A Melodia do Princípio escrita por Ton D


Capítulo 5
Capítulo 4 - O Barão




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Havia sido uma cansativa viagem até a Inglaterra. O Visconde de Lafouret estava mais do que cansado. Havia cerca de três meses que negociava acordos de interesse comercial com o tão renomado Lord Pennington da Inglaterra e mais do que nunca, não via à hora de acabar de vez com a negociação, talvez por conta disso houvesse saído tão logo recebera o convite de se instalar na casa de Lord Pennington para finalizar as negociações. Em parte, a ansiedade de ver esse importante negócio fechado o motivara.

O Visconde era um homem de estatura baixa e de peso acima do recomendado para se ter uma boa saúde. Tinha uma barba cerrada e uma nodosa careca, pontuada aqui e ali por fios do que um dia fora seu cabelo castanho. Sua enorme pança se projetava visivelmente pela fina camisa vinho que vestia. Usava uma larga e curta calça de linho negro para prender parte da barriga.

Eram cerca de 19 horas quando o Visconde desceu pela rampa de acesso em direção ao píer de madeira do cais. A noite estava com cara de que seria terrível. Uma leve neblina cobria as ruas como muitas vezes ocorria em locais à beira mar. Uma rala e fina chuva ajudava a transformar o cenário em uma verdadeira cena de suspense. As ruas encontravam-se vazias e encobertas por sombras criadas pelas casas que ladeavam o caminho tortuoso que ia em direção ao coração da cidade. O ar estava carregado com o cheiro de peixe e piche.

Ao tocar terra firme após cerca de dois dias de viagem, o Visconde pode enfim respirar mais tranquilamente. Sempre detestará viagens a barco. Algo sobre ficar em cima de uma porção de madeira e metal tendo um vasto abismo submarino sob seus pés não lhe trazia muita confiança. Pelo menos não fora o único a não se sentir bem, afinal, o Barão e seu amigo negociante também haviam se sentidos indispostos durante os dois dias, fazendo raras visitas ao convés apenas a noite, quando o Barão dizia poder apreciar a brisa noturna e se sentir um pouco melhor. Mal havia pensado nisso quando ouviu a voz do Barão falando em sua língua materna, o francês, a suas costas.

- AHHH! Finalmente estamos na Inglaterra. Não aguentava mais ter de viajar neste navio. Se não fosse por Lord Pennington jamais teria vindo até tão longe, não concorda comigo meu caro Visconde?

O Barão era um homem que não aparentava mais do que 25 anos. Jovem e energético, ele era dono de uma cabeleira loira e lisa que chegava a altura de seus ombros. Sua pele era pálida e seus olhos de um azul anil. Vestia na ocasião uma fina calça de linho verde escuro por sobre uma camiseta branca e um casaco verde com detalhes em prateado. Trazia consigo uma capa de viagem negra que realçava o tom de seu cabelo e uma nodosa bengala que usava apenas pela opulência que esta lhe dava ao andar. Muitas mulheres seriam capazes de matar só para se ver nos braços daquele rapaz, pensou o Visconde.

- Claro meu caro Barão, mas a razão de termos viajado tão rapidamente partiu do próprio senhor. Se não tivesse insistido tanto para que viajássemos o mais rápido possível ainda estaríamos no conforto de minha mansão tomando um excelente vinho enquanto observávamos o fogo de minha lareira. – Respondeu em francês o Visconde para o Barão.

- Tolices meu caro Visconde. Sabe muito bem não bebo. Como lhe avisei, este negócio trará ótimas consequências tanto para o senhor como para mim. Lord Pennington vem de uma dinastia antiga e muito bem abençoada quando se trata de riquezas. Ter nossos nomes associado ao dele só nos trará maior prestígio. – Disse o Barão enquanto descia elegantemente do barco. – Além do mais, estamos na Inglaterra, então porque não aproveitamos a ocasião para nos adentrar em seus tão famosos bailes? Apesar de que acho que tais bailes lhe sejam monótonos não Carlos?

