Enfim Você Apareceu escrita por Grah Seicentos, Hope


Capítulo 6
Sentimentos Novos


Notas iniciais do capítulo

mais um caítulo depois de tanto tempo..espero que me perdoem...pra quem gosta de ler interativoaqui vai o link...http://tfiapoio.blogspot.com/2011/02/enfim-voce-apareceu.html



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/128968/chapter/6

Jake’ s POV

            —Não consigo parar de pensar na Leigh. Como será daqui pra frente? Como vou me aproximar? – eu estava inquieto.

            Nesse momento eu consertava um Pajero que deixaram aqui mais cedo, na oficina.

            —Calma Jake – Embry tentou me acalmar mais uma vez. – você sabe que na dá pra fugir. O Imprinting é forte para ambas as partes.

            —É eu sei – concordei – mas você sabe como na minha vida tudo é mais complicado. E se mesmo depois que souber a verdade, ela não conseguir aceitar o que eu sou?

            —Eu também fiquei com medo quando conheci Marissa, mas tudo aconteceu tão naturalmente que mandei minhas inseguranças para o inferno.

            —Você está se preocupando demais cara – começou Seth – por agora deve se concentrar em arrumar direito esse carro, se não vai fazer tudo errado e quando vierem buscar...

            —Eu faço meu serviço muito bem – o interrompi indignado.

            Eu estava mesmo um pouco distraído, mas era muito bom no que fazia.

            —Ok. Eu só estava tentando ajudar. – não respondi.

            —Hey gata, em que posso ajudar?  - escutei Seth perguntar a alguém. Esse garoto não perdia uma oportunidade.

            —Eu estou procurando Jacob Black. – aquela voz perfeita chegou até meus ouvidos, meu coração disparou na mesma hora.

            Empurrei o carrinho em que estava deitado e sai de debaixo do carro.

            Era ela. Tão linda. Os olhos brilhantes, o sorriso encantador. A mulher da minha vida.  

            Embry tinha razão, o imprinting era forte e despertava nas pessoas um amor intenso. Isso eu podia ver nos olhos dela.

            —Ah! Você é a Leigh? – perguntou Embry ao ver minha reação, ou a falta desta.

            —Sou – respondeu ela nos olhando confusa.

            —Nossa Jake, ela é realmente uma tremenda gata mesmo. – disse Seth sorrindo malicioso, a fazendo corar, mas seu sorriso logo se desfez assim que viu meu olhar mortal sobre ele.

            Levantei-me e fui em direção a ela, que me olhou de cima a baixo demorando um pouco em meu peito nu – eu usava apenas uma calça jeans surrada – mas depois saiu de seu transe com a risada indiscreta de Seth.

            —Bom, nós vamos ajudar Collin com as peças lá no depósito. Qualquer coisa nos chame Jake. – Embry saiu arrastando Seth. Não antes deste me mandar uma piscadela e sussurrar um “vai fundo”. Apenas rolei os olhos.

            —Oi – eu disse quando eles não estavam a vista, embora eu soubesse que provavelmente estariam ouvindo. Super audição as vezes era um saco.

            —Oi – ela respondeu, olhando ao redor – Desculpa ter vindo até aqui, mas eu precisava agradecer por ontem, já que não o fiz quando nos despedimos.

            —Tudo bem. Na verdade eu não podia deixá-la sozinha na estrada – ela apenas sorriu – Mas então, como me achou?

            —Eu estava almoçando em uma lanchonete e perguntei por você à garçonete, mas ela não te conhecia. Então um senhor sentado ao meu lado escutou seu nome, disse que te conhecia e que estava vindo pra cá ver seu pai. Charlie disse que podia me trazer e aqui estou eu. – sorriu envergonhada.

—Charlie Swan? – perguntei.

—Exatamente. Na verdade quem explicou o caminho até aqui foi seu pai.

Arregalei os olhos. Ela havia estado em minha casa? Com meu pai? Será que o velho tinha falado algo? Ele pode ser bem inconveniente quando quer.

—Ele é muito simpático. – continuou - Charlie também, afinal deu carona a uma estranha. Isso deve ser costume por aqui.

—Eu não conseguia parar de olhá-la. Era tão linda. Embora tivesse algo nos olhos dela. Algo que me fazia crer que ela havia sofrido muito, mas a partir de agora nada mais a faria sofrer. Dedicaria minha vida para fazê-la feliz.

