“Enxergo Batman como um herói movido pela raiva em relação ao crime e pelo sentimento de impotência por não ter conseguido fazer algo para salvar os que amava quando foi preciso. No caso do conto, ele não pôde  evitar o rapto de Elizabeth, e assim o Batman surge como nova oportunidade de fazer justiça e liquidar o mal”.

E chega a véspera do 217o aniversário de Gotham City.

O clima é de luto na Bat-caverna. Uma TV está ligada no noticiário da GNN, que, além de ser uma óbvia referência à rede “CNN”, está presente nos gibis do Batman e nos dois últimos filmes da franquia antiga.

Um arrogante general diz que a cidade estará segura para as comemorações da data e que os soldados têm ordem de deter o Batman caso ele seja visto. Como será visto adiante, todavia, nenhum militar conseguirá parar o vigilante quando a noite cair.

O telejornal também informa que Alexander Knox foi morto por capangas do Coringa, comprovando que o risco que corria era mesmo real. De início pensei em retratar a morte do jornalista numa cena, mas como talvez prejudicasse o ritmo da fanfic, resolvi apenas mencioná-la.

Dick então descreve a dor que sente pela morte de Barbara Wilson, a Bat-Girl, revelando a Wayne um triste segredo que guardara consigo até então: a moça estava grávida do rapaz quando morta pelo Espantalho, o que foi fonte de ainda maior sofrimento.

A seqüência logo depois é confusa, porém já é possível perceber que o Coringa dá um cruel fim à vida de lady Elizabeth Castlewood.

O sol se põe, Batman e Asa Noturna prontos para pôr um fim ao reino de caos instaurado pelo Coringa. Bruce dá a solução para que ele e Dick possam cruzar as barricadas do Exército: ir a cavalo, assim como num empolgante trecho da HQ “O Cavaleiro das Trevas” (é dessa cavalgada que veio o termo “cavaleiro” referindo-se ao Batman). Em seguida, mais uma revelação: Wilfred conta a Wayne que já conhecia seu segredo e que tentara evitar a qualquer custo que ele voltasse a combater o crime, porém agora não havia outra saída. O mordomo apóia a empreitada do órfão, e este pede que o irmão de Alfred lhe faça alguns últimos favores...

Seguindo em frente, dou uma descrição do centro de Gotham City sob ocupação militar. A presença de tropas na cidade é uma referência à saga “Terra de Ninguém” das HQs, na qual a metrópole, abalada por um terremoto e com mil lunáticos à solta, acaba sendo fechada ao mundo externo pelo governo.

Nisso, um dos soldados numa barricada avista Batman e Asa Noturna a cavalo. O comandante da guarnição não se conforma com tal ousadia. Ele tenta deter os dois heróis, mas o Cavaleiro das Trevas o desafia, sendo que o militar, intimidado, recua em sua ortodoxia. No fundo todos eles sabiam que o Batman era necessário para botar ordem em Gotham. Há então o início do embate entre a dupla de mascarados e os Jokerz pelas ruas. Não há nada que destacar aqui, a não ser algumas proezas e provas da habilidade dos dois homens.

Enquanto isso, Coringa e Arlequina chegam ao coração da cidade num furgão. O psicopata olha para as Torres Gêmeas de Gotham (local atacado pelo Duas-Caras em “O Cavaleiro das Trevas”), pronto para botar em ação a “piada final”. Algum tempo depois, o vilão a anuncia aos habitantes: à meia-noite, sendo que faltam pouco mais de quinze minutos, ele detonará duas ogivas nucleares nos prédios, sendo que há uma escondida em cada torre de cem andares. A tarefa de desarmá-las é quase impossível, mas Batman e Asa Noturna aceitam o desafio.

Continua...