Enquanto o Sol Brilhar! escrita por MissBlackWolfie, Raquelzinha


Capítulo 6
VIVER TUDO


Notas iniciais do capítulo

Depois de um longooooooooooooooo tempo voltamos a escrever... A raquelzinha saiu do Nyah.. mas a fic é dela ainda.. afinal a ideia é dela primeiramente...
então se naum tiver tão romântica como ela com maestria sabe escrever.. me perdoem.



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Ontem passamos até altas horas da madrugada juntos, namoramos muito e falamos de futilidades até sobre outras lendas da tribo dele, algo que achei muito interessante. Da minha parte contei um pouco como meus pais são: vivem pelo dinheiro e status. Era quase quatro horas da manhã quando Jake me deixou na porta da pousada, pensei que passaríamos aquela noite juntos, afinal o tempo estava se esgotando, porém ele falou “tinha coisas para fazer”. Fiquei curiosa, mas não perguntei nada, o olhar iluminado de traquinagem mostrava que era algo bom.

Leah não estava no quarto, a sua cama estava repleta de peças de roupas suas, imagino quanto tempo e trocas houve até escolher o visual ideal. Ri com isso, provavelmente o tal Sam estava a entretendo com bastante eficiência, fico feliz que essa viagem não vai ser boa só para mim, pelo jeito minha amiga também terá ótimas lembranças. Tomei um banho relaxante, água descia pelo meu corpo relaxando os músculos por completo, porém minha mente ficava repassando a noite com Jake, como ela foi perfeita. Um suspiro longo saiu da minha boca.  

Enxuguei meus cabelos rindo da recordação da maneira ciumenta em que Jake ficou quando contei do meu primeiro beijo, sim trocamos confidencias assim. Era impressionante como não havia restrição de assuntos entre nós, simplesmente fluía, eu não ficava pensando no que falar com medo de parecer boba, eu podia ser eu sem problema algum, ele me amava do jeito que sou.

Ah e os beijos, cada um mais perfeito que outro, confesso não tenho muita experiência amorosa, fiquei com poucos rapazes, depois que comecei a conversar mais seriamente e desenvolver sentimos fortes em relação a Jake, ai não beijei mais ninguém. Mas acredito que não há beijos melhores do que do Jacob, era tão perfeito o toque das nossas bocas, a forma do encaixe delas, os toques dele em minha pele, o turbilhão de sensações gerado pelo contato nosso, nunca senti isso na vida.     

Arrumei meu corpo na cama, só imaginando o resto, o famoso algo mais com ele, pois só com as caricias trocadas eu já fico no céu. Eu ainda sou virgem, nunca encontrei alguém que inspirasse em mim o desejo de me entregar, único foi o Jake. Fechei os olhos as sensações dos beijos dele e suas caricias me dominaram, trazendo uma vontade de me entregar, era ele o meu escolhido.

Sem perceber dormi, a noite foi repleta de sonhos com Jake, todos eles maravilhosos. Acordei com a felicidade rasgando a minha boca, como era bom aquele amor pulsando e sendo vivido por mim. Contudo como masoquista mental que sou comecei a pensar na situação em geral. É maravilhoso o nosso amor, o que estamos vivendo? Sim, sem duvida não me arrependo. Entretanto a despedida estava próxima, nossa historia tinha a validade de menos de      48 horas para acabar. Pronto a dor voltou, agora opressora e sufocante.

Em menos de dois dias eu irei embora, deixarei para trás todo amor que cresceu aqui no meu peito durante nossas conversar e foi solidificada nesses dias que nos encontramos e nos entregamos sem reserva ao nosso amor. Como sobreviverei sem ter noticia dele? Sem ter ele por perto? Não sei as repostas, porém eu não quero saber delas agora. Mesmo sabendo que em menos de 40 horas iríamos nos separar, meu teimoso coração continuava entregar todo o amor que havia dentro dele para Jake, não era sequer perguntado a minha sanidade se isso era de seu desejo, simplesmente ocorria.

Desde ontem a noite percebi algo obvio:  esta cada vez mais difícil de nos despedir, de fica longe um do outro.
Agora imaginar que em breve nunca mais irei o vê-lo incomodava, na verdade sufocava-me intensamente. Suspiros já saiam de mim sem serem invocados, apertei meu peito junto com o meu pijama, a dor se tornava física.

-O que foi? – ouvi Leah perguntando enquanto saía do banheiro com os fios de seu cabelo negros molhados.

-Nada. – respondi mal humorada levantando e pegando meu celular observando a manhã já avançará.

-Já esta tomando consciência que faltam menos de dois dias irmos embora, não é?

Só bufei irritada já de pé, meus olhos encheram de água, não queria chorar, mesmo de gosta sentia o olhar de pena da minha amiga, já havíamos conversado que essa minha loucura só iria me ferir. Como sempre ela dizia: "Você parece gostar de sofrer."

