Digimon Adventure 3 escrita por MandyLove


Capítulo 23
Tortura


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Mais um capitulo e esse capitulo, meu Deus... Eu nunca tinha feito uma cena assim como a que vai ser a do TK e do Michael, espero que tenha ficado boa...
Espero que gostem...



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Mansão D-Five...

Alex e Sophia estavam observando Alana da janela da sala da mansão. Ambos estavam se sentindo desconfortáveis, sentiam que alguma coisa estava errada, mais não sabiam o que era.

Etsuko e Daniel estavam na cozinha com os Digimons dos membros da D-Five, cuidando deles para que eles tivessem força o suficiente para lutar contra os Digiescolhidos.

Michael rapidamente foi até seu quarto, depois da conversa com os outros membros da D-Five, e pegou seu notebook. Passou na cozinha e pegou uma garrafa dentro da geladeira com um liquido verde claro e voltou correndo para a sala 15.

Daniel, Etsuko e os Digimons nem deram importância para a aparição relâmpago de seu “líder” na cozinha e estavam pouco se importando com o que ele iria fazer. Exceto Dorumon que acompanhou cada passo de Michael na cozinha, mais nada comentou.

Michael bufou impaciente quando viu TK dormindo novamente. Colocou o seu notebook e a garrafa em cima da mesa e saiu da sala.

Voltou com outro balde de agua fria, Michael jogou todo o conteúdo do balde em cima de TK que acordou novamente assustado e fez uma careta quando viu Michael sorrindo feito bobo na frente dele.

TK estava muito cansado e com a batida na cabeça que levou quando Etsuko o empurrou para dentro da sela estava com um terrível dor de cabeça, mais não demonstrava isso para Michael. Não frente dele.

– Vou ficar doente se continuar a jogar agua fria em mim. – comentou TK e Michael fez cara de desdém.

– Isso é uma ótima noticia. – falou Michael sarcástico. – Agora TK, vou te fazer algumas perguntas.

TK olhou atentamente para o que Michael estava fazendo. Michael pegou seu notebook e o abriu. Puxou a mesa para o centro da sala de forma que o notebook ficasse de frente para TK.

– Vai ser tudo muito simples. – disse Michael enquanto digitava alguma coisa no aparelho. – A não ser que você queira do jeito mais difícil. – completou sorrindo maldosamente para TK. “Adoraria que você escolhesse a maneira difícil” pensa.

Michael vira o notebook de frente para TK que fica espantado com o que vê na tela, isso faz com que Michael gargalhasse da atitude de TK.

– Você não vai...

TK não terminou sua frase, não estava acreditando no que estava vendo. Michael riu mais ainda pela incredulidade de TK.

– É claro que eu vou fazer isso. – fala Michael se sentando à mesa. – Caro TK, imagina como vai estar tudo se eu fizer isso.

– Você não pode. – gritou TK olhando mortalmente para Michael que se esforçou para mostrar que não estava com medo dele. – Isso vai destruir nosso mundo, não pensa nisso? – perguntou com raiva.

– Deixe me pensar. – disse Michael se levantando e andando até o armário que tem na sala. – Isso não seria mal. – respondeu deixando TK mais nervoso ainda.

TK tenta se soltar mais tudo é em vão, Daniel o tinha amarrado forte. Michael tira uma caixa preta de dentro do armário e coloca em cima da mesa.

– Nos destruímos o nosso mundo o tempo todo, seria até que aliviam-te fazer isso com o nosso mundo. – continuou Michael. – Você já viu o Digimundo ele é lindo, porque nosso mundo não é assim? – perguntou para TK o desafiando.

– Fala serio, Michael. – disse TK revoltado. – O que esta pretendendo?

– Nada. – responde ele abrindo a caixa preta e tirando de lá uma caixa menor de prata e colocando em cima da mesa.

TK olhava intrigado para Michael que fechou o seu notebook e colocou em cima do armário. Voltou para a mesa, tirou uma toalha da dentro da caixa e a estendeu no lugar a onde estava o notebook.

