Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 35
29 – Tão Simples, Mas Nem Cogitei


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Me desculpem pela demora em postar. Explico nas notas finais o porque da minha demora...
Espero que gostem do capitulo... Enjoy...



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O rosto de Annabeth se contorceu em uma careta enquanto encarava Luke e isso fez com que Luke abrisse um sorriso de canto, mas logo o sorriso desapareceu quando Annabeth novamente olhou ameaçadoramente para ele.

– Não consegue não é? – perguntou Luke e vi Annabeth morder o lábio inferior com força.

– Você é um idiota, ou se faz de um? – perguntou Annabeth por entre os dentes agarrando a gola da camisa de Luke com força.

– Depende de com quem eu estou lidando. – disse Luke sustentando o olhar de Annabeth.

– Você tem que ir embora daqui imediatamente. – disse Annabeth empurrando Luke para longe de si e isso me deixou muito feliz. – Se eu continuar a pensar mais sobre essa situação sinto que vou ser obrigada a fazer uma coisa não muito aconselhável.

– Entendo. – disse Luke parecendo estar triste dando um sorriso cansado. – Esta aborrecida comigo. Eu compreendo, mas não dizer meu nome nem uma vez já não é demais? – perguntou olhando nos olhos de Annabeth.

Agora que ele tocou nesse assunto percebi que Annabeth não disse mesmo o nome dele nem uma só vez desde que acordou. Não sei por que, mas isso de uma certa forma me agradou e desagradou ao mesmo tempo e eu nem vou pensar nesse assunto para eu não tomar medidas precipitadas sem saber mais.

Annabeth não lhe respondeu. Somente desviou seu rosto do dele e esse movimento com certeza não me agradou. Eu vou precisar falar com Annabeth assim que eu acordar se não eu vou pirar se não souber a verdade.

Percebi pelo canto do olho que o sol estava nascendo o que dava um tom mais alaranjado no acampamento, uma coisa rara que eu via aqui.

Uma lamina negra de quase um metro surgiu rente ao pescoço de Luke o assustando. Luke engoliu em seco e tentou olhar pelo conto do olho para quem estava lhe apontando essa espada. Annabeth virou novamente o rosto em direção a Luke, quando ele deu um gemido em protesto, e depois para quem estava atrás dele.

– Ela não disse para você ir embora daqui imediatamente? – perguntou Nico com a voz fria como gelo que deu até medo em mim, atrás de Luke, e fez pressão com sua espada no pescoço de Luke fazendo um filete de sangue escorrer.

Bom, isso é um ponto muito positivo ao meu favor. Luke não tem mais a maldição de Aquiles, não sei como, mas pra mim esta ótimo. Vai ser fácil torturar e matar esse canalha.

– É, ela disse isso sim. – falou Luke com dificuldade por Nico ainda estar pressionando sua espada no pescoço dele.

– Então o que você esta fazendo aqui ainda? – perguntou Nico debochado e deu meia volta ficando na frente de Luke e ao lado de Annabeth apontando a ponta de sua espada para ele o olhando mortalmente.

– Tome cuidado, Annabeth. – disse Luke olhando nos olhos de Annabeth. – Não faça nem uma bobagem que possa se arrepender depois. – Luke deu as costas para os dois colocando a mão no ferimento em seu pescoço.

– Espera. – pediu Annabeth fazendo Luke se voltar para ela de novo. – Albert, Tyson e os outros. Eles ainda estão...

– Vivos? – perguntou Luke e Annabeth assentiu meio relutante. – Sim. Medusa queria acabar com os filhos de Atena, mas eu conseguia a convence-la do contrario. A filha de Atena que ela quer é você por ser tão parecida com a sua mãe.

– E quanto aos outros? – perguntou Nico sem abaixar sua espada.

– Vivos é o que eu posso lhe dizer. – respondeu Luke dando de ombros.  – Se alguns que não fazem parte do plano se comportarem continuaram vivos.

– Plano? – perguntou Nico estreitando os olhos.

– Deixa pra lá Nico, confia em mim.  – disse Annabeth e meio relutante Nico assentiu. – Vai embora de uma vez antes que eu mude de ideia e só avisando que falta muito pouco para isso. – disse olhando para Luke.

– Como quiser. – disse Luke tristemente. – Só espero que me entenda futuramente, Annabeth, e escute o que eu te falei.

Luke mais uma vez deu as costas para os dois e caminhou lentamente em direção à floresta e depois sumiu na penumbra que ainda estava na floresta pelos raios de sol ainda estarem baixos. Nico e Annabeth, assim como eu, acompanharam cada passo de Luke até desaparecer.

– O que ele estava fazendo aqui? – perguntou Nico olhando para Annabeth e embainhando sua espada na bainha presa em sua cintura. – E o mais importante, você consegui ler a mente dele? Por favor, me diz que sim para essa ultima pergunta. Ele é o inimigo, qualquer coisa que soubermos sobre eles melhor.