Descendo pela rampa, vinha um homem corpulento de cabelos escuros e rebeldes. Sua pele era de um moreno um tanto quanto leve e seus olhos escuros. Tinha ombros largos e cerca de 1,90 metros. Suas roupas eram simples, um sapato comum com uma causa mais comum ainda encabeçado por uma camiseta branca comum e um casado puído. A primeira vista, o Visconde achara que o homem se tratava de um dos muitos servos do Barão até este lhe informar que o homem era um de seus melhores parceiros no novo mundo do comércio. Seu nome era Carlos Moncego… não, Montelo… ou seria Mondego… Não se lembrava. Nunca fora bom em questão de números, nomes e essas bobagens, para isso tinha seus servos. O homem era um italiano que fizera muita fortuna com o comércio e com as navegações. Tinha uma expressão séria e autoritária. Ao ouvir a pergunta do Barão, respondeu em um francês muito claro para um italiano:

- Não sou um homem de festas Richellieu. A única coisa que me interessam aqui são os negócios. Após as negociações, irei voltar para Veneza caso não precise mais de mim.

O Visconde ergueu as sobrancelhas. Um comerciante respondendo assim a um nobre sem nem se dar ao luxo de lhe atribuir o título e o sobrenome? Com certeza aquele homem era um tolo. Se fosse consigo, o Visconde mandaria imediatamente o infame para a prisão, onde seria devidamente punido. Mas o Barão Richellieu de La’ Fontie era diferente.

Para começar, assumira o legado de sua família muito cedo. Muitos nobres o viam com maus olhos ao conhecê-lo, por conta da inexperiência que sua idade lhe atribuía. Não tardava muito e logo viam como estavam enganados. O Barão era terrivelmente influente e poderoso em toda França e em alguns países da Europa. Conhecia reis, nobres, filósofos e comerciantes de diversas nações e tinha sempre um ou dois aliados aonde quer que fosse. Quem estava associado a seu nome ou a sua companhia logo era aceito nas mais seletas rodas sociais, como a renomada Corte Parisiense da qual o Barão fazia parte. Talvez por isso Lafouret se diferencia-se tanto daquele rapaz. Mesmo na Idade das Trevas, era claro que Richellieu de La’ Fontie sabia a fórmula para se atingir o sucesso: saber estender uma mão caridosa hoje para se amanhã receber duas.

- É claro meu caro Carlos. Não tardaremos aqui a não ser que as situações nos impeçam. Vejo que não há ninguém para nos recepcionar, chegamos muito cedo meu caro Visconde. Creio que devamos despachar um mensageiro a casa de Lord Pennington. – Disse o Barão de La’ Fontie enquanto assumia a frente, passando pelo Visconde de Lafouret.

O Barão se dirigiu a uma das humildes casas e sem receio ou hesitação alguma, bateu com a bengala na simples porta de entrada. Não demorou muito e o improvisado pano que servia como cortina a uma das janelas foi puxado a ponto de deixar se ver parte do rosto de um homem. Ao avistar o Barão, o rosto se encheu de terror. Enquanto o Barão assoviava esperando, era possível ouvir o barulho de pés correndo dentro do aposento até que a porta se abriu e de dentro saiu um surrado e sujo homem. Suas vestes eram mais simples do que as usadas por Carlos e se encontravam totalmente sujas e remendadas. Em sua cabeça trazia um tosco gorro.

- Em q-q-que pos-s-sso lhe servir meu senhor? – Disse em um inglês incompreensível até para ingleses o baixo homem enquanto tremia e gaguejava de terror ao ser surpreendido no inicio da noite por ao que parecia ser um grande lorde.

- Não há o que temer meu pobre homem. – Respondeu o Barão em um fluente inglês enquanto abria os braços em uma posição de recepção e sorria radiosamente – Hoje é sua noite de sorte. Acabei de aportar nestas terras. Não conheço seus caminhos e você terá a honra de me ajudar. Me diga, sabes onde fica a casa de Lord Pennington?

