Mansão de Vampiros escrita por Neko D Lully


Capítulo 2
Investigação no sótão!


Notas iniciais do capítulo

Pequininho, mas o proximo será maior. Sei q devia estar terminando outras fics, mas não tava mais aguentando a tenação de postar essa, mas naum se preocupem q vou continuar screvendo as outras. Aproveitem o capitulo!!



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Mansão de vampiros!

Suspirou aliviada. Nessa correria toda que Amy havia aprontado para encontrar um quarto e para que se preparassem para irem a praia, mal pôde escolher seu quarto direito. Pegara um as segas e por sorte conseguiu um relativamente bom, até bastante luxuosos para a idade da casa.

Ele tinha as paredes pintadas de branco, que mesmo com a antiguidade da casa, ainda parecia estar intacto, todas as suas mobílias, que iam desde um armário até uma mesinha de noite e uma penteadeira com um enorme espelho oval, eram feitas de madeira que tinha um ligeiro, quase imperceptível, desgaste. O chão, por mais incrível que pareça era de mármore negro como a noite, mas mesmo assim tão limpo que dava para ver seu reflexo como se estivesse em cima de gelo, gelo negro. A cama era uma enorme cama de solteiro com colunas grandes de madeira que faziam uma espécie de teto com um lençol branco, tendo cada ponta sobre uma das colunas e ainda descia como cortinas pela madeira de cada uma, ficando a apenas alguns centímetros do chão. O quarto também tinha um banheiro exclusivo que logo iria experimentar e uma varanda com portas de vidro e madeira, com enormes e grossas cortinas brancas que se esparramavam pelo chão. E do lado de fora ela tinha o formato da metade de um ovo e com sacadas de madeira pintadas de branco que davam vista direta para o mar.

Colocou sua mala na cama e começou a guardar suas roupas e outras coisas no armário de madeira da cor branca. Não havia trago muita coisa já que não achava necessário, sem falar que toda vez que viajavam Amy os obrigava a ir a um shopping ou centro comercial, ou até mesmo em feiras, para comprar coisas que ela gostava de chamar de “suvenir de viagens”. E sempre acabavam voltando com o dobro de bagagens.

Quando terminou de arrumar suas coisas pensou em sentar e descansar um pouco, mas quase no mesmo instante ouviu como alguém batia levemente na porta. Suspirou pensando que seria Amy com aquela cara zangada pronta para arrastá-la para a praia mesmo que ainda não estivesse pronta, mas ao abrir a porta encontrou com Maria que tinha um singelo sorriso no rosto, mas mesmo assim se notava a preocupação que sentia.

– Você vem a praia com a gente? - perguntou com seu tom doce e gentil de sempre, baixo e delicado, quase nunca se elevando a um grito, mas, agora, com uma pitada de medo na voz. Ela usava agora um biquíni branco de amarrar nas costas, no pescoço e, na parte de baixo, nos lados do quadril. Era simples e com nada que chamasse muita atenção.

– Não. Vou fazer algumas coisas, primeiro. - respondeu Blaze sorrindo para tranqüilizar um pouco a amiga, coisa que não funcionou muito bem pela perda do pequeno sorriso que a loira tinha antes. - Depois nos encontramos.

– Você vai ir ao terceiro andar, não vai? – apesar de ter saído em um tom de pergunto aquilo estava mais para uma afirmação pois sabia ou tinha adivinhando exatamente o plano da amiga que deixou de sorrir no mesmo momento. - Você vai! Blaze isso é muito perigoso!

– Não se preocupe comigo Maria. – sorriu de lado e retirou uma pequena faca do short, a movendo de maneira ágil e habilidosa na mão. - Sei me virar muito bem sozinha, e você, tanto como Knuckles e Amy, sabe disso.

