Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 44
36 – Visitante Enfaixado


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
Antes de tudo queria agradecer a Brenda Souza e a Olimpian183 pelas recomendações que me mandaram nessa fic, eu amei elas, MUITO OBRIGADA *-* Com essas recomendações já cheguei a 37, incrível.
VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES *-*
Vocês já viram as fotos das gravações de Mar de Monstros? Eu amei, quero mais *-*
Ok, vou parar com o meu momento fã, mas eu tenho um recado antes de lerem o capitulo. LEIAM AS NOTAS FINAIS... Agora sim... Enjoy...



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Isso foi o suficiente para eu ficar em alerta. Tomei Annabeth em meus braços. Ela não podia morrer, ela não vai morrer.  Agente iria, vamos nos casar e vamos ter mais um filho. Ela tem que viver por ela e pelo nosso filho, por mim e por Damon.

– Annabeth, pelo amor dos Deuses, abra os olhos, fala comigo, me bate. Qualquer coisa meu amor, mas faça, por favor. – gritei tentando, em vão, fazer Annabeth reagir em meus braços.

Eu já não segurava mais a vontade de chorar. Eu não queria ser forte agora, tudo que eu queria era que Annabeth reagisse, sua respiração estava muito lenta e o sangue que saia de seu machucado não me dava muita esperança.

Meu coração “martelava” em meu peito tão forte que estava doendo. Um veto forte batia contra o meu corpo, alguns respingos de agua vinham junto, mas eu pouco me importava. Eu precisa tirar Annabeth daqui antes que fosse tarde de mais. Só precisava saber como faria isso.

– Percy chama Faon e tira Annabeth daqui. – gritou Nico aparecendo ao meu lado chacoalhando meus ombros. Eu teria suspirado aliviado com a ideia que ele teve se eu não tivesse tão... apavorado no momento. – Leva ela para Quíron.

– A gente cuida desses monstros.  Vai embora daqui. – gritou Thalia. Sua voz saiu carregada de raiva, mas dava para perceber pelo seu tom que ela estava se segurando para não chorar.

– Faon. – gritei, minha voz saiu mais alto do que eu pensei e escutei um trovão soar por perto, como se estivesse perto de mim.

Senti alguma coisa tocar em meu ombro imediatamente fechei os olhos e pensei no acampamento, perto da enfermaria. Senti um formigamento percorrer o meu corpo.

Abri os olhos bem no momento em que as chamas sessaram e um grito agudo soou ao meu lado. Eu nem me importei em virar para saber quem era.

– Preciso de ajuda. – gritei a plenos pulmões. Annabeth estava fria.

– Meus Deuses! – ouvi a voz de Quíron soar espantada. Olhei para cima e vi o centauro com o rosto pálido, em choque.

– Quíron... Anna... Eu... Não... Salva ela... Imploro... Nosso filho... Por favor. – Eu estava com dificuldade de falar, não parava de gaguejar. Minha visão estava embaçada que eu não conseguia enxergar mais nada.

– Ian Mackenan e Victor Asford tragam a maca agora. – a voz de Quíron soou um pouco tremula quando deu as ordens.  Senti duas mãos tocarem meus ombros.

– Percy, solte Annabeth. – era a voz de Rachel. – Eles vão cuidar dela e do seu filho.

Fácil falar para eu fazer isso, mas eu não queria. Eu estava com medo de soltar Annabeth e não poder senti-la de novo, como se eu fosse perde-la para sempre.

Engoli a vontade de continuar a chorar e tentei secar os olhos na manga da minha camisa para poder enxergar melhor, queria fazer alguma coisa para ajudar para não me sentir tão inútil como eu estava me sentindo agora, mas quando toquei minha pele me lembrei que havia tirado a camisa.

– Tirem o Percy daqui. – a voz de Quíron sou firme e senti dois pares de braços me segurar em cada braço meu e Annabeth ser tirada de mim.

Queria reagir, mas senti uma forte pancada na cabeça e tudo ficou escuro, mas eu ainda estava consciente só não conseguia abrir os olhos. Minha cabeça estava latejando, miserável quem me acertou na cabeça. Vai ter volta.

– Hum, me soltem. – resmunguei grogue quando enrolaram uma corda em torno dos meus pulsos prendendo os dois juntos e fizeram a mesma coisa com os meus pés.

