The Oc: Pecados no Paraíso escrita por The Escapist


Capítulo 8
Capítulo 8: Everything is Not Lost part 1




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Julie e Caleb estavam casados há dois anos, mas nunca iam para o escritório juntos, a ideia de não misturar trabalho com vida pessoal era levada muito a sério pelos dois, exceto é claro, quando resolveram se casar, o que aconteceu depois que Julie trabalhou arduamente ao lado de Caleb pra salvar a empresa da falência em decorrência da crise financeira mundial. O Newport Group se reergueu, ela foi promovida, e Caleb se apaixonou pela competente diretora.

- Com licença, Caleb, você teria um minuto? – Julie perguntou ao entrar na sala dele; Caleb estava em reunião com Sandy e pediu que ela voltasse depois. – Desculpe, é sobre o seu filho.

- O que houve com o Cal? Julie, aconteceu alguma coisa com o meu filho?

- Eu não sei, mas ligaram da escola hoje cedo e pediram que você fosse até lá.

- Ir até a escola, por quê?

- Não sei.

- Você não pode resolver isso por mim?

- Desculpe, Caleb, eu não sou mãe dele, com licença. – Julie saiu e fechou a porta atrás de si.

- Porque os filhos dão tanto trabalho, Sandy?

- Essa é uma boa pergunta, Sr. Nichol, adolescentes, eu acho que eles são assim.

            Devia ser a primeira vez que Caleb ia à escola do filho, não que nunca tivesse sido chamado, mas normalmente estava ocupado com alguma reunião; quando a mãe de Cal era viva, ela cuidava disso, depois ele foi morar com a avó e a tia. Estava preocupado, eles tinham discutido desde que o filho voltou a San Francisco, depois de sair de casa escondido, Caleb estava se esforçando pra ser um bom pai, mas sentia que estava falhando. Foi à escola e conversou com a diretora pra saber o que Cal tinha feito, antes de voltar para o escritório foi em cassa, subiu as escadas direto para o quarto do filho.

- O que você pensa que está fazendo? – disse puxando os lençóis de cima de Cal. – Três dias sem ira pra escola? Ham? – Cal abriu os olhos, incomodado com a luz, puxou o lençol de volta e colocou na cabeça, pelo visto seu pai estava tão bravo quanto no dia que berrou para tia Patrícia que ela tinha deixado o filho dele fazer amizade com gente inferior. Mas era incrível que tivesse precisado ser avisado pela escola pra perceber que o filho não estava frequentando as aulas. – Qual é o seu problema, Cal?

- Me deixa em paz.

- O que você quer? Ficar aí deitado pra sempre?

- É só isso que eu quero, será que você pode fazer isso por mim? – Cal se levantou irritado, jogou o lençol no chão; a tentativa do pai tentar parecer preocupado era irritante. – O quê que é? Você quer bancar o pai? Entra no meu quarto e começa a gritar e acha que esta sendo um pai?

- Eu só estou querendo ajudar.

- Quer me ajudar, some daqui, me deixa em paz, eu não preciso que você me ajude, ok? – Cal abriu a porta do quarto, e esperou que o pai desse o fora; Caleb fitou o rosto do filho, era como se ele estivesse com raiva, magoado, ele não entendia, afinal, porque tanta rebeldia em alguém que tinha tudo? Finalmente deixou o quarto, preferindo esperar até que Cal se acalmasse pra voltar a falar com ele, dois Nichol de cabeça quente era algo muito perigoso. Cal bateu a porta do quarto quando o pai saiu e voltou pra cama; estava assim há três dias, desde o fatídico dia dos namorados; só se levantava pra ir ao banheiro; simplesmente não sentia vontade de fazer nada quando lembrava de Anabelle e Dean juntos.

- Quer dizer que o Cal estava faltando aula? Hum, eu deveria ter imaginado. – Julie disse quando Caleb contou o que tinha acontecido; os dois estavam deitados.

- Você percebeu e não me contou nada, Jules?

- Eu pensei que você tivesse reparado que o seu filho não estava saindo de casa. Eu acho que ele brigou com a namorada, de verdade.

