Amores Fatais escrita por biatarosso


Capítulo 4
Sentimentos Incompreensíveis


Notas iniciais do capítulo

Esta é sinopse desta história. Amor. Um amor incondicional, acima de qualquer coisa. Vocês podem até não entender esta obsessão de Elena por Damon, mas quando você se sente acuada, sozinha... Você se apega em qualquer coisa facilmente. Provavelmente contei mais do que devia, mas o que importa. Se você realmente quiser lê-la, lerá até o fim, muitas coisas ainda acontecerão. E obsessão não é sinal de final feliz...



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"O destino une e separa, mas nem uma força é tão grande para me fazer esquecê-la."
Autor Desconhecido

Saindo do banheiro se deparou com Bonnie que estava muito feliz por saber que a amiga estava bem.

__Que bom que veio...

__E você acha que eu deixaria minha melhor amiga desamparada?

Elena riu.

__Mas você precisa me contar o que houve... Senão vou embora! – ameaçou Bonnie com um sorriso nos lábios.

Elena suspirou

__Quer que eu comece da onde?

__Porque você não foi com Damon para a Igreja, o que ele te fez?

__Bonnie...

__Confie em mim.

__Quando eu cheguei lá Damon estava rodeado de garotas seminuas.

Bonnie abriu a boca de surpresa.

__Você ficou com... Ciúmes?

__Eu não sei explicar... Foi terrível! Era como se me faltasse o ar, me faltasse motivos, como se me faltasse vida! Nunca senti isso... Bonnie, estou com muito medo!—Elena chorava – Eu não sei o que está acontecendo comigo!

__Deixe de ser boba Elena... Você está gostando de Damon!

Elena não respondeu nada. Ficou imersa em pensamentos. Mas se ela realmente gostava dele, o que adiantaria? Ela não podia abandonar Stefan. Ela também o amava. Se mais ou menos, ela ainda não sabia. Elena não queria confrontar seu coração já muito fragilizado. Não contaria a mais ninguém que tipo de violência ela havia sofrido. Seria um segredo. Antes que Bonnie fizesse mais perguntas ela se deitou na cama e disse:

__Ah, Bonnie! Deixa de besteira! Vamos dormir, estou muito cansada!

Bonnie revirou os olhos, mas Elena nem ligou. A luz do quarto foi apagada, e as garotas adormeceram rapidamente. Só que muitos pesadelos assolavam Elena durante esta noite e ela não conseguia acordar deles.

“Elena corria sobre uma mata densa e escura. Era noite. O vestido de noiva branco dificultava sua corrida. Ma sela corria de que exatamente? Não sabia dizer. Seus instintos falavam: Corra!, e ela corria. Viu uma luz entre as árvores e a seguiu. Chegou na frente da casa dos Salvatore. Ali? Porque ali? Como? Ouviu passos atrás dela e foi até a porta e bateu rapidamente.
Damon a atendeu.

__Damon me deixe entrar, tem alguém atrás de mim, por favor!—suplicava ela.
Ele olhou com desprezo para a garota ali prostrada na sua frente pedindo para entrar.
__Desculpe Elena! Você não pode entrar...

__Co-Como assim?

Ela olhava para trás e viu um vulto se mexer. Ela temia.

__Minhas namoradas estão aqui. Como posso deixar uma garota, ainda por cima, vestida de noiva e sangrando entrar aqui?

“Sangrado?” pensou ela. Foi quando olhou para baixo e viu o sangue pingando no chão. Uma dor a atingiu e ela caiu de joelhos na frente dele.

__Suas na- namoradas?--guaguejou

__Esperava que eu ficasse esperando por você até quando, Elena?

E fechou a porta na cara dela. Ela olhou para trás e reconheceu o vulto. Era um dos caras que haviam abusado dela. Ele veio se aproximando para perto dela com um sorriso malicioso. Elena não tinha para onde correr. Lá de dentro ouvia as risadas de Damon e de várias garotas, contrastando com seus gritos lá fora.”

Acordou aos berros. Bonnie a socorreu e a acolheu em seus braços.