Eu até tentei resistir, mas foi em vão. A pancada na minha cabeça foi bem forte que até atrapalhou minha coordenação motora, estava sentindo meu corpo mole. Horrível.

– Ele é bem resistente. – ouvi alguém dizer, pelo som da voz um garoto. – Vai ter que bater mais forte da próxima vez Yuri. – pronto, já sei o nome do miserável.

Não sei quem era, mas em um segundo eu não estava mais sentindo os pés no chão. Isso porque quem quer seja me jogou sobre seus ombros. Tentei abrir os olhos, mas a dor na minha cabeça estava insuportável e eu não conseguia me mover. Miseráveis tinham apertado forte demais as cordas nos meus membros.

– Parem vocês dois e levem ele para o chalé de Poseidon. – essa voz eu conhecia.

– Rachel? – perguntei levantando minha cabeça, mas logo desisti e deixei minha cabeça pender para baixo.

– Só acredita em mim, Percy. Fica quietinho, sem resistir, que tudo vai ficar bem. – disse ela com a voz tremula.

– Tudo vai ficar bem. – repeti desanimadamente. – Pode dizer isso sobre Annabeth e sobre o nosso filho? – Ouvi barulhos de pessoas se engasgando perto de mim.

– Quíron esta cuidando dela. Ela vai fazer tudo que poder para salva-los Percy. – disse ela tentando soar encorajadora, mas estava falhando miseravelmente.

Ninguém falou mais nada e fomos em silencio ate o meu chalé, quando eu disse ninguém quero dizer ninguém mesmo. Parecia que todos no acampamento, meio-sangues, ninfas, alguns monstros que ficavam na floresta, animais, tinham ficado em um silencio ensurdecedor.

Assim que eles me soltaram, desamarraram as cordas que prenderam em mim, empurrei todos para fora do meu chalé, incluindo Rachel, e fechei a porta com força trancando ela logo em seguida.

– Tentei relaxar, Percy. Tome um banho, vou trazer alguma coisa para você comer. – ouvi a voz de Rachel vindo do outro lado da porta e isso foi a ultima coisa que eu ouvi.

Caminhei até a fonte que tinha no chalé e pulei dentro dela. Fiquei submerso sentindo a agua “curar” o meu cansaço, a moleza que estava o meu corpo depois da pancada na cabeça, e aliviando minha dor de cabeça.

E como se só para me torturar as cenas de Annabeth machucada em meus braços inundaram minha cabeça fazendo um bolo se formar em minha garganta. Segurei a vontade de chorar.

Pense positivo. Pense em algo feliz. Pense em momentos felizes. Se apegue a isso. Tudo vai ficar bem. Repeti isso diversas vezes na minha cabeça até que algumas de minhas lembranças com Annabeth se apoderaram dos meus pensamentos vindo aleatoriamente.

...

– Eu nunca, mas nunca vou tornar as coisas fáceis para você, Cabeça de Alga. Acostume-se a isso.

Quando ela me beijou, tive a impressão de que meu cérebro se derretendo e escorrendo para o corpo.

...

– Vou ter que aturar isso? – perguntei olhando para Annabeth que riu da minha cara.

– Vai ter sim.  Somente pense positivo. – disse ela antes de entrar no carro.

– Pensar positivo. – murmurei fechando a porta e indo para o outro lado do carro entrando no lado do motorista.

...

Minhas ultimas lembranças é de ter desmaiado em uma varanda de madeira, olhando para um ventilador de teto que girava acima de mim, mariposas voando em volta de uma luz amarela, e as expressões austeras e familiares de um homem barbudo e uma menina bonita, com cabelos loiros encaracolados como as de uma princesa.

...

– Vou fazer o possível para não matar o cara que se atrever a dar em cima de você, vou tentar controlar meu ciúme. Não quero continuar brigando com você todas as vezes que alguém der em cima de mim ou de você. – continuei.

A expressão facial de Annabeth se suavizou e ela abriu um sorriso tímido.

– Bom, acho justo que eu também faça isso. Vou confiar cegamente em você também e tentarei controlar meu ciúme.

...

– Não consigo faze-lo limpar o próprio quarto, mas ele limpa cem toneladas de estrume de cavalo dos estábulos de um monstro!

Annabeth riu. Era a primeira vez que a ouvi rir em muito tempo, e isso foi bom.

...

