A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 47
Ajuda


Notas iniciais do capítulo

FELIZ NATAL ATRASADO 2 horas e meia, hahahaha
Desculpem mesmo pelo atraso, mas prometo mais caps até o fim de janeiro quando as aulas recomeçam ¬¬ ai ai.
Boa leitura e deixem um review tehee~
PS
AVISO: QUASE TODO ESSE CAP PERTENCE A STEPHANIE MEYER!! MUDANÇAS FORAM FEITAS, MAS A GRANDE MAIORIA DO CREDITO É DA MULHER QUE ORIGINOU TUDO ISSO!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/146583/chapter/47

Capitulo 47 – Ajuda.

A dor era insuportável, pior do que antes de acordar para essa nova vida? Nem sequer sabia mais, só sabia que queria caçar, agora, e aqueles idiotas ainda discutindo sobre super-heróis ou sei lá o que. Revirou os olhos de braços cruzados, o tecido da blusa velha, suja e rasgada sendo amassado sob seus dedos. Não se importava com o que vestia, só humanas fracas se importavam e agora ficava linda com qualquer coisa... e sede. Seus dedos apertam a blusa desgastada com mais força, sua força, descomunal, imparável, quase incomparável... Kevin e o garoto loiro tinham quase 6 meses e ela apenas 3... era mais fortes que ambos, podia simplesmente esmaga-los e conseguir sangue por si só. Mas isso invocaria a ira de Riley e não queria perder um braço como acontecia com os outros idiotas, uma vez já foi suficiente, rangeu os dentes. Como queria ter revidado, Jen merecia isso.

Diego era um consolo, foi um grande amigo a acompanhando e mostrando onde caçar, infelizmente não pôde vir com ela dessa vez, teve de ficar de babá da nova leva de vampiros que Riley trouxera. Outro amigo, Fred. Os dois, jovens e mesmo assim tão extremamente melhores que o restante dos imbecis.

Suspirou quando viu a bagunça que Kevin e seu amiguinho tinham criado, aquilo certamente faria manchete e Riley ficaria uma fera. Ouvindo sons de humanos, Bree saiu em disparada pelos guetos, dois mendigos, bêbados. Perfeito.

Fred assentiu para ela quando Bree retornou a seu lugar habitual, encolhida perto dele.

A garota suspirou novamente, de certa forma essa vida era extremamente chata e ao mesmo tempo extremamente perigosa, como podia ser possível usar esses dois adjetivos desse jeito?

Mais um dia se passara, na proteção de Fred, àquela altura nem se incomodava com o... sei lá o que era isso que ele fazia, se sentia segura ali. Quase bufou, será que sequer existia proteção melhor no mundo? Alguém que pode esvaziar uma sala inteira em um segundo? Queria agradecer de alguma forma. Bree quase riu. A última semana tem sido estranha. Se alguém contasse a Bree que faria amizade com um vampiro de seu bando e queria a companhia daquele que ninguém mais conseguia suportar... bem se fosse humano a garota teria se afastado, não importa o quão sedenta estivesse, esse ai estaria pior do que drogado, se fosse vampiro... mesma reação, porque esse ai era totalmente desequilibrado.

Mas notara quando a repulsa... sumira completamente. Piscou atordoada, não sentia nada; na primeira n... bom, no primeiro dia que passara perto de Fred, quando percebeu que ficar perto dele significava sobreviver, sentira a repulsa, o nojo que os demais sentiam... mas não tanto a ponto de faze-la sair dali correndo como fazia com os outros. E agora... duas semanas desde que começara a ficar na companhia de Fred... não sentia absolutamente nada. Por Deus! Isso significava que estava completamente vulnerável? Bree olhou ao redor em pânico, mas os vinte e cinco vampiros dentro daquela casa caindo aos pedaços não pareceram notar a menor diferença, nem Kevin que tentava olhar para ela vez ou outra, a expressão violenta, conseguia. Piscou novamente e olhou para Fred que sorria, divertido para ela, e mais uma vez, simplesmente ficou chocada o quão lindo Fred realmente era. O louro era absolutamente espetacular sorrindo.