– O que ele esta fazendo aqui ainda é confuso para mim, preciso pensar em tudo que ele me falou com muita calma para eu não tomar nem uma decisão precipitada. – disse Annabeth se abaixando e pegando sua faca no chão.

– E isso quer dizer que vai escuta-lo e não fazer nem uma maluquice como esta planejando fazer e ainda me incluindo nisso por livre e espontânea pressão? – perguntou Nico sarcasticamente fazendo Annabeth sorrir de canto.

Eu não acredito que ela vai fazer alguma maluquice. Tudo bem, eu sei que não deveria me apegar muito ao fato dela poder ficar quietinha no acampamento sem fazer nada de perigoso, mas poxa, ela esta gravida não deveria fazer maluquices.

– Não, meu plano é muito bom senhor livre e espontânea pressão. – disse Annabeth de forma divertida. Nico rolou os olhos e infantilmente mostrou a língua para ela.

– Poxa, nem com o cara que nós traiu, esta do lado inimigo, e esta pedindo para você não fazer maluquices você vai fazer? – perguntou Nico perplexo. – Mais um que esta pedindo, devo dizer e te lembrar.

– Esquece, Nico. Esses argumentos não vão me fazer mudar de ideia. – disse Annabeth rindo da cara de Nico. – Eu preciso fazer isso, quantas vezes eu vou ter que te explicar isso?

– Mais nem uma vez. – disse Nico de forma dramática. Tinha alguma coisa errada com o meu primo, aposto que tem alguém por trás disso. – Mas então, Você conseguiu ler a mente de Luke pelo menos?

– Bom, sobre isso. – disse Annabeth mordendo o lábio inferior. – Eu...

Não consegui saber o resto. Acordei sobressaltado, suando muito, minha respiração estava acelerada assim como o meu coração que batia muito rápido. Coloquei minha mão direita sobre meu peito e respirei fundo para controlar minha respiração e meus batimentos.

Eu não podia evitar em pensar sobre esse sonho meu, mas quanto mais eu tentava entender o que tinha acontecido nele e no que resultaria eu ficava mais confuso e com medo. Eu tinha tantas perguntas para fazer e só uma pessoa poderia me responder, pelo menos grande parte das perguntas.

Meus batimentos cardíacos e minha respiração já estavam normais então pulei da cama e fui em direção ao banheiro para pegar o meu celular que estava no bolso da minha calça que eu deixei lá na hora que fui tomar banho.

Peguei o celular rapidamente e liguei para Annabeth. Se eu não conversasse com ela era capaz de eu ficar louco. Só ela poderia impedir que eu ficasse assim.

– Merda. – praguejei mais alguns xingamentos em grego antigo.

Fiquei com uma tremenda vontade de jogar o celular na parede quando Annabeth não atendeu minha ligação mesmo o telefone ter tocado até não dar mais, mas tudo que fiz foi sair do banheiro e jogar o aparelho em direção à cama e por incrível que pareça ele quicou três vezes e foi para perto do meu travesseiro não caindo no chão.

Tirei a roupa que eu estava usando e resolvi tomar um banho para relaxar. Fiz de tudo para não pensar em nada relacionado com o sonho que acabei de ter, mas tudo que eu tentava pensar para não pensar no sonho era em Annabeth e Annabeth estava no sonho o que toda hora ficava lingando uma coisa na outra.

Quando finalmente desisto de tentar não pensar no sonho termino o meu banho e faço minha higiene matinal. Coloco uma roupa e arrumo as minhas coisas na minha mochila enquanto tento, novamente, ligar para Annabeth, mas ela não atende a nem uma ligação o que me deixa muito, mais muito, muito irritado.

– Mais que droga. – grito irritado e soco a parede ao lado da porta que se abre. Estranho.

Inclino a cabeça para o lado e vejo Leo abaixado, de joelhos, com duas ferramentas pequenas na mão e percebi que ele havia usado elas para abrir a porta do meu quarto já que eu o tinha trancado ontem à noite.

Leo levantou a cabeça para me encarar. O coitado estava com os olhos arregalados e me encarava com receio. Ele deu um meio sorriso nervoso.

– Acho que não deveríamos ter aberto a porta do quarto sem a permissão dele. – disse ele e depois engoliu em seco. Ele continuou abaixado e não fazia menção alguma de se levantar.

Olhei para cima e vi Marvin e Ashley de pé olhando para mim com os olhos arregalados e posso dizer até que eles estavam com medo de mim. Eu não sabia como estava a minha cara, mas provavelmente estava péssima por eu não ter conseguido falar com Annabeth.

– Concordo com o disse, Valdez. – disse Ashley e Marvin assentiu freneticamente.

