09 - Harry Potter e os Guardiões da Fronteira escrita por alinecarneirohp


Capítulo 18
HERÓIS NÃO PRECISAM DE UM ROSTO




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*NA: Ei, vocês acreditaram mesmo que Hope e Gilles iam acabar juntos?             

   A confusão se instalou naquela mesma tarde em Hogsmeade. Repórteres bruxos do mundo inteiro aparataram na praça, alguns em lugares ruins para aparatar, como o teto das casas e sobre poços, para desespero da população. Três aurores americanos usando sobretudos (vestidos na moda para eles, algo chamado Visual X) e com ares de grandes investigadores começaram a seguir Harry por toda parte, o que o fazia enlouquecer:

-         Sei tanto quanto vocês como ele veio parar aqui, deixem-me em paz! – disse por fim, tentando mostrar claramente que ele não havia ocultado informações dos americanos pelos últimos doze meses, como eles acreditavam. Troy Adams surpreendentemente veio ao seu socorro:

-         Pode deixar, Potter... eu falo com eles. Acho que só você seria capaz de fazer o nosso amigo dizer como veio parar aqui.

Entre aliviado e surpreso pela colaboração do sujeito, Harry foi interrogar Lúcio, que estava imobilizado, Hope e Giles o acompanharam até a sala da prefeitura onde mantinham o antigo Camaleão. Assim que entrou na sala, Harry perguntou aos auores:

-         Ele confessou algo?

-         Acabamos de administrar o veritasserum.

Harry olhou o rosto de Lúcio. Tinha a mesmo olhar fixo dos que tomam Veritasserum, que ele vira pela primeira vez aos quatorze anos, e tantas vezes depois. Calmo, como sempre, ele começou a interrogar Lúcio, para descobrir que ele havia chegado lá através de Vega. Depois de algum tempo, deu-se por satisfeito ao ver que Draco não tinha a ver com aquilo e nada sabia sobre a presença do pai em Hogsmeade aparentemente até aquela manhã. Por fim, disse formalmente a Lúcio que aquela noite ele seria transportado para Londres, e de lá, para Oz, onde ainda tinha pena a cumprir.

Quando saiu da sala, ele viu Draco parado próximo, com um ar deprimido e cansado.

-         Malfoy? – o outro olhou-o sem expressão, antes de dizer:

-         Eu preferiria não ter descoberto que ele estava vivo, Potter.

-         Malfoy... não tome isso como algo pessoal... não acreditava muito em destino, mas depois de todo esse rolo, e do papo sobre a tal “conspiração do destino”, acho que talvez isso não seja mais que o mais justo.

-         Eu.. poderia falar com ele?

-         Claro, tem dois aurores vigiando. Pode ir tranqüilo. Eu agora preciso cuidar de outro assunto. – ele virou as costas e saiu.

Draco ficou olhando o outro afastar-se indeciso, e após algum tempo, tomou coragem e entrou na sala onde estava seu pai. A sala tinha uma divisória de um vidro encantado, atrás do qual Lúcio estava, acorrentado a uma cadeira. Hope com um pequeno feitiço abriu uma abertura no vidro, e disse que ele podia falar a vontade.  Era constrangedor convesar com o pai pela primeira vez depois de tantos anos na frente de estranhos. Este por sua vez, mirava Draco com um frio e cinzento olhar.

-          A culpa é sua... – ele disse, olhando o filho com raiva. – tudo podia ter sido diferente se há anos atrás você tivesse feito o que eu queria. Por sua causa, Draco, eu sou esse fracasso, esse arremedo de bruxo...

-         Pai... porque o senhor me culpa? O senhor fez a escolha errada, trocou tudo por um lugar ao lado daquele mestre que... ah, pai, não importa mais, agora. Não importa. O senhor já tentou me matar, e quase conseguiu. Não viu meus filhos nascerem, e pior, privou minha mãe, que ficaria feliz em vê-los, disso também... eu nunca o perdoei, pai, mas acho que agora...

-         Seus filhos são trouxas!

-         Não, não são. O senhor amaria Kayla, ela é uma linda menina, esperta, creio que vai caçar vampiros como ninguém, e Draco é muito melhor aluno que eu fui. Os dois menores Julie e Mike, desde cedo têm mostrado que serão bruxos, e Julie vai ser com certeza ótima sobre uma vassoura. E todos eles têm sangue imune a vampiros, e o senhor nunca os viu, nem nunca vai ver... porque nos renegou. Porque escolheu viver como seu eu não existisse... eu me envergonhava de você, pai. Hoje, acho que só sinto mesmo pena.

O velho olhou para o filho. Não havia mais volta ou solução, estava acabado. Draco era agora um homem de 36 anos, não mais um garoto que ele pudesse intimidar. Lúcio subitamente sentiu-se muito cansado, e acima de tudo, viu que realmente desperdiçara sua existência buscando uma grandeza que nunca teria, ainda mais pelos meios que escolhera.

