Red Trip escrita por bksbm


Capítulo 12
Secret Surprise (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

At gostei do capitulo, espero que gostem tambm ;)



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9:30 da noite, finalmente todos sobem. Desejam Boa noite e vão dormir. Lisbon, para um pouco na janela, antes de finalmente se deitar. O Céu estava estrelado, com lua cheia. E seus pensamentos caminham novamente para o mesmo lugar, Jane. Estava sendo tão difícil controlar, mas faltava apenas um dia e tudo estaria acabado, de vez.

Fecha a janela, e com um roupão de seda, liga o aquecedor e se deita em sua cama, ainda com o abajur ligado. Jane estava deitado sob o braço e o travesseiro. Nervoso. Ainda esperava alguma resposta naquela noite. Depois de acomodada, ela se vira para desligar a luz, e encontra uma caixinha, prateada, com um anel dourado, um pouco velho, em cima.

- Eu não acredito.

Era a aliança de Jane. Era impossível acreditar vê-la num lugar que não no seu dedo. Havera imaginado que o único dia que ela veria algo assim acontecer, seria no dia em que sua vingança estivesse concluída. Por mais que não quisesse, pensava no por que de ele ter feito aquilo. Por um segundo esquece da caixinha que acompanhava a aliança, e fica apenas com ela na mão, com um olhar perdido, sem saber o que fazer, ou o que pensar exatamente. Mas a caixinha ainda estava ali, e era o próximo alvo dela.  Ao abri-la, encontra um colar, com um pingente de brilhante. Lindo como a luz da lua naquela noite. Seus olhos chegam a brilhar, e seu coração acelera mais que o comum. Apesar de não querer assumir isso há muito tempo, agora estava convencida: Estava apaixonada.

Sua primeira reação era procurá-lo e tentar entender tudo aquilo. E foi exatamente isso que ela fez.

- *bate na porta* Jane, você está aí?

- Entra.

- Eu pos...

Antes que pudesse terminar de falar, percebe que ele estava de costas pra porta, de cabeça baixa. Mas que ainda assim, ao virar, a recebe com um daqueles sorrisos lindos no rosto.

- Eu... Posso saber o que significa isso?!

- Antes, fecha a porta?

- Pronto. Agora pode falar. O que é que a sua aliança estava fazendo no meu quarto junto com isso?

- Você não gostou? – Desta vez ele estava sério.

- Eu... Eu só quero saber o porquê de tudo isso, será que você podia me explicar?!

- Eu percebi por que você não quis terminar aquela dança Lisbon. E eu já pensei muito sobre isso.

- É óbvio que você percebeu. Como se você não soubesse de alguma coisa.

- É claro que não sei. Seria bem mais fácil pra mim, se sua mente não estivesse fechada pra mim nas últimas vezes que eu tentei entendê-la. E eu tirei essa aliança por um motivo, que eu tenho certeza que você sabe qual é.

- Eu... Não posso aceitar isso. Toma.

- Lisbon. Eu me recuso a aceitar isso de volta. Essa aliança me prendia ao meu passado. Por mais que eu nunca vá esquecer o que aconteceu, não posso mais deixar minha vida parada no mesmo lugar.  Faça com ela o que achar que é certo. E o colar... Foi a única coisa que me movi a comprar, e para você. Achei que ficaria perfeito com esses cabelos pretos e seus olhos verdes.

- Eu...

Ele conseguira deixá-la sem palavras. Era difícil responder aquilo. Seu coração falaria mais alto, é claro.  Ela se levanta da cama, lá deixando a caixinha e a aliança. Perto da janela e de costas para ele, ela para.

- Eu sei que ultimamente as coisas estão um pouco estranhas. Mas é impossível que isso aconteça. Você conhece as regras, por mais que nunca queira obedecê-las – Um sorriso escapa, no meio do seu discurso. – E sabe que não poderíamos passar de amigos.

- Teresa... – Ele se levanta, e chega bem perto dela, a ponto de falar bem baixo no seu ouvido. – Você é muito mais que uma chefe e amiga para mim. – Sua mão caminhava pela cintura dela.

- Nós não podemos ser mais que amigos Jane. – Responde, quase gritando.

- Shi... Quer chamar a atenção dos outros? – De volta o Jane sarcástico de sempre. – É claro que podemos. Basta você querer, e não é preciso ser um gênio de mentes pra saber que você quer, tanto quanto eu.

- Eu odeio esse seu sarcasmo barato.

- Eu não estou brincando Lisbon. – E a Puxa pelo braço prendendo-a em seu peito, com toda sua força.

Suas bocas estavam a um centímetro de distância. Seus olhos tão próximos brilhavam, refletindo-se uns nos outros. Lisbon recusava corresponder à atitude dele, mas seu corpo fervia tanto quanto não devia. Os compassos dos seus corações batiam juntos. Era impossível negar que naquele momento, havia um enorme desejo da parte dos dois. Jane acariciava suas costas como quem lidava com um diamante. Aos poucos, ela vai se entregando, e abraçando-o. Seus olhares se cruzam mais uma vez. E se afundam num beijo longo, e apaixonado. Era impulsivo, intenso, e forte. Ainda sem interromper o beijo, ele a empurra na parede. Perto da porta, antes de tudo, passa a chave, trancando.

Logo a conduz em direção a cama, até cair em cima dela.

- A gente não pode fazer isso. – Solta, enquanto tentava empurrá-lo.

- Lisbon. – Ele segura suas mãos. – Esquece as regras, esquece quem somos fora daqui, esquece a CBI. Se eu quero e você quer, deixa acontecer.

Seu corpo por cima do dela, e aqueles olhos azuis brilhando tão próximos dos seus eram demais para conseguir resistir. Ele a beija mais uma vez, descendo um pouco para seu pescoço, e passando sua língua na pele quente dela.

Cessa por um tempo, enquanto desamarrava o laço do seu roupão. Ele ainda estava de top, e com a mesma calça folgada. A vira de lado, e calmamente puxa sua calça pra baixo. Ela respirava com pequenos intervalos, nervosa e ansiosa. Aproveita-se da situação e se vira por cima dele, desta vez ele é pego desprevenido. Ele usava uma camiseta branca, por baixo do mesmo terno marrom de sempre. Era estranho, mas ele o usava em todos os momentos. Ela o tira rapidamente, fazendo o mesmo com a blusa. Abaixa e o beija rapidamente, enquanto logo depois, passa o dedo indicador por sua boca, caminhando até a calça, sem desviar o olhar dele, que a derruba num susto, provocando o riso dos dois. Retira suas calças, e retorna para beijá-la novamente, agora com as mãos em suas costas, por baixo do top que ainda usava, o que se tornara questão de segundos para sumir dali.

Se abraçaram o mais forte possível até que não desse mais para ouvir suas respirações. Ela passava as unhas afiadas em suas costas, e era retribuída com muito fervor.

E o tempo passava devagar. Aproveitando cada segundo, cada toque, cada beijo.


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