Maria não teve mais argumentos. Sabia que sua amiga tinha experiência com esse tipo de coisa, apesar de não apreciar muito esse fato. A historia da morena não era animadora, o pai era um beberrão de primeira e ficava muito agressivo quando ficava bêbado e o irmão era um líder de trafico de droga que lhe ensinava a usar armas e a treinar o corpo para ser rápida, ágil e esperta para que pudesse tomar o trafico quando ele não pudesse, mesmo que Blaze não quisesse isso. Resumindo, Bleaze era a melhor para se defender de qualquer tipo de pessoa que a atacasse. Mas mesmo assim estava preocupada.

– Tudo bem, mas, por favor, tome cuidado. - pediu para logo dar a volta e andar até a escada para se encontrar com os outros que já deviam estar impacientes a esperando.

Blaze observou cada passo de sua amiga até desaparecer escada abaixo. Guardou a faca no short novamente, de uma maneira que ficasse bem escondida e então começou a andar na direção da outra escada que levava ao terceiro andar.

A escada era em formato de espiral e levava até uma pequena porta que estava no teto, mas era tão parecida com o mesmo que quase não dava para diferenciar e aparentava que a escada levava a nada. Mas as dobradiças estavam mais do que enferrujadas o que fazia a porta se destacar um pouco.

Blaze subiu as escadas devagar sem tirar os olhos em nenhum instante da pequena porta. Chegou até a porta e tentou abri-la, percebendo que nem se movia, o que indicava que estava trancada ou emperrada. Soltou um suspiro frustrado e tirou um grampo do cabelo fazendo com que uma mexa de sua franja caísse em seu olho esquerdo. Levou o grampo e a faca ate a tranca da porta e tentou abri-la movendo os dois objetos de uma maneira aparentemente desorganizada.

Demorou algum tempo, mas logo ouviu o barulho da tranca cedendo e sentiu a porta ficar mais solta, mostrando que a porta realmente estava era trancada. Abriu-a lentamente e adentrou no sótão escuro, passando primeiro a cabeça com a faca bem próxima, observando o que tinha no local e então passando o resto do corpo.

O cômodo estava cheio de caixas entulhadas uma em cima da outra e espalhadas para todos os lados criando pequenos e estreitos caminhos entre cada fileira e monte, fazendo com que se formasse uma espécie de labirinto. O lugar parecia se estender no mesmo comprimento que era a junção de todos os cômodos do segundo andar, ou seja, bem grande. Tinha poeira acumulada em toda parte, teias de aranhas tão grandes quanto jamais havia visto e poucos lugares de ventilação ou iluminação. Lâmpadas estavam pendidas no teto, queimadas e inutilizáveis.

Caminhou lentamente pelas caixas prestando atenção em qualquer movimento ou objeto que poderia ter a sua volta. Andou até chegar na janela que devia dar na frente da casa. Seu formato era oval na parte de cima, mas onde havia o peitoril da janela aquele formato oval desaparecia e ficava um final reto como em um retângulo, no vidro se encontrava um papel especial negro que impedia a entrada do sol. Olhou por ela e pode visualizar perfeitamente seus amigos brincando na praia, claro que não via muito bem já que o vidro estava bastante escuro e era difícil identificar alguma coisa do lado de fora.

Estava prestes a ir embora quando ouviu um pequeno ruído atrás de si. Virou-se mais rapidamente do que previa em fazer antes do barulho e tacou a faca com força para atingir seja o que for que estivesse atrás de si, mas o que conseguiu foi que sua faca se encravasse em uma das pilastras de madeira que iam do chão até o teto, passando pelas pilastras horizontais. Suspirou novamente e andou até ela, tirando-a do local que estava.

Analisou a espada por alguns instantes e já ia embora com o reflexo da lamina bateu em algum outro metal que reluziu no meio de toda aquela escuridão. Fora apenas um fiapo de luz que passou por uma brecha entre as madeiras apodrecidas, mas que ao tocar na lamina que estava no ângulo certo, revelou aquele pequeno e quase invisível pedaço de metal. Aproximou-se e se ajoelhou para ver o que era mais detalhadamente e sorriu ao ver uma pequena pulseira vermelha com um símbolo estranho de uma espiral com espinhos saindo do mesmo. Era tão pequena que duvidava que a tivesse visto se não tivesse brilhado com o reflexo.

