Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 45
37 – Já Não Me Bastava Um Agora O Outro


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^ Como eu prometi, aqui estou postando um novo capitulo...
Antes de lerem o capitulo eu queria agradecer a Juliana Kovalczuk pela recomendação que me mandou nessa fic, eu amei ela, MUITO OBRIGADA *-*
Mais uma coisa antes de lerem o capitulo... AHHHHHHHHHHHH EU LI O PRIMEIRO CAPITULO DE THE MARK OF ATHENA E É NARRADO EM POV DE TERCEIRA PESSOA PELA ANNABETH AHHHHHHHHHHHHHHHHH PIREI *-* MUITO DEMAIS...
Ok, vou parar com mais esse meu momento fã, mas eu quero The Mark of Athena logo... Mais uma coisa LEIAM AS NOTAS FINAIS... Então, espero que gostem do capitulo...
Enjoy...



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Albert estava vestindo shorts e uma regata com o rosto e olhos vermelhos como se tivesse chorado. Sua mão direita, o joelho esquerdo, o ombro esquerdo e a cabeça estavam enfaixados. Ele tinha vários cortes e hematomas pelo corpo que ainda estavam cicatrizando e estava usando uma tipoia no braço esquerdo.

– Eih Albert. – falei sorrindo, mas não era um sorriso genuíno, era forçado. Sai da fonte completamente seco, mas com certeza com os olhos marejados e vermelhos.

– Desculpa entrar assim, é que eu te chamei e você não saiu e todos disseram que você estava aqui no chalé. – disse ele envergonhado e abaixou o rosto. Fui até ele e baguncei um pouco seus cabelos, mas ele soltou um gemido de dor e parei imediatamente.

– Desculpa e não, não precisa se desculpar. Esta tudo bem. – falei indo até o guarda roupa pegando uma camisa do acampamento para vestir. – Eu só estava perdido em pensamentos que nem me dei conta.

– Eu soube... Sobe da Annabeth. – disse ele com a voz embargada. Lagrimas saiam de seus olhos e eu senti uma teimar e escorrer pela minha bochecha. – Eu... Eu não... Sabe... Eu...

– Eih, fica calmo, Albert. Anna...

Albert simplesmente se jogou em cima de mim me abraçando fortemente, chorando descontroladamente e murmurando coisas sem sentidos. Ele idolatra Annabeth, gosta muito dela, era até compreensivo que ele estivesse assim.

Segundo o que eu sabia sobre Albert, era que ele havia perdido o pai e por isso ele tinha vindo para o acampamento meio-sangue. Desde então, quando Annabeth o ajudou a se interagir com os outros campistas, Albert se apegou muito a ela, mais ou menos como o Nico.

– Calma, Annabeth é forte ela vai conseguir. – falei quando ele parou de chorar. – Ela é uma teimosa e orgulhosa. Ela não vai se entregar, não é do feitio dela fazer algo assim.

– É, não é do feitio dela mesmo. – concordou com a voz baixa. Ele se soltou de mim, seu rosto estava completamente vermelho. Levou a mão enfaixada aos olhos tentando seca-los. – Rachel deixou aquilo para você. – falou apontando para minha cama.

Olhei naquela direção e vi que em cima da minha cama tinha uma bandeja com um copo de suco e um sanduiche. Apreciei a gentileza dela, mas eu não estava com fome e ter ficado na agua por aqueles minutos tinham me feito muito bem que eu não necessitava, não queria, nada agora.

– Vou agradece-la depois. Eu preciso ver se eles já têm alguma noticia da Annabeth. – falei me encaminhando até a porta, mas Albert foi mais rápido, mesmo estando todo machucado, e ficou na minha frente.

– Só faz dez minutos que você chegou, eles ainda estão cuidando dela. – disse ele calmamente, mas sua voz tremia. – Ian disse que assim que terminassem viriam te avisar. Não tente fazer nada se sentindo assim, não vai adiantar de nada.