Não virei para encara-la fiquei observando a chuva caindo fina na praia, enquanto via o quadro cinzento pela janela, o clima estava combinando com meu estado de espírito melancólico, respirei fundo, tentando acalmar o turbilhão de emoções que havia dentro de mim. Alegria, medo, saudade, paixão, tudo borbulhando como um caldeirão, ainda mais sem noticia dele nessa manhã, pois quase todos os dias aqui era ele a me despertar com seu bom humorado bom dia, hoje nada, senti um vazio.

Sem me importar com a presença de Leah peguei meu celular e liguei para o numero dele, houve alguns toques, nenhuma resposta da voz rouca que amo, caiu na caixa postal, tentei mais uma vez. E nada, nenhuma noticia sequer, me deixando só com minha dor.

Fiquei encarando o aparelho na minha mão, como toda mulher, comecei a criar as minhas teorias, lógico dando mais ênfase nas mais terríveis. Talvez ele tenha decidido se poupar, não atendendo as minhas ligações, já rompendo a nossa relação, não posso condena-lo, pois nós dois sabíamos que seria doloroso a despedida, a separação, afinal vivemos anos em cinco dias.

-Bella, querida não é melhor irmos embora hoje? - Leah se aproximou de mim tocando meu ombro com carinho. - Podemos tentar trocar as passagens, talvez conseguimos ir para Port Angels e de lá pegar outro ônibus.


Virei meu rosto para minha amiga, logo encontrei sua feição preocupada comigo, sei que ela tentava me proteger de mim mesma, afinal sou muito problemática. Porém não queria aquilo, eu ansiava ir até o fim nessa historia. Sorri sem graça para ela, que percebendo que sua ideia foi descartada me deu um abraço, aceitei aquela oferta, deixei algumas lágrimas caírem.

-Não queria te ver triste assim. - Leah falava um pouco brava e com carinho. - Se conheço sua teimosia você vai querer ficar aqui, não é? Só vamos embora daqui dois dias.

Balancei a cabeça, que ainda recostada no ombro da minha amiga, ela bufou irritada e falou:

-É até bom ficarmos um pouco mais aqui. - Me afastei dela e vi seu rosto maroto. - Terei mais oportunidade de encontrar o Sam.

Alegria dela tirou de mim uma risada fraca, sem duvida minha amiga tinha encontrado, como ela mesmo disse uma boa distração em La Push. Ela lógico me contou como eles estavam bem e se divertindo, aquilo me distraiu momentaneamente. Sorrimos uma para outra quando ela terminou de falar, mas depois ela voltou me observar com seu olhar firme e ordenou.

-Vamos almoçar, sair desse quarto. - Notando a minha vontade contraria, ela já foi me puxando. - Vamos no restaurante maravilhoso que tem em Forks.


-Não quero sair Lee. Talvez ele ligue aqui para o quarto. - Fiz uma pequena birra, até fincar os pés no chão fiz.

Com sobrancelha arqueada mostrando que minha infantilidade tinha sido ignorada, minha amiga falou:

-Estamos numa cidade minúscula, se ele quiser te ver, basta da uma voltinha que ele descobre onde você esta, além que há seu celular. - Eu abri a boca pra argumentar, mas logo veio um gesto com mão para eu nem pensar em falar. - Não quero você passando fome ou ficar aqui na depressão. Basta que isso vai acontecer quando formos embora. Não quero adiantar o processo.

Derrotada eu concordei, já trocando de roupa sob olhar atento dela, acho que tinha medo de eu desistir de ir, aquela cara dela de mandona era cômica. Quando estávamos saindo do quarto, ela disse:

-Muito bem garota, ouça sua amiga aqui sempre. – Aquele ar de ironia era bem típico da minha amiga. 

-Você é terrível Leah. - Ri mostrando minha derrota.

-Você me ama mesmo assim.

Com mão grudada na minha, acho que com medo de eu fugir saímos para recepção da pousada, que chamou um taxi para nós, eu sentia minhas reações meio que automatizadas, minha mente só se prendia nos momentos que tinha vivido com Jake, os dias perfeitos que foram. Será que ele tinha se arrependido e por isso sumiu? Será que sua prometida tinha afetado seu amor por mim? Essa eu sabia a resposta: Não, ontem a noite no penhasco suas palavras apaixonadas para mim, principalmente seus gestos mostraram que seu amor me pertence.

Logo um sorrisinho bobo apaixonado brincou nos meus lábios, Leah me encarou e sorriu olhando agora para janela do carro:

-Se só com as lembranças você fica assim derretida. Realmente essa loucura teve seu lado bom.


-como assim? - Eu perguntei intrigada.


-Pelo menos você terá essas memórias. - Seu rosto me olhava carinhosa um pouco sabichona também. - É melhor viver e sofrer, do que não viver e ficar se martirizando por não ter feito.