Annabeth chegou correndo logo atrás dele, e vou admitir que meu coração disparou quando a vi [...] Quase nunca conseguíamos terminar uma conversa sem tentar estrangular um ao outro... algumas vezes pensei que talvez... bem, que talvez pudéssemos deixar pra lá a fase de estrangulamento mútuo.

...

Nesse momento ela fez algo que me surpreendeu de verdade. Ela piscou para evitar as lagrimas e estendeu os braços.

Dei um passo a frente e a abracei. Meu estomago se contorcia freneticamente.

– Ei, está... está tudo bem. – Dei tapinhas em suas costas.

Eu tinha consciência de tudo no quarto. Tinha a sensação de que podia ler as letrinhas mais miúdas de qualquer livro nas prateleiras. O cabelo de Annabeth tinha cheiro de sabonete de limão.

...

– Já estou com saudades. – falei fazendo biquinho e Annabeth chegou perto de mim me dando um beijo.

– Só mais algumas horas, amor. – disse ela contra meus lábios e foi impossível não sorrir agora.

– Adoro quando me chama de amor. – falei beijando ela de novo.

...

Seus olhos estavam com um brilho diferente... Não sei explicar... Mais é reconfortante ver os olhos dela com esse brilho.

...

Eu quase não a reconheci. Estava usando um vestido de seda sem mangas como o de C.C., só que branco. O cabelo loiro estava recém-lavado e trançado com ouro. E o pior de tudo era que ela estava maquiada, coisa que eu pensava que Annabeth nunca seria pega usando. Quer dizer, ela estava bonita. Bonita à beça.

...

– Aguente firme, Cabeça de Alga. – Era a voz de Annabeth, bem mais nítida agora. – Você não vai escapar de mim tão fácil assim.

A corda ficou mais forte.

Agora eu conseguia ver Annabeth – descalça, de pé, no alto, no píer do lago de canoagem. Eu havia caído da minha canoa. Era isso. Ela estendia a mão para me puxar e fazia força para não rir. Vestia a camiseta laranja do acampamento e jeans. Seu cabelo estava escondido em baixo do boné dos Yankees, o que era estranho, pois isso deveria torna-la invisível.

– Às vezes você é tão idiota. – Ela sorria. – Vamos. Segure minha mão.

As lembranças me voltaram em enxurradas – mais vividas e mais coloridas. Parei de me dissolver. Meu nome era Percy Jackson. Estendi o braço e segurei a mão de Annabeth.

...

Pensei que ela fosse me dar um soco, mas em vez disso me abraçou com tanta força que quase quebrou minhas costelas.

...

– Eu vou estar sempre com você. – falei.

...

– Não sei o que minha mãe vai fazer. Só sei que vou lutar junto com você.

– Por quê?

– Porque você é meu amigo, Cabeça de Alga. Mais alguma pergunta boba?

...

Ela olhou para mim, como se estivesse fascinada com o fato de eu ainda estar vivo. E percebi que eu fazia o mesmo. O mundo estava desabando, e a única coisa que de fato me importava era que ela ainda estava viva.

...

Ela sorriu pela primeira vez em dias, e isso fez tudo valer a pena.

...

– Meu ciumento idiota. – disse ela abraçando meu pescoço.

Acabei com a distancia entre a gente e lhe beijei.

...

– Certo. – disse Quíron. – Dois parceiros poderão acompanha-lo. Gover é um. O outro já se apresentou como voluntario, se você aceitar a ajuda dela.

– Puxa. – falei fingindo surpresa. – quem mais seria bastante estupido para se apresentar para uma missão como essa?

O ar tremulou atrás de Quíron.

Annabeth se tornou visível, enfiando o boné dos Yankees no bolso de trás.

– Eu estava esperando há muito tempo por uma missão, Cabeça de Alga. – disse ela. – Atena não é fã de Poseidon, mas se você vai salvar o mundo, sou a melhor pessoa para impedir que estrague tudo.

– Se você quem diz. Tem algum plano Sabidinha?

As bochechas dela coraram.

...

– Eu estou gravida. – disse ela calmamente me olhando nos olhos[...]

– Eu vou ser pai. – falei sorrindo abrindo os olhos e olhando para Annabeth. Senti meus olhos arderem e uma lagrima escorrer pela minha bochecha.

...

– Você fica uma gracinha quando esta preocupado. – murmurou ela. – Suas sobrancelhas ficam juntas e franzidas.

