Crônicas de Sieghart escrita por xGabrielx


Capítulo 15
A Princesa 2 — Luz


Notas iniciais do capítulo

Adicionado em: 27/06/14 11:41

Uma vez por mês, não disse? Ainda estou no prazo!

Boa leitura!



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Acabava de anoitecer.

A construção tomava uma enorme área para si. Algumas partes levantavam-se um pouco mais, denotando um segundo andar, mas não subiam mais que isso — se alguma vez aumentaram o espaço ocupável, foi expandindo a construção horizontalmente por mais algumas centenas de metros à borda dos muros da cidade.

Antecedendo o enorme amálgama de casas e castelos diminutos, um vasto gramado permeado por diversos caminhos de pedra polida anunciava a grandeza da Mansão. As únicas árvores visíveis eram aquelas já a alguns metros das casas. O resto era grama, pedra e mais grama.

Era o território dos Kriewalt.

A entrada era só uma — em meio aos muros que separavam seu próprio terreno do da cidade um portal em arco dava caminho à estrada principal, um pouco mais grossa que as outras. E era por onde passava agora o estrangeiro.

Não tinha feições estrangeiras, mas qualquer um dos austros saberia ser um estrangeiro. Nem era necessário que fosse Canaban — em qualquer lugar do mundo o reconheceriam como um estrangeiro. Assim como todos daquele reino, tinha esse ar. Era um estranho.

Normalmente, as patrulhas eram um mero espetáculo, mesmo que ninguém os assistisse: uma prova da disciplina dos Kriewalt. De vez em quando, alguém que bebeu demais acabava por se dirigir ao local, mas, a despeito da ameaça que a figura de Cazeaje proporcionava, era uma época de relativa paz. Um dos cinco trios que percorria o gramado se deslocara ao seu encontro, a fim de determinar sua identidade, mas mesmo à distância, já viam que não era um bêbado. Era um estranho, e a patrulha percebeu.

— Pode parar aí! — gritou um dos Kriewalt.

Cortando perpendicularmente o caminho principal, outro também um pouco maior que os outros parecia percorrer paralelamente à construção ao fundo. Era o que demarcava a distância média entre as residências e a entrada do território. O homem solitário estava ainda a muitos passos do centro.

À medida em que se aproximavam, os três Kriewalt começaram a se distanciar um do outro de modo a cobrir cada um uma maior área. Pararam a ainda diversos metros do estranho, mas era o suficiente para, mesmo à fraquíssima luz das casas ao fundo, distinguir o mais básico — era um homem de cabelos curtos, o olho direito estava coberto com um tapa-olho e o esquerdo parecia quase brilhar na cor violeta. Vestia algo que parecia mais um grande pedaço de tecido rasgado de algo ainda maior do que uma capa propriamente dita, e, por baixo disso, carregava algo grande o suficiente para criar um volume notável com a capa no chão, às suas costas.

— Procuro por Sieghart. — disse o homem.

— Está procurando no lugar errado, amigo. — disse o Kriewalt do meio, após alguns segundos de silêncio. Ele tinha as mãos vazias, mas o da direita e da esquerda carregavam lanças.

— Sabem dizer onde encontrá-lo?

— Realmente é um estrangeiro, não? — retrucou o da sua esquerda.

Mesmo na escuridão, dava para se notar o olho violeta passando de um homem para o outro. Não levou muito tempo para o homem se decidir:

— Desculpe incomodá-los. — disse, se virando para voltar pelo caminho de onde viera.

— Espera aí. — disse o primeiro. — O que tem debaixo da capa, aí?

O estrangeiro tinha parado, e seu olho violeta novamente percorreu os homens, antes de responder. Os três perceberam: estava medindo suas capacidades.

— É pessoal.

— Quando entrou aqui, virou assunto nosso. — disse o outro lanceiro. Se ele representasse perigo para Canaban, deveriam pará-lo ali mesmo.

— Não busco problemas... Meus assuntos dizem respeito somente a Sieghart.

