De Volta ao Passado escrita por Laura_Delacour, YinLua


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

E ai galera!!!
Então, para quem não me conhece, sou Luiza, muito prazer. E alias, em falar em prazer, agradeço a Laura por me chamar para ser sua co-autora. É uma honra! Muito obrigada.
Pessoas, sinto dizer, mas a demora foi por minha culpa. Eu acabei perdendo o pendrive onde estava o capitulo inteirinho da fic, e tive que achar. Depois, eu simplesmente esqueci de postar (não foi muita demora para isso, maaas...).
Meu primeiro capitulo na fic!!! Oin!
Espero que gostem. Não se esqueçam dos reviews!!!
Boa leitura!
Beijos,
Lu



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POV Autoras

Quem será que era ela? Ela com certeza lhe trará problemas. Não parecia ser como qualquer pessoa da Sonserina.

“ – Então, como era em Beauxbattons?

- Ah, era legal... As pessoas eram bem hospitaleiras.

[...]

- Se lá era realmente tão bom assim como você diz, por que veio para Hogwarts?

- Ah... Assuntos pendentes.”

Quais serão esses assuntos? E por que seus instintos lhe dizem para não confiar nela? Alguma coisa nela não o agradou, mas o que será? Ele sentia que alguma coisa lhe rondava... Alguma coisa lhe fazia ter... Medo? Não, não era essa sensação... Sensação de perigo? Pode ser. Ele se sentia meio ameaçado por ela, mas por que, exatamente?

Alguma coisa nessa garota não me inspira confiança. Ela parece ter um passado não muito bom. Ela e sua prima, a Delacour. Tem algo no passado delas que é algo muito sóbrio. E eu vou descobrir, senão, não me chamo Tom Riddle.Pensava Tom.

Ele caminhava lentamente nas masmorras. Com as mãos nos bolsos da capa, ele via cada parede, cada corredor passar por si. Aquele era seu lar. Iria ser difícil abandoná-lo algum dia.

Tom andava pelas masmorras com seus pensamentos longes. Ele iria descobrir quem era aquela garota realmente e o que ela e sua “prima”, se eram mesmo primas, vieram fazer em Hogwarts.

Ele sorriu friamente. Iria marcar uma reunião com seus comensais. Ele olhou para os lados. Onde estava Abraxas quando se precisa dele?! Tom bufou, irritado, e continuou a andar pelas masmorras a caminho do salão comunal da Sonserina.

Tom via as paredes rochosas de Hogwarts passarem enquanto se encaminhava para seu salão comunal. Abraxas com certeza estava lá. Seus pensamentos voavam. E todos voavam em torno de uma única pessoa. Dafne Bittencourt. A nova Sonserina.

Aquela garota não parecia ser uma pessoa que se deixava persuadir-se. Não iria ser tão fácil assim conseguir sua confiança para saber as informações que precisa. Iria ser um desafio. Tom sorriu, um sorriso sem humor, sem vida. Ele adorava um desafio.

Finalmente havia chegado a seu salão comunal. Falou a senha. Entrou. Olhou em volta. Cadê ele? Tom já estava se cansando de procurar Abraxas. Onde aquele idiota se meteu? Ah! Finalmente o encontrou. Lá no canto conversando com uma... Garota. Tom deu uma risada fria. É, talvez algumas coisas nunca mudem.

Lentamente Tom foi andando até Abraxas. Suas passadas elegantes. Sua capa flutuando atrás de sí. Ele parecia que flutuava, e não andava. Sua altiveza o fazia poderoso ali na Sonserina. Além de ser o monitor chefe, ele tinha poder sobre as pessoas mais importante dali. O que era uma ironia. Ele, um mestiço, controlava um monte de sangues-puro a quem deveria se sentir submisso.

- Abraxas... – chamou ele, com a voz fria e atrás de Abraxas.