Seria por que sempre o relacionara com repulsa ou... foco, Bree! Pode muito bem ter um tipo de conspiração e lá estava ela. Pensando em garotos como se fosse uma adolescente normal. Tá bom. Era um pouco difícil na verdade, comparar belezas, quando todos ali eram tão estupidamente magníficos.

Balançou a cabeça. Pensou por um momento em alguns dias atrás, quando ela e Diego ouviram a estranha interação entre ela e aqueles vampiros nos mantos escuros. Leis? Regras? Mas que tipo de governo, que tipo de polícia seria capaz de detê-los? Se lembrou de Diego, foi o primeiro ser que realmente conversara com ela, todos ali estavam preocupados demais em se alimentar pra serem racionais, incluindo ela às vezes. Depois da pequena descoberta do sol ele não retornara... franziu o cenho quando percebeu que estava novamente pensando em dramas adolescentes, sabia que se fosse humana coraria quando seus olhos se voltaram para Fred, mas ele não parecia ter notado, seus olhos vermelhos fixados em um livro que trouxera há algumas noites. Parou no meio de um suspiro quando Riley entrou de rompante naquela casa caindo aos pedaços; ele estava nervoso, apavorado e ao mesmo tempo furioso, não era novidade, a não ser pela parte do apavorado. Apesar de que a raiva assumiu por completo quando notou a pilha de cinzas no meio da sala, algum idiota deve ter irritado outro idiota, Bree pensou.

Riley rugiu, louco de raiva. Todos ali se encolheram, podiam ser muitos, podiam ser o que achassem que eram, mas era claro que, em uma luta, mesmo de três para um, como por exemplo, os grupos de Kristie e Raoul, o vencedor seria Riley.

–Qual é o problema de vocês?! – em menos de um segundo estava ao lado da pilha de cinzas a chutando com violência, uma nuvem da poeira cinza-roxeada ricocheteou contra a parede, o barulho parecia mais granizo batendo no teto. Pegou uma caixa de som e arremessou também, Kristie e Sara tiveram de pular para sair do caminho. O aparelho se desfizera completamente.

Em menos de um segundo estava ao lado de Raoul o segurando pelo pescoço, seus pés nem tocavam o chão.

–Eu nem estava aqui! – Raoul gritou apavorado.

Riley nem sequer pareceu ter ouvido, ele arremessou Raoul para o outro lado da sala, Kristie teve de desviar mais uma vez, Raoul atravessou a parede, fazendo um enorme buraco nela levantou poeira, pedaços de gesso e cimento se espelhando pelo chão. Riley pegou Kevin pelo braço e com um barulho estridente de metal protestando arrancou sua mão, Kevin tentou escapar, mas Riley já o tinha agarrado pelo ombro, com o mesmo barulho estridente arrancou o resto de seu braço e quebrou mais uma vez ao meio, na altura do cotovelo. Kevin deu um grito de agonia.

–Algum de vocês tem cérebro?

Pegou uma menina – Sara – e arrancou sua orelha, ela rosnou de dor enquanto era jogada para o outro lado da sala, se encolhendo. Mas então ficou claro que a mesa estava virando. Kristie e Jen que normalmente aproveitavam toda chance que tinham para antagonizar Raoul, o flanqueavam em posições defensivas. Outros se uniam em pequenos grupos. Bree não tinha certeza se Riley percebera o perigo ou se a ira tinha chego ao fim, mas ele simplesmente jogou o pedaço de orelha para Sara, que ainda estava encolhida de medo e suspirou.

–Escutem bem! – sua voz estava firme – todo o sangue que beberam desde que vieram para cá, acham mesmo que é só achar, pegar e ir embora? Tudo tem seu preço! E o sangue de que vocês gostam tanto também!

Todos no sujo porão estavam em absoluto silencio.

Bree estava perplexa com essa nova informação. Fred voltou a encara-la, mas ela não podia retribuir o olhar. Sabia o que isso significava: para continuar a se alimentar teria de trabalhar por isso, e se há algo que aprendera nos três meses que estivera ali é que “trabalho” significava “lutar”. Mas parecia que nem todos entenderam porque Riley bufou exasperado e estava no meio do porão no mesmo instante.