Guardou a pulseira no bolso do short e saiu do quarto, passando novamente por aquela estreita passagem no chão e descendo as escadas, indo para o seu próprio para se arrumar e ir se divertir com seus companheiros. Quase no mesmo instante que a garota saiu, naquele sótão sombrio e escuro, as quatro criaturas revelaram-se de seus esconderijos e se reunirão em um canto do cômodo.

O primeiro era um rapaz moreno, de cabelos negros com tatuagens em alguns pontos de seu rosto, tinha olhos tão frios quanto um cubo de gelo da cor vermelho sangue, usava uma camisa vermelha com uma jaqueta preta por cima de couro, uma calça jeans rasgada nos joelhos, uma bota preta com detalhes vermelhos e amarelos e luvas brancas que deixavam um pequeno pedaço das costas das mãos descobertas junto com a ponta dos dedos. Estava escorado em um dos cantos do sótão de maneira despreocupada. A segunda era um garoto de pele café-com-leite e cabelos estranhamente azulados, de olhos verdes reluzentes tão animados quanto seu sorriso, usava uma blusa branca rasgada nas mangas, uma calça jeans com correntes presas em cada um dos vários bolsos, um tênis de corrida branco e vermelho e luvas brancas do mesmo estilo que a do moreno, estava sentado em uma das madeiras que sustentava o teto de maneira horizontal. A terceira era uma mulher jovem com cabelos brancos curtos que chegavam perto do ombro, bem grudados a nuca, usava uma blusa preta justa com um decote que mostrava grande parte de seus grandes seios, uma saia jeans bem pregada e curta, uma sandália preta de salto alto de uns cinco centímetros e luvas brancas, estava sentada em uma das várias caixas do local. O quarto era um rapaz pálido de estranhos cabelos prateados com olhos tão penetrantes quanto qualquer outro de um dourado peculiar, usava uma blusa preta um pouco justa que mostrava grande parte de seu peito definido, uma calça jeans preta, uma bota prata com detalhes verdes e luvas brancas iguais as de seus companheiros e se encontrava parado perto da janela.

– Ela é corajosa, não? – começou a bela mulher, sorrindo travessa enquanto vi o lugar pelo qual a morena de cabelos lilases havia saído e entrado.

– E esperta também. - falou o moreno com seu típico tom frio e sério para logo franzir o cenho em desgosto e continuar de maneira frustrada. - Droga! Ela levou minha pulseira.

– Não sei por que você tem tanto apresso por aquela pulseira, Shadow. – comentou o garoto de cabelos azuis sorrindo de orelha a orelha, divertido pelo o que tinha acontecido. - Eita garotinha ágil. A faca passou longe, mas não esperava que fosse me perceber.

– Deve ser porque você faz muito barulho quando anda. - disse Rouge rindo logo em seguida da própria piada enquanto o garoto mostrou a língua para ela de uma maneira infantil. Logo a única mulher do grupo voltou sua atenção para o mais afastado deles e o único que ainda não tinha feito nenhum comentário. - O que achou dela Silver?

O ouriço prata olhava distraidamente para a janela, vendo a garota brincando na praia em frente a casa com seus amigos. Via cada movimento que fazia, e podia jurar que quando olhava para a janela ela o encarava diretamente nos olhos, como se soubesse que ele se encontrava ali. Ela pressentia o perigo...

– Interessante. - murmurou distraído, sem tirar os olhos da janela. - É esperta e me pergunto como vou conseguir pegá-la. E tem um cheiro... - respirou fundo, farejando o rastro que ela tinha deixado para trás e que o vento trazia mesmo com ela longe. Logo em seguida suspirou prazeroso. - Tão bom... Quase não consegui me segurar.

