Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 21
18 - Comprando Fraldas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Antes queria deixar o link da 3ª fase (ou temporada se preferir) de uma fic que eu adoro muito... http://fanfiction.com.br/historia/132937/Profecia_-_Herois_Do_Olimpo
Dei meu recadinho então agora espero que gostem do capitulo...



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No sonho eu estava na sala dos tronos. Vi Atena sentada em seu trono e ela parecia muito pensativa.

Ouvi o barulho das portas da sala dos tronos se abrir e me virei em sua direção. Meu pai caminhava tranquilamente em direção ao trono de Atena. Atena nem pareceu que tinha notado a presença do Deus dos Mares.

– Esta muito pensativa, Atena. – contestou Poseidon chegando perto dela.

Atena deu um pequeno pulo de susto e colocou a mão sobre o peito esquerdo, mais logo se recuperou e olhou mortalmente para meu pai, que estava com um sorriso torto no rosto.

– Não tem mais o que fazer pescador? – perguntou a Deusa.

– Minhas obrigações estão sobre controle. Tudo está como dever estar. – disse meu pai orgulhoso, estufando o peito.

Atena se limitou a rolar os olhos e lhe lançar um pequeno sorriso. Acho que esse sonho é sonho mesmo, ou eu devo estar vendo coisas. Atena sorrindo, mesmo que seja um pequeno sorriso, para POSEIDON. Definitivamente esse é um sonho como qualquer outro.

– Seu ego um dia vai diminuir. – disse ela.

Poseidon se limitou a sorrir e arqueou uma sobrancelha.

– O que? – perguntou Atena.

– O seu orgulho também. – disse meu pai. – Vou agradecer Annabeth por isso. Minha norinha é demais.

Atena bufou e meu pai riu mais ainda. O que minha Sabidinha tem haver com isso?

– Mais deixando de lado esse assunto. No que estava pensando? – perguntou Poseidon.

– Você viu como ela olhou para ele? – disse Atena preocupada e meu pai assentiu. – Eu até gostei, mais acho que ela não deve ficar com ele.

Poseidon chegou mais perto de Atena, bem perto e lhe tocou o ombro. Achei que a Deusa ia surtar, falar mal do meu pai pra caramba e dar uns bons cascudos nele por ter feito isso. Mais sabe o que ela fez.

Encostou a cabeça em seu ombro. Ai é que as coisas ficaram mais esquisitas. Meu pai puxou Atena para mais perto e a abraçou. ABRAÇOU Atena. E tudo que Atena fez foi se aconchegar nos braços dele.

– Ela tem um futuro brilhante pela frente. Uma criança para criar agora pode arruinar isso. – continuou Atena.

– Foi por isso que sugeriu a Melanie para cuidar dele? – perguntou e Atena assentiu. – Não se preocupe. Ela é sua filha, vai ter uma decisão sabia. Ambas terão.

Atena se afastou do abraço de Poseidon e encarou meu pai. Os dois ficaram se olhando e meu pai se inclinou a cabeça para mais perto dela e...

Eu acordei com um choro de bebê. Annabeth logo pegou Damon no colo e mandou eu voltar a dormir. Assenti e fechei os olhos, mais demorei um pouco para voltar a dormir. Não parei de pensar nesse sonho.

O que eles queriam dizer com aquilo? E o mais importante. Eles realmente iam se beijar? Eu não estava entendendo nada, mais sabia que Annabeth sim saberia. Perguntaria a ela depois.

Quando voltei a dormir sonhei de novo.

Eu estava em um helicóptero. Tinha dois caras comigo, o piloto e o copiloto. Olhei para baixo e me assustei. Eles estavam sobrevoando o acampamento. Devia ser de manha bem cedo por que não tinha mais ninguém a não ser dois campistas que andavam pela arena.

– É aqui? Tem certeza? – perguntou, acho eu, o copiloto.

– Não esta vendo as crianças lá em baixo? – perguntou o outro apontando para os campistas.

– Não estou vendo nada além de campos de morango. – disse o outro esticando o pescoço para ver melhor.

– Isso prova que você não vê através da nevoa meu irmão. Vamos avisar aos outros para ficarem atentos. Aqueles três devem estar voltando.

Acordei sentindo cheiro de panquecas. Olhei para os lados e Annabeth não estava ao meu lado, mais Damon sim. Ele estava com uma roupinha diferente, em vez de azul era verde.

Annabeth estava no fogão, provavelmente ela estava fazendo as panquecas. Nico ainda estava dormindo, esparramado na cama de solteiro.

Levantei com cuidado para não acordar Damon e fui de encontro a minha Sabidinha. Assim que toquei em seu ombro ela virou e enfiou uma colher na minha boca. Uma colher de chocolate em calda.