–Todos me ouvindo? Vou explicar o que está realmente acontecendo aqui para suas cabeças inocentes e ingênuas! Kristie, Raoul! Venham aqui! – Riley chamou os líderes dos principais, maiores grupos dali, nenhum dos dois acatou. Kristie mostrava os dentes – não? Pensei que estivessem dispostos a liderar, mas vejo que não. Jen, Kevin, venham aqui para que possamos continuar.

Kevin se levantava, hesitante, mas claramente satisfeito e disposto; Jen olhava para Kristie, esperando. Por fim, Kristie afastou os cabelos do rosto e como um míssil, se lançou na direção de Riley, Raoul logo atrás, empurrando, quase jogando Kevin contra a parede.

Isso foi demorado – Riley insistiu, sério – não temos esse privilégio! Toda essa brincadeira acaba hoje!

Ele passou os olhos carmesins em cada um dos vinte e cinco vampiros, bem 23, Riley passou reto por Fred e Bree, sabia que estavam ali, mas só a tentativa de olhar naquela direção... não era exatamente repulsa, era como se algo simplesmente o impedisse de olhar naquele especifico local. Irritante como o inferno, mas não era repulsa... decidindo se concentrar no assunto principal retomou a falar.

–Temos um inimigo – anunciou.

Isso chocou todos ali. Afinal, tudo o que conheciam estava ali, o mundo estava ali, portanto o inimigo estava ali também. Para Raoul e seu grupo era Kristie, para Kristie e seu grupo era Raoul, simples assim. Eram vampiros! Ora, o que poderia afetá-los? A resposta era óbvio o bastante, não que os sedentos de sangue tivessem muito mais interesse do que na próxima refeição. Se não fosse pelo o que presenciara com os mantos escuros... Bree também teria ficado chocada. Suspirou, os criticava, mas ela não era muito menos ignorante.

–Acho, agindo um pouco mais otimista do que estou acostumado, que alguns de vocês talvez tenham notado que se nós existimos, outros vampiros também existem! Vampiros mais velhos, experientes, talentosos que querem o nosso sangue!

Quase todos no porão sibilaram ameaçadoramente, vários com as poderosas presas se mostrando, mais da metade com as veias ao redor dos olhos proeminentes, as íris ainda vermelhas feito sangue, o branco sendo tomado com o mesmo intenso vermelho com a ideia de outros vampiros se esbaldando no sangue que tomaram por garantido.

–Há um grupo de vampiros, eles costumavam pertencer Seattle, mas não vem aqui há décadas e agora souberam de nós e estão com inveja do sangue fácil que tinham aqui e querem isso de volta, eles vão vir aqui e um a um vão nos destruir! Vamos nos transformar em cinzas enquanto eles ficam com todo o sangue!

Os sibilos se tornaram em rugidos, tão altos e tão selvagens que por um segundo Riley se preocupou com os humanos, mas estavam bem afastados da cidade e todos de Seattle sabiam da má reputação daquela área.

–Para falar a verdade não temos varias alternativas, eles conhecem muito bem a área por aqui, terão o vantagem. Não iriam querer confronto direto, estamos em maior número e somos mais fortes. Vão querer nos separar, sabem a estratégia, nos pegar um por um, usar nossa maior fraqueza. Sabem qual é? – ele apontou para a pilha de cinzas no chão e ninguém disse nada.

Riley bufou.

–União! – ele quase berrou. – não temos um pingo de união! Que tipo de ameaça podemos oferecer quando não paramos de diminuir nossos próprios números? Conseguem imaginar o quão provavelmente estão rindo de nós? Acham que somos uma piada, que faremos metade do serviço nós mesmos! Será que são capazes de trabalhar em equipe? Ou estamos todos condenados?

–Vamos acabar com eles, chefe – Raoul rosnou.

Riley estava furioso.

–Não, não podemos se não conseguirem se controlar! Não se não conseguirem trabalhar com todos que estiverem nessa sala. Qualquer um que eliminarem pode ter sido aquele que o teria mantido vivo! Só idiotas matam membros do próprio bando! Diminuem os próprios números para darem menos trabalho para o inimigo!

Raoul e Kristie se olharam como se estivessem se olhando pela primeira vez. Muitos outros faziam o mesmo. A palavra “bando” não era desconhecida, mas Bree duvidava que alguém ali alguma vez aplicara a palavra naquele grupo.

