Fic Cancelada. escrita por Eu-Pamy


Capítulo 4
A Viajem - 3 parte.


Notas iniciais do capítulo

Te Amo.

Eu só quero dizer
que te amo,
não importa
se você acredita
ou não em mim.
Mas seria lindo,
se você também
me amasse.
Seria a beleza
dos sentimentos,
vivendo os momentos
mais felizes.
Assim, deixo aqui
registrado,
que estou apaixonado
por você.
Quem sabe um dia,
pra minha alegria,
você possa também
se apaixonar por mim . . .


—___



Às vezes as palavras
não dizem
tudo o que sentimos,
quando a nossa alma
esta apaixonada . . .



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A viajem – parte 3

A água caia sobre meu corpo; e essa era a melhor sensação do mundo. A cada gota de água fria que tocava minha pele nua, era uma sensação nova, uma sensação reconfortante.

Eu adorava tomar banho frio, porque a água gelada sempre me trazia uma sensação de paz. Como se ao invés de água, fossem mamãe e papai me acariciando. Esse era o meu jeito de estar mais próxima deles.  

Mas daqui para frente serão eles de verdade.” pensei para mim mesma.

Assim que terminei de tomar banho, me troquei. Vesti um vestido bege, uma bota marrom com um pequeno salto, algumas correntes não tão chamativas e minhas fieis pulseiras. Amarrei meu cabelo alto e passei uma maquiagem não tão leve, com alguns toques pretos e marrons. Já que não faço a menor ideia de como iremos encontrá-los, é sempre bom estar preparada para tudo, portanto, uma roupa simples e confortável seria a melhor opção.

Já trocada e com tudo pronto, sai do meu quarto, levando comigo minha pequena mala cinza. Antes de sair suspirei, porque apesar de tudo sentiria saudades do meu não tão pequeno 'esconderijo'. Tranquei a porta e segui para a sala de estar, onde Jake e Seth me esperavam.

Assim que adentrei a sala me deparei com duas figuras enormes sentadas ao sofá. Ambos quase não se falavam, dificilmente trocavam algum olhar, estavam simplesmente sentados. Certamente Jake ainda não havia engolido por inteiro a história de Seth ir conosco.

A TV estava ligada, mas mal olhavam para ela. Os dois pareciam de certa forma pensativos e, pela agitação do pé direito de Jake e da mão esquerda de Seth, estavam ansiosos.

            - E então vamos? Eu já estou pronta... – Disse calmamente. Ambos olharam para mim, pareciam um tanto... Nervosos?

            - Já está pronta? Como assim “já”? Pensei que havia dormido dentro daquele banheiro. Duas horas, duas horas se arrumando! Será que é realmente necessário ficar duas horas para se arrumar? – Sim, estavam nervosos. Mesmo seu tom de voz não sendo baixo, Jake não gritava. Apesar de estar tentando me dar uma bronca, ainda assim sua voz deixava transparecer um pouco de ironia e divertimento. Ele havia se levantado e começado a gesticular com a mão, dando assim, mais ênfase ao que dizia.

            - Fique quieto Jake. Você reclama de mais, além de ser muito exagerado! Eu não demorei nem uma hora para me arrumar... – Tentei argumenta – E eu tenho que ficar linda para quando os encontrarmos...      

            - Shhh... Vocês dois parem. Por que desse jeito vamos chegar lá só daqui duas semanas – Tentou se manifestar Seth, que até então estava apenas nos observando.

            - É o que estou tentando dizer!

            - Quieto Jake. Pare de reclamar, parece um velho!

            - Os dois parecem... – Murmurou Seth.

E então os três caíram na gargalhada.

            - Parecemos crianças... – Disse ainda rindo.

            - Isso mesmo, crianças é a palavra certa para vocês. – Dizia Seth, enquanto se levantava e colocava sua mochila preta nas costas.

            - Pelo menos eu não demoro tanto no banho...          

            - Porque você é um sujo!

            - Nessie...

            - Jake...

            - Hei pombinhos... – Senti minhas bochechas ficarem mais quentes no mesmo momento que ouvi Seth dizer essas palavras – Desculpa interromper o casal, mas temos que ir. Certo?

            - Sim, só me deixa pegar...

            - Nessie...

            - Brincadeira senhor nervosinho. Já estou indo, já estou indo.

Assim que saímos do apartamento, nossa viajem começou.

~*~

Silêncio. Um sombrio e longo silêncio, que era quebrado apenas pelo barulhos das patas dos dois enormes lobos.

A floresta estava escura e  fria. Se eu não estivesse tão acostumada a cenários parecidos, poderia até sentir medo. Mas medo não era o sentimento que habitava meu corpo naquele momento. Ao contrário...