— Temos vários outros Kriewalt aqui... não serve? — perguntou o da esquerda.

“O que quer com Sieghart?”

“De onde vem?”

“Tire essa capa, estrangeiro.”

Estrangeiro. Era o que era. Nesse mundo...

Sem responder, começou a recuar de costas voltadas para o portal. Os três Kriewalt também acompanharam, mantendo a mesma distância.

— É de Kwaelia?! — gritou o da direita. — Como entrou na cidade?

Mais silêncio. O ritmo dos passos, no entanto, aumentava. Já tinha se distanciado bastante de onde os encontrara, e das luzes das casas do outro lado, e mesmo assim seu olho parecia ainda brilhar na mesma intensidade que antes. Iluminando parte do caminho para o portal, um dos poucos postes espalhados no gramado já tinha sido aceso. Quando o homem de capa passou para trás da luz e deixou sua face se iluminar, pontos verdes pareceram surgir em meio ao violeta de seu olho visível. Agora suas feições estavam claras o suficiente; não havia dúvida.

— Parado! — gritou o vigia do meio. No mesmo momento, aquele à sua direita saltou em direção ao intruso, movimentando sua lança em um grande arco horizontal.

Com um salto para trás, desviou do golpe. Antes de ter que direcionar a atenção exclusivamente para os dois lanceiros que agora tentavam acertá-lo, conseguiu ver o Kriewalt do meio retirando luvas de algum bolso de sua calça. Os movimentos e ataques dos lanceiros eram firmes e bem posicionados – no começo, um cuidava da esquerda e o outro da frente e a direita, mas em algum momento, entre os diversos golpes, tinham invertido a direção para que ele recuava e agora o portal estava à sua frente, com os dois ruivos entre ele e a saída. Os movimentos de um complementavam quase perfeitamente os do outro. Poderia desviar; via os movimentos, mas estava muito pesado. O objeto que carregava limitava seus movimentos, e se a situação continuasse assim...

— Deixem comigo! — veio um grito de trás. Os dois lanceiros se afastaram prontamente. Era aquele que tinha retirado as luvas. A única diferença de antes era ele agora ter calçado-as.

Ele não pretenderia...

— Lutar desarmado? Não... — bateu as palmas das mãos uma contra a outra e então levou-as ao chão — Meu corpo é minha arma. — o ar então pareceu ficar leve, assim como o adversário, logo perceberia.

“Rápido demais!...” O Kriewalt cobriu a distância entre os dois em milésimos e atacou com um soco, que não encontrou resistência alguma em sua trajetória.

Reforço. — ouviu-o sussurrar, ao acertar o golpe, enquanto o punho ainda se comprimia contra o corpo. Sentiu a mão girar contra sua roupa e pele e então foi atirado para o ar. — Sorte sua. — gritou o ruivo.

Mesmo com a proteção, não podia ter certeza de que nenhum osso fora quebrado. Era como se um martelo gigante tivesse sido acertado em seu peito, e um golpe ainda mais forte estava por vir: conseguia ver chamas alaranjadas, amareladas, concentrando-se nas mãos e pés do adversário.

Ainda estava no ar; sabia porque via o chão à distância. Instintivamente, soube que já deveria ter caído, e o ar estava estranho, mas não pensou mais que isso. Atirou para o lado a capa e revelou o objeto que carregava no braço direito: uma construção retangular com diversas camadas de placas. Em um dos cantos, perpendicular ao comprimento do objeto, ficava a empunhadura da mão. Seus dois lados mais largos se equiparariam ao tamanho de um grande escudo, e estavam separados um do outro por uma distância que seria talvez a metade de sua altura e seu comprimento chegava a pelo três quartos da altura de um homem. Foi o que o salvou do próximo golpe: estava certo de ter visto o Kriewalt mudando a direção do salto em pleno ar.

“Não tenho opção.”, percebeu. O adversário superava em muito suas habilidades, e se não morresse, seria capturado.