– Mas eu quero...

– Eles, dessa vez, vão te nocautear mesmo se você for. – disse ele me interrompendo. – Dai você só vai acordar no dia seguinte e não poderá fazer nada pela Annabeth. – arqueei uma sobrancelha duvido. – Foi isso que eles disseram se alguém tentar a força fazer alguma coisa para ver qualquer ferido que esteja na enfermaria sem autorização e pelas minhas informações vão chegar mais feridos ainda do campo de batalha.

– Mas nada me impede de ver o meu filho, não é Albert? – disse eu passando por ele e olhei para o meu relógio.

Sorri sem humor ao constatar que eu só estava usando esse relógio mesmo era para ver as horas em vez de ativar o escudo. Tudo bem que no estado em que eu me encontro, com a maldição de Aquiles, não preciso de um escudo e oque que deu em mim parar ficar pensando na utilidade de um escudo uma horas dessas?

– Damon deve estar na Casa Grande agora, pela hora que já é. – continuei e abri a porta do meu chalé. Olhei para Albert e fiz um sinal para ele me seguir. – Vem comigo e me conta o que aconteceu com vocês que estavam presos não sei a onde. Preciso me distrair.

– Estávamos em uma ilha no Canadá. – disse Albert dando de ombros, mas isso acabou fazendo ele fazer uma careta de dor e tocar seu ombro esquerdo.

– Canadá? – perguntei confuso enquanto nós dois nos dirigíamos até a Casa Grande.

– Sei lá o porquê, pelo que eu saiba não tem nada místico ou mitológico no Canadá, a não ser os canadenses, mas isso não faz sentido na ilha em que estávamos. Eles são do extremo norte e estávamos mais ao sudeste do Canadá. – disse Albert fazendo uma careta típica de filhos de Atena. Eles odeiam não saber das coisas.

Me lembrei que havia enfrentado alguns antes de chegar a Chicago, péssimas lembranças desse acontecimento, na batalha na praia e antes de vir para o acampamento, no meu segundo ano, eu havia encontrado alguns canadenses, vulgo lestrigões, e jogamos uma partida de queimado vale-tudo na escola antes de destruí-la.

Uma dica, quando jogar contra lestrigões tenha pelo menos um ciclope ao seu lado, isso vai salvar a sua vida palavra de quem já passou por tudo isso.

– Deixa isso de lado. Como foi o resgate de vocês? –perguntei ao perceber que Albert estava “fritando” o cérebro para entender o porquê estavam lá, no Canadá.

– Foi bem, barulhento. – disse ele olhando para sua mão enfaixada. – Eu não vi muita coisa porque na hora que tudo começou caíram escombros em cima de mim e eu fiquei preso só ouvindo os barulhos das lutas que se seguiam lá fora.

“Depois de meia-hora, eu acho, Tyson conseguiu tirar os escombros de cima de mim e me carregou para fora. Ele me colocou em uma biga, que estava com alguns feridos e tinha alguns filhos de Apolo cuidando deles, e depois ele saiu para ajudar os outros gritando Manteiga de Amendoim para todos os lados.”

– Esse é o Tyson. – falei abrindo um pequeno sorriso.

A gente estava passando em frente a enfermaria. Tinha quatro meio-sangues de guarda em frente a porta da enfermaria com espadas e lanças nas mãos. Assim que eles me viram olharam feio em minha direção e percebi que se eu fizesse alguma coisa para entrar na enfermaria eles iriam me atacar sem dó nem piedade.

Eu não estava com medo deles, eu estava com contracorrente no meu bolso e se eu quisesse poderia derrotar eles rapidinho, e sim preocupado com Annabeth. Se Quiron estava cuidando dela, ele precisaria estar concentrado para salvar minha Sabidinha e eu não faria um escândalo que poderia tirar a concentração dele e acontecer algo pior.

