Enfim Você Apareceu escrita por Grah Seicentos, Hope


Capítulo 5
Agradecimento


Notas iniciais do capítulo

10000000000 perdões

sei que vocês não vão querer perdoar
por que demorei muito
prometo que não vai mais acontecer...

espero que gostem desse cap
é o primeiro POV da personagem..



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Leigh ’s POV

         Forks era melhor do que eu esperava. Cidade pequena, poucos habitantes e clima chuvoso. Sempre adorei a chuva. Me acalmava, me fazia pensar.

E nesse momento meu único pensamento estava em Jacob Black. Não sei por que eu pensava tanto em uma cara que eu mal conhecia, e que só havia me dado uma carona, ele provavelmente teria feito o mesmo por qualquer outra pessoa. Então eu não devia estar aqui acordada às duas da manhã sem sono por que não conseguia tira-lo da cabeça. Ele deveria ter namorada, um cara lindo como aquele não podia estar sozinho, era até crime. Mas não era só sua beleza que tinha chamado minha atenção, eram os olhos dele, tão intensos, penetrantes. Toda vez que fechava os olhos, eram aqueles olhos que eu via. E tinha também o toque dele, a pele tão quente, que fez meu coração acelerar por um simples aperto de mão.

 Fiquei pensando nele até pegar no sono.

 Pela primeira vez em anos, dormi tranquilamente sem nenhum pesadelo. Sonhei com Jacob. Estávamos em uma praia com um lindo pôr-do-sol. Caminhávamos de mãos dadas, com sorrisos no rosto. Éramos só nós dois, parecia extremamente certo, como se houvéssemos nascidos para ficarmos juntos.

 Acordei atordoada com aquele sonho, era estranho, muito estranho. Eu não sabia nada dele, onde morava, quantos anos tinha, o que fazia nada vida, só sabia seu nome e mesmo assim estava completamente atraída por ele.

 Olhei pela janela e percebi que já era de manhã, não que tivesse sol, mas estava mais claro. Me assustei ao olhar o relógio digital do lado de minha cama e constatar que já eram meio-dia. Logo teria que me acostumar com esse tempo nublado.

Depois de me arrumar, desci e fui perguntar à recepcionista Marjorie – uma mulher que aparentava ter uns quarenta anos, baixa, magra – onde havia uma lanchonete para que eu pudesse almoçar. Ela me indicou uma que ficava a umas três quadras do hotel.

Fui caminhando bem devagar para conhecer a cidade. Era pequena. O tipo de cidade onde todos se conheciam, onde todos pareciam ser uma família. Eu queria ter crescido ali, feito amigas de infância e participado do baile de formatura. Aquele clima era acolhedor. Em vez disso cresci em um internato.

Enfim cheguei à lanchonete. Me ocuparia com a comida, observaria as pessoas e seus hábitos, não queria me lembrar do passado. Não me fazia bem.

Quando entrei, o lugar estava quase vazio, mas mesmo assim preferi sentar-me no balcão. Não fazia sentido ocupar uma mesa já que estava sozinha.

Pedi uma coca-cola e o prato do dia - bolo de carne, arroz e salada.

Quando a garçonete trouxe meu pedido resolvi puxar assunto, observar as pessoas não estava dando resultado já que havia poucas pessoas e se eu ficasse encarando não pegaria bem.

 —Por favor, você conhece um cara chamado Jacob Black? – não sei por que havia perguntado justo por ele.

—Não. Não conheço ninguém com esse nome – ela me respondeu sem interesse nenhum.

Bom, a primeira pergunta não ajudou em nada para começar uma conversa. Quando estava pronta para recomeçar, um senhor de bigodes me olhou surpreso e perguntou:

—Desculpe, mas ouvi sem querer que você perguntou por Jacob. Você o conhece?

—Sim – respondi confusa.

—É nova na cidade? Não me lembro de você.

—Cheguei ontem. Jacob me deu uma carona e não consegui agradecer. Sabe como posso encontrá-lo?

—Ele mora em La Push. É uma reserva que fica a mais ou menos quinze minutos daqui. A propósito, sou Charlie Swan. Ex- chefe da polícia local.

—Leigh Foster – disse apertando a mão que ele me estendia. – O senhor pode me dizer como chego lá?

—Estou indo pra lá agora. Se quiser posso te levar.

—Obrigada, mas não quero incomodar.