O inverno, uma época perfeita para nós. Já que pela temperatura nenhum humano pensava em sair de suas casas, a não ser por obrigações. Ou seja, sem humanos, sem nenhum incomodo e sem nenhum imprevisto. Assa era a ocasião perfeita para lobisomens e vampiros andarem livremente sem nenhuma interrupção. A época perfeita para essa viagem.

Estávamos correndo já há uma hora e meia, e mesmo assim parecia que a floresta nunca iria acabar. Quanto mais corríamos, mais havia chão para ser percorrido.

Cansada? Não, não estava cansada. Talvez, só entediada. Não conseguia pensar em nada muito interessante. Às vezes me concentrava, para acabar com o tédio, em alguma música, algum filme, livro - ou em qualquer outra coisa -  na mata, nas árvores, animais, em cheiros, - ou até me concentrava em coisas que não gostaria de me concentrar – em Jake... Sim, por mais que não gostasse de admitir, Jake não saia da minha cabeça. Era inevitável, depois de tudo. Mas, não parecia certo, pelo menos para mim não parecia. Apesar de tudo, Jake ainda era só meu amigo, meu irmão. A pessoa que eu sempre admirei, a pessoa que sempre me protegeu e que sempre foi minha inspiração. Desde pequena Jake sempre fora para mim como um irmão mais velho, com quem compartilhava segredos, brigas, confusões, intrigas, alegrias, tristeza, frustrações, raivas, angustias... Enfim, com quem compartilhava tudo. Não me parece certo ter certos pensamentos com alguém tão próximo, com alguém tão querido.

Não, não queria pensar sobre isso agora, não agora. Mesmo sabendo que um dia  terei que esclarecer esses sentimentos. Já que não posso mais sentir isso e ficar simplesmente calada. Tenho que dizer para ele o que sinto, e apesar de suspeitar que ele já saiba dos meus sentimentos, eu preciso dizer que meu amor por ele não é apenas fraternal. Que o amo, e que o desejo. Preciso dizer que... Não, não devo pensar sobre isso agora. Porque afinal de contas, é muito sedo para dizer que o amo. Talvez só esteja confundindo meus sentimentos, talvez, precipitando as coisas, como sempre faço. Quando conversar com Jake sobre isso, quero estar certa de meus sentimentos, caso-contrário ambos sofrerá, e isso definitivamente não é o que quero que aconteça.

Arvores, arvores, arvores e mais arvores. Quando será que isso vai acaba? Não aguento mais! Mas preciso continuar se quero ver minha mãe. Mas... Não, devo continuar. Se pelo menos existisse algo que pudesse me distrair, algo que pudesse tomar minha atenção para que isso não ficasse tão chato. Mas tudo que vejo são só arvores.

Olhei para o céu, sem parar de correr, e comecei a tentar decifrar aqueles pequenos pontinhos brilhantes que com a chegada da escuridão, começavam a aparecer no céu. As estrelas, uma linda criação de Deus. Suas belezas chegam a ser invejável. As mesmas, apesar de grandes e possuírem extensões inimagináveis, aos olhos de meras criaturas mortais ou imortais, não passam se meros pontinhos no céu. "O mundo é um enigma para nós" pensei.

Livros. Existem espalhado por todo o mundo incontáveis livros, escritos por milhares de escritores diferentes. Cada livro possui por detrás de cada linha um assunto diferente. Assuntos que vão desde uma simples receita de bolo á uma incrível analise de um grande cientista, ou até mesmo uma incrível invenção que promete revolucionar o mundo. Enfim, são muitos livros, e consequentemente, são milhares os assuntos retratados nos mesmos. Sua quantidade é um numero absurdo e, portanto, é impossível um humano qualquer conseguir ler todos os livros do mundo. Acho até que para um vampiro ou meio-vampiro como eu, seria algo difícil, se não for algo impossível de ser feito. A cada dia, com as novas pesquisas e as novas descobertas, novos livros vão sendo lançados no mercado, ou seja, a quantidade que já é absurda tende a crescer ainda mais.

"E apesar de tanto conhecimento acumulado, a humanidade continua sendo ignorante." Conclui.

Sim, somos todos ignorantes. Todos nós que vivemos nesse mundo capitalista e sem paz. Paz? Será que isso existe? Talvez sim, talvez não. Essa é mais uma pergunta que mesmo após tanto conhecimento, ainda não conseguimos responder.

Bem, a paz pode até existir para alguns, mas para minha família é um sonho inalcançável. O motivo de ser um sonho tão distante são os Volturi, aqueles que se alto intitulam a "Lei" e dizem existir apenas pela prosperidade da nossa espécie. E que na verdade, não passam de um grupo de vampiros que só pensam em si mesmo, egoístas, corruptos, e que são definitivamente a escorias da raça. Mas infelizmente são muito poderosos e, portanto, conseguem respeito. Não, não devo chamar isso de respeito, a palavra certa é medo! Os Volturi não são respeitados, eles são temidos.