Abraxas ficou rígido subitamente e se virou. Nos olhos dele um temor. Ele havia feito algo de errado? Merecia punição? Abraxas deu um sorriso nervoso, mas que parecia ser um de animação, como estava acostumado. Virou-se para Milla, a garota com quem estava, e falou:

- Milla, meu amor, eu vou ali rapidinho conversar com o Tom e já volto, ok?

A garota assentiu e ele andou junto com Tom para o canto da sala.

- Milorde. – cumprimentou Abraxas, abaixando a cabeça, respeitosamente. Como se fosse uma reverencia.

- Que marque uma reunião. – seu tom frio dava calafrio em qualquer um. Tanto que Abraxas tremeu. Tom sorriu por dentro. Gostava de causar aquela sensação de medo nas pessoas.

- Para quando, Senhor?

- Hoje, meia noite. Quando todos estiverem dormindo. Na torre de astronomia.

- Sim, Milorde.

Abraxas mais uma vez fez uma pequena reverencia e deixou o local.

Tom sorriu. Custasse o que custasse, iria descobrir quem era aquela garota. Dafne Bittencourt. Iria descobrir.

Dafne continuava no salão principal. Olhou em volta. Havia poucas pessoas. Olhou para a mesa da Lufa-Lufa. La estava sua prima. Conversando com um garoto. Ele era lindo, pelo que ela pode ver.

Moreno, alto. Era pardo. Nem branco demais, nem escuro. Quando o garoto olhou para o salão, Dafne pode ver seus brilhantes olhos azuis. Ele era lindo! Sorriu. Ela sabia que a prima ama um tal de Guilherme Wesey. Weasey. Ou coisa assim.

Levantou-se. Caminhou até a dupla. Eles conversavam animadamente sobre um assunto que ela não pôde escutar. Caminhava por entre as mesas. Finalmente depois de caminhar por entre as mesas, ela chegou até a dupla. Cegou por tras de sua prima e a tocou no ombro, chamando-lhe à atenção.

- Fleur...

- Sim? – perguntou ela, se virando. Seu lindo rosto se desenhou um sorriso maior que já havia em seu rosto. – Oi prima! Sente-se conosco. Ah, educação a minha. – Fleur bateu suavemente a mao na testa, rindo suavemente. – Esse é...

- Miguel Bonapartt, a seu dispor. – interrompeu ele, pegando na mão de Dafne. Ele, como qualquer um cavaleiro, beijou delicadamente sua mão enquanto a olhava fixa e intensamente nos olhos.

- Dafne Bittencourt, prazer. – ela sorriu. Virou-se para a prima. – Prima, vim avisar que estou indo pro salão comunal das cobr... da Sonserina; e que qualquer coisa que precisar pode mandar me chamarem. Qualquer hora do dia. – ela falou. Afastou-se deles. – Bem, já vim dar meu recado, estou indo me recolher. Boa noite, Bonapartt, boa noite prima.

- Boa noite Daf. – despediu-se Fleur. Dafne deu as costas e saiu andando.

- Boa noite, Bittencourt! – gritou Miguel.

Dafne saiu do salão e foi andando tranquilamente para onde ela achava que era seu novo salão comunal. Perdida em pensamentos depois, nem percebia por onde andava.

Ela teria que tomar cuidado com Riddle, ele não era o tipo de pessoa sociável. E agora que iria ‘morar” na mesma casa que ele, teria de redobrar o cuidado. Ela sabia que ele não era burro. Afinal, ele causou o caos em toda a Inglaterra, se não no mundo todo, por mais de 20 anos. Ninguém burro conseguiria fazer isso. E isso realmente era o que mais assustava. Ele poderia fazer o que quisesse. Ela teria que tomar muito, mas muito cuidado e teria que ter muita atenção.

Quando se “ligou” para onde estava indo, se viu em um corredor completamente escuro e, pelo que parecia, abandonado.

- O que a senhorita está fazendo aqui? Deveria estar em seu salão comunal.

Ela olhou para trás e não conseguiu acreditar no que viu. Não conseguiu acreditar na pessoa que havia a parado. Ela estava morta.


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