Draco saiu da sala e percebeu que realmente acabara. Tudo que o magoara nos últmos anos, finalmente ficara para trás. Ele realmente não se sentia feliz com o que seu pai era, mas agora sabia que ele não tinha mais nada a ver com aquilo, sabia que ele estava colocando a sua própria vida nos eixos que ele escolhera, e eram opostos aos de seu pai. Quando chegou na praça de Hogsmeade e o sol banhou seu rosto ele pensou em Sue e nos filhos. E quase involuntariamente, sorriu.

---

Enquanto isso, Harry cuidava de um assunto delicado junto ao Ministério da Magia. Era óbvio que era completamente irregular Bernardo Fall ter sido designado para ajudar na guarda do pessoal do ministério em Hogsmeade. Era também, logicamente, completamente fora das regras que o rapaz tivesse uma luva com  poderes mágicos e usasse o objeto para fazer magia e, escândalo dos escândalos, publicamente. Isso tudo era óbvio e claro. Mas era extremamente incômodo para o Ministro Percy Weasley que todas as irregularidades tivessem sido cometidas para salvar a vida do seu filho caçula de apenas seis anos de idade.

Um pequeno conselho fora convocado secretamente para decidir o que fazer sobre aquele caso. Harry e Hermione representavam os interesses de Bernardo e Ludo Bagman, bastante incomodado por estar sentado à frente de Hermione, estava ali para junto com Percy, discutir o que seria melhor para o Ministério. Na outra cabeceira ma mesa, estava Bernardo, que não parecia muito satisfeito com aquilo. A última vez que estivera perante um conselho, fora proibido de praticar magia.

-         Bem – disse Harry – eu acho que ficou mais que provado que Bernardo Fall agiu apenas defender um inocente, e nunca usaria sua luva para algo que pudesse provocar qualquer dano a ninguém.

-         Eu sei disso – disse Percy contrariado – só que oficialmente ele não deveria usar esse artefato em público. E eu sabia que ele podia fazer mágica sem o auxílio de uma varinha desde a fatídica noite da festa... foi por isso que o aceitei na missão especial... só que não imaginava que tudo fosse vir a público. E o Profeta Diário já va publicar uma história colocando-o como um herói... e isso vai provocar um mal estar com os colegas do ministério Americano...

-         Oficialmente ele estava banido há dois anos – disse Bagman, enxugando a testa com um lenço – e não há como explicar que ele... bem, que ele estava aqui, exercendo esse papel e...

-         O que eu acho engraçado – disse Hermione, de forma sarcástica – é que enquanto era segredo, Bernardo podia ficar aqui, e usar sua luva (ótima idéia por sinal) para defender você, Percy. Agora vocês querem confiscar o objeto... e ele salvou a vida do seu filho, Percy. Onde estão suas prioridades?

-         Hermione eu...

-         Foi ótimo eu ter tido essa oportunidade, Percy e Ludo. Há certas coisas que eu gostaria de dizer a vocês – Harry reprimiu um riso. Hermione prosseguiu – até ontem eu simplesmente me recusava a acreditar que toda aquela trama que deu num escândalo com Rony tivesse sido armada por um de vocês... Ludo Bagman, que interesse em especial você tinha em ME prejudicar?

-         Senhora Weasley... eu...

-         Bagman, eu sou uma farejadora da verdade, lembra? Isso é um DOM e eu posso ver que foi você que armou tudo – ela olhou brevemente para Percy – e eu realmente estou muito chateada com você, Percy, agora eu vejo que você não sabia de nada... mas como chegou ao cargo através disso, não teve nenhum  interesse em apurar.

-         Hermione... eu realmente desconfiava de Bagman

-         Ah, claro, mas como eu era oposição e ele não, você preferiu manter tudo como estava... Bem... só há uma solução. Estou me desligando do Ministério da Magia.

-         Hã? O que? – Ludo Bagman parecia perplexo.

-         Exatamente – Hermione disse bem calma – eu vou me desligar do ministério assim que resolvermos isso. É irrevogável.

-         Hermione, você não pode – começou Ludo Bagman

-         Senhor Bagman, não me diga o que eu posso ou não fazer. O senhor não tem moral para isso. E cuidado, Percy. Ele armou para mim... em breve vai armar para você.Creio que Harry pode apresentar uma solução bem simples para o caso.

-         Obrigado, Hermione – disse Harry – eu tenho a proposta dele em mãos, e creio que é a melhor. O Senhor Fall se compromete a permanecer em silencio sobre utilizar-se da luva, contanto que ele possa ter uma autorização formal para fazer algo que já faz, de forma clandestina. – Harry explicou brevemente as “atividades” de Bernardo, seu patrulhamento entre os trouxas e o cuidado que ele tomava para não ficar conhecido por sua real identidade. – E quanto ao Profeta Diário... eu tenho minhas conexões. Nada vai ser publicado exatamente como aconteceu.