- Porque ele me odeia tanto, Julie?

- O que, Caleb? O Cal não te odeia. Ele é seu filho.

- Eu sei, mas o jeito como ele olhou pra mim hoje, eu não sei, eu devo estar fazendo alguma coisa muito errada com ele. Porque tanta rebeldia?

- Sinceramente, você deveria ser mais severo com o Cal.

- Severo? Você não acha que eu já fui severo o bastante? Eu...

- Trouxe-o para morar em casa? Ele foi preso por dirigir embriagado e você deu um carro novo de presente e uma festa de aniversário.

- O que você esta dizendo? Que eu não devo dar presentes ao Cal?

- Bom, não é assim que você vai educá-lo, fazendo todas as vontades e enchendo ele de presentes.

- Parece que dá certo com a sua filha.

- A Marissa é uma garota, uma ótima garota, ela nunca foi presa e nem vive bêbada.

- O que você quer dizer com isso?

- O Cal tem sempre alguém pra passar a mão na cabeça dele; a mãe fazia todas as vontades dele, quando ela morreu, o que você fez? Deixou que ele fosse morar com a tia e ela deixou que ele andasse com más companhias. E ele tem razão, Caleb, gritar não vai resolver o problema.

- O que você sugere que eu faça?

- Seja firme, quando você mandar o Cal ficar de castigo, que seja um castigo de verdade, no quarto, sozinho, sem TV, sem celular, sem amigos, tire o carro, o cartão de crédito. Ele tem que saber que pode ser punido, se não, vai voltar a fazer de novo, porque a única coisa que vai acontecer serão alguns gritos e nenhuma punição. Ah, desculpe, querido, ele é seu filho, eu não vou dizer como você deve educá-lo. – Caleb ficou em silêncio por tanto tempo que Julie pensou que ele tivesse adormecido, mas ele estava pensando no que acabara de ouvir.

- Talvez você tenha razão. – disse ele finalmente. – Eu sempre acabo perdendo a cabeça com o Cal. Eu só quero que o meu filho seja feliz.

            Cal acordou na manhã seguinte mais uma vez com as sacudidas do pai; ainda sem ter certeza de estar completamente acordado, ouviu a voz enfurecida de Caleb mandando que ele se levantasse, se barbeasse e descesse pra tomar café da manhã.

- E não demore, se não quiser ficar sem o seu Porsche.

- O que? – com certeza ainda estava dormindo; cobriu o rosto com a almofada e ouviu os passos do pai se afastando pelo corredor. Mas Caleb voltou, cinco minutos depois com um copo d’água, puxou os lençóis de cima do filho e atirou a água na cara dele. – Que diabos! – ele se levantou reclamando, resmungando palavrões, sem entender o que seu pai estava pretendendo dessa vez, mas a cara dele parecia tão irritada quanto no dia em que ele foi buscá-lo em San Francisco. Duvidava que seu pais estivesse falando sério, mas quando procurou a chave do carro em cima do criado-mudo não a encontrou.

- Ele deve tá brincando! – pegou a mochila e desceu a escada; Caleb estava na sala de jantar, tomando café e lendo o jornal. – Cadê as chaves do meu carro?

- Bom dia, Cal, senta, nós precisamos conversar.

- Você não pode...

- Sente-se, Caleb. Agora. – Cal puxou a cadeira e sentou, deixando cair a mochila no chão.

- Qual é o seu problema? – disse encarando o pai.

- Eu quero conversar com você. Eu sei que estive um pouco ausente da sua vida nos últimos anos, Cal.

- Você esteve ausente da minha vida há 17 anos.

- Eu sei, eu sinto muito.

- Sente muito?

- Eu não tenho sido um pai pra você, mas todas as vezes que eu errei, estava tentando fazer o melhor. – Cal abriu a boca, mas de repente descobriu que não tinha o que dizer. – eu nunca tinha imaginado o quanto foi difícil pra você perder a sua mãe, eu deveria ter te dado mais apoio. Eu quero que você saiba que se precisar conversar, ou qualquer coisa, enfim, eu estou aqui, do seu lado.