—Ah! Que falta de educação a minha. Vem senta aqui. – eu disse apontando um jogo de sofá que tinha num canto.

—Eu não quero incomodar, você parece estar ocupado. – apontou com um movimento de cabeça o carro que eu estava concertando.

—Na verdade não. O cliente só vem buscá-lo na quinta, você não está incomodando em nada. – então sentamos no sofá.

—Eu só queria agradecer mesmo - de repente ela corou, olhando novamente meu peito nu. – Você não sente frio? Sabe, o vento está bem gelado.

—Não, eu não sinto frio. Não tanto quanto as outras pessoas.

—Ah! Ok. – disse, desviando olhar.

—Se você quer mesmo me agradecer, podia jantar comigo – não custava nada arriscar.

Ela me olhou divertida

—Nossa. É meu segundo convite hoje pra jantar. – olhei espantado. Quem será que a tinha convidado? – Seu pai pediu para que eu voltasse e jantasse lá. – Retiro o que disse sobre meu pai ser inconveniente. Na verdade o velho é muito esperto.

—Aliás, ele me disse que você não parou de falar de mim. – Voltei atrás, mas inconveniente não era a palavra certa, e sim linguarudo. – E também disse que sou linda.

—Billy não tem jeito. – falei para mim mesmo, mas ela escutou.

—Por quê? É mentira? – ela perguntou com um sorriso de canto de boca.

—N-Não. Você é l-linda. – Meu Deus, agora eu estava gaguejando. Tem como ser mais ridículo?

—Na verdade eu perguntei sobre a parte de você ter falado sobre mim e não se sou bonita. – ela riu.

Escutamos a risada de Seth. Eu já falei que super audição é uma saco? Sim? Então de novo. Super audição é realmente um saco.

—Será que eles estão escutando? – ela indagou.

—Acho que não. Deve ser coisa deles mesmos. – desconversei – Mas você não me respondeu. E já que meu pai também te convidou, eu só reforço o convite. Janta comigo? Quero dizer comigo e com meu pai também, e provavelmente Charlie – disse segurando seu olhar.

—Cla-claro. Tudo bem. – pelo menos eu não era o único que gaguejava.

—Enquanto isso você não quer dar uma volta? Visitar a praia? Podemos conversar mais – “e a sós”, acrescentei em pensamento.

—Tem praia por aqui? - Ela perguntou admirada.

—Sim e é muito bonita.

—Tem certeza que não estou incomodando?

—Claro que tenho. Hoje tem pouco serviço.

—Então tudo bem. – disse animada.

—Espera só um pouco que eu vou colocar uma camiseta. – disse enquanto passava meus olhos pela oficina, procurando a peça.

Nesse momento Seth apareceu.

—E aí Jake. O que vamos jantar na sua casa? – questionou-me.

Se Leigh tinha alguma dúvida que eles estavam ouvindo, agora não tinha mais.

—Seth, preza a boa educação que as pessoas sejam convidadas antes de aparecer pra jantar na casa de alguém. – repreendi. Ele estava me tirando do sério.

—Ah! Qual é Jake? Eu só quero conhecer a garota que conquistou o chefe. – continuou.

Olhei para Leigh e ela estava claramente se divertindo. Foi por essa razão que não briguei com ela.

—Vamos logo – me dirigi a Leigh – antes que eu acabe batendo nesse garoto. – ela só assentiu.

Depois de vestir minha camiseta, nos encaminhamos á praia. Fomos de Jeep. O tempo já começava a dar sinais de que iria chover novamente.

Minutos depois chegamos. Estacionei e começamos a andar pela areia úmida. Ficamos um tempo em silêncio, admirando as poucas ondas.

—É tudo tão lindo. – ela disse fascinada.

—Realmente a praia é linda. – concordei e ela riu.

—Não falo só da praia. Quer dizer, ela é linda, mas me refiro à Forks, La Push, o clima...

—Você gosta de frio? – perguntei surpreso.

—Muito. Pode parecer estranho, mas me sinto bem com o vento gelado, a chuva, o cheiro da terra molhada. Lembro-me da minha mãe, ela cantava pra mim quando eu não conseguia dormir por causa dos trovões. Depois de um tempo eu fui perdendo o medo, mas continuei fingindo somente para ouvi-la cantar.

Ela sorria enquanto falava da mãe, mas seu sorriso não chegava aos olhos. Eles eram tristes e estavam marejados.

—Sabe – ela continuou – quando eu estava na sua casa, não vi sua mãe.