É fato que os mais poderosos são sempre os que mandam, mas será que isso nunca ira acabar? Mais uma pergunta que nem mesmo todo o conhecimento do mundo é capaz de responder.

           - Jake...

Os dois grandes lobos pararam ao mesmo tempo. Ambos olhavam para mim.

 - É que eu estou um pouco cansada, podemos parar um minuto? - Perguntei recebido como resposta apenas um balançar de cabeça, que entendi como um "sim".

Sorri.

Bom, na verdade não estava cansada, mas precisava muito parar, pois com certeza não conseguiria manter minha sanidade se continuássemos correndo naquele ritmo. Pensar sobre os Volturi sempre me deixava assim, um tanto abalada. Mas acho que é normal me sentir assim, porque afinal de contas foi eles que... Não, não quero mais pensar sobre isso.

Olhei ao meu redor procurando algo que pudesse servir como assento. Não encontrei. Tudo estava muito molhado e frio. A mata ainda mantinha seu tom silencioso, mesmo podendo ouvir o som de alguns alces ali perto. Hmmm... Alces?

Eu não deveria... Não, não deveria. Mas tenho certeza que Jake não iria se incomodar se eu batesse uma boquinha antes de continuarmos... Certo?

“Sangue...” “Preciso de sangue, agora.” isso era tudo que se passava pela minha mente naquele momento.

Sem nem ao menos pensar nas consequências, sai em disparada seguindo o cheiro doce que eu tanto ansiava. Já podia até sentir seu corpo bombeando aquele liquido quente, e sinceramente aquilo estava me enlouquecendo. Minha velocidade ia aumentando à medida que o cheiro ia ficando mais forte. Eu corria, corria, e corria. Nesses momentos minha metade vampiro parece tomar conta da minha consciência, me deixando sem controle nenhum dos meus atos.

Desviava das arvores com agilidade e naturalidade. Estava próximo à minha presa, na verdade, já conseguia até enxergar o pequeno rebanho bebendo água perto do rio.

A caça, o ataque e a execução. Tudo não passou de meros segundos. 

O pobre animal morreu sem nem ao menos se dar conta de quem o havia atacado. Rápido e Silencio, esse é o meu estilo de caça, o modo como realizo minhas caçadas. Imagino que desse modo o animal não vá sofrer tanto, que não vá sentir tanta dor. 

Porque pior que não saber que vai morrer, é saber que vai. Poder sentir que a morte esta chegando, poder ter tempo de temer a morte, isso definitivamente é uma tortura que prefiro evitar que minhas presas passem. Seria muita crueldade.

Um alce adulto não era o suficiente, eu precisava demais, portanto, abati mais um alce do bando. Assim que terminei minha pequena refeição, voltei rapidamente para junto de meus lobisomens. Quando os encontrei notei que ambos aviam passado para a forma humana novamente, me perguntei o porquê disso, mas antes que pudesse perguntar, Jake disse:

- Descansar... Não é mesmo? - Disse em um tom de voz irônico.

- Não pude evitar... - Percebi um olhar estranho de Seth, então perguntei -... O que foi? Está tão ruim assim? - Disse mostrando a eles meu vestido.

- Não... Só está... - Começou Seth.

-... Parecendo uma louca. - Disse rindo Jake.

- Jake! - Reclamei – Hm... Mas pensando bem... – Disse enquanto observava o estado do vestido - Acho melhor eu trocar de roupa mesmo.

- Faça isso. - Disse sorridente Seth.

- Só não demore; se não iremos deixar você aqui, Nessie. - Disse em tom de ameaça.

- Como se conseguisse - Resmunguei.

- Não duvide da palavra de um alfa - Disse simplesmente.

- Não me trate como um de seus lobos - Falei em um tom de voz baixo, porém, severo.

- Não briguem por besteira, parecem dois velhos. - Disse Seth.

- Não estamos brigando... - Comecei.

- Estamos o que então?

- Ah, sei lá. Quer saber? Vou me trocar que eu ganho mais. - Disse já indo para algum lugar com mais privacidade, que por estar em uma mata, seria algo difícil de encontrar.

Após alguns minutos já estava vestida com trajes limpos novamente. Então corri para o lugar onde Jake e Seth me esperavam.

-Melhor? - Perguntei para ambos.

Troquei o vestido sujo e rasgado por uma calça Jeans preta e uma blusa azul-escuro de mangas.

- Vamos logo - Jake simplesmente ignorou minha pergunta.

- Ok. - Assim que acabou de pronunciar a palavras, Seth em questão de segundos se transforma em lobo.

Jake assim como Seth fez o mesmo.

E então tudo começou novamente.

Jake corria na frente, enquanto Seth mantinha sua posição um pouco atrás dele. Eu nunca fui muito boa em manter minha posição, então hora e outra estava mais para trás ou mais para frente, outras estava correndo sobre as arvores, ou até mesmo estava tentando passar Jake. Esse era meu passatempo.