Um mês se passou, mas nenhum dia ela acordou sem ser aos berros. A cada noite os pesadelos pioravam, e nem sempre tinha alguém para ajudá-la. Ia muito mal na escola e continuava na mesma. Estava com Stefan, mas sentia seu coração acelerando quando via ou pensava em Damon. Ela suspeitava que Stefan soubesse de sua louca obsessão por seu irmão porque desde o dia do seqüestro, ele não era o mesmo. Ele estava um pouco mais distante e evitava encontros entre Elena e Damon. Só que naquele dia, Stefan tinha saído da cidade para buscar mais verbena para Elena.

Era aula de teatro. Elena foi chamada a frente da sala. Ela suava frio. Fazia tempo que não se expunha desta maneira. Quando se viu na frente de todos da sua sala... Sentiu uma tontura repentina e quase caiu. Só não o fez porque o professor a segurou. Ela foi retirada da sala e foi recomendado que ela fosse para casa descansar.

__Elena, sua Tia não está em casa... -informou o diretor

A tontura ainda não passara. Ela pegou o celular do bolso e entregou ao diretor.

__Na minha agenda... Procure por Damon. Talvez ele possa vir me buscar.

Ele ligou.

__Elena?

__Não. Sou o diretor da escola dela, ela está passando mal e não tem ninguém para vir buscá-la. Ela pediu para ligar para você.

__Estou a caminho.

A ligação foi finalizada e a secretária chegou para ela e perguntou baixinho:

__Faz tempo que está com isso?

__Duas semanas... Mas está cada vez pior!

__Sua menstruação? Está em ordem?

Elena ia responder quando o diretor chamou a secretária para resolver alguns problemas. Elena ficou pensando no que a moça havia perguntado à ela e ficou com muito, mas muito medo mesmo.

Damon chegou, desceu do carro e foi até a recepção onde Elena o aguardava. Sua sobrancelha curvada em tom de preocupação.

__Como está se sentindo Elena?

__Eu estou bem... –respondeu ela, mas aí, tentou se levantar e teve que se segurar em Damon para não cair. Tudo rodava. Ela fechou os olhos e tentou conter a ânsia de vômito.

__Banheiro.—informou ela e Damon foi correndo levá-la até lá.

Ela mal chegou e já se debruçou sobre o vaso botando tudo para fora. Tudo seria exagero, o pouco que ela havia conseguido comer.

Damon segurava o cabelo dela para que não sujasse.

__Não precisa ficar aqui...

__Não diga bobagens Elena! – e ele continuou ali, firme.

Ela então se levantou e deu descarga. Lavou a boca e foi saindo escorada em Damon quando ele a levantou e a carregou no colo. O braço dela estava em volta do pescoço dela e seus olhos olhavam os dele.

Ele arqueou as sobrancelhas.

__Porque está me olhando?

__Não é nada.

Ele a colocou no carro e entrou também. Ligou o carro e partiram.

Elena então tomou uma súbita decisão.

__Damon pare em alguma farmácia, por favor.

__Farmácia?

__Sim. Eu preciso comprar umas coisas.

Damon estranhou, mas obedeceu. Ele desceu com ela e virando-se para o farmacêutico ela pediu:

__Um teste de gravidez, por favor.

O máximo que Damon pode fazer foi olhar para ela. Sua boca aberta demonstrava surpresa.
Elena não conseguiu olhá-lo.

O farmacêutico com uma caixinha cor de rosa e entregou a ela. Quando ela estava saindo, ele gritou:

__Boa sorte para vocês!

A garota teve que engolir os nós que se formavam em sua garganta. O farmacêutico pensava que eles eram um casal.

__Vamos para minha casa. –informou Damon –Não quero que você fique sozinha.

Elena não falou nada durante o caminho. E se desse positivo? O que ela faria? Ela não sofreria com antecedência.

Chegaram e ela correu para o banheiro. Fez o teste e esperou o tempo necessário. Damon esperava do lado de fora do quarto. Quando Elena abriu a porta, ela correu e mergulhou em seus braços derrubando torrentes de lágrimas. Ela não podia acreditar! Ela soluçava de tanto chorar e ensopou a camisa do vampiro.

__Elena... Este filho... É de quem?

__Não é do Stefan! É de um daqueles caras...

Ela nem ao menos sabia quem era o pai. Antes fosse de Stefan. Ele a abraçou muito forte, consolando-a.

__Ei, vai dar tudo certo... Eu não vou te abandonar entendeu?


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: Egoísmo Obrigada por lerem.
Comentem por favor!



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