– Eu só quero mostrar que podemos fazer muitas coisas. Mais vamos deixar isso pra lá. Agora eu vou fazer as perguntas e você vai respondê-las. – disse Michael colocando um par de luvas de látex, que tirou da caixa preta, nas mãos.

– O que você vai fazer? – perguntou TK franzindo o cenho para Michael.

– Perguntas. – respondeu ele dando de ombros. –E se não responde-las corretamente... Bom, ai você vai ver, ou melhor sentir. –completou sorrindo cruelmente.

TK não comentou mais nada. Ele estava sentindo medo do que Michael poderia querer com ele, mais não demonstrou isso, não ia dar esse gostinho para Michael.

– Primeira pergunta. De onde tirou esse colar? – perguntou Michael tocando o pingente de TK, nesse instante uma luz forte saiu do pingente e fez Michael recuar um passo para trás e soltar o pingente.

TK olhou para o seu pingente. Essa era terceira vez que o seu pingente brilhava. A primeira vez quando o colocou em volta do pescoço pela primeira vez, a segunda quando ele estava lutando com os Digimons de Michael e Alex e agora quando Michael tocou o pingente. TK não entendia o porquê disso.

Sorriu sem humor, com certeza Izzy saberia o porquê que isso acontecia. Seus pensamentos foram cortados quando ouviu Michael gritar de dor. TK olhou para Michael e ele estava chacoalhando a mão que tocou no pingente de um lado para o outro. TK até riria da situação se não estivesse confuso com o que tudo aquilo queria dizer.

“Então o que ele me disse esta certo, é verdade” pensa Michael olhando para sua mão que estava um pouco vermelha. Michael se voltou para TK e deu um chute na barriga de TK que caiu no chão junto com a cadeira.

– Me responde caramba. – gritou Michael pegando TK pela gola da camisa e o levantando de novo.

– Eu comprei oras. – respondeu TK vagamente.

Michael bufou. Ele foi até a mesa e abriu a caixa menor de prata e de lá tirou um bisturi que estava em voltou de um plástico de proteção.

– Sabe TK, você vai ter que me responder e eu estou gostando de que vou ter que tirar as respostas de você a força. – disse Michael chegando perto de TK.

TK manteve seus olhos em Michael enquanto este aproximava o bisturi em direção aos olhos de TK. Num movimento sutil e preciso Michael cortou a bochecha de TK que sangrou. TK fez uma careta de desgosto, mais não falou nada.

Michael foi novamente ate a mesa e pegou a garrafa, abriu e pingou um pouco na lamina do bisturi. Voltou para perto de TK, com a garrafa na mão, e novamente pressionou o bisturi no mesmo lugar que machucou antes.

Dessa vez TK não aguentou e tentou se afastar de Michael que riu muito de TK.

– Arde né. – comentou ele entre os risos. – Geralmente é isso que acontece quando se coloca limão em um machucado.  Agora me responda. – disse Michael e fincou o bisturi na cocha de TK.

– Já te respondi. – disse TK entre os dentes.

– Caro TK, sua resposta não é verdadeira. – disse Michael e virou um pouco do conteúdo da garrafa na perna de TK que mordeu o lábio inferior para não gritar de dor. – Não se compra algo com tanto poder.

Michael deixou o bisturi preso na coxa de TK e vai até a mesa e tira uma bainha com uma faca dentro de dentro da caixa preta e prende-a na cintura. Ele volta a mexer dentro da caixa e tira de lá um soco inglês e coloca na mão direita.

Sorrindo, Michael volta para perto de TK, com a garrafa na mão esquerda, e lhe da um soco na cara com o soco inglês. Michael gargalhou com gosto ao ver TK cuspindo sangue no chão.

– Pela gargalhada você esta gostando muito. – disse em tom TK sarcástico. – Fico feliz em lhe propor entretenimento.

– Eu é que agradeço TK. – disse Michael e colocou a mão no ombro de TK. – Estava esperando por isso há muito tempo.

Michael mal terminou de falar e ele já desferiu mais um soco em TK, mais esse foi no ombro direito de TK fazendo assim TK serrar os dentes para não gritar de dor.