Claro, eu nunca consegui ser tão rápida quanto papai e nem tão forte quanto mamãe, mas mesmo assim eu era ágil e forte. Ágil o bastante para disputar uma corrida equilibrada com Seth, e forte o bastante para conseguir fazer um estrago no carro de Jake. E eu sabia muito bem disso já que uma vez Jake quase me mata por ter acabado com seu lindo carrinho, mas venhamos e convenhamos, não acho que ele tinha o direito de bater naquele menino só porque ele quis ser educado comigo.

Ri para mim mesmo com a lembrança. Jake fora sempre tão protetor... Às vezes essa preocupação me dá certo medo. Medo não por mim, mas sim pelos meninos que puxam assunto comigo. Sinceramente, Jake parece um verdadeiro pai nessas horas, o tipo de pai que não deixa a filha namorar com ninguém, que sempre quer saber de tudo que a filha faz ou deixa de fazer, que é grudento e possessivo. Mas eu nem ligo, na verdade gosto disso, porque para mim só quer dizer que ele se preocupa comigo.

Se preocupar... Jake sempre se preocupou comigo, na verdade, às vezes parece que ele se preocupa mais comigo do que se preocupa com sigo mesmo. Eu não entendo isso, será que é normal uma pessoa ser assim? Claro, Jake se preocupa comigo porque acha que sou fraca e incapaz. Bem, me pergunto se ele não esta um pouco certo nesse ponto. Porque apesar de meu pai ser um vampiro, e consequentemente eu como filha ter herdado algumas características de um vampiro, eu também sou metade humana, e consequentemente puxei de minha mãe algumas fraquezas humanas.

Algumas pessoas dizem que puxei muito mais do que apenas algumas semelhanças físicas da minha mãe. Titio Esmitti é o que mais diz coisas desse tipo: "Saiu Bella-cara-no-chão para chegar a Mine-bella-escorregam" ou então: "Assim como a mãe, uma grande ima de confusões" "Pequena esta imitando sua mãe, ou tomo um tombo de verdade?" "Mas essa, pensei que tinha acabado esse vírus de quedas ambulantes que esta fazendo as meninas caírem a cada um minuto, mas pelo visto isso é algo genético" "Hei Ness, para de tropeçar no próprio pé, sua mãe não vai gostar de saber que roubo a dança dela!"“ Da próxima vez que formos jogas beisebol, jogue igual gente normal e não como sua mãe" "É esse deve ser o lema da família Swan: Levante a cabeça e siga em frente, um tropeço de cada vez."... Bom, tio Emetti definitivamente não é o tipo de pessoa que encontramos muito por ai, na verdade acho que igual a ele nem mesmo seu próprio reflexo.

Mesmo muitas das vezes não entendendo o que esse tipo de comentário queria dizer, eu até que achava graça nisso. Porque após ler algumas paginas do diário de minha mãe, pude perceber que ela realmente era uma pessoa, digamos... Desequilibrada, sem noção de direção e nem de espaço, um perigo constante a humanidade, um pessoa que atrai o sobrenatural, que tem um senso de humor fora do comum, e que também não tem um temperamento normal, enfim, é uma pessoa igual a mim.

Já passei por poucas e boas por causa desse meu jeito confuso de ser. Como na vez que fui tentar aprender a dirigir um carro, e acabei atropelando - sem querer- a moto de Jake. Teve também a vez que tentando interagir com outras crianças, participei de uma partida de futebol e acabei atingindo em cheio a cabeça daquele senhor, que até hoje me olha de cara feia. Ou quando no aniversario de tio Charlie, cai da escada no meio da festa, assustando todos os convidados. Também já botei fogo no apartamento e tivemos que nos mudar, sinceramente depois desse acontecimento aprendi que não se pode acender velas perto de camas e nem de cortinas, porque sempre vai acabar pegando fogo. Ainda bem que ninguém se machucou, apenas talvez a carteira de Jake que teve que reembolsar o dono do hotel.

Bem são coisas como essa que eu nunca vou esquecer, e nem Jake... É, definitivamente, nem Jake.

Mas eu não sou a única pessoa que passa por esses tipos de coisas. Jake também já teve seus momentos de Bella. Como na vez que me levou no zoológico e fez um escândalo porque eu havia sumido, e que depois descobriu que eu só havia ido ao banheiro. E que também já bateu em um rapaz que falava comigo, e depois descobriu que ele era o nosso novo vizinho e só estava perguntando onde ficava o mercado mais próximo. Que já brigou comigo por estar escondendo algo dele, e que depois descobriu que eu estava fazendo uma festa surpresa para ele.