-         Isso é completamente irregular – disse Percy horrorizado. – Não podemos autorizar isso.

-         Ok – disse Hermione – então, entendam-se com o ministério americano – ela fez menção de levantar-se da mesa, e Percy interrompeu:

-         Ei... você não pode nos deixar agora... no meio desta crise...

-         Percy, eu posso fazer o que eu quiser. Sou uma bruxa maior de idade há bastante tempo...

-         Então... aceitamos a proposta do Senhor Fall. Mas ele não pode chamar a atenção para ele... e de forma alguma cometer irregularidades maiores – Harry e Bernardo trocaram um olhar cúmplice. Claro que apenas os dois sabiam que Bernardo era um animago não registrado. – E, Hermione... se você sair do ministério... onde acha que vai arrumar emprego?

-         Eu já arrumei emprego, Percy. Vou para a fundação Hemerinos, trabalhar como monitoradora de magia. Estou farta de cargos públicos.  Nem sei como seu pai aguentou tanto.

-         Bem, - disse Harry, rindo – acho que isso encerra a reunião, podemos assinar a ata e...

-         Ainda não – Disse Bernardo – eu tenho mais um pedido a fazer.

Cerca de meia hora depois, a reunião estava encerrada e Bernardo tinha um vira tempo no bolso. Lembrando-se de todas as suas noites maldormidas por causa das suas incursões Noturnas, ele se sentia bastante satisfeito.

-         Espero – disse Harry – que você não se meta mais em encrencas. Hermione não vai mais estar lá dentro para te ajudar.

-         Obrigado, senhora Granger – disse Bernardo, sorrindo – e desculpe-me por ter posto uma aranha no seu cabelo quando eu tinha dez anos.

-         Eu nem lembrava mais disso. – Hermione riu – cuidado com esse vira tempo. Essas coisas costumam ser ligeiramente estressantes. Acho que no fim você estava completamente certo. O que você faz deve ficar em segredo, faça bom proveito de ser um herói sem rosto.

---

Hope e Gilles enquanto isso vigiavam Lúcio Malfoy, e por algum estranho motivo, evitavam se falar.  Por uma ou duas vezes ela tentou dizer algo, mas ele a cortava, dizendo que estavam ali a trabalho. Na verdade, ela sabia que era uma desculpa esfarrapada, porque Lúcio não os escutaria através daquele vidro mágico que fora conjurado especialmente para isso. Ela sabia que ele estava decepcionado por tudo que acontecera no mundo dos sonhos. E sentia raiva porque aquilo não deveria abalá-la como abalava. Repentinamente, um outro jovem aspirante a auror como eles, entrou na sala e disse:

-         Hope, o professor Potter mandou-me para que te substituísse. Parece que seu noivo quer falar com você.

-         Noivo? – disse Gilles, não conseguindo desta vez encenar indiferença.

-         Ele não é... – Hope começou a dizer, mas sem saber porque, simplesmente saiu da sala. O outro auror deu de ombros e disse:

-         Bom, o cara disse que era.

Subitamente, Gilles sentiu uma profunda vontade de  chutar alguma coisa.

---

Hope procurou Bernardo até encontrá-lo, parado na praça em frente à prefeitura, sorrindo para ela. Em outros tempos, aquele sorriso a faria imensamente feliz, mas agora só a deixava profundamente constrangida. Caminhou até ele como se seus pés pesassem meia tonelada.

-         Oi, Bernardo – ela disse, oferencendo os lábios para que ele beijasse.

-         Olá, senhorita – ele parecia mais bem-humorado que nunca. – eu tenho novidades a contar. E porque você não veio me procurar ontem, assim que voltou da tal fronteira?

-         Eu... – subitamente ela descobriu que não era uma boa mentirosa – eu não senti vontade de ver você. – Bernardo olhou-a com estranhamento. A capacidade de Hope para surpreende-lo sempre lhe parecia infinita.

-         O que aconteceu lá, Hope?

-         Eu... ah, Bernardo... eu não sei como explicar.

-         Ah... você vai me explicar...  eu tenho o direito de entender. – Ele passou a mão em volta do braço dela e a levou da praça. Nesse exato instante, Gilles acabara de sair do prédio depois de ser rendido em suas funções de Guarda por outro auror. Ao ver Hope e Bernardo andando em direção ao alto da colina de braços dados, conversando, ele tirou conclusões que eram no mínimo bem distantes das verdadeiras.

