Então ouvimos uma voz de aproximar e na entrada da garagem apareceu Pattie. Me separei do Justin e sorri para ela.

Pattie olhou para nós dois com um olhar de repreensão. Justin riu, ao contrário de mim, fiquei super sem graça. Desde que cheguei não fiz nada certo, quero dizer, nada certo para mostrar a Pattie que era uma ótima nora, pois ela já demonstrou ser uma maravilhosa futura sogra.

— Pensei que voltariam cedo... Poderiam ter me avisado que iam dormir lá. — Disse ela.

— Desculpe mãe, mas achei que a senhora estivesse acostumada com isso, você sabe que na maioria das vezes que vou na casa do Chris eu durmo lá, principalmente quando Chaz e Ryan estão.

— Isso era antes de você se perder numa ilha por um capricho seu e um empurrãozinho do Chaz.

— Ei, isso foi culpa minha. Chaz apenas quis me ajudar, mas a culpa foi minha.

— Bom, sobre a parte de se perder na ilha, a partir de acampamento, acho que eu tive um pouco de culpa. — Falei.

— Melanie, não tente defender o Justin, eu só estava esperando essa festa passar para dar uma noticia a ele.

Justin ficou sério e encarou sua mãe que tinha um sorriso vitorioso no rosto. Ele deu um passo a frente com uma expressão de lamento no rosto.

— Não mãe, por favor, eu não acredito... Você não pode... Eu, você sabe, acho que depois de tudo que passei... O que passei na ilha foi um castigo, tirando a parte que a Mel estava comigo, mas você não pode fazer isso.

— Ah sim, eu posso. — Pattie falou e respirou fundo antes de continuar. — Sem vídeo-game, computador, ou qualquer coisa relacionada a tecnologia. Seu quarto já foi limpo. Sem saídas com os amigos e nada de ir para festas. Isso inclui sair com a Melanie também. — Ela me olhou e sorriu. — Desculpe, mas eu tinha que falar isso, Justin é esperto e podia arrumar uma desculpa para sair. — Então voltou a olhar para o Justin. — E por ultimo... Sem violão, teclado, bateria, baixo, etc... A sala de música está trancada. Aproveite para ler algum livro, sua estante está lotada de livros novos que estão acumulando poeira, devia folhear algum para parecer que ler.

— Mas eu leio... E, isso é crueldade! — Justin disse incrédulo.

— Sim, eu sei, mas eu tenho que fazer isso, para garantir que pense muito bem antes de ter idéias malucas.

Me lembrei de hoje da aposta dele com o Ryan, Justin não é um garoto que pensa muito depois de ter uma idéia absurda.

— Ah... E ler O Pequeno Príncipe, não quer dizer que você leu quarenta livros. — Pattie disse antes de sair.

Dei um riso breve pelo ultimo comentário dela e percebi que Justin me encarava, como se não quisesse que eu risse.

— Ué? Foi sua mãe que te proibiu das coisas e não eu. — Falei rindo enquanto o seguia em direção a casa dele.

— Ela fala como se lesse algum livro. — Resmungou ele.

— Você leu algum livro sem ser O Pequeno Príncipe?

— Claro, só que eu não leio muito, um por ano talvez... E eu também não tenho tempo.

— Você quis dizer que não tinha tempo, pois agora você pode ler três livros por hora se quiser. — Disse rindo.

— E você por acaso já leu mais de três livros por ano?

— Já cheguei a uma meta de vinte por ano, só porque às vezes eu não tinha nada para fazer e ai eu lia.

— Você não me parece o tipo de garota que lê livros.

— Você disse quase a mesma coisa na ilha sobre as minhas notas. — Falei me lembrando. — As aparências enganam.

Subimos as escadas e fomos em direção ao quarto dele. Pattie tinha razão, o quarto tinha sido limpo de toda a tecnologia. Não tinha mais a grande TV de LCD, não tinha mais o som, o aparelho de DVD, não tinha mais o vídeo-game, nem o celular que o Justin esqueceu em cima da cama não estava mais lá.

— Uau. — Disse de boca aberta enquanto passava os olhos por todos os cantos do quarto. — Sua mãe é boa nisso.