—Minha mãe morreu quando eu era criança.

—É uma pena. Gostaria de tê-la conhecido. Seu pai é um bom homem e ela devia ter sido uma mulher incrível.

Eu não sabia dizer qual o sentimento que me dominava no momento, mas um deles era a saudade que há muito tempo eu não sentia.

Pela primeira vez em anos eu não escutara o velho “Oh, eu sinto muito”, parecia que ela me entendia.

—E você Leigh. Qual é a sua história? Por que estava vagando sozinha? – precisava me focar em outro assunto, meu coração estava apertado e eu não estava preparado para sentir essa dor de novo.

—Bom – ela começou – eu não tenho família. Estou sozinha há bastante tempo – ela respondeu olhando a praia, agora eu entendia seu olhar. Não sabia se perguntava o que tinha acontecido, então ela continuou.

—Não conheci meu pai, ele era um soldado e morreu em ação quando minha mãe estava grávida. Éramos só nós duas, mas eu a perdi quando tinha dez anos, vítima de um assalto.

—E como ela era? – não consegui não perguntar.

Então seu sorriso apareceu e seus olhos ganharam um brilho.

—Era doce, amorosa, a mulher mais corajosa que já conheci. Fugiu com meu pai quando tinha dezesseis anos e ele dezenove. Logo depois engravidou. Quando meu pai morreu, ela cuidou de mim sozinha, sempre fiel ao que sentia por ele. Nunca mais quis outro homem em sua vida. Dizia sempre que não precisava de mais ninguém além de mim.

—E você não tinha mais família? Com quem ficou depois que ela se foi?

—Fui mandada para meus avós, mas eles não me queriam por perto. Imagina cuidar da consumação da rebeldia de minha mãe? Então me mandaram para um internato somente de garotas. Fiquei lá até os dezoito anos. Quando saí, meus avós também já haviam falecido. Não conhecia nenhum outro parente e nem fiz questão de procurar. Desde então tenho vivido sozinha de cidade em cidade. Felizmente meu avô me deixou em uma situação confortável. Para minha surpresa ele deixou alguns bens eu meu nome, sem que minha avó soubesse, já que ela preferiu doar tudo.

—Caramba. Você parece ser tão nova pra ter passado por tudo isso. Quantos anos você tem?

—Tenho vinte e dois.

—E nasceu aonde?

—Em Dallas, no Texas.

—Minha nossa. Você viajou bastante até aqui não mesmo?

—Não tenho feito outra coisa nos últimos quatro anos a não ser viajar. É divertido conhecer vários lugares, mas sinto falta de um lar, de um lugar para voltar, onde possa ter uma família. – ela então me olhou com uma expressão brava e divertida ao mesmo tempo. – Já falamos muito de mim, não acha senhor Black. – gargalhei com o modo com que ela se dirigiu a mim.

—Tenho muita coisa pra contar. Mas não agora, você não está pronta ainda.

Nesse momento escutamos um trovão, olhamos para as nuvens carregadas no céu já bem escuro.

—Acho melhor irmos, parece que vem um temporal por aí. – sugeri.

Então pingos de chuva começaram a cair e corremos para o Jeep.

—Ainda está um pouco cedo pra voltar pra casa, você quer fazer alguma coisa antes? – queria ficar mais tempo a sós com ela e talvez com a presença de Charlie e meu pai, ela não ficasse tão à vontade.

—Podemos ficar aqui no carro mesmo e conversar mais um pouco – eu apenas assenti – me fale mais um pouco de você.

—O que quer saber?

—Você tem namorada?

—Não. Não tenho ninguém.

—Nunca se apaixonou?

—Uma vez quando era mais novo achava que estava apaixonado, mas agora olhando pra trás, vejo que nada daquilo era realmente amor. – Afinal o que era aquilo que eu senti por Bella? Tanto sofrimento e agora aqui parado ao lado do grande amor da minha vida, vejo que tudo foi em vão, não valeu nem pra salvar a vida dela. Mas foi bom no fim das contas. Se eu já estava predestinado à Leigh, só teria feito Bella sofrer. – E você, já se apaixonou?

—Nunca conheci ninguém que valesse a pena. Até agora.

Ficamos nos olhando. Eu ainda estava absorvendo a resposta dela. Não conseguíamos desviar o olhar.