– O que vocês estão fazendo aqui? – perguntei calmamente depois de respirar fundo. – E só para constar, não deveriam fazer uma coisa assim, parecem até filhos de Hermes.

Leo ficou de pé e cutucou Marvin que por sua vez cutucou Leo que voltou a cutucar Marvin e Ashley ao mesmo tempo também cutucou Marvin. Em vez de cutucar Ashley, Marvin se virou para Leo o cutucando com as duas mãos e ficou nisso por um tempo. Um cutucando o outro.

Eu já estava querendo fechar a porta na cara desses três. Isso que eles estavam fazendo era tão ridículo e estava me dando dor de cabeça.

– Ta, ta, ta. Eu falo, mas parem de me cutucar vocês dois. – disse Marvin se afastando dos dois e chegando mais perto da porta e me encarou, mas não falou nada.

– Vai falar alguma coisa, ou vai ficar ai parado me olhando? –perguntei cruzando os braços sobre o peito impaciente.

– Certo. – disse ele trocando o peso dos pés, sinal de que estava nervoso. Eu não poderia estar dando tanto medo assim neles. Poderia? – É que já são nove horas e temos que ir começar a missão, todos já acordaram e só viemos te chamar para tomar café antes de irmos comprar os equipamentos de mergulho.

– Tudo bem, eu já estou pronto. E me desculpa por estar um pouco impaciente. É que eu tive um pesadelo estranho e eu não consigo falar com a Annabeth. – falei um pouco encabulado.

– Não, esta tudo bem, Percy. Eu também tentei ligar para ela, mas não consegui. – disse Marvin sorrindo simpaticamente.

– É, não se preocupe se você nós assustou com seu grito “Mais que droga” e com seu olhar de assassino homicida. – disse Leo sarcasticamente dando de ombros .

– Leo. – gritou Ashley o repreendendo e dando um tapa no braço dele.

– Foi só um comentário, poxa. – disse Leo fazendo uma careta enquanto esfregava o braço em que Ashley lhe bateu. – Não precisava partir para a violência.

– Ok, me desculpem os três pela forma que agi. – falei sorrindo. Era impossível não rir quando Leo fazia um de seus comentários. – Mas é que eu realmente preciso falar com a Annabeth antes que eu enlouqueça com uma coisa.

– Então acho que vamos ter que voltar aos tempos mais antigos e usar a mensagem de Íris novamente. – comentou Marvin ainda sorrindo. – Já que os celulares não esta dando certo, pelo menos essa ela vai ter que atender a onde estiver.

– Mensagem de Íris. – falei sorrindo empolgado. Como eu podia ter me esquecido disso? – Cara, como eu não tinha pensado nisso antes. Eu poderia te dar um beijo agora.

– Uou, cai fora, Percy. – disse Marvin assustado se afastando de mim e se escondendo atrás de Ashley e Leo que riam descontroladamente. – Você não faz meu tipo. Esquece, cara. Definitivamente você não faz meu tipo e nunca fara.

– Deixa a Annabeth saber disso. – disse Ashley de forma divertida apontando o dedo acusadoramente para mim.

– Ela não precisa se preocupar com isso. – falei sorrindo. O sorriso não saia do meu rosto não sei porque. – E pode ficar tranquilo, Marvin. Você não faz meu tipo. – falei olhando para ele que suspirou dramaticamente aliviado.

– Talvez faça se ele deixar o cabelo crescer, usar roupas mais justas, usar sutiã com enchimento. Ficaria uma perfeita filha de Atena que é o seu tipo. – disse Leo serio.

– Cala essa sua boca, Leo. – gritou Marvin dando um tapa na cabeça de Leo que resmungou pelo tapa recebido. Ashley e eu estávamos rindo muito dos dois.

– Vocês tem que parar de bater em mim. – disse Leo fazendo uma careta enquanto massageava a cabeça. – Isso é algum tipo de complô? Porque se for saibam que não é nada legal. Nem um pouquinho e vocês parem de rir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo...
Eu ia postar hoje mais cedo, mas ontem anoite eu acabei fazendo uma burrada e perdi o capitulo pronto de uma outra fic que eu posto. Fiquei tão chateada que passei a noite escrevendo de novo o capitulo e só fui dormir às cinco da manhã, ainda bem que Segunda feira é meu dia de folga se não eu estaria perdida.
Ah e eu também estou com muita dor no ombro direito, pois é machuquei o ombro essa semana, e estou sem remédio e isso dificultou e muito para eu escrever os capítulos das três fics que eu posto semanalmente. Além é claro, de eu ainda estar com pouco tempo para escrever. Minha vida parece que vai de mal a pior.
Só estou postando o capitulo agora porque eu precisava dormir e atarde precisei fazer outras coisas e é melhor eu parar por aqui... Vou responder a todos os reviews, não se preocupem...
Muito obrigada a quem leu esse capitulo... Bjs ^.^