Plant escrita por mizuke


Capítulo 6
Capítulo VI - Crônicas de Oitavo Neme [4/6]


Notas iniciais do capítulo

Quarta parte da saga Crônica de Neme e sexto capítulo de Plant. Espero que gostem!



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1

Raditz foi encontrado não muito depois de Nappa, e os dois homens – os irmãos – já haviam sido declarados mortos. Isso não ajudou nem um pouco a melhorar sua estima com a população, mas quem liga quando para isso quando se recebe água, comida e um teto tão confortável de graça? Pelo menos foi isso que Nappa pensava, até abrir os olhos.

– QUE PORRA É ESSA? – esbravejou.

Estava em um cômodo tão escuro que não sabia dizer se ainda estava no mesmo planeta, e tão pequeno que não poderia abrir um espacate com suas pernas musculosas.

– Vegeta?! – gritou, mas ninguém respondeu.

Desistiu de chamá-lo na terceira tentativa, e então caiu sentado. Seja lá no que estava metido agora, ele não estava gostando nem um pouquinho.


2

Raditz abriu os olhos lentamente, mas antes de abri-los por completo já soube que não estava mais naquela sala. Onde estava o cheiro forte? O barulho?

Seu corpo estava dolorido, mas ele se forçou a sentar. Estava escuro, mas não o bastante para que não pudesse enxergar a parede a sua frente.

Pensava no que aconteceria quando voltasse para casa.

Claro que não estava com medo; ele tinha certeza de que voltaria. Afinal, já esteve em situações piores. Mas o que faria se o moleque morresse?

Sentiu-se meio idiota no começo, mas ainda assim não descartou a idéia de imediato. Sim, ele era um prodígio. Era forte, inteligente, veloz e o diabo a quatro, e – por mais que evitasse confessar – podia ser mais forte que ele. Oras, podia ser mais forte que ele e Nappa juntos!

Mas nada disso mudava o fato de que ele não passava de um pirralho mimado. Apesar de estar acostumado com missões desse tipo, ele não costumava a demorar-se tanto em uma. O que diria? E se houvesse algo que o pegara de surpresa? Quem lideraria o grupo?

É claro que ele não precisava daquilo. Afinal, um saiyajiin de elite podia muito bem se virar sozinho. Mas não poderia deixar o príncipe ali. Ou poderia?


3

Zero abriu os olhos lentamente. Sim, suas pálpebras estavam pesadas, mas não o bastante para que não pudesse dominá-las.

De início um borrão se misturou com o escuro, mas depois de três ou quatro piscadas forçadas pôde perceber o que estava acontecendo. Era uma maldita de uma solitária.

Sentiu como se seu corpo pesasse toneladas, e estranhou tanto a sensação que passou a achá-la engraçada. Onde estavam os tanques de recuperação? Não, com certeza aquele não era o seu planeta.

Sentia seu peito apertado, como se usasse uma armadura dois números menor. Levou a mão ao tórax e sentiu algo que devia ser uma espécie de faixa. Se não tivesse tão dolorido, ele teria achado graça naquilo. Além de terem matado seus homens, ainda cuidavam deles? Aquela foi a única chance que eles tiveram de acabar com eles e voltar a suas vidas normais, e mais tarde eles se arrependeriam de não tê-la aproveitado. Percebendo isso, Zero aceitou a sorte. Mas nem por isso passou a acreditar nela. Ele nunca foi uma pessoa supersticiosa, na verdade.

Antes que pudesse fazer algum movimento para sentar-se, tombou a cabeça de lado e algo – ou alguém – o impediu.

– Não se esforce. – sussurrou a coisa.

A coisa, sim. Era assim que Zero pensava nela.

Era Kiy.

– Se você se esforçar demais seus pontos vão se abrir.

Pontos? Zero nunca tinha ouvido falar nisso antes. Na verdade, ele indagou de forma tão inconsciente que nem ele percebeu.