-Isso significa... - queria que minha amiga confessasse que a minha loucura tinha me trazido momentos preciosos que carregaria para vida toda, independente para quem e onde ela me leve.

-significa que você fez certo em vim. - Ela falou derrotada rindo. Eu tinha que aproveitar essa minha vitoria, afinal ela não acontece com frequência.

-E você adorou vim, afinal arrumou um bom motivo para gostar da reserva. - Falei rindo para minha amiga, que revirou os olhos, mostrando que eu tinha acertado na minha teoria.

-Sem duvida. - a maneira animada que ela falou me fez rir mais.

Logo percebi que tínhamos chegado no nosso destino. Pagamos o motorista e fomos para o estabelecimento, que estava bem movimentado, mas mesa para duas pessoas foi fácil de achar. Acomodamos-nos e seguimos com nossos pedidos, Leah obrigou eu comer toda a minha comida, igual minha mãe fazia quando eu era pequena, isso me fez bufar irritada.

-Não reclama. - ela brincou autoritária vendo eu raspar o prato.


-Ok, mamae. - ela riu para mim cinicamente.

Ao terminar de comer, decidimos bem Leah me arrastou para uma livraria ali perto do restaurante, ficamos vendo alguns livros, contudo nada chamou minha atenção, acredito que nada fará hoje, somente o moreno de cabelos longo e negros, como seus olhos.

Leah comprou dois livros que ela disse não ter encontrado em lugar nenhum só ali, isso a deixou impressionada, alegria dela poderia me contagiar, mas hoje não conseguia nem fazer cosquinha, só Jake conseguiria me animar.

Quando estávamos saindo vimos Sam do outro lado da rua, Leah já abriu um sorriso toda confiante, aquele que ela usa pra seduzir, a conheço de muitos anos. Ela foi se arrumando com as mãos a roupa, balançando o cabelo para solta-lo. Todo aquele ritual, mesmo que pequeno me fez rir, ela percebeu e pediu desculpa.

- não precisa amiga. - eu falei sincera. Pelo menos alguém estava feliz.

Sam caminhava até nós, esperando os carros passarem para poder atravessar, seus olhos eram atentos em Leah, eu estava sobrando naquela equação logicamente. Então antes de qualquer coisa puxei o braço de minha amiga e falei baixinho:

-Vou para o hotel, deixar você ficar com Sam. - Ela ia resmungar, mas não permiti e continuei. - Fica tranquila vou ficar bem.

-Tem certeza? - ela me olhou receosa. Nesse momento escutamos Sam já muito próximo então afirmei somente com a cabeça que tudo ficaria bem.

-Olá meninas. - ele falou educado para nós.

-Oi. - respondemos juntas.

-Como vocês estão? - Sam perguntou mais para Leah do que para mim, aquela era minha deixa para ir.

-Estou com uma dor de cabeça. - Fiz um pequeno teatro colocando os dedos nas têmporas. - Vou para a pousada, Sam você poderia fazer companhia a Leah?

-Lógico. - ele sorriu o melhor sorriso que ele tinha.

-Ótimo, eu me vou. - Me despedi dele e depois da minha amiga, que sussurrou mais uma vez obrigado para mim, ao me separar dela pisquei marota para ela. Sempre fomos cúmplices.

Chamei o taxi e voltei para a pousada, durante todo o caminho fui repassando, bem masoquistamente todos meus momentos com Jake, todos os beijos, todo os carinhos, toques. Suspiros e mais suspiros eram ouvidos pelo motorista, que até perguntou se eu estava bem. Contudo pedi para ele me deixar em La Push, tenho o carinho por essa praia.

Quando cheguei ali fiquei olhando o mar encontrando areia com suas ondas, mesmo ela possuindo cores mais escuras no céu e areia, e uma brisa fria aquele lugar me acolhia. Sentei na beirada, deixei meus pensamentos voarem, como treinados fossem mostraram o quanto fui feliz nesses dias. Cada momento se tornou uma memória maravilhosa e única, quero guardar cada um dentro de mim com muito cuidado, sem perder um detalhe que for.

Fiquei absorta em minha mente, olhei para o céu nublado, as nuvens tapavam o sol, que mesmo assim teimava lançar alguns raios entre manto acinzentado. Pelo aquele quadro deve ser cinco da tarde, nenhuma noticia eu tinha de Jake, verifiquei o celular só para ter certeza absoluta que não ouvi tocar. Isso já estava me afetando, havia um medo em mim, como gosto amargo de rejeição, entretanto não posso cobrar nada dele, isso era algo sabido por mim desde o começo, ele iria embora, talvez ele tenha adiantado a nossa separação. Restariam lembranças dessa historia.