Chegou ao chão de costas, mas o impacto da queda foi muito mais suave que o soco. Pondo-se de pé, logo viu o Kriewalt.

— Desista. Você não vai sair daqui tão fácil quanto entrou. — ouviu.

“Eu não sou inimigo.” Foi o que passou pela sua cabeça, mas não disse. Não adiantaria. Em vez disso, levou o objeto à sua frente, posicionando-se para a luta. O homem avançou, novamente com uma velocidade extrema, mas mudou de direção no último momento, então avançou, e desviou novamente. Ambas as vezes, distanciou-se do objeto retangular. Não sabia suas funções, então evitava aproximar-se demais, mas a medida era apenas temporária. “Preciso pensar em algo enquanto...” Após a quarta investida, ao ter levantado novamente o objeto no caminho, percebeu à sua frente a própria sombra se alargando, envolta por uma luz laranja. No mesmo momento em que percebia o perigo, perdeu o chão e sentiu o corpo solto no ar. O pouco que tinha se virado, no entanto, foi o suficiente para que, com a inércia da rasteira que levou, ver a figura do Kriewalt. Ele, também, girava, mas mantinha o equilíbrio: sua perna direita, flamejante, desenhava um arco horizontal em sua direção. Não poderia se proteger, não daquele golpe.

“Não!” foi a única coisa que teve tempo de pensar. Então, um sol emergiu do objeto em sua mão, e luzes e sons se explodiram.

As penas estavam espalhadas por toda parte, assim como as canetas. A maioria, vazia. A tinta estava em algum lugar... Algum... lugar. Não saberia dizer onde. A sala era muito grande, e as diversas mesas, aliadas às altíssimas estantes cheias de livros que faziam as vezes de parede formavam um labirinto de madeira e papéis.

Os papéis também estavam espalhados por toda parte. Documentos sobre tudo que se estudasse nesse mundo. Imaginava até mesmo ter visto por aí umas receitas de torta. Como vieram parar ali, não fazia ideia. Relatórios e mais relatórios, dos mais banais, como sobre quão limpo fora o tempo de determinado dia, aos mais importantes, detalhando resultados de inúmeras pesquisas e experimentos se adicionavam às pilhas, e os livros também não pecavam em seu papel, empilhando-se uns nos outros e criando torres e mais torres em todo canto. Por um momento brincou com a ideia de levá-los todos de volta em cima de uma carroça. A entrada da biblioteca certamente tinha espaço para a condução passar tranquilamente. Adoraria ver a cara de desespero de Andor ao ver a montanha de livros para organizar e guardar. Ou talvez ele sorrisse de felicidade. Todas as visitas ao lugar eram acompanhadas de suas constantes reclamações a respeito dos livros. Não poderia culpá-lo... Fazia meses que não devolvia o que pegava, e Andor era Chefe da Biblioteca. “Quem está errado aqui sou eu...”.

Mas, ainda assim, os funcionários não iriam gostar de ter aquela montanha de livros para organizar e guardar. Ao imaginar suas reações, começou a rir, mas logo a risada se transformou em um gemido de lamentação. “Estou ficando abobado.” concluiu. Aquilo nem era engraçado, e, de qualquer modo, ia levar semanas para organizar tudo e poder levar de volta para a biblioteca.

Talvez houvesse até ratos vivendo ali. Aranhas, sempre via algumas. Mas só aranhas; nenhum outro inseto. Curioso. O que é que elas comiam, afinal? Não era possível que elas devorassem todos os outros insetos antes que ele os visse, e ratos seriam grandes demais.

Só podia ser poeira. Era a única coisa que tinha de sobra ali. “Aranhas que comem poeira, uma nova espécie.” ...talvez não. Se elas comessem poeira, seus dedos não ficariam cinza sempre que os encostasse em algum livro ou papel.

Então comem os ratos. Por isso que não os vejo. As aranhas comem todos. Estava quase certo de ter ratos vivendo ali. Em alguns dos cantos mais obscuros, debaixo de todos os livros e papeis, excrementos e corpos de ratos jaziam, seu odor bloqueado pelas inúmeras camadas de dados a respeito dos espíritos.