– Você esta se viciando nela e sabe no que isso pode dar. - avisou o garoto de cabelos azuis, chamado Sonic. - Se você se apaixonar sabe muito bem o que eles vão fazer com ela se a encontrarem. É uma vida de sofrimentos novamente...

– Não me faça rir Sonic! Não vou cair nesse erro só por causa de meus impulsos. Tudo o que quero é seu sangue. - informou sério sem tirar os olhos da garota. Podia sentir os dentes se afiando com só esse pensamento, já se imaginando tomando aquele delicioso líquido enquanto seus caninos a perfurassem lentamente... Já começava até a sentir seus caninos se afiando, dando aquela gloriosa sensação de incomodo prazer.  

– Não sei como pode gostar de um cheiro tão enjoativo como esse. - interferiu Shadow franzindo o cenho mais uma vez ao sentir o cheiro forte da garota. - É muito doce.

– O que posso fazer se gosto das coisas doces? – deu de ombros sem dar muita importância, nem mesmo virando para encarar os companheiros um só instante.

– Seus gostos são todos invertidos! - falou Rouge chamando a atenção dos três rapazes que a fitaram confundidos. - Sonic gosta de coisas amargas, mas é tão animado que deveria ficar com as coisas mais doces. Shadow gosta dos meio a meio, mas é tão frio e sério que devia ficar com os amargos. E Silver é o mais ou menos de todo o grupo, e devia ficar com o meio a meio.

– E isso prova que personalidade não tem nada haver com gosto. - resmungou Shadow um pouco ofendido com o comentário apesar de saber exatamente que aquela era sua personalidade natural.

– Bem que a teoria de Rouge tem uma pitada de razão. - falou Sonic sorrindo ainda mais e se escorando em uma pilastra que se unia a que estava sentado. - E o que vocês vão fazer? Quando irão atacar?

– Vou atacar hoje a noite. - respondeu Silver ainda distraído. - Não aquento mais esperar. Quero o sangue dela.

– Também vou atacar hoje a noite. - falou Shadow sem dar muita importância movendo os ombros e fechando os olhos. - É raro eu achar um compatível com meu gosto, então acho melhor aproveitar.

– Eu vou esperar um pouco. Quero me divertir um pouco antes de dar o bote. - disse Sonic divertido, com um sorriso brilhante no rosto e os olhos faiscando de emoção.

– Também vou esperar um pouco. - disse Rouge se deitando nas caixas e sorrindo de maneira descontraída e sedutora. - O meu é um fofo e quero jogar com ele um pouco antes de mordê-lo.

– Você é uma pervertida Rouge. - comentou Sonic mudando seu sorriso para um travesso, o virando na direção dela que também sorriu e fez uma cara sexy para ele.

– Não venha me julgar. Eu sei muito bem que vocês pensaram a mesma coisa. - falou - As garotas são de se jogar fora e aposto que vocês não vão desperdiçar a chance.

Sonic sorriu ainda mais, Shadow bufou e Silver nem prestando atenção estava. Ele observava sua presa, via cada movimento que fazia e o analisava com determinação. Sabia que não seria fácil. Ela era esperta e andava armada e isso significava que tinha uma grande possibilidade de dormir armada, e também deveria ter um sono leve pelos seus sentidos aguçados. Não seria fácil pegá-la, mas não deixaria essa chance passar.

"Melhor se preparar garota. Logo, logo seu sangue será meu"


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Notas finais do capítulo

E ai? O q acharam? A emoção vai tar no proximo, q é onde começa a luta pra conseguir beber o sangue do gupinho de amigos. Sem falar q ainda tem muitomais coisas para revelar, historias para contar... Tem uma historia enteira pra contar ainda, então aproveitem.Bjsss e ate a proxima!!



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