Albert tinha razão em dizer que eu devia ficar quieto, por enquanto. Eu só precisava pensar um pouco nesse assunto. Devolvi o olhar aos caras chatos de guarda e continuei meu caminho até a Casa Grande.

– Mas, então. – comecei ainda olhando feio para os garotos que estavam de guarda na frente da enfermaria. – Todos estão aqui? Tyson também?

– Não. Elen, Peggy, Kate, Drew e eu fomos trazidos para cá por estarmos um pouco machucados. – disse Albert respirando com um pouco de dificuldade. Rolou os olhos quando disse pouco. – Fiquei um bom tempo na enfermaria e só tinha saído de lá alguns minutos antes de você chegar. Drew ainda esta lá e as outras meninas já estão em seus respectivos chalés.

“Os irmãos Stoll, Clarisse, Chris e Malcolm foram para a luta com os outros. Tyson teve que ir até o palácio de seu pai fazer não sei o que porque não me contaram.”

– Estão todos bem? – perguntei. Estávamos em frente a Casa Grande. Olhei para Albert e vi que ele estava pálido e saia suor de sua testa.

– Drew é a que esta na pior. – respondeu Albert parando em frente a porta. – Ela e eu fomos os únicos que sofremos os mais graves ferimentos.

– Volta para a enfermaria. – falei me sentindo mal por ter feito, tecnicamente, ele vir junto comigo. Eu não imaginava que ele estava tão mal assim. – Você não esta bem.

– Eu não posso voltar para a enfermaria. – disse ele me fazendo lembrar do que ele me disse antes, no chalé.

– Verdade, tinha esquecido. Então volte para o seu chalé e descanse. Vou me manter ocupado ficando com Damon até que alguém me avise algo sobre Annabeth, ou eu perca a paciência e invada a enfermaria de algum jeito. – falei batendo na porta da Casa Grande.

Vai que o Sr. D esta lá dentro, com o seu jeito super simpático de tratar meio-sangues vai vir para cima de mim falando um monte de coisas por entrar em uma casa que não é minha e como eu não estou com muita paciência para coisa alguma posso fazer algo que com certeza vai me prejudicar depois.

Desde quando eu comecei a pensar tanto antes de fazer alguma coisa?

Albert se despediu de mim me avisando para não tentar nada para entrar na enfermaria e é claro que eu não garanti nada para ele. Eu já até estava começando a pensar em um plano para entrar na enfermaria.

Quando estava preste a bater de novo na porta a porta se abre rapidamente e eu quase caiu para trás de susto ao ver Argos me olhando seriamente com seus olhos. Isso fez um arrepio gelado percorrer a minha espinha e não foi nada legal.

– Eu vim ver o Damon. – falei calmamente, eu ainda estava um pouco receoso com a forma que Argos estava me olhando. Imagina ser observado por cem olhos e sem poder fazer nada para se esconder deles. Desagradável.

Argos colocou o dedo indicador em frente aos lábios me pedindo silencio. Assenti entendendo e ele me deu espaço para entrar. Passei por ele e fui em direção ao quarto a onde Damon ficava. Eu precisava de um suporte e meu filho é um dos meus.

A Casa Grande estava muito silenciosa e isso estava me dando calafrios. Parecia que alguma coisa ruim iria acontecer e isso só servia para me deixar mais nervoso e apreensivo.

Bati na porta do quarto de Damon. A ninfa murmurou um “entre” abafado e esganiçado, muito estranho. Abri a porta devagar, eu estava preocupado com o que poderia ter causado essa voz estranha da ninfa. Tomara que não seja nada com o Damon.

Bom, eu querer que não seja uma coisa não é muito lá confiável não, porque geralmente acontece ao contrario e foi o que aconteceu agora. Mais uma vez eu estava errado.

– Oh, Percy. – disse a Ninfa, Jeniffer, assim que me viu com seus olhos tingidos de verde denunciando que ela estava chorando e isso me preocupou.