— Quer que eu queime eles todos? — perguntou a salamandra, algo de fogo, meio cobra, meio lagarto. Sem esperar pela resposta, labaredas lançaram do corpo do espírito, e começaram a se espalhar pela madeira e papel, devorando todas aquelas informações, aqueles anos, décadas, séculos de trabalhos.

— Não! — gritou Mer Ellot, tentando atirar vento sobre as chamas, mas o lugar era pequeno demais para isso. Ali, não conseguiria mover o ar. O fogo se espalhava a uma velocidade espantosa através de todos aqueles livros velhos e secos, e em poucos segundos paredes de fogo substituíram todas aquelas estantes. Tudo queimava, tudo se transformaria em cinzas. Poeiras e mais poeiras. — Pare! PARE!

E se viu gritando para o escuro. A sala era menor e escura. A janela na parede à frente era bastante grande, e deixava passar o mínimo de claridade necessária para distinguir silhuetas. A vela já devia ter apagado horas atrás. Estava sentado de frente para uma escrivania, e ainda tinha papeis e livros desarrumados, mas a quantidade era bem menor do que antes.

Um sonho. “Um maldito sonho.”, reclamou, ainda olhando de modo meio abobado para a janela.

“Aqui é Canaban, minha sala.” No sonho, estava na biblioteca da Academia Violeta. Uma biblioteca! E ainda queria levar os livros para Andor... E tinha sonhado algo mais sobre aranhas e... canetas?

Não se lembrava de ter feito muita coisa antes de dormir. Não se lembrava, aliás, de nada antes de dormir. A madrugada definitivamente não tinha sido nada produtiva. Bem que tinham dito que ficar três dias seguidos acordado não faria bem, mas os prazos...

A visão estava desembaçando, e notou que o céu através da janela estava sem estrelas. “Vai chover.” Disse para si mesmo, notando as nuvens que se interpunham entre a terra e o céu.

Ficou divagando em pensamentos, ainda um pouco lento, à espera do Sol. Estava com preguiça de acender outra vela, e provavelmente ainda teria um tempo de claridade antes da chuva. Mas, em vez de a luz que entrava na sala aumentar, parecia, mesmo que levemente, que ela diminuía. Ao perceber isso, levantou-se com uma súbita força, correndo para a porta às suas costas. Com alguns poucos passos, esmurrou a porta, lembrou-se que tinha trancado e, com os olhos já acostumados ao escuro, voltou à mesa para agarrar a chave. Ao escancarar a porta, passou para o corredor e correu em busca de alguém.

— Você! — gritou Ellot para uma jovem, de talvez pouco menos que vinte anos, que usava um chapéu quadrado e sem abas. Uma aprendiz. Ao virar-se, ela quase deu um salto, surpresa.

— S... Senhor! — respondeu, adotando uma posição rígida.

— Que horas são?

— Horas...?

— É manhã ou noite?!

— Creio que... já esteja anoitecendo, senhor.

Ellot recostou-se na parede mais próxima, levando as mãos para a cabeça e deixando-se descer lentamente ao chão até sentar:

— Perdi o prazo!

Quantas horas mais teria que aguentar a falação do velho do Lorre?! Maldição! Era só mais um relatório... Não que a pesquisa fosse irrelevante... Muito pelo contrário, dependendo dos resultados, as possibilidades que se abririam... “Mas a pesquisa é minha! Eu é que devia ditar como e quando faço as coisas!” Não aquele velho do Lorre... Só porque tinha alcançado o título, agora pensava que podia ficar só sentado no seu sofá, dando ordens a torto e a direito para todos... O que é que ele pesquisava ultimamente?! Qual fora a contribuição dele para o mundo?! Agora, quando era a sua pesquisa, sobre espíritos, algo que nenhum dos velhos parecia ter sequer pensado em estudar, ah, aí sim Lorre metia aquele seu nariz minúsculo no meio só para pedir relatórios e mais relatórios e mais relatórios...