Sem pensar levantei minha mão e afaguei seu rosto. Ela suspirou e fechou os olhos. Comecei a me inclinar em direção a seus lábios. Quando estava próximo, escutei seu coração disparar em sincronia com o meu e sua respiração começou a ficar descompassada. Senti o seu hálito doce. Estava louco para beijá-la. Foi quando escutei batidas no vidro ao meu lado.

Ela abriu os olhos assustada e eu me afastei. Quem era o idiota que ousava me atrapalhar? Olhei pra janela e era o mala do Quil. Ele entrou no banco traseiro molhando todo estofado. Eu mereço.

—E aí Jake. O que tá fazendo aqui? – ele olhou de mim para Leigh.

—Nada. – respondi sem humor nenhum.

—Olá. Sou Quil Ateara. – se apresentou, estendendo a mão pra ela.

—Oi. Leighton Foster. Tudo bem?  - ela o cumprimentou sorrindo e apertando a mão dele.

—Tudo sim. – então se dirigiu a mim – Jake você pode me levara casa de Claire.

—Claro. – liguei o carro sem dizer mais nada.

Quil foi o caminho todo conversando com Leigh, perguntando o que ela estava achando de Forks. Se, estava gostando do clima. Ela sempre respondia a tudo muito simpática e de vez em quando ria de alguma coisa idiota que ele falava. Então ele perguntou quanto tempo ela ia ficar. Prestei mais atenção a sua resposta.

—Ainda não sei. Pretendo ficar pelo tempo que me quiserem por aqui. – ela disse me olhando. Quil percebeu.

—Entendo. – ele sorriu – é provável que você fique por muito tempo. – então seu sorriso se desfez assim que chegamos à casa de Claire e a mesma estava sentada na varanda com um garoto ao seu lado. – Mas o que esse moleque está fazendo aqui? – perguntou irritado. – Depois a Gente se fala Jake. Agora tenho que acabar com uma infestação de hormônios. Foi um prazer Leigh. – ele saiu sem esperar a resposta dela.

—Ele é irmão da garota? – questionou-me.

—Mias ou menos. – respondi sem em aprofundar no assunto, afinal se eu dissesse a verdade agora ela não entenderia. – Bom, então vamos jantar? Eu estou ficando com fome.

—Vamos. Também estou ficando com fome. – comentou rindo.

Quando chegamos em casa tive uma grande surpresa. Além de Billy e Charlie, também estavam lá Rachel, Paul com o pequeno Joshua e SETH.

Assim que me viu, Joshua estendeu os bracinhos em minha direção. Fui até ele o pegando no colo. Olhei para Leigh, que estava parada na soleira da porta, um pouco tímida. Fui até ela.

—Leigh, quero que conheça meu sobrinho Josh.

—Olá rapazinho. – ela disse passando a mão no cabelo dele, que sorriu e escondeu o rosto no meu pescoço. Rimos e então continuei com as apresentações.

—Esse é meu cunhado Paul – os dois se cumprimentaram com um aperto de mão, sorrindo - e essa é minha irmã Rachel.

—Muito prazer. – disse Rachel abraçando-a, o que com certeza a surpreendeu.

—O prazer é meu – disse retribuindo o abraço.

           —Bom. Esse intrometido aqui é o Seth.

—Ah sim. Você estava na oficina não é?

—Estava.  – ele sorriu e apertou a mão dela, sem ligar para o que eu tinha dito.

—E meu pai e Charlie você já conheceu.

—É bom revê-los – disse educada.

—Viu. Eu disse que Jake a traria de volta. – meu pai comentou.

—Pois é. Nunca mais vou duvidar do senhor. – ela riu.

—Por favor, Leigh, me chame de você. Esse negócio de senhor faz com que eu me sinta um velho.

—E você é o que? – brinquei com ele.

—Se sou tão velho assim, não acha que está na hora de me dar netos? – ele olhou significativamente para Leigh.

—Eu acho que vou terminar o Jantar – começou Rachel – você me ajuda Leigh. – então olhou para meu pai, o repreendendo com o olhar. Mas este levantou os ombros sem sinal de culpa.

—Claro que ajudo. – respondeu Leigh, a seguindo.

Ficamos na sala, apenas os homens conversando banalidades. Eu brincava com Josh, tentando escutar a conversa das duas na cozinha, mas elas quase nunca falavam nada.

—Sabe, - escutei minha irmã dizendo – o Jake gosta realmente de você. – meu coração quase parou.

“Mas que família mais linguaruda” eu pensei.