– Sim. – ela respondeu – Seus ferimentos não foram tão graves, mas você sabe, alguns buracos precisavam ser fechados. – ela sorriu, mas Zero não viu.

Não se interessou pelo o que ela disse. Ignorou-a e se esforçou para sentar-se do mesmo jeito, mas ela não viu, por isso não o impediu dessa vez.

Kiy tentou não falar, mas costumava ser irracional quando estava nervosa.

– Está doendo?

Zero a olhou de forma indagadora, como se perguntasse o que você ainda está fazendo aqui?, ou por que está falando comigo?, mas estava escuro demais para que as indiretas pudessem lhe servir.

Não respondeu.

– Aposto que está confuso, não é? Bem, eu posso lhe explicar, se quiser, mas...

– Por que está aqui?

Apesar de tudo, a essa altura do campeonato, Zero já havia se acostumado com aquele sotaque irritante.

Ela engoliu em seco, e então respondeu, mas sua voz saiu mais baixa do que pretendia:

– Você estava ferido, eu vim te curar. É isso que eu faço.

– Não tem medo?

– Por que teria?

– Porque matei seus homens, por exemplo.

– Homens...?

Kiy estava confusa, e mesmo no escuro Zero percebeu isso. Essa ladainha o irritava. Por que aquele povo não tinha medo deles?

– Sim, - ele revirou os olhos, impaciente – aqueles três mais cedo. E os dois na sala. Imagino que também estejam mortos.

– Você quer dizer... – Kiy estava precisou controlar sua voz para que não saísse rápido demais. Ele tinha feito parte do assassinato, afinal. Por que ela estava surpresa? Não era óbvio? Respirou fundo e continuou. – Você não matou os irmãos na sala. Ela simplesmente desabou.

– Porque nós a destruímos! – Zero elevou a voz, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Kiy se encolheu. – O que acha que aconteceu? Que eles simplesmente resolveram se suicidar? Ou, sei lá, as paredes caíram sozinhas?

Não, é claro que ela não achava isso. Mas, de alguma forma, era nisso que ela queria acreditar.

Zero percebeu quando Kiy se levantou e caminhou até a parede. Ela finalmente iria embora? Por um momento foi isso que pretendeu, mas ela se forçou a ficar ali, pelo menos mais um pouco.

– Qual o seu nome?

– O quê?

– Seu nome. Você tem um, não tem?

– É claro que sim. Todo mundo tem.

Ela sorriu.

– O meu é Kiy. Nós ainda vamos conversar muito.

Sim, eles com certeza iriam.


4

O presidente tinha um leve conhecimento do que acontecera, mas, na verdade, não estava tão preocupado. Sua maior lástima era que, com o “incidente”, o julgamento dos saiyajiins foi adiado. Ele, como juiz, mal podia esperar por isso.

Raça maldita!, ele murmurava. Se não fosse por eles, ele poderia estar naquela estrela que lutara tanto para conseguir, de férias. Quanta trapaça não teve que se submeter? Quantas mentiras? Maldito seja o mercenário do Freeza que o fez trabalhar tanto para ter sua “humilde” propriedade destruída por seus próprios homens.

Mas o que ele poderia fazer? Se vingar? Bem, talvez não de Freeza, mas agora tinha a chance de se vingar contra a raça que destruiu seu sonho. Nem que tivesse que esperar um pouco mais para isso. Um dia? Dois?

Jako caminhava pelos corredores, as minúsculas mãozinhas entrelaçadas atrás das costas, pensativo.

Caminhou até a porta, onde a noite era clara e estrelada. Dos dois lados havia luas minguantes, que pareciam enfeitar ainda mais o céu negro, como se já não fosse bonito o bastante.

Respirou fundo o ar da madrugada, e desceu os degraus até a areia branca.

