“A busca pelas duas ogivas é intensa e desesperada, repleta de acasos e contratempos, um dos pontos altos da fanfic, na minha opinião”.

Praticamente o capítulo todo mostra Batman e Asa Noturna procurando pelas duas bombas atômicas nas Torres Gêmeas de Gotham. Adicionei um cronômetro entre cada mudança de trecho com o tempo restante até a detonação para deixar o leitor tão aflito quanto os personagens. Se você leu o capítulo e se sentiu dessa forma, então consegui cumprir meu objetivo.

Durante a subida, os dois vingadores lutam, correm e escapam das armadilhas preparadas pelo Coringa, como o boneco de corda explosivo encontrado por Dick. Interpretem a risada do gnomo como sendo a mesma oriunda do gravador num dos bolsos do vilão quando ele se estatelou no concreto no final do filme Batman.

Tentei fazer a luta entre Batman e Arlequina o mais épica e tensa possível. É talvez um dos combates mais violentos da fanfic. Deixando livre seu lado psicótico, o herói quase mata Harleen, mas mesmo assim ela se recusa a trair o amado revelando a localização das ogivas, e para isso acaba se suicidando com uma cápsula de cianureto dentro da boca. Acho que foi o final perfeito para a personagem. Arlequina sempre nutriu uma paixão cega e inconseqüente pelo Coringa, sendo capaz até de morrer por ele, apesar de essa mesma atitude não ser esperada do criminoso...

Depois de presenciar o fim da vilã, Batman desarma a primeira bomba. Mais alguns confrontos e o Cruzado Encapuzado se junta a Asa Noturna na segunda torre em busca da ogiva restante. Passando por muitos apuros, a dupla a encontra, porém a contagem termina antes de conseguirem desativá-la. Mas, conforme o leitor poderia vir suspeitando, não há nenhuma explosão nuclear. A única coisa ligada com a chegada da meia-noite é um gravador que repete incessantemente a frase “Eu adoro o Coringa!” presente no comercial de TV em que o vilão anuncia seus produtos tóxicos em Batman. Afinal de contas, o criminoso nunca planejou destruir Gotham, colocando a perder o astuto plano de Ra’s Al Ghul. Como diriam os próprios capangas do Príncipe-Palhaço do Crime nos gibis, “o Coringa nunca faz sentido”.

O vilão liga as hélices de um helicóptero no topo de uma das torres. É a isca para atrair Batman até o local onde travarão sua última batalha. Ele a morde perfeitamente, deixando Asa Noturna fora disso.

Enquanto isso, no subsolo da Mansão Wayne, Wilfred programa o processo de autodestruição da Bat-caverna, que irá sepultar o segredo de Bruce Wayne para sempre. Ocorre exatamente a mesma coisa na HQ “O Cavaleiro das Trevas”, a diferença é que nela Alfred é quem fica responsável pela tarefa e, assim como seu irmão nesta fanfic, morre vítima de um infarto fulminante logo que a termina. A verdadeira identidade do Batman, todavia, permanece preservada.

E assim prosseguimos para o clímax...

Continua...