Fiamma escrita por Akahana
Notas iniciais do capítulo
Capítulo grotesco, porque eu senti culpa por ter demorado a postar. Desculpem ^.^'''''''
Era frio no quarto de metal. As grossas paredes de aço não retiam muito calor. O corpo assustado se abraçava tentando obter alguma coisa que não fosse o ar gélido da saleta. A porta se abriu rapidamente e um ser de cabelos castanho-claro entrou no cômodo.
A garota de olhou cinicamente para o garoto encolhido no chão e pouco tempo depois o jogou um casaco grosso. O garoto pegou a roupa quase desesperado e vestiu-a rapidamente.
Assim que ele se levantou, ela também lhe entregou um papel. Uma carta, na verdade. Ela somente dizia o nome da garota que lhe ajudou e algumas instruções um tanto inúteis de Kamiori. Além de parabéns por fazer parte da Famiglia.
O garoto se perguntou se Kamiori realmente achava que aquela carta iria ajudar. Desesperado, ele concluiu que a carta não era para ajudá-lo, era só para dizer que ele tinha se metido numa coisa ruim. Muito ruim.
(+)-(+)
Um tanto quanto longe da dupla, Byakuran e Bluebell olhavam silenciosamente para os dois através de um binóculo.
- Não quer ver as fichas, Byakuran-sama? – Perguntou Bluebell, pegando uma pasta onde tinham papéis com informações dos Guardiões.
Byakuran pegou um marshmallow de dentro da sacola de doces e afirmou com a cabeça.
“Nome completo: Leo Belarius
Idade: 14
Aparência: Leo pode ter 14, mas tem cara de 10 anos de idade. É um garoto pequeno e fofo, com olhos grandes de um verde cristalino e cabelos meio ondulados loiros, tem uma aparência que denuncia fraqueza e aparenta uma aurea angelical
Personalidade: Tímido é uma boa palavra para descrevê-lo. Na verdade, nem é o caso de timidez, está mais para um coelhinho assustado. Tem um pavor mortal de se aproximar dos outros e chora muito fácil. Porém, o real problema é que seu choro é um tanto quanto... elétrizante. No sentido da palavra. Toda vez que ele começa a chorar, causa uma descarga elétrica que afeta todos num raio de 15 metros dependendo do quão triste ele tenha ficado. E se ele tiver muito triste, a descarga pode ser mortal. Ele é muito dependente e até um pouco mimado, mas é um garoto inteligente que simplesmente sente um pouco de falta de carinho. Seu QI é impressionante para um garoto da sua idade e assimila as coisas como se fosse um adulto.
Habilidades: Ele é imune a choques elétricos e geralmente absorve estática. Quando está fora de controle (geralmente quando chora) ele descarrega esses choques elétricos e forma de uma explosão de energia.
Gosta de: Kamiori, chocolate, desenhos animados, jogos de raciocínio. ler.
Não gosta de: Se aproximar de pessoas, se sentir coagido, de seu péssimo hábito de fugir quando coagido e de chorar.
Armas: Duas pistolas Tasers M-26 que atiram eletrochoque a longa distâncias, porém, utilizando sua habilidade de descarregar energia, ele potencializa o choque elétrico da arma.
Armas de Box: Coniglietto del Fulmine (Coelho do Trovão, que fora de batalha é tão assustado quanto o dono)
Chama: Trovão
P.S.: Não deixá-lo furioso.”
- Parece que teremos um coelhinho assustado para tomar conta. Nee, Bluebell-chan? – Perguntou o de cabelos brancos, já passando a ficha para sua subordinada. E nem dando importância ao P.S. de Kamiori. – Vejamos agora o que será da garota.
“Nome completo: Pizannecci Vionna
Idade:17
Aparência: Pele clara, olhos verde-jade amendoados, cabelos curtos (no queixo)de cor castanho-claro, repicados nas pontas. Corpo esbelto. Tem um sinal pretinho abaixo do olho esquerdo,os lábios são rosados e finos. Seios pequenos e coxas fartas, cintura bem definida, as unhas são bem feitas mas geralmente não estão pintadas(ela diz que é mais fácil do que pintar de esmalte, perde menos tempo). Tem cerca de 1,66 de altura, nem muito magra, nem muito gorda, peso ideal.
Personalidade:Séria, quase nunca sorri e quando o faz geralmente está envolto de sarcasmo ou cinismo, ou quando está irritada e ao mesmo tempo intrigada com alguém, basicamente quando acha a tal pessoa interessante, mas só um um sorriso bem leve. Costuma usar um olhar sedutor e palavras frias quando quer convencer alguém de algo, é do tipo que você nem ousa discutir porque toda aquela frieza e cinismo são medonhos. É bem caótica quando alguém faz algo de ruim e/ou fala algo mal sobre sua família adorada, sua devoção é tanta que ela seria capaz de dar um super-sorriso cínico, sacar uma arma e dar um tiro na cabeça do infeliz na mesma hora. Não é do tipo que fala muito, mas quando quer alguma coisa, diria de tudo que você pode imaginar para conseguir o que quer (finge ser outra pessoa, desde uma garota fofinha até uma garota atirada se for necessário para conseguir o que deseja)
Habilidades: Esquiva, agilidade, fala 3 idiomas (italiano,japonês e inglês), ser discreta e ser boa intérprete (geralmente o faz quando está disfarçada).
Gosta de: Sua família Fiamma, honra.
Não gosta de: Desonra, que falem mal da família, que a tratem como uma criança.
Armas: Katana (experiente), agulhas (quando não está mais com a katana) e Armas de fogo (pistolas, 12, fuzis, metralhadoras, tudo que vocêimaginar, pois fez um treinamento militar enquanto treinava para proteger sua família Fiamma)
Armas de Box: Falcão da tempestade e porco-espinho da nuvem.
Chama: Tempestade e Nuvem”
- Parece que a garota é uma manipuladora cínica e cruel. – Disse o homem enquanto se ocupava em colocar mais um marshmallow na boca. Logo depois sorriu. – Gostei dela. Bluebell?
- Sim, Byakuran-sama? – Disse um pouco atrapalhada, pois tinha acabado de ler a ficha do garoto e havia achado ele muito “intrigante”, por assim dizer.
- Vamos indo. Temos um longo caminho desse fim de mundo escuro até a Itália. – Ordenou ele e assim começaram a se dirigir para mais perto do pedaço de gelo onde os dois estavam.
(+)-(+)
Branco. O lugar era completamente branco e límpido. Por causa disso, Kamiori não tinha noção do tamanho do local. Nada disso, no entanto, importava para ela. Nada era necessário saber enquanto estivesse ali. As lágrimas que soltara a noite inteira não existiam e a garota de cabelos verdes sentiu animosidade passar por ali como uma brisa de verão. Ela tinha certeza de onde estava. E se sentiu feliz.
O curto vestido negro contrastava com a tonalidade clara e pura do cômodo. Olhou rapidamente para o braço esquerdo constatando que ele não estava enfaixado, e então sorriu, como se não soubesse que ali se livrava do fardo carregado no braço. Ajoelhada no chão, arriscou um olhar para cima – o primeiro até ali – mesmo já tendo completa certeza de quem encontraria. E disse docemente, seguindo o lento movimento de levantar a cabeça:
- Otou-sama. Okaa-sama. Tadaima.
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muitos mistéris envolvem o passado e a natureza de Kami-chan, mas vou torturar vcs mais um pouquinho e vou deixar isso pra depois. MWAHAHAHAHAHAHAHAH'