Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 22
19 – Alerta: Annabeth Com Ciúmes. Fique BEM Longe


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
Esse capitulo vai para a Hana_Haninha, obrigada pela linda recomendação amiga, adorei demais...
Mais um capitulo para vocês... Espero que gostem...



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Serio é agora que eu estou perdido. Annabeth é MUITO ciumenta. Eu também sou ciumento, mais não tanto como ela é.

E sabe o que é pior? É que ela deve ter visto tudo o que aconteceu. Agora me sinto culpado vendo ela assim. Não protestei nem nada quando a garota me deu um beijo e colocou alguma coisa no meu bolso. Droga.

Tudo que eu precisava é lembrar que a garota tinha posto alguma coisa no meu bolso. Eu mereço, vou morrer pelas mãos da mulher que eu amo.

Eu não fiz nada demais. Poxa ela devia confiar mais em mim. Isso não é justo. Poderia me ajudar né Lady Atena, Deusa da justiça.

Justiça tarda, mais não falha. Ouvi a voz da Deusa na minha cabeça. Agora resta saber quanto tempo vai demorar essa justiça.

– Annabeth...

– Tem sorte de estar com o Damon no colo, Jackson. – disse ela fria.

Engoli em seco. Nico parecia desconfortável do meu lado, olhava pra mim e para Annabeth repetidas vezes.

Annabeth arregalou os olhos e veio em minha direção. Fechei os olhos com força. Morte lenta, ou morte rápida? Eis a questão.

Senti me empurrarem contra a prateleira e abri os olhos. Annabeth tinha me empurrado e empurrado Nico também. Ela estava com seu arco em punho e apontava para o final daquela seção de prateleiras que estava atrás de mim.

Virei o rosto e vi a garota que nós tinha atendido conversando com um homem grandalhão que vestia um sobretudo preto. Meus olhos se arregalaram. Annabeth não ia acertar a garota. Ela ia?

Ela poderia muito bem fazer isso, já que seu arco cria qualquer tipo de flecha e isso deve incluir uma que possa “acabar” com mortais.

– Annabeth você não...

Não terminei de falar, Annabeth disparou a flecha que passou zunindo perto da cabeça da garota, que caiu de bunda no chão. Da sua testa saiu um filete de sangue em linha reta.

Annabeth errou, ou tem outro motivo. Acredito que tem outro motivo. Annabeth manda muito bem no arco flecha, melhor até que alguns filhos de Apolo. Ela não erraria, a não ser que quisesse.

A flecha que Annabeth lançou acertou a parede e dela saiu uma fumaça cinza fazendo as pessoas que estava perto começarem a tossir. Annabeth fez seu arco voltar a ser um pingente em forma de lua.

O cara com quem a atendente estava conversando olhou para a flecha e depois se virou em nossa direção, seus olhos se arregalaram, incrivelmente, quando nos viu. Ele puxou uma arma, parecia uma metralhadora, e mirou em nossa direção.

Antes que ele pudesse apertar o gatilho, Annabeth correu, velozmente, na direção dele e acertou um soco bem, tipo BEM, forte na cara do cara o fazendo cair desacordado no chão e com o nariz quebrado e sangrando muito.

– Obrigado Damon. – agradeci ao bebê no meu colo.

Se não fosse eu estar com Damon aquele soco podia muito bem ser em mim. Vai saber. A Annabeth esta com muita raiva. Ciúmes e raiva andam lado a lado com ela. E ela desconta em quem estiver mais perto dela.

Ou seja, que estiver do lado dela vai levar porrada.

A atendente que estava sentada no chão olhou para Annabeth horrorizada. Annabeth se abaixou e falou alguma coisa para ela que se levantou muito rápido e saiu correndo gritando coisas sem sentido.

Cara sou só eu, ou eu estou achando a Annabeth MUITO homicida hoje?

– Annie, o que esta acontecendo? – perguntou Nico preocupado.

A fumaça chegou na gente e eu comecei a tossir, Nico logo começou a tossir também. Não sabia o que fazer com Damon, mais nem precisei pensar em nada.