- Cla-cla-craro meu senhor. É a manzão que fica naqela direção. – Disse o homem enquanto apontava para o norte com o sujo dedo.

- E é muito longe daqui? – Perguntou bondosamente o Barão.

- Num demora muito ce for correndo meu nobre.

Aquele pobre servo que antes tremia de medo agora se sentia um tanto quanto atraído por aquela figura elegante e bem vistosa que era o Barão de La’ Fontie. O homem era um nobre… Um lindo nobre. Falava com uma doçura na voz… Parecia até um anjo! Talvez até lhe desse alguma coisa caso fizesse direitinho tudo que ele mandasse! E seus olhos, eram tão azuis e fundos… Pareciam até amarra-lo e puxá-lo cada vez mais como se amarra um porco que vai em direção ao cutelo…

- Não, não meu caro. Eu não pretendo ir correndo até lá. Não tenho vestimentas para isso e tal trajeto não seria apropriado para um nobre não acha? Não meu caro… Você irá até lá o mais rápido que suas perna permitirem a meu mando. – Disse o Barão enquanto abaixava os braços e tomava um tom de comando.

“Craro que sim”, pensava o servo enquanto concordava idiotamente com a cabeça. Naquele momento, qualquer coisa que aquele homem decidisse como certo seria certo. Tudo que ele mandasse devia ser feito. Não havia como negar, afinal ele era tão belo e bondoso, seria uma ofensa não servi-lo, e seus olhos, meu Deus, era impossível desviar os olhos de tão fascinantes que estes eram.

- Quero que diga ir a mando do Visconde de Lafouret. Diga-lhe que o Visconde lamenta muito ter chegado tão cedo sem avisar e que espera uma carruagem para vir lhe buscar no cais. Entendeu tudo? Sim? Então repita meu bom rapaz. – Disse o Barão no mesmo tom em que se pede para um cão realizar um novo truque.

- Eu devo ir até a manzão do Lord Peginneton e dice que fui mandado pelo Visconde de Lafurret. Digo tabém que ele cente muito te chegado cedo e que espera uma carruagem. – Repetiu o homem com uma empolgação e uma devoção digna de um animal.

- Isto mesmo meu amigo. Vá o mais rápido que suas pobres pernas lhe permitirem. E não ouse me decepcionar. – Acrescentou o Barão com um tom de voz frio e seco.

- Nunca meu senhor! NUNCA! – Berrou o homem enquanto corria em direção à mansão de Lord Pennington.

Assim que o homem saiu correndo para realizar sua missão, o Barão se virou para o Visconde de Lafouret e disse:

- Sei que não é uma moradia digna, mas poderemos esperar aqui até a carruagem chegar. Melhor do que permanecemos nesta chuva.

Sem esperar por resposta, o Barão adentrou na casa do homem que ele dominara. Era uma casa miserável. Havia apenas um cômodo que servia como cozinha e quarto. Não havia sinal de latrina. A casa era feita de toscas pedras alinhadas e empilhadas, era um milagre ainda não ter caído. Puxando uma cadeira de madeira, sentou-se, apoiou as costas da cadeira na parede, cruzou os braços e começou a balançar-se na cadeira enquanto analisava a pobre cabana com um ar sonhador.

Enquanto o Barão se perdia em seus pensamentos, o Visconde vistoriava junto com Carlos o desembargar das malas em total silêncio. Os homens de Carlos de nomes Tomás e Pedro arrastavam e carregavam os baús para dentro do humilde casebre do homem que fora buscar a carruagem. Tomás era um rapaz de não mais 20 anos, cabelos longos, rebeldes e negros. Sua pele era morena, o que lhe dava um ar mediterrâneo, e no rosto carregava uma expressão divertida e descontraída. Pedro era seu total oposto. Era pálido, com cabelos curtos e tinha um semblante ao mesmo tempo sereno e sério. Diferente de Tomás que conversara e se divertira com os marinheiros durante toda a viagem, Pedro não dissera nada até o momento, o que fazia o Visconde considerar a possibilidade do rapaz ser mudo.