Olhou para baixo e sorriu. A areia brilhava tão forte que somente olhos acostumados com aquela claridade poderia resistir. Quantos raios blutz deviam estar emanando dali? O suficiente para que os saiyajiins causassem problemas, com certeza. Aliás, muito mais do que o suficiente.

Seus sentidos não eram muito aguçados, mas pôde sentir que alguém se aproximava.

– Senhor presidente, - era Kido – Yuu-sama deseja conversar-lhe.

Jako suspirou fundo, e então os dois seguiram pelo corredor de volta a sala do trono.


5

Quando chegou, Jako fez sua saudação automaticamente e Kido ficou parado ao lado da porta, com uma postura tão elegante que parecia uma estátua.

– Jako...

– Sim, Yuu-sama?

– Acredito eu que você já saber sobre a presença de saiyajiins.

– Sim, senhor.

– Se deixei-os viver até agora, é porque sei que você, como meu primogênito, gostar ia de julgá-los à sua maneira, conforme nossas regras.

– Sim, pai. Agradeço. Na verdade, espero acabar com isso o mais rápido possível.

– Acredito que você saber também do incidente, não é?

– Inciden...? Ah, sim, o senhor querer dizer daquela sala que ruiu? Sim, fiquei sabendo alguma coisa.

– Então você saber que não tem como simplesmente acabar logo com isso.

Jako sorriu.

– Pai, eles ser uma raça guerreira. Não achar que eles tenham se machucado com aquilo, não é?

– Kido-san os prenderam em solitárias, mas isso não mudar o fato de que eles estão feridos. Você não pode julgá-los nesse estado, filho.

Jako rangeu os dentes.

– O que querer que eu faça? Esperar que os nossos inimigos fiquem ainda mais fortes para matar? Assim como fizeram com nossos irmãos mais cedo? Pai, por favor. O senhor saber melhor que ninguém que quanto mais perto da morte eles chegar mais fortes eles ficam.

– Está a questionar minhas regras, Jako?

Houve segundos de silêncio tão longos que pareceram horas, e então Yuu-sama continuou:

– Eu fazer essa e todas as outras regras de todos os Nemes baseado na paz. Acha que é justo julgar um homem, dois, ou três, que seja, em um estado desses?

– Eles não ser homens como nós...

– ... ainda assim ser homens. Compartilhamos o mesmo universo, apesar de tudo. Não me questione nunca mais, Jako.

Jako engoliu em seco. Talvez fosse bom que ele não demonstrasse o que sentia no momento.

– Sim, senhor. – sussurrou.

– Aguardo ansiosamente seu julgamento, filho.

– Eu também.

Jako se despediu, e então saiu. Kido não o seguiu dessa vez. Sabia para onde ele iria, e com certeza não seria bem vindo ali.

Sabia que tudo o que ele queria naquele momento era um pouco de diversão.


6

Quando encontrou Kiy de novo, no refeitório, Todo não perguntou nada. Apenas trocaram saudações e seguiram seus caminhos. Na verdade, Kiy estava presa demais em seus pensamentos para notar qualquer coisa.

Caminhou para seu quarto e lá ficou. Encarando o teto sob sua cabeça, ela pensava no garoto.

Qual seria o nome dele? Qual teria sido sua expressão quando eles conversaram?

Ela tentou imagina-lo sem graça, corado, e até sorrindo, por que não? Como seria seu sorriso?

Foi Kiy quem sorriu ao imaginá-lo. Não conseguia pensar nele de outra maneira que não fosse sério, mas valeu a tentativa.

Passou a mão inconscientemente pelos seus seios, e notou que seu coração se acelerava e o calor voltava. Não tanto quanto antes, mas ainda assim era um calor.

Sentou-se na cama, com os olhos arregalados. O que seria isso?

Antes que pudesse encontrar alguma resposta, a porta se abriu e ela pulou de susto. Permaneceu congelada quando sua cabeça se virou automaticamente para ver quem era.

– Presiden...