–Vou falar um pouco sobre esse grupo. Eles são antigos, muito mais antigos que nós, estão por ai há centenas de anos e viveram tanto tempo por um motivo. Astucia e talento! Virão tomar Seattle confiantes e sem preocupação já que ouviram que o único obstáculo é um bando de crianças desorganizadas!

Vários rugiram mais uma vez, mas Bree pôde ver que alguns poucos, os que Riley teria chamado de “mais domesticados” ficaram mais cautelosos. Riley percebeu esse nervosismo também.

–Mas não vamos confirmar isso, vamos? Juntos podemos destruí-los! Se pudessem nos ver lado a lado, lutando juntos ficariam apavorados! Vamos pegá-los desprevenidos, em uma emboscada, em 10 dias!

O prazo assustou a todos. Bree franziu o cenho, alguma coisa mudou, alguns dias atrás aqueles dos mantos escuros haviam dado o prazo de cinco dias, então como Riley os dera 10? Os mantos escuros provavelmente teriam feito outra visita? Bree tremeu quando pensou neles. Eles não eram como ninguém que ela tivesse conhecido, seus movimentos, o jeito coo falavam, tudo indicava um controle, um poder de pensamento que ela nunca vira em ninguém ali, não em Diego, não em Fred, nem mesmo em Riley. A certeza do menor deles, com certeza uma garota pela voz, quando disse que ela iria queimar se não tivesse atacado dentro do prazo... não era uma ameaça, com aquele tom de perigo, que os valentões geralmente usam; era certeza. Como se alguém tivesse falado que o céu é azul ou que a grama é verde. Bree ficou aterrorizada com isso. Como alguém poderia ter tanto poder?

–Essa vai ser a última coisa que iriam esperar! – Riley garantiu – Todos, juntos, como uma unidade, prontos para a luta. E a melhor parte... são apenas oito!

Houve um silencio incrédulo, Raoul foi o primeiro a reagir.

–O que?

Kristie tinha uma expressão tão incrédula quanto à de Raoul, sussurros percorriam o porão.

–Oito?

–Isso é brincadeira?

–Escutem! – Riley estava com raiva novamente – Eu não estou brincando aqui, eu disse que esse bando é perigoso! Inteligentes, dissimulados. Podemos até ter a força do nosso lado, mas eles terão astucia. Se jogarmos de qualquer jeito, eles vão vencer. Mas se fizermos do nosso jeito, se fizermos eles jogarem do nosso jeito – ele não terminou, só sorriu.

–Vamos já – Raoul gritou, Kevin rugiu em apoio.

–Calma, idiota. Nos apressar não vai nos ajudar a vencer!

–Conte tudo o que precisamos saber para essa batalha – Kristie pediu, lançando um olhar superior para Raoul que mostrou as grandes presas.

Riley parou, escolhendo muito bem as palavras.

–A primeira coisa é que não lhes contei tudo o que há para saber sobre vampiros, não quis sobrecarrega-los com tantas informações de uma vez – todos pareciam confusos, Bree e Fred incluídos – Vocês têm um pouco de experiência com o que chamamos de “talentos”. Temos Fred.

Todos olharam para Fred, ou tentaram olhar. Pela expressão de Riley, Bree podia dizer que Fred não gostava de ser usado como exemplo. Era claro que Fred elevara ao máximo seu “talento” como Riley o chamava, Riley se encolheu e desviou o olhar o mais rápido possível, Bree ainda não sentia nada.

–Sim, há alguns vampiros que possuem dons a mais além da enorme força e dos sentidos aguçados. Vocês viram isso em... no nosso bando – Riley tomou o cuidado de não pronunciar o nome de Fred. – os dotados são poucos, muito raros, um em cinquenta, talvez, mas cada um é diferente. Há inúmeros talentos por ai, alguns mais poderosos que outros.

Vários murmúrios irromperam pelo porão, alguns se perguntando se podiam ser talentosos, mas Bree sabia que o único ali que se encaixava estava ali do seu lado.

–Atenção! Eu não falei isso para vocês se distraírem!

–Esse bando inimigo, tem talentos, não tem?

Riley afirmou com a cabeça.