Caminhei pela areia de maneira lenta, aproveitando as gotas que caiam do céu leve, nem molhando elas estavam, mas não me importava com isso, portanto resolvi sentar na areia. Ao longe vi os surfistas deslizando pelas ondas, isso me trouxe uma lembrança de quando vim ver Jake surfando e nosso momento sessão de fotos.

Perdida em meus pensamentos escutei uma pessoa se aproximando, porém eu estava tão feliz no meu santuário de memórias que não queria ver quem era.

-Sabia que te encontraria aqui. - a voz rouca que tanto amo falou já sentando ao meu lado.

Me joguei em seus braços sem ao menos perguntar se poderia, o alivia foi imenso de vê-lo ali, eu pensei que tinha perdido meus dois últimos dias. Meu corpo queria sentir o calor dele em mim, os braços dele me prenderam próximo a ele, o senti puxando o ar, capturando meu cheiro.

-Pensei que você não queria mais me ver. - Falei próximo ao seu ouvido toda minha insegurança.

-Queria estar aqui, porém tinha algo muito importante para fazer. - ele beijou de leve minha orelha e seguiu pela minha bochecha parando nos meus lábios, que tinha fome dos dele.

Nosso beijo foi apaixonado devido a nossa consciência dizendo que ele seria um dos últimos. Aquilo apertou meu coração como se alguém tivesse lhe ferido fisicamente, aquilo me fez arfar, o choro que tentei segurar de tristeza e dor durante o dia se misturou com alegria de ter ele aqui mais uma vez.

Percebendo as gotas salgadas que desciam dos meus olhos parando no encontro de nossas bocas, ele parou e me encarou, notei que ele se emocionou enquanto secavam as minhas lágrimas.

-O que você acha de vivermos tudo em  nas poucas horas que nos restam? - sua voz era uma tentativa de manter a calma, mas havia uma ansiedade. - Vamos nos permitir viver esse sonho?

Não sabia verdadeiramente o que aquelas palavras significavam, contudo a certeza que se instaurou dentro de mim era eu queria qualquer coisa proposta por ele, ainda mais viver qualquer coisa com ele será perfeito.

-Vamos. – respondi sussurrando próxima da boca dele. – Mas como?

-Posso te roubar para mim no nosso ultimo dia? - ele pegou a minha mão de forma carinhosa, depositando um beijo.

-Só se você deixar eu também te roubar. - Brinquei com a voz ainda embargada.

-Então temos um trato? - Enquanto falava seus olhos negros eram intensos em mim. - Vamos deixar o depois de amanhã para o futuro, vamos aproveitar esse dia intensamente, por favor?

-Vamos. - Ele sorriu aquele sorriso que me faz rir em resposta.

Sua mão me levantou, nos beijamos apaixonados, porque é isso que somos, quando o ar nos faltou as bocas separaram, caminhamos abraçados pela praia, àquele era o nosso momento, fomos em direção a moto dele.

Não sabia qual era o plano dele, contudo pouco importava, eu confiava nele cegamente, a moto corria veloz pelas ruas, então percebi que tínhamos passado pela pousada direto, aquilo me deixou surpresa, nada comentei, só apertei mais sua cintura.

Meus olhos se fecharam, com corpo dele colado ao meu fiquei curtindo o aroma do seu perfume, era maravilhoso. Quando eu percebi a maquina embaixo de nós desligou, abri minhas pálpebras, então percebi onde estávamos, eu já estive aqui, era onde tinha oficina dele, ao lado a casa vermelha onde morou o seu tio avô.

Aquilo me intrigou, ela era afastada de toda reserva, sei como Jake adora aquele lugar, principalmente a oficina que fica num galpão ao lado. Contudo não sabia o que esperar daquele local, também não me importava, só bastava ter ele.

A moto ligou mais um pouco, para irmos parar na frente da casa, descemos tirando os capacetes, rapidamente as nossas mãos se encontraram, permanecendo grudadas uma na outra. Ele me puxou para entrarmos, nunca tinha entrado ali, sempre me limitei ao galpão.

Ela parecia abandonada pelo tempo, a tinta descastada nas paredes da varanda denunciava isso, porém havia sido limpa recentemente. Quando ele abriu a porta minha respiração suspendeu por alguns segundos: Havia um colchão de casal com várias rosas em volta, entre elas algumas pétalas e outras inteiras, com várias velas acessas ao redor.

Eu não estava acreditando no que meus olhos estavam vendo, nunca alguém tinha feito aquilo por mim. Senti os braços de Jake me envolverem num abraço aconchegante por trás, logo sua voz sussurrou na minha orelha:

-Você aceita ficar aqui comigo até a hora de você ir?

Virei meu corpo para ele e respondi a verdade:

-Aceito.


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Notas finais do capítulo

é gente vms ver o que vai ser viver esse tudo ne????
prometo que naum demorarei pra postar.. ok???
espero q vcs gostem!