– Ah, querida. Ainda temos essas formalidades? Por que não me chama simplesmente pelo nome, assim como toda boa esposa faz?

Kiy estava paralisada demais para que pudesse dizer alguma coisa. Não tanto pelo o que dizia, mas pelo olhar. Aquele olhar...

– Estava com saudades, sabia? – disse, enquanto se aproximava. Kiy precisou se esforçar ao máximo para não recuar, gritar, ou pedir socorro. Sentou-se ao seu lado na cama e colocou a mão em sua perna. – Espero que tenha sentido a minha também.

Sua mão começou a subir, se demorando em cada curva de seu corpo. Por mais que se esforçasse, Kiy não conseguia esconder o pavor que sentia.

Ele se inclinava para cima dela quando a porta se abriu novamente.

Jako olhou impaciente para a direção, mas não transpareceu. Nem Todo deixou notar o ódio que sentiu.

– Algum problema, irmão? – perguntou Jako.

– Não, presidente. Desculpe incomodar, mas Kiy-san ter algumas tarefas na cozinha.

Kiy o olhava com uma alegria que não podia ser decifrada, e se Todo pudesse dizer alguma coisa, ele diria comporte-se, mulher! Não deixe ele perceber que isso é mentira!.

De algum modo ela entendeu, e então o presidente se levantou.

– É claro. Minha Kiy tem seus deveres, não é? Mas não se preocupe, querida. Não será por muito tempo.

Jako e Todo trocaram um longo e silencioso olhar. Sem emoções, sem intenções. Pelo menos para Kiy. Toda aquela falta de expressão a deixava maluca.

Todo se retirou, e Kiy foi logo atrás.

– Como você sabia? – ela sussurrou assim que tomaram uma distância segura do quarto.

– Eu não sabia! Eu só ir lá porque... estava com saudades...

Antes que Kiy pudesse responder qualquer coisa, Todo suspirou fundo uma ou duas vezes, a segurou pelos ombros, e então disse:

– Kiy, eu não agüento mais. Não ligo pro fato de ele ser meu irmão. Nós temos que acabar com isso!

– Mas Todo...

– ... e assim que acabarmos, irmos para Primeiro Neme. Eu conseguir convencer um casal a nos emprestar o apartamento deles e...

– Todo!

Silêncio. Quando ela falou havia lágrimas em seus olhos.

– Eu não quero sair daqui.

– O quê?

– Eu não quero sair daqui. Não agora, pelo menos...

– Por que não?!

– Por que agora eu tenho muitas responsabilidades por aqui. Há os saiyajiins, por exemplo. E se eles escaparem? E se eles matarem os seus irmãos, Todo. Como você vai se sentir?

– Eu não me importar mais. – antes que ela pudesse responder, ele acrescentou. – E sei que não é com isso que você se importa.

Kiy engoliu em seco, e suas lágrimas começaram a escorrer. Na verdade, nem ela sabia porquê não queria sair dali. Sabia que não era esse o motivo (e mesmo que fosse, não seria isso). Havia algo mais. Talvez ele pudesse lhe dizer.

Todo ignorou.

– Não podemos conversar sobre isso aqui. Vá para a cozinha e finja que está a fazer alguma coisa. Eu passar no seu quarto daqui uma hora.

Ela assentiu.


7

Kiy caminhava para a cozinha. Para passar por lá era preciso passar pelas celas, e sentiu-se extremamente tentada a entrar ali. Mas então imaginou que tipo de desculpa daria se fosse pega. Está conferindo se está tudo bem? Ela esteve ali há cinco minutos! Conseguiu passar reto, sem mesmo olhar para a esquerda.

Demorou-se mais na cozinha do que pretendia. Parece que, se quisesse, sempre havia algo para fazer: louça para lavar, comida para preparar, etc.

Quando voltava para seu quarto, passou pelo mesmo corredor. Já fazia quanto tempo que estivera ali pela última vez? Trinta minutos? Uma hora? Aquela seria uma desculpa plausível.