—Imagina. Não seria incômodo algum.

—Bom, então eu aceito – sorri agradecida.

Terminamos o almoço em silêncio. Charlie não era uma pessoa muito comunicativa. Paguei minha refeição, depois de convencê-lo que não precisava pagá-la. Fomos até seu carro.

—Está na cidade visitando alguém ou veio morar? – Charlie puxou assunto.

—Não estou visitando ninguém, mas acho que vou ficar um tempo. Gostei da cidade – ele deu uma risada que não entendi.

—Você é diferente da minha filha. Ela nunca gostou de Forks. Preferia o sol de Phoenix.

—Ela não mora mais aqui?

—Não. Ela foi embora depois que se casou. Já faz dez anos. Hoje mora no Alasca.

—Sério? Alasca não é pior que Forks? – não consegui imaginar uma pessoa que não gostasse de chuva e fosse morar onde só houvesse gelo.

—O marido dela, Edward, trabalha lá e ela o acompanhou.

—Nossa, tem que ser muito apaixonada pra fazer um sacrifício assim – comentei.

—Ele foi o primeiro e único namorado dela. Então acho que sim, é muito apaixonada por ele. E ele por ela. Não fui muito a favor do casamento na época por ela só ter dezoito anos. Mas não pude fazer nada, Bella estava decidida. São muito felizes. Nas raras vezes que ela vem me ver é isso que vejo.

Ficamos um tempo em silêncio até que ele falou de novo:

—Chegamos – disse apontando uma casa pequena e vermelha. A pintura parecia nova. —Vamos entrar?

Fiquei meio sem saber o que fazer. Como será que Jacob reagiria quando me visse?

—Vamos. Billy, pai de Jake, é gente fina.

—Tudo bem – concordei. Já que tinha vindo até aqui.

Descemos do carro e caminhamos até a porta de entrada. Charlie entrou sem bater. Acho que a amizade lhe permitia isso.

—Billy? – gritou da porta.

—Aqui na cozinha, Charlie – respondeu uma voz grave. Então um senhor em uma cadeira de rodas apareceu. —Ah, vejo que temos visita.

—Sim, esta é Leigh. Está procurando por Jake.

—Então você é a Leigh. Meu filho não exagerou. Você é realmente linda – como assim? Jacob falou de mim para o pai? E ainda disse que sou linda?

Billy viu minha cara de confusão.

—Jake não para de falar de você desde ontem – me deu um sorriso e estendeu a mão – Prazer, Billy Black.

—O prazer é todo meu – retribui o gesto. Não sei como, mas Billy me transmitia confiança.

—E então, à que devo a visita? –perguntou a Charlie.

—Eu vim ver como estava. Sue me disse que não estava bem de saúde.

—Realmente não estava muito bem, um pouco indisposto. Mas hoje estou bem melhor. – depois olhou para mim – Jake ainda está na oficina, só chega mais tarde.

—É muito longe? – perguntei ansiosa. Precisava vê-lo urgentemente e isso não era normal.

—Não. É perto na verdade. Você sobe está rua, vira na primeira esquina, anda umas duas quadras e logo avistará a oficina com o nome Black’s. Não tem erro.

—Tudo bem. Então vou lá. Preciso agrade-lo por ontem.

—Claro que precisa – sorriu travesso. Não entendi o porquê, mas deixei pra lá.

—Até depois senhor Black e senhor Swan.

—Ah, que isso. Me chame de Billy, e acho que Charlie também prefere ser chamado pelo nome não é mesmo? – perguntou ao amigo.

—Com certeza – respondeu o mesmo – faço questão que me chame pelo nome.

—Ok. Então até logo Billy. Charlie – apertei-lhes a mão.

—Volte pra jantar – disse-me Billy.

O convite me pegou de surpresa.

—Não sei – não quis ser indelicada, pois mal os conhecia, embora me sentisse bem à vontade.

—Tudo bem. Eu sei que Jake vai trazê-la de volta – me olhava como se tivesse certeza que eu voltaria.

Despedi-me mais uma vez e segui pelo caminho indicado por Billy e quanto mais chegava perto, mais ansiosa ficava. Parecia uma adolescente em seu primeiro encontro, mas não era só isso. Veria Jacob Black mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

sei que não ficou grande coisa, mas espero que gostem

Este cap não foi betado..a juh tá sem computador

comentem por favor

e não fiquem muito brava comigo