— Experiência desde que eu era pequeno.

— Então senhor Bieber. — Falei rindo e continuei. — O senhor já era um terror desde pequeno?

— Fazer o que né? — Ele riu e se jogou na cama.

Tirei o casaco que estava vestindo, peguei ele na casa da Caitlin antes de ir a estação de esqui. Ela disse que era do Justin e eu percebi que o Justin parecia ter seu próprio guarda-roupa na casa dos Beadles, acho que exagerei, mas é quase isso.

Fui em direção a uma estante de livros e procurei algum livro bom. Pattie tinha razão mais uma vez, os livros estavam novinhos, pareciam não ter saído da estante por um bom tempo.

Falsa Impressão, Juntos e Sozinhos, Sem Tempo Para Dizer Adeus, As Aventuras de Tom Sawyer, Condenado À Forca, O Caminho Mais Difícil, Marie, Maldade...

Peguei o livro As Aventuras de Tom Sawyer, um clássico do Mark Twain.

— Você vai ler? — Perguntou Justin me observando.

— Não, eu escolhi para você. — Disse indo em direção a cama com o livro.

— Eu já li esse livro. — Ele disse se virando na cama e ficando de costas para mim.

— É mesmo? Não parece. Porquê não me conta um pouco sobre ele então?

Eu já li esse livro e eu saberia de cara se ele começasse a mentir.

Justin percebeu que eu estava desconfiada pelo tom da minha voz. Ele se virou emburrado e pegou o livro da minha mão.

— Ta, eu leio mamãe.

— Ei, para de ser chato. Só estou te ajudando... Já que vai ler, esse livro é o melhor para começar, porque, bom, é mais fácil de entender.

— Ta me chamando de burro?

— O quê? — Disse fingindo indignação. — Eu não!

Ele riu e segurou minha mão me puxando para deitar ao lado dele na cama.

— A gente não almoçou, não está com fome? — Perguntou ele enrolando uma mecha do meu cabelo em seu dedo.

— Não.

— Sabe, você ajudou o Ryan como se ele fosse seu irmão ou algo assim, parecia mais preocupada do que eu e os outros que o conhece a muito mais tempo que você. Não sabia desse seu lado protetor.

— Ryan é legal.

— E o Chaz?

Olhei para ele e suspirei antes de falar:

— Não vamos brigar novamente ok?

— Desculpa, saiu sem querer. Eu só não gostei do jeito que ele olhou para você na festa.

— Você estava tão bêbado ontem, que nem acredito que consiga lembrar disso... Do que mais se lembra?

— Sei lá, lembro da melhor parte. — Ele sorriu maliciosamente e eu ri deitando minha cabeça em seu peito.

— Não se lembrar de ter cantando Run the World da Beyoncé?

— Eu cantei Run the World? — Perguntou assustado e eu ri.

— Sim, e ainda quis que eu cantasse também... Ah, e você chorou... Parecia uma criança de cinco anos.

— E você foi a minha babá?

— É.

— Bom, pelo menos minha babá é bonita e muito, muito, muito...

— Muito o quê? — Perguntei o repreendendo.

— Muito inteligente.

— Aham, sei...

— É sério. — Ele sorriu e colocou a mão em meu rosto contornando meus lábios. Depois ele se aproximou e me beijou.

Retribui seu beijo e passei minha mão em sua nuca até chegar ao seu cabelo macio. O beijo do Justin é viciante, e ele sabe como conduzir uma garota em tudo.

Desci minha mão até o zíper da blusa de moletom dele e a abri. Ele me ajudou a tirá-la e jogou em um canto do quarto. Voltou a me beijar sorrindo e me virou na cama ficando por cima de mim. Ele desceu sua mão até a minha blusa e a tirou rapidamente jogando-a em um canto como fez com sua blusa de moletom. Então, começou a distribuir beijos pelo meu busto até chegar em meus seios. Estava usando um sutiã com um fecho na frente e ele estava passando as mãos nas minhas costas, com certeza procurando o fecho do sutiã.

— Justin.

— Sim? — Ele disse me fitando.