Sim, o homem que - como alfa - não volta atrás em sua palavra, o homem que é firme nas suas atitudes, concentrado e disciplinado, aquele que – tenta - ser o mais correto possível, e que atualmente também atende pelo nome de Jacob, esse homem, também já passou por muitos momentos constrangedores. Mas pensando bem, eu pareço estar relacionada sempre de alguma maneira a esses micos de Jake, ou melhor, quando o assunto é Jake, eu sempre estou relacionada.

Estávamos passando perto de uma cidade, na verdade, com um pouco mais de concentração era possível até ouvir o que diziam os moradores das casas mais próximas da floresta.

 "Ma-mãei olha... Olha o Taka bigandu cumiguu" "Já ta tarde, acho melhor eu ir embora..." "Agora querida tudo de novo, um, dois e três..." "Essa matéria é muito fácil, quer ajuda?" "Vanessa Cristiane quer namorar comigo?" "Você precisa se concentrar mais, está muito distraída" "Mãe! Eu te odeio" "Lá, lá, lá, lá... Amanhã vai ser incrível, não é mesmo?" "Porcaria, mas que insônia horrível!" "Lucas poderia passar a salada, por favor?”.

Ri para mim mesma. "Os humanos são tão fascinantes" Pensei.

Continuei escutando esses desconhecidos falarem por mais alguns minutos, até que percebi que Jake e Seth haviam parado. Quando olhei mais adiante e percebi o motivo. A floresta havia enfim acabado, e por isso era hora de dois lobisomens voltarem à forma humana novamente. Jake olhou para mim, e eu assenti com a cabeça. Vi os dois lobos entrarem no meio da mata, e sumirem. Cruzei os braços e esperei impaciente.

"Será que é essa cidade?" essa era a pergunta que não saia de minha cabeça.

Vi os dois rapazes saírem da escuridão. Meu coração Disparou, minha respiração falhou, e meu mundo se completou quando vi que seus lindos olhos negros me encaravam com determinação.

Lindo... Sim, Jake era lindo. Possuía uma beleza incomparável, uma beleza avassaladora, uma beleza capaz de tirar o fôlego de qualquer criatura. Uma beleza que para mim ultrapassava até a beleza de um vampiro. Seu corpo parecia ter sido esculpido, para criar a forma mais perfeita possível. Às vezes me pego o admirando sem nem ao menos perceber, apenas o admirando porque meu corpo já caracterizou essa ação como sendo essencial para minha sobrevivência. Assim como me alimentar de sangue, assim como falar, assim como correr, admirar Jake é algo que faço sem nem perceber, porque é algo que meu corpo pede que eu faça, é algo que ele necessita que eu faça.

- Nessie? - Perguntou uma voz suave, que demonstrava um pouco de preocupação.

- Hein? - Perguntei, enquanto voltava à realidade.

- Você não esta me ouvindo? - Perguntou.

- Ah, desculpa, estava distraída. O que você disse mesmo?

- Ultimamente anda muito distraída... - o ouvi murmurar - Eu havia te perguntado se você não acha melhor esperarmos a chuva passar em algum lugar, para depois continuarmos procurando por eles...

- Essa seria a atitude mais sensata... Porque afinal de contas, nem sabemos onde eles estão, então ficar se esforçando muito só fará com que... - Disse um Seth cauteloso, porque já sabia que qualquer palavra errada de sua parte, poderia ser a ultima.

- Não, vamos continuar. Não estou nenhum pouco cansada e além do mais, quanto mais procurarmos, mas sedo iremos encontrá-los... – Olhei a minha volta e notei que realmente estava chovendo, então continuei – Humpf, que decepção... Pensei que você não tinha medo de uma chuvinha besta como essa... Mas estou vendo que eu estava enganada... Não é mesmo?

- Nessie não se trata da chuva...

- É o que então?

- Bem, já esta ficando tarde... - Disse Seth.

- Desde quando tem medo do escuro Seth?

- Nessie... - Começou Jake

- Jake...

- Ness, talvez o Seth esteja certo...

- Como assim? 

- Talvez seja realmente mais sensato esperar até amanhã e...

- Mas não é você mesmo que diz que a noite é o melhor momento para nós passearmos pela floresta sem servos interrompidos? - Tentei a todo custo convencê-los.

Jake pareceu por um momento refletir sobre o que eu havia dito. Então após um longo suspiro, disse:

- Parece que não temos escolha - Disse à Seth.

Seth sorriu e coçando a cabeça com a mão esquerda, disse sorridente:

- Ela parece até alguém que eu conheço... Não é mesmo, Jake? - E então ambos gargalharam. Não sabia de que os dois estavam se referindo, e isso me deixava um pouco curiosa. Mas antes que pudesse perguntar, Jake foi mais rápido.

- Ok então, faremos do seu jeito, Ness. Mas se em quatro horas não os encontrarmos, iremos parar e esperar até de manha para continuar. - Sua voz era suave e firme. Demonstrando muita segurança, a mesma segurança que como alfa, demonstrava a sua matilha.

