Eles então ficaram se olhando por um instante e aí Damon colocou a mão sobre o pescoço dela e a puxou para um beijo que ela nem fez menção em recusar. O beijo foi caloroso e ondas de energia percorriam o corpo frágil de Elena.

Damon conduziu Elena até sua cama e se deitaram sem parar os beijos e as carícias. Damon desabotoava a camisa. Seus dedos percorreram as pernas de Elena chegando até a cintura. Depois suas mãos passaram pelas costas dela e tentou tirar a blusa dela. E logo depois puxou as calças dela devagar beijando suas pernas sem parar. Elena não queria pensar. Ela queria aquilo. Ele ficou de pé ao lado da cama e Elena sentou-se virada para ele. Suas mãos desabotoavam os botões da calça e conforme ela a tirava passava as mãos sobre as nádegas de Damon. E depois pelas pernas. Era como se ela estivesse drogada e ele fosse sua droga. Ela apenas de lingerie e ele apenas de cueca. Ela deitou novamente e ele deitou-se por cima dela. Ela puxou os cabelos deixando o pescoço à mostra.

__Quer mesmo isso?

__Sim.

Ele então começou beijando carinhosamente seu pescoço e depois cravou suas presas. A dor nem a incomodou. Ela estava gostando. Depois ele levantou a cabeça e com a unha fez um corte no próprio peito, fazendo o sangue escorrer timidamente. Elena aproximou a língua a lambeu o sangue do peito definido do vampiro. As mãos dele percorriam todo o corpo de Elena agora tirando seu sutiã e depois a calcinha. A noite foi espetacular para os dois que só acordaram com o telefone tocando. A cama estava manchada de sangue, mas não era igual ao daquela vez. Agora o sangue manchando o lençol branco da cama significava amor, entrega.
Quando o telefone tocou, Damon atendeu.

__Alô. Stefan.

Ele olhou para Elena com os olhos incisivos. Elena se sentia culpada por ter traído Stefan com seu próprio irmão...

__Se Elena passou a noite aqui? Ah, sim! Ela dormiu na sua cama...

__Ela passou mal no colégio e eu tive que trazê-la para cá porque o namorado dela não estava. –disse ele sarcasticamente. – Deixa eu ver se ela já acordou...

Elena balançou a cabeça negativamente. Não agüentaria confrontá-lo agora.

__Não. Ainda não. Quando ela acordar peço para ela te ligar. Ok. Tchau irmãozinho!

E desligou.

Ele então foi vestir a calça e logo depois se sentou ao lado de Elena e passou a mão no ferimento do pescoço dela.
__Ainda não sarou mesmo eu dando meu sangue par
a você... Estranho.
Ele se levantou a pegou um lenço para ela colocar sobre o pescoço. Ela apoiou a cabeça no ombro dele e começou a divagar:

__Como será minha vida quando minha barriga começar a crescer? O que vou dizer a todos? Nem terminei a escola, como posso cuidar de um bebê!?

__Nós daremos um jeito! Porque não fala que o filho é meu? Afinal de contas, passamos a noite juntos...

__Mas e Stefan? Eu o amo!

__Se o amasse não teria passado a noite comigo.

Elena se levantou e começou a se vestir.

__Damon. Eu não queria... Entenda! Eu estou... Grávida.

__Estar grávida não muda em nada! Como pode dizer isto Elena? Depois disto? –disse ele tocando o pequeno ferimento no pescoço de Elena e depois em seu peito sem nenhuma cicatriz.

Elena gaguejou.

__Isto não é nada... –Ela arrancou o colar de verbena – Apague isto da minha mente e vamos esquecer tudo o que aconteceu.

__Não. –disse ele e foi saindo parecendo desapontado

__Mas por quê?—Elena foi atrás dele

Ele se virou e se aproximou do rosto dela dizendo rudemente

__Por quê? Quer que eu esqueça? Para mim é fácil, agora você, vai ficar com isto na cabeça pelo resto de sua vida. Se condenando por ter traído Stefan.

__Seu egoísta!—gritou ela sem pensar

__Egoísta eu? Pense melhor Elena! Agora, saia da minha casa!

Elena ficou parada digerindo o que havia dito.

__Ande! Mandei sair!—berrava ele descontrolado

Elena limpou as lágrimas e foi embora e quando olhou para trás antes de sair, se deparou com o velho Damon. Um Damon rude, cruel e triste.