— O fecho é na frente. — Disse rindo.

— Podia ter falado antes.

Ele sorriu e deslizou suas mãos pelo meu corpo até o fecho do sutiã. Eu ri novamente quando ele não conseguiu abri-lo e por isso o ajudei e ele jogou meu sutiã também. Desci minhas mãos pelas costas dele levantando sua blusa e depois joguei ela num canto do quarto. Com as minhas pernas, eu fiz seu corpo ficar mais colado ao meu. Voltamos a nos beijar e as mãos dele contornavam o meu corpo me deixando cada vez mais excitada.

— Acho que durante o meu castigo, posso fazer outras coisas além de ler. — Justin sussurrou no meu ouvido e eu ri.

Desci minhas mãos das costas dele até o bumbum abaixando a calça dele com a ajuda dos meus pés. Ele fez o mesmo com o meu jeans.Eu o senti sobre minha intimidade, mesmo estando ainda com a calcinha. Ele estava muito animado, assim como eu. Enquanto nos beijávamos uma das mãos dele desceu até a minha calcinha e então tocou a minha intimidade por dentro me fazendo soltar um gemido que foi abafado pelos seus beijos. Senti seu dedo me penetrar e mordi os lábios para não soltar outro gemido. Passei minha mão em suas costas e depois fui abaixando a cueca box dele, não consegui abaixar tudo, pois eu não conseguia mover minhas pernas de tão excitada que eu estava sentindo o dedo dele me penetrar cada vez mais rápido. Antes que eu pudesse chegar ao ápice, ele tirou sua mão da minha intimidade e abaixou minha calcinha com a minha ajuda. Depois terminou de tirar a sua box que eu tinha deixado até as suas coxas. Ele voltou a me beijar e eu o virei na cama ficando por cima, decidi comandar a situação.

Comecei beijando seu peito nu e fui descendo cada vez mais até chegar ao ponto. Passei minha mão sobre o seu membro, ele estava muito excitado. Então comecei roçar meus lábios nele e passei minha língua sobre a cabeça e depois aos poucos fui colocando na minha boca. Depois comecei a fazer um movimento de vai e vem com a boca e Justin soltou um gemido fraco. Assim como eu, ele estava se segurando para não gritar de prazer, estávamos na casa dele e o quarto dele não me parecia ser a prova de sons, mesmo sendo grande o suficiente para abafar nossas vozes, não seria eficaz se ele soltasse um grito ou um gemido alto.

Antes de ele chegar ao ápice eu tirei minha boca do seu membro. Ele fez um gesto em desaprovação e eu sorri voltando a ficar por cima dele.

— Isso foi maravilhoso. — Justin disse antes de me beijar.

Enquanto me beijava a mão dele foi até o criado mudo ao lado de sua cama e ele abriu a gaveta tirando de dentro um pacote de camisinha. Peguei da mão dele o pacote e abri. Olhei para ele e ele assentiu, como se soubesse através do meu olhar o que eu ia fazer. Desci minhas mãos até o seu membro e coloquei a camisinha, depois voltei a beijá-lo. Justin me segurou pela cintura e me virou na cama ficando por cima de mim outra vez. Ele se encaixou em mim e começou com os movimentos. Arranhei as suas costas cada vez mais que ele aumentava o ritmo. Ele me beijava durante  a penetração para abafar os gemidos. Cheguei ao ápice primeiro e depois de algumas estocadas ele também chegou e se jogou na cama ao meu lado ofegante, assim como eu.

Quando ele conseguiu controlar sua respiração ele se levantou da cama e seguiu em direção ao banheiro.

— Vou tomar banho, quer vir? — Perguntou sorrindo.

— Você não se cansou? — Disse rindo.

— É apenas um banho. — Ele riu e piscou para mim. — Adoro te ver sem roupas.

Peguei o travesseiro mais próximo e joguei em sua direção.

— Vai logo tomar banho que daqui a pouco eu vou.

Ele entrou no banheiro sorrindo e eu não pude deixar de olhar para bunda dele, que é divina. — Ri com o meu pensamento e suspirei abraçando um travesseiro.