Às vezes Jake me trata mais como um de seus lobos do que como um vampiro, ou melhor, meio-vampiro. Apesar de Jacob ser mais compreensivo comigo, e demonstrar um pouco mais de preocupação, ainda assim na maioria das vezes ele parece se esquecer de quem sou. Quando estamos a sós Jake é uma pessoa calma, tranquila, despreocupada, divertida, enfim: uma pessoa perfeita. Mas quando estamos junto de mais alguém, Jake parece mudar seu jeito, tornando-se uma pessoa irônica, marrenta, preocupada, possessiva, enfim: uma pessoa totalmente diferente do Jake que eu me acostumei a conhecer, do Jake que eu amo.          

- Por mim esta tudo bem... Mas o que vamos fazer agora? - Perguntei

- Bom, iremos atravessar essa cidade, pelo que eu sei depois dela tem uma pequena floresta que irá dar para uma cidade maior. Lembro-me que em alguma conversa que tive com Jasper, ele ter dito que existe uma propriedade nessa cidade que pertencem aos Cullen...

- E você acha que meus pais podem estar nessa cidade?

- É só uma suposição... Não da pra sabe se é essa mesma. Mas vale a pena tentar.

- Entendi. Espero que seja. Hmmm... Mas Jake como conhece tanto essas cidades?

- Uma vez... Há alguns anos atrás eu meio que conheci muitos lugares.

- Como assim?

- Eu estava um pouco 'cansado' da minha vida, então decidi dar alguns meses de férias para mim...

- Ah, entendi. Ficou magoado com alguma coisa, e tentou fugir... Típico. - Disse brincando.

Por alguma razão, minhas palavras não pareceram apenas uma brincadeira. Elas soaram verdadeiras, como se eu houvesse narrado o que realmente havia acontecido. Por um momento vi um miste de tristeza passar pelos olhos de Jake, e notei que Seth estava preocupado.

- Não fale do que não sabe, Nessie... Às vezes suas palavras podem machucar os outros... - Sussurrou Jake, com a voz triste.

Um choque percorreu meu corpo. Será que disse alguma coisa que não devia?

- Era... Era só uma brincadeira. - Disse rapidamente, com a voz tremula.

- Eu sei. - Disse simplesmente. Mesmo ainda permanecendo com as feições tristes, Jake não parecia magoado comigo. Mas claro que não deveria estar, já que não dei nenhum motivo para isso... ou será que dei?

O passado era sempre um tabu entre nós. Sempre que eu tentava descobrir mais sobre algo que tenha acontecido, Jake se mostrava inseguro e triste. Talvez seja porque o passado não tenha sido bom com ele, porque afinal de contas são muitos os acontecimentos terríveis que aconteceram conosco. 

Bem, mas isso não acontece apenas com ele. Porque quando tento começar uma conversa com mamãe sobre isso, a mesma também parece ficar um pouco tensa. E assim como ela e Jake, com meu pai e meus outros parentes acontecem à mesma coisa. 

Uma vez perguntei a papai, se ele já tivera algum mal entendido com minha mãe, porque afinal de contas, pelo que li nos livros isso é algo comum em um relacionamento. Mas para minha surpresa papai simplesmente disse "Existem coisas na vida que você não precisa saber, amor".

O passado definitivamente é algo que sempre será um mistério para mim. Mas em compensação, o presente e o futuro estarão sempre ao meu alcance, ou melhor, estarão eternamente ao meu alcance.

Saímos um a um da floresta. Assim que avistei a pequena cidade, notei o quão ‘morta’ ela parecia estar. Se não fosse pela queimação em minha garganta por causa do sangue humano e as muitas vozes possíveis de serem escutadas, eu poderia até dizer que não havia nenhuma habitante nessa cidade. A neve estava espalhada por todos os lados, dando a cidade um aspecto casual.   

Em frente à floresta existia um penhasco de cerca de 19/20 metros de altura, e após o penhasco era localizado um pequeno rio. Em seguida existia a tal cidade silenciosa. Da onde estávamos, era possível até ver depois da cidade a floresta que Jake havia referido.

Jake olhou para mim e depois pegando impulso pulou do penhasco, caindo após alguns segundos suavemente no chão. 

- Err... Jacob pode não ter educação, mas... Primeiro as damas... - Disse Seth, em um tom irônico. 

- Educação? Para mim esta mais para medo... 

- Hein? Como... Eu não estou com medo!

- Prova.

- Os dois então...

- Ok. - Disse segurando na mão dele e pulando de lá de cima. 

Quando pousamos no chão, pude perceber um olhar estranho de Jake para Seth. Um olhar que eu não conseguia identificar. Achei estranho, muito estranho. Mas não fiz nenhum comentário a respeito, porque não tinha certeza se Seth também tinha notado esse olhar. 

