Sentei-me ao lado de Tom, na grande mesa da Sonserina. Vi Tom virar o rosto para me observar, e sorriu ao me ver, perguntando baixo:

– Então, como era em Beauxbatons?

Sorri e respondi, no mesmo tom de voz:

– Ah, era legal... As pessoas eram bem hospitaleiras.

Ele pareceu ficar com um brilho curioso no olhar, mas perguntou com um tom desafiante na voz:

– Se lá era realmente tão bom assim como você diz, por que veio para Hogwarts?

– Ah... Assuntos pendentes. – Sorri ao responder.

O jantar então se seguiu alegremente, pelo menos para algumas pessoas. Tom parecia estar pensando em algo, e seu rosto não demonstrava expressão alguma. Observei a mesa onde minha prima estava: era um contraste de felicidade perfeito, embora em minha mesa não houvesse tanta alegria assim.

Quando o jantar acabou, Tom se levantou rapidamente. Eu me levantei em seguida, mas não a tempo de acompanha-lo em sua rápida caminhada. Segui alguns alunos da Sonserina, para ir até o local da Sala Comunal daquela casa, que logo percebi que era nas Masmorras do grande castelo.

Entrei junto de alguns alunos no Salão Comunal da Sonserina. Era todo revestido de cores em verde e prata, com alguns desenhos de cobras pelo lugar. Era bem espaçoso, com alguns sofás verde-escuros no local, algumas torres levavam para parte de cima do local.

Fiquei meio perdida quando entrei ali, não sabia o que fazer e nem pra onde ir. Provavelmente, teria dormitórios femininos e seria onde eu iria dormir. Mas eu não sabia como ir pra lá. Em alguns minutos, como que atendendo a minha prece e soubesse da minha dificuldade, apareceu uma garota de cabelos castanhos e um pouco grandes, dizendo:

– Olá, eu me chamo Lílian, Lílian Adams. Você deve ser a Dafne, não é?

– Oh, sim. Sou eu. Dafne Bittencourt. – eu respondi, sorrindo.

– Você parecia perdida aqui... – ela começou, mas eu continuei, afirmando:

– É. Bom, eu não sei onde ficam os dormitórios, e não há nenhum Monitor aqui, bom, pelo menos eu não vi nenhum. – respondi, dando de ombros.

– O Riddle é Monitor, ele deve estar em algum lugar, fazendo as mesmas coisas de sempre. Vem, eu te levo até o dormitório feminino, depois você procura por ele pelo castelo, ele deve estar algum lugar por aí. – ela disse.

Eu sorri e caminhei ao lado da garota até uma das torres, que parecia dar até o dormitório das garotas. Sabendo que, logo, logo, precisaria ter uma conversa com o diretor e minha prima.