– Você sabe muito bem que esses colares não são normais. – disse Michael e tirou o bisturi da coxa de TK e joga mais um pouco de limão no ferimento. – Agora me responda. A onde você consegui eles? Fala logo. – gritou no ouvido de TK.

– Você deve gostar muito de limão para ter uma garrafa cheia dentro da geladeira. – disse TK por entre os dentes tentando não gritar de dor e não respondendo a pergunta de Michael.

– Nossa TK. – falou Michael fingindo estar impressionado. – Você esta puro sarcasmo hoje. O que aconteceu com o perfeito garoto que toda mãe sonha em ter como genro?

– Ele esta preso em uma cadeira, amarrado com foça e sendo surrado por um idiota que não faz nada por si só e depende de alguém para fazer isso. – falou TK olhando para Michael. –Nunca se perguntou se isso vai lhe fazer bem? O porquê de estar fazendo tudo isso se no final não vai ser você que vai triunfar?

As palavras de TK fizeram Michael ficar parado, como se estivesse congelado. Uma repentina dor de cabeça atinge Michael que caiu no chão de joelhos com as mãos na cabeça. Soltando assim a garrafa de limão no chão, mais a garrafa não quebrou somente derramou um pouco do liquido.

– “Vamos Michael. Você sabe que tudo isso não faz sentido algum.” – disse TK em francês para ver se assim Michael entendesse melhor as coisas.

“Não de ouvidos a ele” disse uma voz na cabeça de Michael.

– “Cala a boca”. – grita Michael e soca, com a mão direita, a perna esquerda de TK que não aguenta e grita de dor. – “Você não sabe de nada”. – a cada palavra Michael golpeava TK na perna, no abdômen, no ombro direito e deu dois socos na cara de TK terminando de falar.

Michael pegou a garrafa e jogou todo o conteúdo em TK, que nada podia fazer a não ser tentar não gritar de dor.

– Me responda TK. – grita Michael jogando a garrafa na parede a espedaçando inteira.

– Eu já te respondi. Eu comprei caramba. – grita TK e faz uma careta de dor.

– Isso não responde a minha pergunta. A onde você o comprou? – Michael tirou a faca da bainha e fez um corte no braço direito de TK.

– Em uma joalheria. – respondeu simplesmente TK não escondendo a dor que sentia quando falou.

– Você só pode estar brincando comigo. – gritou Michael empurrando TK que mais uma vez caiu no chão.

TK sufocou um grito quando caiu, pois havia caído de lado em cima do ombro que Michael havia golpeado.

– Agora que você descobriu. – brincou TK que recebeu um chute de Michael.

Michael iria chutar de novo TK mais as luzes da sala piscaram fazendo com que assim Michael olhasse para elas. A porta da sala se abriu e Etsuko entrou na sala ofegante.

Etsuko olhou bem para a sala e seus olhos pousaram em TK, caído no chão e Michael que estava com o pé em cima do ombro de TK.

– Cara, você esta péssimo. – disse Etsuko se referindo a TK.

– O que faz aqui Etsuko? – grunhi Michael fazendo Etsuko engolir em seco.

– Os Digiescolhidos estão aqui.

Fora da mansão da D-Five...

Alana estava olhando para a mansão quando todas as luzes voltaram a se acender a cegando momentaneamente. Alguns gritos de felicidade dos moradores da região foram escutados pela Digiescolhida francesa.

Um imenso Digimon pousou do lado de Alana assustando a Digiescolhida. O Digimon é AtlurKabuterimon, nas costas dele desceram os Digiescolhidos, menos Izzy, e alguns Digimons. Ao lado de AtlurKabuterimon estava em sua forma Digivolvida X-Vmon e Stingmon. Os três Digimons eram os únicos que estavam Digivolvidos.

– Sabe o que fazer. – disse Tai assim que colocou os pés no chão.

– Sim. – confirmou Izzy. – Vamos AtlurKabuterimon.

Assim o imenso Digimon voou em direção à mansão da D-Five com X-Vmon e Stingmon atrás deles sendo seguidos por seus parceiros humanos.

– Agora é a nossa vez. – falou Tai sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado...
E ai, gostaram? Reviews? Recomendações?
Muito obrigada a quem leu... Bjs ^.^



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