Após descarregarem e arrastarem as bagagens para dentro do casebre, todos se refugiaram do gelado vento e dos salpicos de chuva que enchiam o ar fora do casebre junto com o Barão. Durante o tempo em que permaneceram esperando, o Barão tagarelara com todos, trocando rapidamente de assunto e ouvinte de tempos em tempos. Não havia muito sobre o que falar, principalmente se dois de seus ouvintes eram Carlos que era direto e objetivo e Pedro que não reagia as tentativa alheias de socialização. Passaram-se quase duas horas nesta cena de comédia quando se ouviu lá fora o barulho de cascos e estribos.

Tomando a frente, o Barão saltou da cadeira em que ficara se balançando e caminhou rumo à porta, deixando a cadeira cair com um tremendo barulho surdo. Era possível ouvir sua voz mesmo de dentro do casebre.

- Então o senhor é o nobre cavalheiro que nos veio buscar. – Dizia o Barão em inglês – Vejo que a carruagem assim como os cavalos são da mais alta qualidade. Mas vamos, vamos, carreguemos as malas e vamos para a mansão de Lord Pennington.

Mal o Barão pronunciava essas últimas palavras e o próprio irrompeu pela porta.

- A carruagem está aqui. Por favor, queira me acompanhar até o seu interior Visconde. Creio que Carlos e seus encantadores amigos se encarregaram das bagagens.

Sem esperar uma segunda chamada, o Visconde seguiu o Barão. Em menos de trinta minutos os três, Carlos, o Visconde e o Barão se encontravam indo em direção da mansão de Lord Pennington com parte das bagagens. O restante teria de ser buscado após a chegada dos três a mansão junto com Pedro e Tomás. A viagem transcorreu no mais absoluto silêncio com exceção do barulho produzido pelos cascos dos cavalos. O Visconde julgava que parte do silêncio se dera por conta do cansaço. Em seu caso, era verdade. No caso de seus companheiros de viagem não. Ambos estavam pensando no melhor modo de iniciar as negociações que haviam vindo realizar não com Lord Pennington, mas sim com Catherine e Christian, os dois vampiros que eram donos de toda a fortuna de Jonas Pennington.

Após muitas sacudidelas e de alguns roncos de um adormecido Visconde de Lafouret, a carruagem finalmente parou na frente de um suntuoso portão de ferro. A mansão era estupenda, mas antiga. Ao que parecia tinha dois andares e muitos quartos. Sem demorar muito, guardas abriram o portão e a carruagem se pôs novamente em movimento, o que acordou o Visconde.

- ARGH! Já chegamos? – Disse o Visconde com uma mostra de surpresa e sono.

- Sim, meu caro Visconde, já chegamos. Não se preocupe, logo poderá se deleitar em uma macia cama. – Respondeu divertidamente o Barão.

Enrubescendo, o Visconde não mais dormiu. Ao alcançarem a entrada principal, a carruagem parou. O cocheiro abriu-lhes a porta e os acompanhou até as nodosas portas de entrada. Abrindo as portas e fazendo um gesto para que entrassem, o cocheiro se retirou novamente para sua carruagem.

O saguão era enorme e muito bem iluminado. Era de um teto alto que terminava em um lindo candelabro. No meio, havia uma enorme escada que terminava em um luxuoso corredor que dava caminho para ambos os lados, direita e esquerda. Aos pés da escada havia um homem de aspecto sério, cabelos longos amarrados em um rabo de cavalo e com as mão as costas.

- Muito bem vindos sejam vós meus nobres. Eu sou Sebastian e vim lhes receber em nome de Lord Pennington. – Disse o homem em um ótimo francês enquanto se curvava.