– Para começar o dia bem doce. – disse Annabeth rindo e eu a acompanhei.

Fui para o banheiro e fiz minha higiene matinal, tomei um banho e coloquei uma roupa. Sai do banheiro e Annabeth já tinha posto a mesa do café da manhã. Ela estava agora acordando Nico que resmungou um pouco e se levantou indo direto para o banheiro.

– Posso te perguntar uma coisa? – perguntei me sentando na mesa.

– Claro. – respondeu ela pegando Damon e lhe dando uma mamadeira.

Primeiro contei a ela meu primeiro sonho. Achei que ela ia achar esquisito o fato de nossos pais estarem TÃO perto assim. Eu sei que os dois estão agindo estranho ultimamente, mais chegar a esse ponto. Acharia impossível. Mais Annabeth só riu quando contei essa parte.

Arquei uma sobrancelha para a atitude dela. Ela mordeu o lábio inferior. Ela sabia o que estava acontecendo.

– Qual a sua pergunta? – perguntou ela antes que eu pudesse fazer algum comentário sobre sua reação.

– Porque meu pai tem que te agradecer? – curiosidade, ainda bem, não mata.

– Não posso falar. Prometi a Poseidon que o deixaria te falar sobre isso.

Fechei a cara. Porque sempre têm que me esconder alguma coisa. E geralmente essas coisas são coisas que envolvem morte certa.

Nico saiu do banheiro, se sentou na outra cadeira e se serviu.

– Não tem nada haver com morte. É uma coisa muito boa. Você vai ver. – falou Annabeth. – Vou trocar o Damon. Podem tomar café, já tomamos o nosso, né Damon? – Damon mexeu a cabeça uma vez como se estive assentindo ao que a Annabeth disse. Isso seria impossível ele nem tem 12 horas de vida ainda.

Annabeth pegou a bolsa de Damon e foi com ele para o banheiro.

– Annabeth lê pensamentos. – confirmei.

– Com certeza. – disse Nico e levou uma garfada de panquecas com calda de chocolate à boca.

Tomamos café, que estava delicioso, e arrumamos nossas coisas. Teríamos que sair bem cedo, com um bebê no carro não dá para dirigir por muito tempo. Pararíamos muito durante o caminho.

Coloquei minha mochila no carro e vi que ele tinha ganhado um novo adereço no banco de trás. Uma cadeirinha para recém-nascido. Hefesto fez mais que deixar meu carro limpo. Esperei Nico e Annabeth saírem.

– O que vai acontecer com essa cabana? – perguntou Nico saindo com as mochilas dele e de Annabeth.

– Vai desaparecer, não tem motivos para ela ficar aqui. – respondeu Annabeth vindo logo atrás de Nico segurando Damon com um braço e a bolsa dele com o outro.

Annabeth sentou atrás e colocou Damon na cadeirinha. Nico sentou no banco do carona. Saímos não eram nem seis horas da manhã. Muito cedo. Tinha até me esquecido de contar sobre o outro sonho.

Damon ficou quietinho essa parte da viajem inteira. Paramos umas cinco vezes em alguns postos de gasolina para a Annabeth trocar a fralda dele e reabastecer carro. Graças aos Deuses Annabeth tem um cartão ilimitado.

Imagina quanto ficaria se tivéssemos que pagar com o nosso bolso. Já estaria falido até minha próxima geração.

Resolvemos para em Charleston, Carolina do Sul, de novo. Antes de entrar na cidade senti que alguma coisa estava nos seguindo e nos observando atentamente. Não sei por que não tive curiosidade nem uma de olhar para os lados e saber quem era.

Descobriria depois que não ter curiosidade de procurar o que era e nem ter comentado com Annabeth ou Nico salvaria nossas vidas e a de Damon.

Conversamos sobre diversos assuntos, mais principalmente de como Nico ia se declarar para Ashley. Ele já tinha a aprovação do pai dela, só temia a mãe. Dei alguns conselhos de quem sofre, ou sofreu com isso. Isso ainda esta muito confuso pra mim.

Até agora não intendo o que aconteceu no meu sonho. Não sabia do que eles estavam falando e nem o modo como os dois agiram. E o pior é que Annabeth sabia e não queria me contar, vou ter que esperar meu pai me dizer.

Annabeth dormiu quando eu dei alguns conselhos para o Nico. Me pergunto se Damon acordou mais vezes depois daquela vez durante a noite.

– Temos que comprar mais fralda. – observou Nico me lembrando de que Annabeth havia dito isso alguns quilômetros atrás.