– Você não vai morrer e me deixar lhe devendo um favor. – falei. – Porque levou aquela facada?

– Você teria feito o mesmo por mim.

Era verdade.

...

Cheguei perto da minha Sabidinha e a abracei, ela me abraçou de volta e ficamos assim por um tempo. Até que ela me beija no pescoço e senti meu corpo se arrepiar, acho que ela percebeu porque escutei ela rir.

– Você gosta de fazer isso comigo, não é Sabidinha?  – pergunto me afastando dela e lhe dando um selinho.

– É um ótimo hobby. – me responde com um sorriso malicioso.

...

O que me lembrou... Eu ainda tinha uma divida com os Deuses.

– Você é um gênio. – disse a Annabeth baixinho.

...

– Hei, Cabeça de Alga. – disse Annabeth e me beijou.

– Beijo de boa sorte. – falamos juntos quando nos separamos.

...

Olhei nervosamente para Annabeth e , em seguida, para as garotas que percorriam o ginásio.

– E então? – perguntou Annabeth.

– Hã, quem eu devo tirar para dançar?

Ela me deu um soco na barriga.

– Eu, Cabeça de Alga.

– Ah. Ah, esta bem.

Então fomos para a pista de dança, e eu olhei para ver como Thalia e Grover estavam se arrumando. Coloquei a mão no quadril, de Annabeth, e ela agarrou minha outra mão, como se estivesse preste a me aplicar um golpe de judô.

– Não vou morder você. – disse ela. – Francamente, Percy. Vocês, garotos, não têm bailes na sua escola?

Não respondi. A verdade é tínhamos. Mas eu nunca, há, dançava neles. Em geral, era um dos garotos jogando basquete, no canto.

Arrastamos os pés de um lado para o outro por alguns minutos. Tentei me concentrar nos pequenos detalhes, como as serpentinas de papel crepom e a poncheira – em qualquer coisa exceto o fato de Annabeth ser mais alta do que eu e de minhas mãos estarem suadas e provavelmente nojentas, e de eu ficar pisando nos dedos dos pés dela.

...

Eu não deveria contar aquilo. Mas ela era Annabeth. Se eu não pudesse confiar nela, não poderia confiar em mais ninguém.

...

– Eu... ir com você para um... um “Emocionante Passeio do Amor”? Que coisa mais embaraçosa! E se alguém me vir?

...

– Annabeth Chase... – comecei colocando a mão no bolso e me ajoelhei na frente dela. Tirei a caixinha do bolso e Annabeth olhou para mim sem acreditar que eu ia fazer isso. – Aceita se casar comigo? [...]

– Percy? – chamou Annabeth me interrompendo e eu voltei a respirar. Tinha falado tudo aquilo em um folego só, não sabia como, mas tinha.

– Sim? – perguntei olhando para ela com expectativa.

– Cala a boca. – disse ela divertida se abaixando, ficando de joelhos também.

Não deu tempo de eu ter qualquer reação. Annabeth envolveu seus braços sobre os meus ombros e me puxou para um maravilhoso beijo que eu não queria que acabasse, mas precisamos respirar para viver, fazer o que.

...

Ela riu.

– Você deu um porquinho-da-índia fofinho.

...

– Percy. – disse Annabeth. –, eu disse olá para o poodle. Diga olá para a poodle.

O poodle rosnou.

Eu disse olá para o poodle.

...

– Vai ficar só olhando Sabidinha? – perguntei com um sorriso malicioso.

Ela olhou direto para os meus olhos assim que falei mais ela não fez nada, ficou ali me fitando e eu já estava cansado disso. Me aproximei devagar dela e tomei lhe seus lábios nos meus empurrando seu corpo contra o colchão.

...

Olhei para trás. Annabeth tentava não me olhar nos olhos. Seu rosto estava pálido. Lembrei-me de dois anos atrás, quando pensei que ela fosse fazer os votos a Ártemis e se tornar uma Caçadora. Eu ficara á beira de um ataque de pânico, pensando que a perderia. Agora ela parecia estar sentindo o mesmo[...]

[...] E soube o que fazer.

– Não. – falei.

...