— Senhor...?

— Sim? – respondeu Ellot em tom gutural.

— O... O Arquimago Lorre esteve à sua procura...

— Pois bem, diga-lhe que eu mandei que ele vá para a... ... ...Obrigado pelo aviso. — a jovem não tinha culpa. Provavelmente sofreria o mesmo em alguns anos às mãos do velho. Ellot levantou-se e começou a se afastar da aprendiz, mas parou e virou. — Isso aqui não é o exercito, garota. Pode relaxar mais.

Não estava no exército, mas a Academia de Magia era quase o mesmo.

...

...não...

A Academia era melhor. Era quase o mesmo, mas era melhor.

Não importava. Não havia nada novo a se aprender pensando nisso.

Mer Ellot saiu para o jardim oeste da Academia de Magia do Reino de Canaban. Nunca estudara jardinagem, mas sentia-se no poder de afirmar que a paisagem era realmente bonita, mesmo ela sendo no momento composta, graças à vinda da noite, somente de vultos pretos das figuras esculpidas em diversos arbustos espalhados pelo local. O jardim estava localizado no segundo andar da Academia, e possibilitava uma visão razoável do resto de Canaban, pelo menos até onde os muros se erguiam para separar a cidade interior da periferia. Onde estava, em meio àquela quase escuridão somente cortada pela claridade das chamas que escapavam pelas janelas atrás de si, o ambiente estava tingido de um azul profundo, cortesia do céu que já perdera seu Sol e distribuía seu último resquício de luz.

Além do jardim, desafiando a noite, luzes já tinham sido acesas em diversos cantos da cidade para iluminar ruas e casas por mais algumas horas.

O feiticeiro, envolto pelo ar úmido da chuva que estava por vir, divagava em seus pensamentos. Nada que valesse a pena ser lembrado, tanto que logo se esqueceria deles.

Como se fosse o esperado, sem aviso algum, fingindo ser o acontecimento mais normal do mundo, um pilar de luz se ergueu do oeste de Canaban. A princípio, foi lento, mas depois disparou para o céu, perfurando as nuvens sem movê-las. Tudo em volta estava iluminado, e era branco, e tão luminoso e branco que se um sol branco brotasse do chão, diriam ser essa sua aparência. Então, como se por algum motivo tivesse se atrasado, algo de dentro do pilar soou o barulho de um enorme sino, e novamente, e novamente, e outros sinos igualmente gigantes se juntaram na cacofonia que se começava a se formar.

Com seus olhos azuis-céu, Mer Ellot olhava. A luz, que irradiava e banhava tudo à sua volta, criando das esculturas do jardim formas escuras e as fazendo projetar suas sombras, mesmo àquela distância era quase cegante, mas, de algum modo, suave. Os sinos, também, na melodia sem ritmo que entoavam, no tremor que causavam ao ar, terra e tudo mais à sua volta, eram ensurdecedores, mas ainda assim, de algum estranho modo, acolhedores.

Era a primeira vez que via tal fenômeno, tinha certeza. Nunca presenciara algo assim, mas ainda assim, de algum modo... por algum motivo, sabia o que era aquilo.

Algo em sua mente se lembrava: era um aviso, um chamado.

E era para ele.


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Notas finais do capítulo

Dito o que eu disse nas notas iniciais, preciso realmente aumentar meu ritmo. Não quero ficar o resto da minha vida escrevendo essa joça.

Acho que se eu realmente pudesse, melhoraria mais o texto em vez de colocá-lo aqui agora. Não me sinto satisfeito pelo modo como escrevi as coisas, mas acho que esse é o meu limite, pelo menos por enquanto. Também não dá para ficar semanas e semanas só olhando para o que foi escrito, sem saber o que mudar, então creio que seja melhor eu me livrar dessa parte e avançar na história. Com sorte, no decorrer dos próximos capítulos eu melhorarei.



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