Depois da Morte 2 - a Vingança de Near escrita por adjr


Capítulo 6
Estrada


Notas iniciais do capítulo

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Sinceramente, não sei como isso aconteceu. Em um minuto eu estava sozinho, em um lugar... vazio e em outro estava acordando em uma construção em ruinas. Sim, era aquela a construção onde levei aquela mulher, a Takada. E foi naquela construção que morri.

Com certeza o sobrenatural havia mais uma vez invadido minha vida, antes para tirá-la, agora para devolvê-la.

Já fazia alguns minutos que eu andava, quase uma hora. Seguia pela estrada que passava na frente da construção, sem saber se pegara o rumo certo, afinal, fazia muito tempo.

As margens da rua eram desertas, nada além de um imenso deserto se estendia por essa região. O sol estava alto e queimava minha cabeça desprotegida. Minha barriga começava a roncar, a quanto tempo eu não sentia fome.

Será que havia se passado muito tempo depois de minha morte? Ou apenas alguns dias? Será que Near havia conseguido pegar o Kira? Eu esperava que não. Queria mesmo que aquele albino tivesse fracassado para que eu pegasse o Kira e depois esfregasse isso na cara dele!

Passei a mão pelo rosto, a cicatriz ainda estava lá. Mas que droga! Se fosse para me ressucitar, por que não me ressucitou sem aquela maldita cicatriz?

Sentei na beira da estrada. Era obvio que não passaria um carro por ali tão cedo.

Lembrei-me dos pensamentos que me ocupavam a mente quando estava naquele vazio. Pensava em Near, mas não do jeito que sempre pensei, como concorrente, mas sim como... pessoa. Comecei a analisar mentalmente o garotinho, aquele belo garotinho. Ri ao lembrar a vez em que dei um beijo nele, embora tivesse sido sem querer foi muito bom. Matt ficou com muita raiva daquilo.

Ah Matt, como eu gostava dele. Ele sempre fazendo aquelas bincadeiras loucas dele... por que ele tinha que morrer? Morrer sem ao menos fazer uma das coisas que ele mais queria, beijar Near para se Vingar. Ele era do tipo doido vingativo.

De repente eu ouvi um barulho vindo ao longe. Ergui a cabeça. No horrizonte dispontava um carro amarelo, um taxi. Levantei-me rapidamente e comecei a acenar. O taxi avançava com rapidez.

-Aqui, aqui!- eu balançava as mãos para o carro parar. E parou, quase ao meu lado.

Fui até a janela do passageiro que estava se abrindo. Aquele rosto pálido e aqueles cabelos brancos... Eu já devia saber.


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