Depois de que a fênix foi embora o professor liberou a gente e eu fui para a minha próxima aula. História. Eu gosto de história. Eu gostei da professora Helena Hol logo de cara. Já as outras matérias são o Ó. Sou uma porcaria em quase todas as matérias, menos história.

    Dei graças a Deus quando deu a hora do almoço. Quando eu estava saindo da sala encontrei Matheus.

- Matheus, espera! – gritei pra ele.

- Ah! Oi Sofia. – disse quando eu consegui alcançar ele. 

- Foi legal o que você fez hoje no campo.

- Obrigada. Isso geralmente acontece quando eu fico com raiva.

- Me lembre de nunca de deixar com raiva. – ele disse e começamos a rir.

- Estou interrompendo alguma coisa? – perguntou Anne aparecendo atrás de mim.

- Não. – respondi.

- Que pena. – ela murmurou.

- Hoje tem lasanha. – disse David quando alcançou a gente.

- Oba! – gritou Anne e saiu correndo.

- Volta aqui Anne. – disse e saímos correndo atrás dela.

  Chegamos ao refeitório (eu vou chamar assim o salão de jantar) e encontramos Anne já sentada na mesa ao lado das gêmeas com um prato cheio de lasanha.

   Eu fui pegar minha comida e depois fui para a mesa. Antes mesmo de eu sentar, as gêmeas começaram a dizer que o que eu fiz no campo foi maneiro e coisa e tal. Eu nem prestei atenção eu apenas me concentrei em comer.

- So, você ta me ouvindo? – perguntou Debie.

- O que você disse gêmea 1? –perguntei.

- Que história é essa? – David quis saber.

- Sofia chama Debie de gêmea 1 e Meguie de gêmea 2. – respondeu Anne.

- Voltando ao assunto. – disse Debie irritada. – Como você conseguiu levantar todo mundo?

- Eu fiquei com raiva. – disse simplesmente.

- Por isso eu digo: não deixe a So com raiva. – Anne disse brincando.

- Por que não? – disse uma voz atrás de mim. Eu me virei para ver que era e eu me arrependi.

- Catarina, você aqui? – perguntei. O que eu fiz para merecer isso?

- Agora eu não tenho medo de você. –disse ela.

- E? – perguntei. Ela me olhou bem nos olhos. De repente eu comecei a sentir uma dor muito forte. Eu me retorcia no meu lugar. Eu tinha uma vaga noção dos meus amigos discutindo com ela.

- Para com isso, Catarina! –dizia Anne sem parar.

   Eu tive uma idéia não muito boa para parar com a dor, mas foi à única coisa que eu consegui pensar. Eu me concentrei o Maximo que eu conseguia e deu certo. Catarina foi pega de surpresa quando ela ficou rodeada por facas. Todas apontadas para ela.

- Pare com isso, AGORA! – gritei. Uma faca se posicionou no pescoço dela e então a dor passo.

- Da próxima vez eu te corto. – disse chegando perto dela e pegando a faca que estava no pescoço. Depois me virei e sai.

  Quando eu saí do refeitório comecei a correr.