- Ok. – Cal falou desconfiado; era certamente a primeira vez que não ouvia o pai gritar, nem lembrava de tê-lo visto falar tão carinhosamente algum dia. – Ok, ahm, você vai devolver a chave do meu carro agora?

- Não.

- Não? O que você quer dizer com não?

- Não é não, Caleb. Você descumpriu o nosso acordo.

- Acordo? Que acordo?

- Nós combinamos que você não ia voltar pra San Francisco e você desobedeceu; você saiu de casa escondido e voltou, mais uma vez bêbado. Você vai ficar de castigo, eu quero que volte da escola e fique no seu quarto e não saia até que eu mande.

- Você, você brigou comigo porque eu fiquei no quarto, agora tá me mandando ficar. Consegue ver como isso é contraditório? – Cal bateu ma mesa, nervoso, as narinas dilatadas.

- É para o seu bem, Caleb.

- Ótimo. E como eu vou pra escola?

- É pra isso que nós temos motorista. – Cal sentiu uma raiva tão grande que se seu pai não fosse seu pai teria dado um soco nele. – Vamos? – Cal apanhou a mochila e quando saiu para o terraço o motorista já tinha estacionado o Mercedez Guardian preto reluzente de Caleb quase na porta; ele abriu a porta do carro e Cal se deu conta que não sabia o nome do cara, assim como não sabia o nome de nenhum dos empregados, eles pareciam invisíveis a maior parte do tempo

Cal sentou no carro, o pai veio logo em seguida; ele pegou o Ipod na mochila e pôs os fones no ouvido; nada poderia chamar mais atenção do que chegar à escola naquele carro e com motorista ainda por cima. Cal nem conseguiu ser mais rápido que o Agente Smith (chamá-lo-ia assim até descobrir o nome) quando ele parou em frente à Harbor e desceu pra abrir a porta. Cal desceu torcendo pra não ter ninguém por perto, mas era tarde, todos aqueles olhos já estavam voltados pra ele e entrementes comentavam como deveria ser incrível ser milionário.

- Boa aula, senhor.

- Obrigado, Agente Smith. – o motorista não pareceu se incomodar com o apelido; eles também devem ser treinados para não ter emoções, pensou Cal.

- Hey Harry Osbourne! – era Seth que vinha chegando igual com Cal. – Referência ao “Homem-aranha”.

- Eu entendi.

- O que houve com o Porsche? Você passou para o lado negro da força e deixou o seu lado Nichol te controlar? Aliás, você não apareceu na escola nos últimos dias, prolongou o dia dos namorados? – a expressão de Cal mudou de repente, só de ouvir as palavras “dia dos namorados”, certamente ainda não tinha esquecido o fatídico dia. – Cal?

- A gente se fala depois da aula.

- Ok. – Seth e Cal foram juntos pra aula de Matemática. Cal ficou calado a aula inteira  quando acabou ele comprar café e depois seguiu direto para a sala de História; antes de voltar a encontrá-lo, Seth encontrou Summer, ela encheu o amigo de perguntas sobre Cal, porque ele estava realmente estranho.

- Muito estranho para alguém que passou três dias com a namorada. – embora concordasse com Summer, Seth preferiu desconversar e dizer que não tinha nada a ver, que Cal estava completamente normal; de repente, falar sobre Cal com a amiga se tornou incômodo para Seth. Quando ele estava indo embora, Cal estava em pé, certamente esperando o motorista.

- Hey, cara.

- Hey.

- Grupo de estudo hoje à noite, tá dentro?

- Cla... não, não vai dá.

- Porque?

- Estou de castigo.

- Como é que é? – o que aconteceu com Dean deixou Cal muito mais desconfiado em relação a amizades; ele sempre achou que Dean fosse extremamente confiável e acabou sendo o contrário, ele não queria voltar a confiar em alguém outra vez, mas queria conversar, se não falasse com alguém certamente explodiria.

- Me dá uma carona e eu te explico.