Quando Annabeth saiu meu queixo caiu. Devo ter ficado com cara de retardado porque Mandy começou a gargalhar atrás de Annabeth, mas não tenho culpa nenhuma. Annabeth estava... Não sei se existem palavras para descreve - lá, ela estava linda, mais que linda. Deslumbrante. Até Afrodite sentiria inveja de Annabeth agora e qualquer cara gostaria de estar no meu lugar agora.

...

Tyson corou. A multidão delirou. Annabeth me tascou um beijo na bochecha. Os gritos ficaram ainda muito mais altos depois disso.

...

Era difícil me concentrar no que ela estava dizendo, porque todos no pavilhão do refeitório nos olhavam pelo canto do olho, sussurrando. E Annabeth estava bem a meu lado. E quero dizer bem a meu lado.

...

Sorri e dei um beijo nela a trazendo mais pra mim. Não saberia o que faria se Annabeth sumisse assim como os outros e nem queria saber.

...

– Eu, hum, estava pensando que fomos interrompidos em Westover Hall. E... acho que lhe devo uma dança.

Ela sorriu lentamente.

– Esta certo, Cabeça de Alga.

Então eu peguei a mão dela, e não sei o que as outras pessoas estavam escutando, mas para mim era uma musica lenta: um pouco triste, mas que talvez trouxesse um pouco de esperança também.

...

Lembrei-me do que ela dissera em Nova York, sobre construir algo permanente, e pensei que... talvez... estivéssemos a caminho de um bom começo.

...

Annabeth me passou a câmera abruptamente e foi para o lado de Damon o abraçando e espalhando diversos beijos pelo rostinho dele. Damon riu audivelmente pelo carinho recebido.

– Parabéns, filhinho. – disse Annabeth ainda o beijando por todo o rostinho dele.

Continuei filmando os dois e sorri ainda mais com essa cena. Podia ser jovem, só um adolescente, que não sabe muita coisa sobre o mundo, mais de uma coisa eu tenho certeza. Nunca me arrependi das escolhas que eu fiz e da decisão que eu acabei de tomar.

...

Annabeth me olhou, furiosa, como se fosse me dar um soco. E então fez algo que me surpreendeu ainda mais. Ela me beijou.

...

Depois, quem riu por ultimo fui eu.  Criei uma bolha de ar no fundo do lago. Nossos amigos ficaram esperando que subíssemos, mas... ei, quando você é filho de Poseidon, não precisa se apressar.

E aquele foi, sem duvida, o melhor beijo subaquático de todos os tempos.

...

Deitei na minha cama e ela logo engatinhou ao até ficar ao meu lado. Ela repousou sua cabeça em meu peito e eu a abracei protetoramente.

– Eu te amo. – falei em seu ouvido e dei um beijo em sua testa.

– Eu te amo. – ela ecoo minhas palavras e deu um beijo em meu peito.

...

– Você baba quando esta dormindo.

...

Despertei dos meus pensamentos quando alguma coisa me acertou, olhei para o que tinha me acertado e vi que era um dracma que repousava lentamente no fundo da fonte. Chacoalhei a cabeça um pouco atordoado e olhei para cima. Vi a silhueta de alguém parado na beirada da fonte. Dei impulso e submergi dando de cara com um visitante enfaixado no meu chalé.


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Notas finais do capítulo

Bom, para começar, esse não era o capitulo que eu tinha em mente quando comecei a escreve-lo, mas ai veio a ideia e eu não quis descarta-la.
Vou postar um capitulo sábado que vem e vou voltar a postar essa fic todo sábado como fazia antes, mas vai ser só essa fic por enquanto. Ela esta na reta final, ou seja, mais uns cinco capítulos e alguns bônus, talvez, e fim da segunda temporada.
Pois é, essa fic logo vai acabar, só mais uma temporada. A terceira e decisiva com um final que vai surpreender muitas, ou se não todos os leitores.
E como essa temporada esta no fim e eu não vou postar a terceira temporada logo em seguida para eu não ficar muito atolada de fics eu resolvi fazer uma enquete para vocês.
Qual fic eu devo postar no lugar dela até eu começar a terceira temporada; Eu sou Pai?.!, Our Kind Of Love, ou Thinking and Living?
Os votos vão valer só por essa semana, até eu postar o próximo capitulo, e a fic vencedora vai ser postada todo o sábado como essa era postada assim que eu terminar essa.
Espero que tenham gostado do capitulo. ^-^ Estou mais feliz ainda porque respondi todos os reviews como falei que faria.
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^