Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 24
Bônus: Encontrando um Amigo e...


Notas iniciais do capítulo

Oi... Como prometi um capitulo bônus que explica muita coisa do capitulo anterior...
Quero dedicar esse capitulo para Lia123, MUITO, MUITO, MUITO obrigada pela recomendação me deixou muito feliz *-*
Espero que gostem do capitulo bônus...



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POV Annabeth

– Cuidem do Damon. Volto logo. – falei saindo do quarto.

– OQUE? – ouvi Percy e Nico gritarem.

Não queria ficar no quarto, não queria ficar perto do Percy. Se eu ficasse lá seria pior. Eu podia fazer uma coisa da qual eu iria me arrepender muito.

Coloquei meu boné dos Yankees e olhei para minha mão, se isso fosse possível já que estava invisível.

– Annabeth! – ouvi Percy gritar.

Parei instantaneamente e me virei para a porta do nosso quarto. Percy olhou de um lado para outro.

– Droga. – praguejou e entro no quarto.

– Droga digo eu, Percy. – ouvi Nico reclamar.

Não fiquei ouvindo a conversa dos dois, fui em direção ao elevador e apertei o botão do ultimo andar.

Fala serio, porque ele tinha que ser um cabeça de algas. Tá eu sei que sou um pouco, muito, ciumenta mais... Argh, tenho que parar de pensar nisso, temos problemas maiores para resolver.

O elevador parou. Sai do elevador e peguei meu celular, tinha que ligar para Ashley e contar sobre a viagem e perguntar como estavam a Mandy, o Edwin e o Marvin. Esse é o primeiro ano deles no acampamento. Espero que ninguém, nem um filho de Ares para ser mais exata, os tenham perturbado.

– Ótimo caixa postal. – falei quando ouvi aquela voizinha irritante de caixa postal. – O que será...

Não deu para terminar minha frase porque esbarrei em alguém, que me pareceu muito familiar, e esse alguém quase caiu mais se apoiou em uma pequena mesa que tem no corredor, mais acho que ele não tem sorte. Na mesa tinha um vaso com flores e o vaso caiu quando ele se apoiou na mesa.

– Minha sorte esta cada vez melhor. – resmungou o cara olhando para o chão aonde jaziam os cacos do vaso e as flores.

O cara se virou para mim e eu não estava acreditando em quem eu estava vendo.

– Annabeth Chase. – falou ele espantado mais com um sorriso no rosto.

– Neal Scott. – exclamei feliz.

Coloquei meu notebook em cima da mesa e o abracei com força. Ok você não deve estar entendendo nada então deixa eu explicar.

Neal Scott é filho de Hermes ele nos ajudou na luta contra Cronos. Ele tem 19 anos, cabelos castanhos claros, olhos azuis lindos, corpo sarado, um pouco mais alto do que eu e ele esta estudando Direito Criminal, acho que é para livrar futuros irmãos do xadrez.

Ano passado ele foi embora do acampamento para se dedicar inteiramente a universidade de Harvard, pois é ele consegui uma bolsa de estudos lá. Que filho de Hermes mais aplicado. Conversamos algumas vezes por telefone e MSN. Ele é um ótimo amigo.

– Quanto tempo Annie. Esta perdida? – perguntou brincalhão depois do abraço.

Olhei atentamente para ele. Neal parecia abatido, vi que seus olhos estavam um pouco inchados. Ele parecia que estava chorando.

– Quem dera. Missão. – falei e ele fez uma cara engraçada.

Neal nunca foi em uma missão e não fazia questão nem uma de ir em uma. Segundo ele, ele queria viver tempo suficiente para ficar milionário e poder usufruir como quiser desse dinheiro.

– Boa sorte então. – falou sincero.

– Obrigada. E você esta perdido?

– Quem dera também fosse isso. – disse Neal sorrindo, mais seu sorriso desapareceu rápido e seu rosto se tornou muito serio. – Mas infelizmente não é. Eu encontrei minha mãe.

Ele nunca conheceu, ou se lembra, de sua mãe. Tudo que Neal sabe é que desde os seus cinco anos ele viveu em um orfanato e como a maioria dos semideuses nunca foi adotado. Alguns eram, mais sempre voltavam pelo fato de coisas estranhas sempre acontecerem.

Quis lhe dar os parabéns mais isso não parecia ser o correto agora.

– Depois do que você me contou, investiguei algumas coisas e cheguei à conclusão de que ela poderia estar por aqui.

Explicando mais uma vez. Pedi uma pista sobre a mãe de Neal para Hermes e ele me contou algumas coisas sobre Casandra, mãe do Neal, que poderiam ajudar a encontra-la. Contei para Neal e ele resolveu investigar melhor.

– E já começou a procura-la? – perguntei curiosa.

– Sim. Cheguei ontem e fui procura-la, e...