- Ok, vamos nessa. – Cal entrou no carro de Seth e contou a primeira parte da viagem para San Fran, mas parou quando chegou na parte que foi à casa de Anabelle.

- Então, como foi o encontro? Muito sexo? – Cal ainda conseguiu rir, mas era um sorriso sem humor.

- A Anabelle com certeza fez sexo no dia dos namorados, mas não comigo. – Seth se virou para o amigo admirado e quase passou no sinal vermelho. – Seth, cuidado!

- Desculpa, cara. É que, do que você tá falando? – Cal contou tudo que tinha acontecido em San Francisco e Seth quase bateu o carro duas vezes, tamanha a sua surpresa; algo daquele tipo acontecesse com ele, ok, mas não com caras como Cal. – Oh, cara, deve ter sido horrível.

- É. Já imaginou ver a garota que você ama com outro?

- Algumas vezes.

- É exatamente assim que eu me sinto.

- E você deixou o anel? O seu pai não vai pirar se souber?

- Ah, cara, eu não estava pensando direito, eu só queria, sei lá, machucá-la de alguma foram.

- Sinto muito, cara, sério.

- Obrigado, Seth, e será que você poderia não comentar com ninguém sobre isso?

- Claro, claro, não se preocupe. – “eu não vou dar essa felicidade a Summer, não mesmo”.

***

            Kirsten olhou o apartamento, ainda estava vazio, exceto por um pufe no meio da sala; não era muito grande, mas era o suficiente para uma pessoa.

- Então, o que você acha? – Trey perguntou.

- Hum, é ótimo.

- Mentirosa! Esta longe de ótimo, mas já é alguma coisa. – ele abraçou-a pela cintura e beijou-a entre sorrisos. – Desculpe pelo dia dos namorados, eu não quis te colocar em encrenca com o seu... ahm... você sabe.

- Não me colocou, ele não, bem, não reparou. Ahm, eu tenho um presente pra você. – Kirsten abriu a bolsa e tirou um embrulho. – Aqui, é para o apartamento, na verdade.

- Ok, vejamos o que é. – Trey rasgou o papel e de dentro da caixa tirou uma caneca.

- Você vai ficar trabalhando até tarde agora que vai ter um emprego importante.

- Obrigado, eu adoro café.

- Eu sei. Então, como esta o trabalho?

- Ótimo, eu tenho muita esperança de ser promovido.

- Eu tenho certeza que você será.

- E você anda mentindo muito mal. E como estão as coisas com você?

- Ahm, problemas que você não vai querer saber, casa, filhos, não é o tipo de coisa que você se interessa. – Trey ficou sério e encarou Kirsten.

- Eu me interesso pelas coisas que tem a ver com você, Kirsten.

- Ok, ahm, eu só, ahm...

- Não me leva a sério o suficiente pra dividir seus problemas?

- Trey, eu não disse que não te levo a sério, eu não quero te chatear.

- Me chatear? – Trey deu uma risada sarcástica. – Você me trata como se eu fosse um garoto.

- Você é um garoto! – Kirsten falou mais alto do que pretendia e num tom frio demais. – Trey...

- Você não acredita no que eu escrevi naquele cartão.

- Trey...

- Eu te amo, Kirsten, eu te amo. – Kirsten abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada, sinceramente não sabia o que dizer. – Eu não quero ser apenas o cara que transa com você.

- Trey, você não é, você é... você é importante pra mim.

- Então, prove.

- O que?

- Prove. Largue o seu marido e fique comigo, comigo.

- Você não... eu não... isso é loucura.

- Loucura? Não, eu amo você, Kirsten, eu mudei minha vida inteira por você, eu quero ficar com você sem me esconder como se eu fosse um criminoso.

- Trey, eu não posso largar a minha família assim de repente.

- Ou você não me ama?

- Eu... olha, você não tem maturidade suficiente pra entender, eu tenho uma família, eu tenho filhos.

- E eu sou o ridículo por ter me apaixonado por você.

- Trey, você não me entende...