Andamos mais um pouco pela cidade a procura de uma loja especializada em bebês e não demoramos a encontrar uma. Estacionei no estacionamento. Uau isso foi uma grande coisa.

– A Annie vai? – perguntou Nico.

Annabeth estava dormindo tranquilamente, parecia um anjo, não queria acorda-la. Seria muita maldade.

– Vamos deixa-la dormindo. Aqui está sombra e não vai fazer mal a ela. – respondi. – Mais vamos levar Damon. Ele pode chorar e acorda-la.

Nico assentiu e saímos do carro. Dei um beijo na testa de Annabeth e peguei Damon com cuidado. Ele parece tão frágil que da até medo de pega-lo e machucar ele por isso.

Entramos na loja. Ela é toda decorada com aquelas coisas para bebês, as paredes em tons claros, azul bebê, verde agua, rosa.

 Só tinha mulheres lá dentro. Nico ficou vermelho de vergonha e tentou voltar para o carro, mais segurei seu braço impedindo que ele fizesse isso.

– Relaxa cara. – falei. Acho que foi para nos dois, porque eu estava começando a sentir minhas bochechas esquentarem quando as mulheres olharam para nos três.

Uma mulher veio em nossa direção. Ela usava um uniforme azul com gravata e roupa social, tem cabelos e olhos escuros e parecia ter uns 30 anos.

– Posso ajudar? – perguntou gentilmente quando chegou perto da gente.

– Hã... Sim. – respondi olhando para os lados. – Esse pequenininho precisa de fraldas. – falei envergonhado.

A mulher sorriu e olhou para Damon. Foi engraçada a cara que ela fez quando viu Damon. Tipo sabe quando uma pessoa vê um bebê bonitinho e faz aquela coisa toda com a cara. Pois bem ela fez.

– Maixxix que menino bonitinho. – falou ela como voz de criancinha.

Nico se segurou para não rir. Eu mordi o lábio inferior para conter a gargalhada que eu ia dar. Fala serio, porque sempre tem que fazer essas caras e bocas e falar com voz de criancinha  para um bebê bonitinho?

– É seu filho? – ela me perguntou quando terminou a gracinha com ele.

– Não. Ele é nosso primo. – apontei para mim e Nico. – Estamos cuidando dele...

– Annabeth, você quer dizer. – me corrigiu Nico.

Rolei os olhos. Mais ele tinha razão. Annabeth é que estava fazendo tudo por Damon.

– Annabeth? – perguntou a mulher arqueando uma sobrancelha.

– Minha namorada. Ela pediu para a gente vir comprar umas fraldas para ele enquanto ela foi telefonar para o pai dele avisando a onde estávamos. – expliquei, ou melhor, menti na cara dura.

A mulher assentiu e fez um gesto para a gente segui-la. Andemos um pouco pela loja e ela apontou para a sessão de fraldas.

– Samara ajude uns adolescentes a escolher um tipo de fralda. – disse a mulher num radio comunicador.  – Ela vai ajudar vocês. – completou e saiu.

Dei de ombros. Andamos um pouco pela sessão e ficamos olhando para as fraldas. Tinha de todo tipo, tamanho, marca e o que mais você imaginar. Uma garota de mais ou menos 20 anos vinha em nossa direção com um sorriso enorme no rosto. Ela é até bonita. Cabelos e olhos castanhos claros, corpo definido.

– Sou Samara. – se apresentou. Ela se inclinou e beijo minha bochecha e depois deu um beijo na de Nico.– Prazer. As fraldas deve ser para esse lindinho aqui né?

Assentimos. Nico estava com as bochechas vermelhas e eu estava agradecendo aos Deuses por Annabeth não estar aqui.

Ela nos mostrou diversos tipos de fraldas e depois de mais ou menos meia hora conversando e tentando escolher uma, pegamos dois pacotes grandes, só por precaução.

– Agora é só ir para o caixa e pagar. – disse ela e deu outro beijo na bochecha de Nico e outro em mim, só que esse foi bem perto da minha boca. Senti ela colocar alguma coisa no bolso de trás da minha calça. – Me liga. – sussurrou no meu ouvido.

Ela se virou e saiu de volta para a onde quer que tenha vindo e mais uma vez agradeci aos Deuses por Annabeth não estar aqui.

Mais parece que eles não ajudam duas vezes com o mesmo problema. Assim que virei para ir em direção ao caixa dou de cara com uma Annabeth com o rosto vermelho de raiva e de ciúmes. Eu fiquei paralisado.

Simples. To ferrado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Esse capitulo foi necessário para os próximos capítulos...E ai, gostaram? Reviews? Recomendaçâo?Bjs e obrigada a quem leu... ^.^