Ele se interrompeu e abaixou a cabeça. Senti que coisa boa não era o que ele estava tentando dizer e o abracei.

– Ela morreu. – ele falou com a voz embargada, contendo o choro.

Neal correspondeu meu abraço, só que mais forte. Ele não merecia isso, sempre foi uma pessoa incrível, amigo, companheiro para todas as horas, exceto para te acompanhar em uma missão.

Ficamos abraçados por um tempo até que eu me afastei um pouco dele e lhe dei um beijo na bochecha.

– Sinto muito. – sussurrei, mais ele entendeu e balançou a cabeça assentindo.

– Não a conheci, mais me senti mal quando soube o que aconteceu com ela. – falou Neal me abraçando de novo, mais curto dessa vez.

Ele olhou para os lados parecia querer me contar alguma coisa. Estava decidindo se contaria ou não.

– Queria ter pelo menos a conhecido, falar com ela e descobrir o que aconteceu para ela ter me deixado em um orfanato. – sua voz não passava de um sussurro mais eu entendia perfeitamente tudo.

– Queria poder fazer alguma coisa para te ajudar. – falei com sinceridade.

– Eu também. Mais eu estou indo embora vou voltar para casa. – disse ele sorrindo triste.

Só depois do que ele falou reparei que tinha uma mochila, grande por sinal, no chão perto da porta de um quarto.

– Serio? – perguntei triste e fazendo biquinho.

– Serio. – falou Neal rindo da minha cara. Não me importei, pelo menos ele não parecia tão abatido assim e estava rindo. – Só por curiosidade. Aonde você estava indo?

Pensei um pouco na pergunta dele e sinceramente eu não sabia aonde eu estava indo.

– Essa é uma boa pergunta. Quando eu souber a resposta eu te dou. – falei brincando.

 – É bom mesmo, vou ficar esperando ansiosamente por ela. – disse Neal sorrindo. – Mais infelizmente eu tenho que ir. – completou triste.

– Tudo bem, nos vemos algum dia. – falei abraçando ele de novo.

– Algum dia muito próximo. – disse ele correspondendo ao meu abraço.

– Quer saber vou te acompanhar até o lobby. – falei enlaçando meu braço no seu.

– Adoraria.

Neal pegou sua mochila, eu meu notebook e juntos fomos para o elevador. Conversamos mais um pouco até chegarmos ao lobby e foi ai que eu vi uma mulher com um bebê em um carrinho. Lembrei do Damon e que ele estava com aqueles dois.

Tomara que eles tenham cuidado dele direitinho. Isso me lembrou de mais uma coisa. Que o Nico tinha deixado os pacotes de fraldas na loja quando fugimos dos mercenários.

– Vou ter que ir. – falei para Neal. – Tenho que comprar uma coisa. Avisa sobre o vazo que quebrou lá em cima.

– Tudo bem. – Nela me abraçou forte. – Tchau.

– Tchau. – me despedi e lhe deu um beijo na bochecha.

Perguntei para a recepcionista a onde tinha uma farmácia e ela me informou que tem uma a duas quadras daqui. Agradeci e me despedi mais uma vez de Neal e corri em direção à farmácia que a recepcionista me indicou.

Sabe, uma coisa boa de ser um meio-sangue é que você tem um preparo físico incrível e sem falar que se você só viver no acampamento tem uma alimentação muito saudável.

Chaguei na farmácia e procurei as fraldas. Comprei dois pacotes de fraldas, por precaução e voltei para o hotel.

Assim que cheguei ao hotel fui abordada por Nico. Ele parecia muito preocupado. Meu primeiro pensamento foi se tinha acontecido alguma coisa com o Damon ou o Percy.

– Até que enfim. – disse ele e depois fez uma careta.

– O que foi? – perguntei preocupada.

– Damon esta chorando muito, não conseguimos o fazer parar de chorar...

Não fiquei para ouvir o resto. Corri em direção ao elevador e entrei com Nico logo atrás de mim. Apertei o botão do nosso andar um monte de vez.

Os segundos que se passaram até chegar ao nosso andar pareciam que tinham virado horas. Estava muito preocupada com o que poderia ter acontecido para o Damon estar chorando tanto. Ele é tão quietinho.

A porta do elevador mal se abriu e eu me esgueirei por ela indo em direção a porta do nosso quarto. Nem me importei e abriu a porta com brusquidão.

A cena que eu vi a seguir me fez ficar muito impressionada e maravilhada de como ela é linda.

POV Nico

Sai do quarto todo molhado. Que saco porque Percy tinha que me jogar na banheira, mais não posso negar que foi legal.

Tirei a roupa molhada e a coloquei em um canto perto da porta do banheiro. Fui em direção a minha mochila me secando, peguei uma roupa e coloquei.

Não sei porque todo mundo fala que sou emo só porque gosto de vestir roupa preta e ficar no meu canto, quietinho.

Só para saberem. NÃO SOU EMO.

