A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 20
Lutou por Uma Vida


Notas iniciais do capítulo

não vou nem falar nada porque deve ter gente querendo me matar, haha
enfim rumo aos 200 reviews, ajudem!!! *sorriso MUITO amarelo*
er... alguém aí sabe como coloca capa na fic? tipo eu ia colok, mal eu fiquei adiando e adiando aí agora que o estilo do site mudo eu perdi o botão... HAAHAHAHAHA eu sei, eu sei, eu sou muito inteligente.
bjuss e boa leitura ;)



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Capítulo 20 – Lutou por Uma Vida.

Rosalie Lilian Hale, uma mulher de 18 anos, pelo menos aparenta ser. De belos e cumpridos cachos cor de ouro, olhos no momento de mesma tonalidade. Um corpo curvilíneo coberto por pele de alabastro. De família com posses (em ambas as vidas), na grande maioria das vezes sempre tem tudo o que quer.

Mas descobriu com a nova vida, que há muito mais para se desejar do que pensava antes. Pensou que coisas como riquezas, um marido bonito e rico, ser mãe, eram coisas que tinha por garantido, não foi até que a ignorância lhe foi tirada, como uma venda nos olhos, finalmente, pela primeira vez, sabia um pouco mais sobre esse mundo.

Humanos vivem suas vidas sem saber o lhes rodeia. Acham que sabem de tudo, estão felizes desse jeito. Com um tempo tão limitado nessa Terra, eles mal começam a viver e suas existências já desaparecem.

Havia entrado há quase dois anos nessa vida, finalmente sendo arrancada a força da fantasia que tantos acham que é realidade. Podia até ser pouco tempo, mas já havia percebido pelos dias tediosos e tão longos, que agora já não possuía motivos para viver.

Então vinha a questão.

Quando se vive para sempre, pelo o que se vive?

Rosalie ainda não sabia.

No entanto, vendo este homem perdendo aos poucos a cor de suas bochechas, os olhos azuis um tanto sem foco, sentiu motivação. Não uma pequena quando como seu pai lhe comprara aqueles vestidos feitos à mão, mas como se estivesse presa em um local escuro e visse um pequeno ponto de luz. Uma saída, esperança.

Nunca havia sentido isso na vida. Tinha certeza de que não estava apaixonada por este estranho. Depois do grande fracasso em Rochester, a loura estava um tanto mais reservada quanto a isso. Ao mesmo tempo em que nunca havia se sentido mais motivada por alguma coisa.

Não queria que esse estranho morresse. Não queria que essas covinhas e estranha inocência desaparecessem para sempre.

Aumentou ainda mais o ritmo de suas pernas, ignorando com grande esforço o cheiro de sangue.

Escorria pelos seus braços e manchava seu vestido verde claro.

A queimação era intensa e por vezes seus braços tencionavam ao redor do humano um pouco forte demais, mas se Rosalie era alguma coisa era determinada, ou teimosa como Edward a chama.

Ela não ia desistir. Não podia fazê-lo.

Então ela agüentou, por mais de 6 mil quilômetros, através dos estados, a loura ignorava o sangue e suportava o fogo. Era como correr em meio a um incêndio, a visão começando a se avermelhar, mas sua consciência firme contra sua natureza e instinto.

Seus joelhos quase cederam ao avistar a grande casa cor de areia. Podia ouvir Carlisle em seu escritório, pelo som de papel, deduziu que ele estaria lendo um livro ou algo assim, o barulho hesitou por um momento, ouviu os passos da Hale, mas sequer teve a chance de se levantar de sua poltrona quando a dita cuja já estava na sua frente.

A imagem o fez parar, a usual calma e serena expressão de seu rosto jovem, caiu como uma máscara. Ali estava Rosalie, com os braços e metade do vestido enxágüe em sangue com um homem profundamente ferido, quase morto pelos seus batimentos, nos braços finos.

–Carlisle...

–Mas o que... – não pôde acabar a sentença. Esme irrompera pela porta tal como Rosalie, com uma expressão tão chocada quanto a de Carlisle.

–Por favor... ajude-o! – implorou a loura.

–O que é isso, Rosalie? Onde estão Edward e Bella, o que aconteceu? – Carlisle conseguiu reunir calma o bastante para isso.

–Agora não há tempo, Carlisle! Ele está morrendo! – Rosalie gritou a plenos pulmões.

Apesar de se sentir meio ofendido e muito confuso, o patriarca da família Cullen começou a trabalhar no grande rapaz o mais rápido que podia.

Carlisle era um excelente médico, com seu vasto conhecimento, concentração e rapidez, era bem capaz de realizar uma cirurgia no coração em menos de duas horas. No entanto nem mesmo ele conseguia dar atenção a tantos ferimentos. O rapaz já havia perdido sangue demais, tinha poucos recursos dentro de sua casa e mal conseguia mantê-lo acordado.

–Rosalie... – sentia-se péssimo, no entanto... – não há mais nada que eu possa fazer.

Pela primeira vez desde que conseguia se lembrar, a Hale não se importava com o que aparecia em sua expressão. Sua mente estava enegrecida...

Não...

Não...

Não...

NÃO!

–Não – sussurrou.

–Querida, eu – Esme foi interrompida como se ela nem estivesse ali.

–Há uma coisa que você pode fazer, Carlisle. Há!

Tanto Esme quanto Carlisle sabiam sobre o que ela estava falando.

Esme simplesmente não sabia o que pensar. Na verdade pela sua expressão mais parecia que ela tinha perdido essa habilidade.