Sem nenhuma palavra nós três pulamos sobre o rio, e começamos a andar por sobre as ruas da pequena e deserta cidade. Assim como eu havia imaginado, não existia nenhum humano na rua.

Não foi difícil percorrer toda cidade, na verdade, toda a passagem durou apenas trinta e oito minutos. E digo mais, esse numero só não foi melhor, porque o senhor sabe tudo precisava correr na forma humana, já que a sua forma de lobo chamava muita atenção e blá blá blá...

 ~*~

Arvore, arvore e mais arvores. Aquilo parecia nunca ter fim. Perguntei-me mentalmente se realmente não estávamos a procurar por eles em vão, já que nem ao menos sabemos onde estão. Essa viajem pode durar dias ou meses. Se pelo menos tivéssemos um endereço... Mas não! a única coisa que sabemos é que estão no sul da Europa. E sinceramente, esse fato não ajudava muito, ou melhor, não ajudava em nada. Podíamos apenas, naquele momento, contar com as nossas intuições e com o destino. Sorri para mim mesma com a ultima parte desse pensamento, "Contar com o destino", isso era algo que tia Safira diria nessa situação. 

Bom, confesso que antes eu não acreditava muito em destino, mas depois que Safira se tornou uma Cullen, passei a acreditar mais nisso. Porque não posso acreditar que tudo que minha família passou de ruim, possa ter sido apenas azar; eu acredito que tudo que aconteceu foi algo planejado pelo destino, algo que teve de acontecer por algum motivo desconhecido. Tudo que passamos foi nada mais que pequenos obstáculos que deveriam ser superados, para que depois de superados nos tornássemos pessoas melhores e mais felizes. Tudo teve um propósito e uma razão, para ter sido do jeito que foi.

Já pensara sobre isso algumas vezes, e cheguei à conclusão que realmente tudo pareceu ter sido planejado. Pois se hoje minha família é o que é, foi graças a tudo de bom e até mesmo de ruim, que passamos.

Pelo que ouvi falar, o destino sempre esteve a favor de Edward e Isabella.

Então mentalmente comecei a numerar as coisas que fizeram papai e mamãe se amarem tanto.

1º Papai nunca conseguiu ler os pensamentos de mamãe, e talvez por isso tenha se interessado tanto por ela.

2º O cheiro do sangue de mamãe afetava papai como nenhum outro o afeta, era algo desumano.

3º Bella era uma garota frágil, que parecia que a qualquer momento poderia se quebrar ao meio, de tão delicada que era. E por sua fragilidade, Edward se sentia – e ainda se sente - no dever de protegê-la.

4º Bella tinha um gênio difícil que - apesar de assustar alguns - encantava Edward.

5º Bella era tímida, atrapalhada, engraçada, enfim: era humana demais para Edward, era perfeita demais para ele. E por isso, ela o atraia tanto.

6º Edward era popular, lindo, gentil, enfim: era anormal demais para Isabella, era perfeito demais para ela. E por isso, ele a atraia tanto.

7º Edward não era igual aos outros garotos, ele era diferente de tudo e de todos, e isso fez com que Isabella ficasse interessada pelo misterioso rapaz.

8º Sua beleza era algo inimaginável, sobrenatural. Nunca em sua vida Bella pudera imaginar que existisse uma criatura com tal beleza. Isso a encantava, encabulava e a apaixonava.

9º A criatura possuía segredos obscuros, segredos assustadores e fatais. Porém Bella não tinha medo do escuro, nem de monstros e nem da morte. Bella era corajosa e no final acabou mostrando ao seu pequeno monstro, o quão belo ele poderia ser.

Edward a protegia com toda sua força e coragem. Bella nunca o temeu. Ele a amou desde o começo. Ela nunca soube disfarçar seu interesse. Eles eram iguais, de um jeito diferente, eram iguais. Perfeitos um para o outro. E hoje, um pertence ao outro. Duas almas unidas por um único e verdade amor. Duas vitimas do destino e do acaso. Dois seres que nasceram apenas para completar o outro. Duas metades de um todo. Edward Cullen e Isabella Swan. Um todo, em duas metades. Papai e mamãe.

Por mais que tente, não consigo imaginar um amor mais verdadeiro do que este. Por mais que um casal se ame, nunca poderá se amar mais que meus pais. O amor deles chega a dar medo, porque por mais que cada um ame sua própria vida, eles abririam mão dela a qualquer hora pelo outro.

Nunca irei ser capaz de amar alguém tanto assim. Não dessa forma. Dessa forma tão entregue. Por mais que gostaria, me conheço muito bem para saber que não tenho todo esse sentimento implantado no meu coração. Às vezes penso que não tenho capacidade nenhuma para amar, quanto mais, amar desta forma...

Continuei a pensar sobre isso por mais alguns minutos. A floresta parecia já estar acabando. Suspirei de alivio. "Não aguento mais tanta árvore" pensei.