Kiy engoliu em seco e caminhou para as celas.


8

A cela estava escura, exatamente como imaginou que estaria. Se perguntou se ele teria percebido que ela estava ali, mas acreditou que não. Ele não tinha dito nada, afinal. Estava tão escuro que ela precisou se certificar que não estava pisando nele.

– Você está bem?

A resposta veio no mesmo instante, como se já estivesse esperando a pergunta. Sim, ele a notara.

– Sua função é ficar perguntando isso de meia em meia hora?

– Função? Não temos funções aqui. E como sabe que se passaram meia hora?

Na verdade ele não sabia. E também não respondeu.

Ah, como ela gostaria de vê-lo de novo...

– Está sentindo alguma dor?

– Não.

– E o seu peito? Quer que eu troque a faixa?

– Não.

– Não quer que...

Ela se interrompeu. Kiy pôde ouvi-lo se sentar, e então estremeceu. Ela não devia ser tão tagarela, mas não podia evitar.

– Qual o seu problema? – ela sentia seu olhar nela. – Por que não tem medo?

– Medo...? Por que teria medo de você?

Por que não teria, seria a pergunta. Porque eu sou o filho do rei desses dois saiyajiins. Já imaginou o que eu poderia fazer com você aqui?, ele abriu a boca para responder, mas então se calou.

Ela sorriu.

– Não tenho medo de você. No fundo, sinto que somos iguais.

Zero nada disse. Se ela pudesse ver sua expressão de o que você está dizendo?, com certeza teria se calado e ido embora.

Mas ela continuou.

– Sabe, você é jovem. Quantos anos tem? Quatorze? Quinze? – ela esperou, mas ele não respondeu. – Você é bastante quieto, por isso acho que somos iguais. Ta, tudo bem, eu não sou quieta, mas deveria ser.

– Também acho.

Ela não se ofendeu. Muito pelo contrário; na verdade sorriu.

– Vocês são saiyajiins, sim, mas não acho que isso seja um motivo para temê-lo. Meu planeta natal foi vendido por Freeza também.

– Seu planeta natal? Você não é daqui?

– Não. Bem, na verdade, não de certo modo. Este é o Oitavo Neme. Os assexuados, como você deve ter notado. Eu sou de Quinto Neme. Este é o único Neme que se manteve intacto, então os sobreviventes dos outros migraram para cá.

– Quando Freeza deseja um planeta, ele costuma dar ordens pra matar todos os habitantes.

Kiy engoliu em seco.

– Você não vai contar a ele, vai?

– Por que contaria? Não vou me intrometer na incompetência de um soldado. Isso é problema dele, seja quem for.

Zero voltou a se deitar, entrelaçando os dedos atrás da cabeça e observando a escuridão.

Kiy olhava cabisbaixa para algum canto que devia ser o chão. Só estava viva por causa da incompetência de um soldado, então?

– Aliás, você acha que vou sair daqui?

Kiy se alegrou com o progresso que fazia. Demorava mais que o necessário para responder a cada pergunta, mas na verdade ela estava com medo de estragar tudo, como sempre fazia. Finalmente estava conseguindo faze-lo falar.

– Não sei. Isso vai depender do julgamento do presidente, mas... – deixou a frase em aberto.

– Mas...?

– Não sei. O crime de vocês... foi bastante grave. Não é algo que costumamos perdoar.

– Então por que você está aqui comigo?

Kiy foi pega de forma tão brusca que até sua respiração travou por um momento, e Zero sorriu. Ele não a via, mais de certo modo sabia que estava sem graça.

– Posso lhe contar uma história? – disse ela, com aquela voz baixa e submissa de antes.

Zero não disse nada, mas ela contou mesmo assim.



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Notas finais do capítulo

É isso ae. A saga está quase acabando, e logo a história vai mudar de rumo. Espero que estejam gostando. E mandem reviews!



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