Assim que terminei de colocar minha roupa peguei a bolsa do Damon e tirei todos os conteúdos de lá de dentro. Percebi que tinha poucas fraldas. Sentei na cama e esperei eles saírem do banheiro.

Na hora da confusão, na loja, nem pensei em pegar os pacotes de fraldas, mais não é minha culpa, muita tensão na hora, não pensei direito.

Percy logo saiu do banheiro com Damon enrolado em uma toalha.

– Agora temos que fazer a assepsia nele. – disse Percy.

Nunca pensei que ajudar Annabeth a carregar um monte de livros e ficasse vendo ela e Ashley, ah Ashley que saudade, pudesse me ajudar em alguma coisa.

– Certo, vamos usar néctar, para fazer a desinfecção. – sussurrei lembrando do que elas falaram uma vez sobre o que se precisava para fazer e como fazer isso e fui separando as coisas. – Alguns curativos.

– Sabe fazer isso? – perguntou Percy de repente.

– Não. – falei dando de ombros. Não menti, eu nunca tinha feito isso antes. – Mais se vamos fazer a assepsia precisaremos disso.

Percy colocou Damon na cama e desenrolou a toalha deixando ela embaixo dele. Fiz a assepsia e até que não é tão difícil.

Agora o mais difícil.

– Sabe colocar fralda nele? – perguntamos Percy e eu juntos.

– Eu limpei o coto e coloquei curativo, você coloca a fralda. – falei pegando as coisas que usei para fazer a assepsia e sai indo em direção ao banheiro.

– Mais eu dei banho nele. – protestou Percy.

– E eu fiz a assepsia. – contrapus.

– Isso fica injusto...

– Não fica não. – disse eu o interrompendo, abro a porta do banheiro e virou em sua direção. – Você deu banho nele e troca a fralda. Eu fiz a assepsia e colocou uma roupinha nele. Viu sem injustiça alguma.

Fechei a porta antes que ele pudesse dizer alguma coisa. Mais ai lembrei da roupa e abriu de novo a porta pegando ela. Voltei para o banheiro e joguei a roupa dentro do cesto e as coisas que eu usei para fazer a assepsia no cesto de lixo.

Sai do banheiro e vi Percy lendo a embalagem da fralda, acho que eram as instruções já que depois ele colocou a fralda no Damon direitinho. Ele demorou para fazer isso.

– Isso ae, consegui. – exclamou Percy feliz fazendo Damon abrir um sorriso.

– Já não era hora. – falei. – Faz mais de meia-hora que você esta tentando...

– Coloquei. – corrigiu-me Percy erguendo Damon indicando a fralda que ele pôs nele.

– Colocou a fralda nele. Estava ficando tedioso aqui sabia? – disse eu e fui em direção à cama e peguei uma roupinha azul.

Coloquei a roupinha em Damon bem rápido até.

– Você leva jeito com bebês...

Percy não terminou de falar, Damon começou a chorar muito alto. Fiquei apavorado e olhei para Percy que deu de ombros.

– E agora cara? – perguntou Percy pegando Damon no colo.

– Sei lá, vou procurar a Annie. – falei e sai do quarto.

A primeira coisa que pensei em fazer foi ir até o lobby e verificar se a Annie passou por lá. Desci de elevador e corri para a recepcionista.

– Senhora você viu...

– Nico? – disse alguém do meu lado.

Olhei intrigado para a pessoa que me pareceu muito familiar.

– Neal? – perguntei para ter certeza.

– Hoje é o dia de eu rever velhos amigos. – falou ele sorrindo e me deu um abraço. – Esta na missão com Annabeth?

– Sim. Você a viu? – perguntei depois do abraço.

– Ela foi para uma farmácia comprar alguma coisa. Faz acho que alguns minutos, ela já deve estar voltando.

– Então vou espera-la.

– Infelizmente não posso ficar, tenho que ir. – disse Neal e me deu um aperto de mão. – Foi bom te ver.

Não deu tempo de eu falar nada o cara sai rápido e sumiu pelas ruas. Tudo bem então.

Esperei Annabeth e logo ela apareceu.

– Até que enfim. – disse eu. Bom ela não demorou muito na verdade.

– O que foi? – perguntou ela preocupada.

– Damon esta chorando muito, não conseguimos o fazer parar de chorar...

Não terminei de falar e ela disparou em direção ao elevador. A segui de perto. Annie apertou o botão do nosso andar um monte de vez e quando a porta se abriu ela saiu correndo e arrombou aporta do nosso quarto.

Quando entrei no quarto me deparei com uma cena cômica.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews? Recomendação?Uma leitora me deu um ideia e eu vou escrever mais um bônus, mais só vou postar depois do capitulo normal da fic e sábado tem mais...De novo muito obrigada a Lia123 e obrigada a todos que leram o capitulo de hoje... Bjs ^.^