– Damon esta bem? – perguntei rapidamente indo para o lado do berço.

Ela me deu passagem, já que ela estava do lado do berço, e eu suspirei aliviado quando vi Damon dormindo profundamente. Franzi o cenho olhando atentamente para o meu filho. Tinha uma coisa de errado. Ele estava com o rosto brilhando, suado.

Toquei em sua testa e meus olhos se arregalaram quando senti que sua temperatura estava elevada. Ele estava ardendo em febre.

– Ele esta com febre alta. – respondeu Jeniffer hesitante com a voz embargada. – Já dei um pouco de ambrosia e néctar para ele como Quíron orientou, mas ele ainda esta doentinho. A febre não quer abaixar e eu não posso dar mais comida dos Deuses para ele se não... Bom, você sabe o que pode acontecer.

– É, ouvi falar. – murmurei olhando para Damon que começou a se mexer e fezer caretas. Ele devia estar tendo um pesadelo e eu não queria acorda-lo, mas também não queria que ele tivesse péssimos sonhos. – Desde quando ele esta assim?

– Depois que Annabeth saiu daqui, hoje a tarde, coloquei ele para dormir como sempre, mas ai ele acordou gritando e chorando. Quando peguei ele vi que estava com a temperatura elevada e logo chamei Quíron. Damon dormiu a poucos minutos. – disse ela um pouco desconfortável.

– Tudo em um dia só. – murmurei e senti uma lagrima escorrer por minha bochecha.

Eu fazia carinho na cabeça de Damon e isso pareceu o relaxar um pouco. Sua expressão mudou ficando mais suave, mas ele ainda estava quente, muito quente.

– Primeiro sua mãe e agora você, filho. – falei suspirando tristemente. Eu sabia que não tinha lá muita sorte, quase nem uma, mas tudo de ruim tinha que acontecer e no mesmo dia. – O que será que eu fiz para merecer isso? O que vocês fizeram para estarem assim? Não é justo.

– Calma, Percy, não é sua culpa. – disse a ninfa tentando me tranquilizar.

– Mesmo que não seja eu... Eu queria estar no lugar deles, sentir tudo que estão sentindo a ter que ver eles assim. Eles não fizeram nada para merecer isso. – murmurei tristemente. – Fico pensando o que mais de ruim poderia acontecer agora.

Assim que eu termino de falar isso, adivinhem?

Sim. Algo de ruim realmente aconteceu quando escuto um estrondo vindo do lado de fora da Casa Grande e gritos, ordens, de meio-sangues por todos os lados e isso acordou Damon que fez cara de choro, de seus olhos saiam lagrimas, senti meu coração se apertar.

– Só pode ser brincadeira. – resmunguei pegando Damon no colo. – Calma, papai esta aqui.

– Papai. – disse Damon com a voz embargada passando seus bracinhos pelo meu pescoço e me abraçando, chorando sem parar e eu tentava fazer ele parar.

– Vai ver o que esta acontecendo, por favor. – pedi a Jeniffer e ela assentiu saindo do quarto.

Às vezes eu acho que deveria manter minha boca e minha mente fechadas. Porque venhamos e convenhamos, todas as vezes que penso, ou falo, uma coisa pessimista acontece exatamente o que eu pensei ou falei e quando estou otimista acontece o contrario.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu espero que tenham gostado e não queiram me matar por eu ter feito mais essa para o Percy, mas era o planejado já. Garanto que no próximo capitulo já terão noticias da Annabeth e do bebê deles.
Sobre a votação da semana passada... Deu empate entre Thinking and Living e Eu sou Pai?.!, serio mesmo, deu empate e para desempatar vai haver mais uma votação e se por algum acaso der empate de novo, vai haver coincidência assim lá no espaço, eu vou pensar em algo. Então, qual das duas eu devo postar quando essa terminar?
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^