Carlisle estava pasmo, mas ao contrário de sua esposa, em menos de um segundo um milhão de pensamentos voaram por cabeça.

O que está acontecendo com Rosalie?

Isso é certo?

Arrependo-me de não conseguir salva-lo, mas...

O que Edward e Bella pensariam?

Isso pode causar ainda mais problemas e tensão na família.

Podemos atrair atenção demais.

Nosso número já está muito maior do que deveria...

Seus olhos, cor de caramelo devido ao tempo que ficara sem caçar, se fixaram na loura ajoelhada sobre o corpo do rapaz em questão.

Será que Rosalie encontrou algo para qual viver?

Pensando desse jeito, alguma coisa nos olhos de Rosalie fez Carlisle considerar essa idéia. Queria que ela fosse feliz, mas havia tantos riscos! Não cometeria o mesmo erro duas vezes.

A transformação de Rosalie foi sem pensar e impulsiva.

–Por favor.

–Como?

–Por favor, Carlisle. Eu lhe imploro – se ela conseguisse chorar, certamente o estaria fazendo, sua expressão revelava angustia, desespero, dor, mas o que espantou o médico foi a esperança.

Pela primeira vez, Rosalie estava com esse olhar. O olhar que tantas vezes viu em Bella depois de conhecer Edward. Sabia que não havia nada entre ela e o humano entre a vida e a morte, mas queria dar essa chance.

Não deu muito certo ao tentar dar uma 2ª chance à Rosalie, mas quem sabe na terceira...

Não sabia o que a levava a fazer tanto pelo humano. Mas sabia que não queria seguir sem ele. Assistiu com um sentimento que mesmo quando humana sentira, naquele tempo não havia razão para isso e quando se uniu aos Cullen, pensou que esse sentimento estava perdido.

Esperança

Carlisle preparara uma cama em seu escritório depois de morder o pescoço, os punhos e tornozelos do moreno e o depositara lá, não demoraria muito mais para os gritos começarem.

Nesse meio tempo, não que ela ligasse, Rosalie ouviu a chegada de Bella e Edward. Ouviu o começo da discussão no andar de baixo, mas ignorou. Estava em uma cadeira ao lado da cama do homem, não queria sair de lá.

Honestamente, não sabia o que exatamente a incentivou a tudo isso.

Não sabia como seria o futuro dali em diante.

Não sabia se era bom ou ruim.

Claro que talvez o que fizera fora egoísta, mas no momento em que fizera o pedido a Carlisle não se importava muito com isso. Mesmo agora, não se importava muito com isso.

Porque de certa forma, além da esperança, além do desejo de preservar as covinhas e a inocência. Sentia um tipo de bem estar. Como uma missão bem cumprida. Como se tivesse realizado algo grande.

Também não se importou se a conclusão que chegara fosse vista por outras pessoas como mesquinha e narcisista.

Mas hoje, houve outra coisa que Rosalie fez pela primeira vez.

Ela lutou por uma vida.


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Notas finais do capítulo

curtinho, mas vale né?
bem outra coisa, minha prima/amiga Mari, já me enviou o epilogo da fic dela, é de Naruto, e só leia se forem otakus (viciados e extremamente atualizados no mangá, anime e filmes) porque como eu já disse em... algum cap anterior, eu sou a beta dela pra corrigir coerencia etc e putz! não sabia quem era metade do povo que ela escreveu.
Bom, ja tem tres epilogos de tres historias diferentes.
Aki vai a ordem que ela me mandou postar e casais das respectivas fics:
1# Nindo (siginifica jeito ninja, o caminho que ele vai seguir como ninja, não, eu nao sabia disso, haha, mas a Mari me explico)
casal: NarutoXShion (a sacerdotiza do primeiro filme Naruto Shippuuden - A Morte de Naruto, tbm não sabia dessa, na verdade não sabia nem como se chamava o filme, o que acarretou no hematoma que eu ganhei no braço '¬¬)
que vai "estreiar" esse fim de semana, ou talvez sexta dependendo do humor instavel e *murmurando sarcasticamente* extremamente agradável, brinks eu te amo priminha, ahaha, da minha prima.
2#Clã Uzumaki.
honestamente, pelos caps que ela já me mando, essa é a melhor, mas é minha opinião e como eu não sei lá muita coisa sobre o universo naruto então pode ser que no futuro tenha gente querendo me matar por eu dar favoritismo a essa, oh well..
casal: um pouco de NarutoXHinata e então NarutoXShion.
casal 2: GaaraXOOC (significa "Out Of Caracter", tipo esse personagem não existe em Naruto, dependendo do contexto tambem pode significar que um personagem não tem caráter e/ou aparência fiel ao original, mas essa fic é o primeiro caso, dã!)
essa aki ela me mandou postar o epilogo e o primeiro cap juntos quando ela me manda o primeiro cap (já que o epilogo eu já tenho e ela queria mudar umas coisas no primeiro cap), o que pode ser a qualquer momento na cabeça doida dela, hoje ou daki dois anos...e eu to falando sério.
3# Painting Love (AVISO!!! - YAOI!!!!) yaoi é tipo... relação homemXhomem, mas acho que vcs já deduziriam pelo casal, hehe.
casal: NarutoXGaara
vai estreiar só em dezembro, peninha (nem tanto já EU estou postando pra folgada, mas...) bem... eu não tenho nada contra, só acho um pouco excentrico e meio fora do usual, mas... eu tenho vários amigos gays então... FUCK quem tiver problema com isso.
é isso bjuss até o proximo cap que já metade escrito entao nao vai de morar tanto.
RUMO AOS 200 REVIEWS!!!!!