–Fico feliz que alguém aqui consegue usar o cérebro.

Raoul rosnou baixo, mas Riley o ignorou completamente.

–Esse bando é perigosamente talentoso, há um que consegue ler mentes – ele falou a última parte quase sussurrando e procurou as reações do bando, não ficando satisfeito com o que via – Pensem! Cada vez que atacarem ele estará lá esperando, se decidirem irem para a esquerda, ele estará esperando.

Alguns fizeram um barulho assustado, uma notava quase tão pequena quanto Bree soltou o ar.

–Ele é um dos motivos de termos tanto cuidado, eu e aquela que os criou.

Todos tiveram uma reação instintiva de medo quando Riley a mencionou, Fred e Bree incluídos.

–Vocês não sabem o nome dela e não sabem como ela é, isso os protege. Se alguém os encontrassem sozinhos não perceberiam sua ligação com ela e poderiam lhes deixar sozinhos.

Bree fez uma careta, isso parecia proteger muito mais a ela do que a eles, mas não conseguiu pensar muito nisso, Riley recomeçara a falar rapidamente.

–Não que isso importe mais, afinal já sabem que estamos aqui. Mas, com eles fora do caminho, não precisaremos se tão cuidadosos mais, poderemos ter mais sangue, poderemos nos mudar para a cidade e toma-la para nós!

Houve um rugido coletivo de aprovação.

Mesmo que Bree e Fred não tivesse se unido, para Bree todas as promessas de Riley soavam como mentira. Riley acabara de dizer que tudo o que os impedia de caçar até não se aguentarem mais de sangue era esse bando. Mas isso não fazia sentido, todos os outros vampiros deviam ser muito discretos se não os humanos já saberiam de sua existência.

–Mas precisamos agir juntos. Hoje vou ensina-los técnicas de luta. Isso é mais do que rolar no chão trocando socos. Treinem duro e mantenham o foco! Enquanto isso tenho uma pequena novidade. Enquanto eu fiquei aqui e os supervisionei, tomei o cuidado para que não saíssem demais da linha, ela também fazia isso com outro grupo. Aviso de antemão: não. Vou. Tolerar. Bobagens! Vários outros irão se juntar a nós dentro de alguns dias, só momentaneamente, vamos atacar o bando mais velho separadamente, esse é o plano completo, quando tudo tiver acabado, a outra parte vai ficar com o atual território desse bando e vamos nos banquetear em Seattle!

A novidade de outro grupo surpreendeu e chocou muitos ali, mas a ideia de ter todo o sangue de Seattle, o sangue limpo não dos que Riley chamava “aqueles que ninguém iria sentir falta” os bêbados, drogados, prostituas, sem tetos e afins, nublou a mente de todos, seja o que for fariam para ter aquele sangue. Bree estava apavorada, quanto mais se juntariam a eles? Quanto mais teria de enfrentar, teria de tomar cuidado, se proteger?

–Quanto mais virão com... ela? – Bree iria assistir felizmente enquanto Kristie queimava, mas naquele momento se sentiu um pouco grata à perigosa vampira de cabelo claro.

–Mais 20

A pequena Bree estremeceu e se encolheu ainda mais, distraidamente, porque estava apavorada demais para prestar atenção em outra coisa, percebeu que Fred se aproximara um pouco mais e pareceu hesitar, mas por fim passou um braço em volta de seus pequenos ombros. Bree se sentiu grata pelo gesto.

Não importava. Não se importava mais com nada. Queria sair dali. Onde estaria Diego? Ele lhe tinha dito que falaria com Riley e então se reuniria a ela, mas não o via em quase uma semana, estaria com esse outro grupo? Os instruindo como Riley fazia com eles? E Fred? O que ele achava de toda essa historia? Ao parecia satisfeito, não parecia nada na verdade. Não reagiu positiva nem negativamente a nenhuma informação e Riley, claro havia medo dela, mas isso ali era normal. Sabia também que tinham medo do sol, assim como todo mundo ali. E era isso. Bree? Ela queria sair dali. Queria tanto sair dali. Mas que opção tinha? Não queria lutar, sabia que dali ela seria a mais rapidamente esquartejada sem que começasse a causar danos.

Queria ajuda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!