—Isso é impossível – argumentou Leigh – nos conhecemos ontem.

—Não. Não é impossível e você sabe, porque você sente o mesmo. Mas não vou pedir que entenda nada. No momento certo, tudo vai fazer sentido.

Leigh nada disse então Rachel nos chamou para jantar.

Nos sentamos à mesa e conversamos quase o tempo todo, enquanto ela apenas ria das piadas de Seth e minhas brigas com Paul.

—Não liga não, isso costuma sem bem pior. Eles só estão se comportando por que você está aqui. – disse Rachel a ela que somente riu.

Billy, às vezes soltava comentários constrangedores a meu respeito, e isso parecia diverti-la.

—Bom - começou Charlie, chamando a atenção de todos – já está na minha hora. Você quer carona de volta Leigh?

Antes que ela se manifestasse eu respondi.

—Pode deixar que eu a levo Charlie.

—Por favor, Jake - ela disse – eu já tomei muito do seu tempo, não quero incomodar.

—Não é incomodo nenhum. Eu faço questão.

—Então tudo bem. – concordou.

Billy acompanhou Charlie até a porta, enquanto Rachel segurava um sonolento Joshua.

—Nós também estamos indo – disse Paul – está na hora de alguém ir pra cama. – mexeu nos cabelos do filho, fazendo carinho.

Todos se despediram de Leigh, a fazendo prometer que voltaria inclusive Seth que lhe deu um beijo no rosto. Ele ia se ver comigo, Ah! Se ia.

Ela se despediu de meu pai, então entramos no carro.

—Todos são muito legais – comentou ela – eu não me divertia assim há muito tempo. Aliás, eu nem lembro quando foi a última vez que ri tanto.

—Embora sejam malucos de vez em quando, são muito importante para mim, todos eles.

—Você é muito sortudo de tê-los.

—Eu sei.

Não dissemos mais nada durante o percurso até Forks. Era um silêncio agradável.

Então chegamos ao hotel e ela de despediu de mim.

—Eu adorei o jantar Jake. Não só a comida, mas também a companhia. Foi fascinante.

Ouvi-la falar daquele jeito da minha família era realmente maravilhoso. Quando eu ia responder, ela me deu um beijo no rosto e saiu do carro, me deixando sem reação. Sentir o toque macio dos lábios dela foi indescritível. Mas eu precisava de mais. Desci do carro e a chamei.

—Leigh espera. – fui correndo até ela.

Quando cheguei perto não consegui me segurar. Olhei profundamente em seus olhos, segurei sua cintura e a trouxe de encontro ao meu corpo. Ela fechou os olhos, totalmente entregue.

Fechei meu olhos também. Então meus lábios encontraram os delas. Nesse momento minha vida ganhou mais sentido.

Começamos um beijo calmo, mas que logo foi ganhando intensidade. Pude sentir seu gosto. O melhor de todos, melhor que qualquer fruto, qualquer doce, um gosto único. Partimos o beijo a procura de ar, mas mantivemos nossas testas coladas, nos olhando profundamente.

—O que está acontecendo Jake? Eu nunca me senti assim.

—Eu tenho tanta coisa pra te contar. Eu só não sei se é o momento certo.

Escutamos uma buzina e quando olhamos, vi que era Embry em seu Impala [N/A: quem se lembrou de Dean Winchester levanta a mão o/] e pela cara com que ele estava eu já fazia certa idéia do que era.

—Leigh fica com meu carro, que eu vou voltar com Embry. Você sabe dirigir não é?

—Sim, mas o que está acontecendo Jake?

—Eu disse que tenho muita coisa pra falar, mas agora não dá. Aparece na reserva amanhã na hora do almoço e a gente conversa. Tudo bem?

—Tá.

Dei um último beijo nela e caminhei em direção ao Impala.

—O que aconteceu?

—Jared e Brady cruzaram com vampiros perto do antigo território dos Cullen. Já chamamos os outros, só estava faltando você. E então preparado para o primeiro trabalho como Alfa.

—Sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: bom.. está aí..sei que não ficou lá aquelas coisa, mas eu travei, não conseguia escrever nada que prestasse.. então minha irmã Patti_Rathbone me deu a idéia e minha beta salvadora Juh me ajudou a desenvolver..vou tentar não demorar tanto assim, acho que agora já consegui me situar ..agradeço a todas que estão comentando ..vocês são maravilhosas..e continuem assim ,preciso saber se estão gostando




//Jacobeijos....até a próxima att