Hope e Bernardo andaram até uma elevação e sentaram sob uma árvore, num banco de pedra. O sol estava se pondo naquele instante. Eles ficaram num silêncio constrangido por um longo instante, antes que Bernardo dissesse:

-         Não é estranho? Quando eu finalmente me disponho a aceitar o seu amor... você diz que não me ama mais. Acho que eu mereci isso, Hope.

-         Bernardo... eu acho que fui a maior culpada de tudo... eu quis que você fosse diferente do que é... e... ah, eu não tinha o direito – ela sentia vontade de chorar, sem saber exatamente porque. Ele a olhou nos olhos e deu um sorriso. Era estranho como o rosto dele se modificava quando sorria. E ele quase nunca sorrira para ela

-         Hope... eu sempre achei que cedo ou tarde, eu te sufocaria, ou você iria embora. Não é culpa sua, o culpado sou eu. Fiz tudo que não devia, da forma errada. Não sei amar da forma que você merece ser amada. Se eu pudesse ter sido diferente, acredite, o faria. Mas não posso mudar o que sou. E eu não sou o herói que você idealizou, sou?

-         Não... não é.

-         Faça um favor para nós dois – ele disse, levantando-se e erguendo-a, pelos ombros – seja ao menos feliz com o Stoneheart – ela abriu a boca supresa e ele disse – eu sei que você o ama, não tente fingir que não. Eu vou ser sempre aquele cara sem rosto que patrulha Londres a noite... lembre-se de mim com carinho. – ele a abraçou forte, deu um beijo de leve nos seus lábios, murmurando um adeus, e então, desaparatou, deixando-a sozinha no alto da colina de Hogsmeade.

Ela ficou um instante ali, se perguntando se havia feito a coisa certa, e então, uma onda de alegria a tomou quando ela finalmente pôde se lembrar sem culpa nem constrangimento tudo de bom que havia sentido quando ela e Stone haviam flutuado naquele sonho. Sim, ela tinha que dizer, o mais rápido possível, tudo que sentia para ele... correu colina abaixo com o coração aos saltos, e entrou feito uma louca no prédio da prefeitura. Não o achando, foi perguntar a Harry, que estava dando instruções aos outros aurores, para que a viagem de Lúcio para Londres corresse sem incidentes. Ele pareceu estranhar ela ali.

-         Stoneheart? Eu o dispensei. Parece que ele tinha assuntos a resolver na França. Desaparatou há uns cinco ou seis minutos.

-         Na França?? – ela disse, decepcionada. – ele não pode ter ido para a França.

-         Porque não? Aliás, você supostamente também estaria dispensada... eu imaginei que estivesse com seu namorado e...

-         Não tenho mais namorado, tio Harry – disse ela furiosa, virando as costas pra Harry que murmurou, mal humorado:

-         E eu ia saber?

Hope chegou à praça bastante chateada. As primeiras luzes  da noite iluminavam Hogsmeade e ela novamente, sentia-se perdida. Repentinamente, olhou aquela casinha baixa e feia, com cara de caixote, onde havia passado toda a sua infância. Sem pensar muito no que fazia, foi para a casa, a sua casa. Não sabia porque, mas sentia que só ali se sentiria em paz.

---

 Naquela noite, levaram Lúcio Malfoy para um pequeno cárcere no edifício do Ministério, em Londres. Lúcio sentia um pavor crescer dentro dele, porque lembrava agora das noites terríveis na prisão de Oz, de seus corredores sufocantes, de sua atmosfera cruel. Aquilo seria o pior dos castigos, passar o resto de sua vida encerrado lá, onde não haveria outra chance, como a que tivera quando Vega o  salvara. Enroscou-se no catre do cárcere sentindo muito frio... era frio demais para uma noite de primevera. Lúcio tremia, de medo e do frio. Subitamente, uma dor subiu pelo seu braço e ele sentiu-se sufocar, tentou gritar por um guarda, mas a voz não saiu. Ainda tentou se levantar, mas o seu coração parou de bater de vez antes disso. Na manhã seguinte foi encontrado, e concluiu-se que ele morrera de causas naturais: infarto agudo, fulminante. Ninguém imaginou que ele havia simplesmente morrido de medo. Medo de voltar para Oz, o seu pesadelo.

A morte entrara silenciosamente, como sempre fazia, e passara pelos guardas, um deles até comentou, quando um arrepio o percorreu, que aquele lugar precisava de um aquecimento melhor. Quando Lúcio sentiu tudo ficar escuro, virou-se e viu uma mulher muito branca de cabelos negros e arrepiados parada no vão da porta. No seu peito, uma jóia em forma de ahnk brilhava com o brilho da prata gelada. Ela o olhou e disse:

- Você não vai voltar para Oz, Lúcio... mas não sei se vai realmente preferir o lugar para onde tua vida te levou.

NA: É. Ainda não foi dessa vez... continuem lendo, continuem lendo.


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