– Corram para o carro agora mesmo. – ordenou Annabeth correndo em nossa direção.

Ela me fuzilou com os olhos e pegou Damon do meu colo. Preciso pensar em alguma coisa para aplacar esse ciúme dela. Quanto mais eu demorar para resolver isso, pior vai ficar.  E eu não quero isso.

– Vamos, eles estão atrás da gente. – continuou ela.

Como ela sabe disso? Eu não sei. Mais depois do que o cara fez mirando uma metralhadora em nossa direção não falo nada. E como assim eles? Tem mais gente atrás de nós?

Annabeth saiu da loja e Nico e eu corremos atrás dela. Todas as pessoas, mulheres, que estavam na loja saiam correndo causando um tumulto grande e gritavam histericamente. Nico e eu tampamos os ouvidos e Annabeth puxou Damon mais de encontro a si.

– Eles estão ali. – ouvi alguém gritar, pela voz era um homem.

– Se abaixem. – gritou Annabeth se escondendo atrás de um carro.

Não entendi o porquê disso até escutar o barulho de tiros. Empurrei Nico em direção ao chão e ele engatinhou em direção a Annabeth e Damon. Corri o mais rápido que pude e me juntei a eles.

Minhas roupas estavam cheias de furos, até meus tênis estavam com furos. Pobre coitado desse carro que estamos usando de escudo. Esta sendo metralhado sem dó nem piedade. O dono vai ficar louco.

– Temos que entrar no carro e sair daqui. – disse Annabeth pensativa. – Jackson, – não gostei de ela falar assim comigo. – você vai na frente...

– Vai usa-lo como escudo? – perguntou Nico espantado.

Ótimo agora vou ser posto na linha de frente. Porque as garotas que eu nunca vi na vida e não sabem que eu tenho uma namorada, ciumenta pra caramba mais que eu amo muito, tem que dar em cima de mim?

– Styx. – respondeu simplesmente Annabeth. – Ele vai sobreviver. Continuando, Nico você pega seu arco e cria uma flecha com bomba de fumaça para nos encobrir. Corremos para o carro e saímos o mais rápido possível daqui. Simples.

Simples.  Só não é ela que vai ser o escudo. Eu nem sei por que eu estou reclamando sou invulnerável mesmo.

Quando os tiros sessaram me postei há frente deles e olhei sobre um vidro quebrado. Uns três brutamontes saíram de uma van preta. Eles estavam carregados com metralhadoras, acho que H&K G36.

Nico fez seu arco aparecer e se postou.

– Onde eles estão? – perguntou Nico.

– Perto do Corolla vermelho, lado esquerdo – falei. Nico assentiu.

Ele ficou de pé e mirou nos brutamontes. Eles perceberam Nico e apontaram as armas em nossa direção mais já era tarde demais Nico já tinha soltado a flecha que acertou o pé de um dos brutamontes e explodiu.

Uma fumaça densa e negra se expandiu rápido cobrindo os brutamontes e a van.

– Vamos. – falei.

Corri em direção ao carro com Annabeth, Damon e Nico atrás de mim. Os brutamontes estavam tossindo e tentando dispersar a fumaça. Entrei no carro e dei a partida.

Assim que Annabeth, Damon e Nico já estavam dentro do carro arranquei com ele. Os três brutamontes demoraram um pouco para perceber o que estava acontecendo e logo voltaram para dentro da van que se pôs a nos seguir. Damon começou a chorar muito nos braços de Annabeth.

– O que... Quem são eles? – perguntou Nico ao meu lado colocando o cinto de segurança.

Instantaneamente lembrei do meu sonho. Não do sonho que tive com Atena e Poseidon, o outro em que eu estava em um helicóptero sobrevoando a acampamento.

– Mercenários. – respondemos Annabeth e eu juntos.

Annabeth estava colocando Damon na cadeirinha e logo que terminou puxou o seu cinto de segurança e o colocou.

– O que está acontecendo? Porque eles? – perguntou Annabeth para si mesma enquanto pegava seu notebook, que eu não faço ideia de como foi para ali, ela deve ter pegado quando Nico e eu fomos comprar as fraldas.

