligando? Digamos que meu scouter não tem um sinal muito bom. – e então todo o bom humor na voz se passou, e ela continuou com um tom duro. – Não me faça esperar.

Antes que ela desligasse do outro lado, Zero já tinha posto seu transmissor no gancho.

Ele se ajeitou em sua poltrona, mas não observava as estrelas correndo como cometas pela janela. Seus olhos estavam distantes e, apesar do cansaço, sua mente estava a mil.

De repente, o livro em seu porta luvas pareceu brilhar. Por que ela se interessava por este livro velho?

A curiosidade de repente o dominou de tal forma que até seu sono parecia ter sumido. Ele desembrulhou o livro e começou a folhear.

Que diabos era aquilo?

Aquela, com certeza, não era sua língua. Na verdade, não era nenhuma outra língua que já tinha visto antes.

Mas não havia apenas palavras sem sentidos; havia também desenhos. Ou seriam rabiscos?

Não parecia tão interessante. Zero voltou a embrulhar o livro e o guardou em seu porta luvas.

Sua mente já estava em outra questão, muito mais intrigante.

Quem seria esse informante que sempre a deixava a par de seus passos?

Zero sempre foi uma pessoa desconfiada, por isso raramente demonstrava suas verdadeiras intenções. Era calculista como qualquer velho sábio, apesar da pouca idade.

Mas antes que seu raciocínio pudesse ir mais longe, seu transmissor tocou novamente. Dessa vez ele não olhou mal humorado, mas sim assustado com um barulho quebrando o silêncio tão de repente.

Zero não tinha reparado, mas havia outra nave próximo dele. Era Mizuke.

Ele não atendeu de imediato. Primeiro olhou para o transmissor, sem pensar nada em particular. Sua mente já estava voltando a ficar lenta e pesada pelo cansaço.

Ele não tinha a intenção, mas seu braço esticou-se automaticamente para o transmissor.

– Fala.

Não houve resposta, e ele ficou mais impaciente.

– Mizuke? O que você quer?

De novo silêncio. Ele estava prestes a bater o transmissor no gancho quando ela o impede:

– Zero-san? Por que está aqui ainda?

Zero não percebeu, mas do outro lado Mizuke estava completamente perdida. Ela estava curiosa para saber se ele iria atender, sim, mas não tinha planejado o que fazer quando isso acontecesse.

– Tive alguns problemas com a missão. Por quê? – seu tom de voz sugeria algo como: te interessa?, mas Mizuke ignorou.

– Por nada, só achei estranho terminar a minha antes de você.

– Era só isso? – ele perguntou mais impaciente, de um modo que fez Mizuke se encolher na poltrona. – Porque estamos a cinco minutos da aterrissagem, você não podia ter perguntado lá embaixo?

Mizuke sorriu.

– Ah, desculpe. Atrapalhei alguma coisa?

– Sim. Eu estava dormindo.

– Então por que sua linha estava ocupada?

Não houve uma resposta imediata. Mizuke sabia que estava o encurralando, e isto era bom. Apesar de tudo, não o temia tanto assim. Sabia que ele não a mataria e nem faria nada do tipo. O motivo... bem, é história para outro capítulo.

– Que tipo de curiosidade é esta? – ele respondeu depois de alguns segundos, de uma forma que faria qualquer outro soldado se encolher e desejar nunca ter nascido. – Eu não tenho que dar satisfações para você!

Mizuke sorriu de novo.

– Ah, está de segredinhos de novo!

Zero rosnou e desligou o transmissor. Mizuke desligou em seguida, sorrindo, satisfeita, e ansiosa.


4

Assim que a nave pousou, Zero enrolou o pano que protegia o livro em sua mão e tentou sair dali o mais rápido possível, mas...

– Ei, Zero! – Mizuke o interrompeu.

Zero parou, mas não se virou. Era evidente que ele não estava de bom humor, mas Mizuke não se intimidou.

Ele estava pronto para perguntas indiscretas como a velha por que sua linha estava ocupada?, ou está de segredinhos com alguém?, mas não houve nada disso.

Seu olhar pousou no livro em sua mão.

– O que é isto?

– É a minha missão para o Freeza. Quer inspecionar também?

Mizuke ignorou. Enquanto os dois caminharam para o pátio, dois soldados apressados passaram despercebidos pelos dois, entraram em suas naves e as estacionaram no estacionamento.

– Cadê sua monitora?

– Ela ficou com os sinianos. E o seu?

– Sei lá.

– Você não o matou, né?

– Não. Deve estar por ai. Deve estar de volta daqui uns trinta minutos, se souber se virar sozinho.

Mizuke sorriu com mais vontade.

– O que você fez?

– Nada! Eu só deixei ele lá e voltei mais cedo.

– Mais cedo? – Mizuke parou bruscamente. – Quer dizer que você nem terminou sua missão ainda?

– Claro que terminei! Eu só deixei ele lá e voltei pra cá. Não ia ficar esperando por eles.

Mizuke se calou, mas Zero a observou por mais alguns segundos. E então finalmente perguntou, curioso, mas sem demonstrar em seu tom de voz:

– Por que tanta curiosidade?

– Por nada, só estava continuando o assunto.

Mizuke sabia que ele não acreditara (nem ela acreditaria se fosse ele), e estava pronta para qualquer contra ataque.

Mas não houve nada. Zero e Mizuke se encararam brevemente, e então ele continuou andando.

– O gabinete de Freeza é por ali. – Mizuke o interrompeu mais uma vez.

– Eu não vou falar com ele agora, - Zero respondeu calmamente – preciso passar em casa primeiro.

– Mas...

– Mais alguma coisa? – Zero a encarou, e Mizuke se interrompeu no mesmo momento.

Houve silêncio, e então ele continuou seu caminho. Pôde sentir o olhar de Mizuke em suas costas até sumir de seu campo de visão.

Bem, ela não o temia, mas também não abusava.

Apesar de tudo, apesar de não admitir, no fundo de sua alma havia alguma vírgula, alguma coisa tão insignificantemente pequena, que sabia que ele era superior.



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Notas finais do capítulo

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