Quando a floresta acabou Jake e Seth foram se vestir. Esperei alguns minutos em cima de uma árvore, até que ambos voltaram.

- Demoraram - Disse em voz baixa.

- Não como você demorou - Retrucou Jake.

- Nossa, vocês dois não conseguem ficar juntos sem discutir? - Perguntou Seth, parecendo realmente estar em dúvida.

- Não - Respondemos em coro.

- Eu suspeitei. - Murmurou.

- E então, o que estão esperando? Vamos?

- Sim, sim. Mas aonde a senhorita pretende ir? - Perguntou Jake

- Dã. Será que não é obvio? Vou procurar meus pais...

- Não. Pelo menos hoje não.

- Como é?

- Não entendeu? – Bufou - Para uma Cullen, você é um pouco lerda, não é? - Olhei furiosa para ele e disse:

- Tome mais cuidado com o que você diz mocinho... Caso contrário, meus dentes poderão ferir este seu lindo pescoçinho. - Apesar de ainda sorrir, minha voz era ameaçadora.

- Tu-Tudo bem, tudo bem. Definitivamente não queremos isso. – Mesmo sabendo que eu nunca faria algo assim, Jake enquanto dizia mantinha as mãos a frente do corpo, como proteção -  Eu explico de uma forma que você possa entender - Continuou -, vejamos... Você, Seth e eu não iremos procurar por eles hoje. Porque como você ja deve ter percebido, já esta muito tarde para isso.

- Como...

- Nessie, por favor, pelo menos uma vez na vida seja razoável. Já estávamos os procurando há quase sete horas. Precisamos parar...

- Pensei que os lobos não se cansavam tão facilmente. - Disse rapidamente, em um tom de voz mais alto do que eu havia planejado.

- Não estamos cansados... Mas também não somos robôs, Ness. Precisamos dormir - Disse Seth, com sua voz calma e baixa.

- Mas... - Não disse mais nada. Jake pareceu ler minha expressão, e então disse em um tom suave:

- Vamos. - Jake segurou em minha mão direita, enquanto me forçava a andar junto a eles.

"Mimada" pensei para mim mesma. Por causa de todos os agrados que me faziam, me tornei uma pessoa mimada. Sinceramente, não me orgulho disso. Algumas pessoas dizem que sou muito cabeça dura e marrenta, e por isso nunca mudo de opinião e nem desisto  do que eu quero. Mas na verdade faço isso porque sou uma pessoa mimada, uma pessoa que quer tudo na mão, uma pessoa sem limites, que não ira parar até que toda sua família esteja em ruínas... "Às vezes sou muito dura comigo mesma" ri do meu pensamento.

- Qual é a graça? - Perguntou Jake, com sua típica curiosidade de sempre.

- Nada, não é nada. - Disse simplesmente. 

- Às vezes gostaria de ter o poder de ler sua mente... - O ouvi murmurar. Sua voz era baixa o suficiente para eu ter dificuldade de escutar. 

Senti a mão esquerda de Jake apertar um pouco a minha. Senti um pequeno choque percorrer meu corpo, me fazendo arrepiar. Olhei para Jake curiosa, mas para minha surpresa Jake tinha estampado em seu rosto um enorme sorriso de lobo.

- Porque você... - Comecei, mas fui interrompida pela brisa que trazia com ela um aroma familiar.   

- Bells... - Disse Jake, enquanto tentava identificar a quem pertencia o cheiro. 

- E Edward. - Disse Seth. 

- Eles... Então eles...

- Sim, Ness. Estamos no caminho certo, pelo que parece eles estão nessa cidade. - Jake apontou com o dedo para uma placa pendurada em uma das primeiras arvores da cidade.

- Iwasaki. - Minha voz era baixa e rouca

...


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Notas finais do capítulo

Olá meus queridos... Tem alguém ai? *-*

Bom, hoje tenho uma novidade... E essa novidade tem nome e conta no Nyah!!... Para quem não entendeu, eu explico. Agora minha fic-maravilhosa-perfeita-do-meu-coração-que-tanto-amo esta com BETA!!! Aêeeeee o/... rs

Ou seja, agora vocês tem com quem reclamar os (muitos...) erros de português!!..rs

Aninha (AnaKCarol) valeu mesmo, muito obrigada por aceitar participar dessa (confusa) aventura!! Espero que até o final da história, não desista de ser minha Beta... (Estou dizendo isso, porque em menos de três dias ela já tinha ameaçado largar o cargo de minha beta oficial... Tenso *~...)



Enfim, é isso ai.

Postarei o próximo capítulo assim que possível... Em outras palavras, assim que minha beta preguiçosa terminar de betar ele!! (ela vai querer me matar por isso...rs)


Beijokas e deixem comentários!! Isso é uma ordem! ^^,



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