- Ok, eu preciso voltar para o escritório, ahm, obrigado, pelo presente e pela visita.

            Kirsten repassava mentalmente cada palavra da conversa com Trey, enquanto preparava o jantar; não acreditava que ele propôs que ela largasse a família para morar com ele. Trey ainda era um garoto, um garoto de 25 anos que ainda esta descobrindo a vida, não sabe nada sobre família ou responsabilidade e... e esta apaixonado por ela. “Ele realmente me ama, um Deus!” Seria mais fácil se fosse apenas sexo; seria mais fácil se aquilo nunca tivesse começado. Mas, a pergunta que Kirsten não queria ouvir, nem mesmo em pensamento era “o que ela realmente sente por Trey?” Não queria questionar a si mesma se seria ou não capaz de largar a vida confortável e socialmente aceita pelo amante 12 anos mais jovem.

- Isso não deveria ter começado.

- O que não deveria ter começado, querida? – Kirsten soltou a panela em cima do fogão, por um momento imaginou Sandy ouvindo seus pensamentos.

- Sandy, você me assustou.

- Desculpe, não foi minha intenção. Você estava falando sozinha?

- Não, ah, sim, quer dizer, ahm...

- Aconteceu alguma coisa, Kirsten?

- Não, esta tudo normal, tudo bem.

- Ok. Onde estão os garotos?

- O Seth foi pra casa dos Nichol estudar com o Caleb.

- Eles realmente ficaram amigos!

- Não era o que você queria? Ahm, o Ryan esta no quarto. Como foi o seu dia? – Kirsten s virou pra mexer a panela e Sandy saiu pra sala sem ouvir o que ela falou. – Sandy?

***

            Summer estava sentada numa das mesas no pátio da escola, um olho na tela do notebook e outro em Seth e Cal conversando um pouco mais afastados; se pelo menos pudesse ouvir o que eles estavam falando.

- Hey, Summer.

- Hey, Coop. – Marissa sentou com um copo de café.

- O que tá fazendo?

- Só checando meu e-mail e minhas mensagens no Facebook, desde ontem que eu não vejo, sabe?

- Hum, isso acaba viciando. – Marissa falou, mas também tirou o notebook da bolsa e ligou. – O que você tá olhando? – disse seguindo a direção do olhar de Summer. – Eles ficaram amigos.

- É concorrência desleal.

- Você tá com ciúme porque o Cohen tem outro amigo?

- Não é exatamente do Cohen que eu tô com ciúme. – Summer pareceu se arrepender imediatamente do que disse, porque baixou a cabeça e ficou olhando só pra tela do notebook. Falar de Cal entre elas parece que tinha virado tabu, embora Summer não negasse mais que gostava dele; Marissa já achava que a amiga estava realmente apaixonada por Cal e nesse caso, ela ia precisar de um empurrão.

- Acho que você tem chance.

- O que?

- Com o Caleb, você tem chance, quer dizer, se você gosta dele.

- Qual é, Coop? Não precisa dizer isso pra me animar.

- Eu tenho motivos fortes pra achar que ele terminou o namoro.

- Fala sério!

- Você reparou como ele parece triste nos últimos dias? Minha mãe disse que ele passou três dias trancado no quarto, sem falar com ninguém.

- Oh! Mesmo que ele tenha terminado, isso não significa que eu... tenha... chance.

- E porque não, Sum? Você é linda e inteligente, e arrasa no Playstation. – Summer sorriu sem jeito.

- Ei, Coop, porque você tá me dando força agora, hum, você...

- Summer, eu ainda acho que o Caleb não é um cara muito legal e tudo mais, mas se você gosta dele, claro que eu te dou força, amiga.

- Sério?

- Sério.

- Quer dizer que você não tá a fim dele?

- Com certeza, não. – nesse instante, Ryan passou ao lado da mesa onde as garotas estavam sentadas, mas ele não falou com Marissa.

- Ele não voltou atrás?

- Eu queria saber o que eu fiz de errado. – Marissa voltou a atenção para o computador e elas ainda aproveitaram os 15 minutos antes da aula começar.


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