Achei que não era hora de perguntar como ela sabe disso.

– Temos que despista-los. – disse Nico.

– Como gênio? – perguntei desviando de um carro.

Freei bruscamente. Sinal vermelho. Droga, mais essa ainda. Mais de repente o sinal ficou verde.

– Vai Percy. – ordenou Annabeth. – É só seguir o caminho que eu indicar.

Um dos grandalhões saiu pela janela e começou a disparar em nossa direção. Alguns carros saiam do caminho deles e isso facilitava para eles nos seguirem.

Annabeth me passava ordens e eu as seguia. Não seria agora e na nossa situação que eu iria discordar de alguma coisa dela. Os sinais ficavam verdes por onde a gente passasse.

– Você que esta fazendo isso? – perguntou Nico.

– Sim. – respondeu ela indiferente. – Estou deixando nosso caminho livre e fazendo o possível para atrapalhar os mercenários. Agora se não se incomoda gostaria que calassem a boca.

Nico se remexeu desconfortavelmente no banco. Eu engoli em seco e até Damon ficou quieto. Annabeth estava muito nervosa.

Porque ela tem que ser tão ciumenta?

– Melhor você fazer alguma coisa logo, Percy. Não vai dar para aguentar esse mau humor o resto da viagem. – disse Nico emburrado.

– Eu sei. Eu sei cara. – falei suspirando.

– Vira à esquerda. – ordenou Annabeth e eu obedeci.

A van sumiu de vista quando virei, mais não adiantaria nada logo eles estariam atrás da gente de novo. Precisávamos de um plano e rápido.

Poxa todo dia tem alguém nos seguindo. Quando fomos para Orlando umas dracaenae nos seguiram, depois teve aquelas Harpias e agora mercenários. É estamos com muita sorte, MUITA sorte mesmo.

 – Agora entra naquela garagem. – disse Annabeth apontando para minha esquerda. Assim que tinha virado.

A garagem estava com o portão fechado. São aquelas garagem de prédios particulares. Acho que era de um hotel. O prédio era bem alto.

– Mais...

Nem deu tempo de falar o que eu queria, pois a porta da garagem se abriu.

Como Annabeth consegue fazer tudo isso? Só podia ser uma filha de Atena. Como Annabeth sempre vive dizendo. Atena sempre tem um plano.

Entrei na garagem e andei um pouco ate achar uma vaga vazia. Descemos do carro e eu peguei contracorrente do meu bolso e fui até o lado de Nico que pegou seu pingente e o transformou em um arco.

Annabeth foi até ao porta malas do carro, procurou alguma coisa nele e pegou sua mochila e a bolsa de Damon. Ela voltou para o nosso lado e me encorou mortalmente. Seus olhos estavam escuros. Se lembrem da pior tempestade que você já viu na vida, agora multiplique por dez. É assim os olhos dela agora.

É cara, eu te ferradinho da silva.

– Guardem suas armas, não vão precisar delas aqui. – disse ela fria. Ela entrou no carro, colocou seu notebook na sua mochila e pegou Damon no colo.

Nico e eu engolimos em seco.

– Eles...

– Não vão saber que estamos aqui. – garantiu ela se encaminhando para o elevador do andar. – Tenho certeza que eles não viram a gente entrar aqui. Vão demorar um pouco para entender a onde eles nos perderam. Estamos seguros aqui.

– O que vamos fazer aqui? – perguntou Nico olhando receoso para ela.

– Damon precisa de um banho e a gente precisa de um descanso. Um tempo para dormir. Vão ficar ai, ou vão vir logo? – perguntou ela impaciente.

Nico e eu nos entreolhamos receosos e assentimos. Pegamos nossas coisas, no carro e seguimos Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
Sabe como é fala vai, fala vem e deu nisso... ^-^
Então, Hana_Haninha, muito obrigada de novo...
E ai pessoal gostaram do capitulo? Reviews? Recomendação?
Obrigada a quem leu... Bjs ^.^