- Não há porque termos regalias, estamos em seu país então falemos a vossa língua. – Respondeu o Barão de La’ Fontie em inglês.

- Se assim preferem. Me perdoem o desconforto da viagem de carruagem, mas só esperávamos o Visconde. – Disse Sebastian enquanto apontava graciosamente o já desperto Visconde.

- Non há com o que se prreocuparr meu jovem. Estes são meus amige Barrão Richellieu de La’ Fontie e se amige Carlos Mondego. – Respondeu o Visconde com seu sotaque – Más me digue, ondê está Lord Pennington?

- Minhas mais sinceras desculpas meu caro Visconde, mas Lord Pennington está em um banquete, não esperávamos ser presenteados com vossa presença tão cedo. Mas ao que parece tudo veio a calhar. Parece que os senhores se encontram cansados, então porque não descansam da longa viagem e amanhã os senhores poderão se encontrar o mais cedo possível com Lord Pennington? – Perguntou Sebastian sem tirar os olhos dos dois homens que estavam atrás do Visconde de Lafouret. Realmente não esperava convidados além do Visconde, ainda mais aquele tipo de convidado.

- Muito me agradaria poder falar com a tão famosa Condessa Catherine. Me diga Sebastian, ela se encontra? – Perguntou sem rodeios o Barão enquanto encarava Sebastian com os olhos.

- Infelizmente minha senhora não vêm se sentindo muito bem esta noite, mas…

- Mas ela se sentirá muito bem em vir lhe recepcionar meu caro Barão. – Interrompeu uma voz que parecia vir do corredor que dava as escadas.

Virando-se na direção da voz, o Visconde a viu. Caminhando com uma sutileza e leveza digna de uma rainha, vinha descendo a escada uma linda mulher loira de olhos espantosamente verdes. Vestia um elegante vestido roxo e nas mãos trazia um leque de mesma cor. A cada passo que dava, o tempo parecia diminuir mais e mais o ritmo. Após o que pareceram séculos do mais puro êxtase, aquela linda criatura alcançou o rapaz chamado Serge, Sebasteine ou seja lá qual era o nome.

 - Mon ami serria un anjo? – Perguntou em alto e bom somo o espantado Visconde.

- Muito me agrada seus elogios meu caro Visconde, mas sou apenas uma mulher. Condessa Catherine Halford ao dispor dos senhores. – Respondeu Catherine enquanto fazia uma mesura com o vestido aos convidados.

- Permettez-moi madeimoselle. – Disse energeticamente o Visconde – Sou o Visconde de Lafouret e esté doís son mi amige Baron de La’ Fontie e Carlos Mondego.

- Enchanted senhores. Sinto não poder lhes responder com um banquete a altura, mas como Sebastian já deve ter-lhes dito não os esperávamos. Caso queira Visconde, poderá se recolher a seus aposentos onde em breve lhe serviram um modesto banquete individual. Creio que o senhor deve estar terrivelmente cansado e com fome. Os negócios podem esperar até amanhã não acha? – Disse Catherine com uma voz autoritária enquanto olhava para seus convidados noturnos.

- Oui, oui. Estarrei esperande. - Respondeu abobalhado o Visconde enquanto uma criada se aproximava. Sua voz era tão suave e gostosa de se ouvir, parecia que estava cantando! Sacrebleu! Era tão linda e doce… E ainda era tão delicada e preocupada… Todo o seu corpo doeu no momento em que ela dissera e seu estomago pareceu estar vazio há meses com a simples menção do banquete que o esperaria no quarto. Realmente ela sabia sobre o que dizia.

- Venha Visconde, lhe levarei até seus aposentos. – Disse a criada.

- Oui, oui… - Repetia sonhadoramente o Visconde enquanto se deixava conduzir mansamente pela criada.

Assim que o Visconde desapareceu pelos corredores com a criada e seus “Oui, oui” se tornaram inaudíveis, Catherine disse:

- Agora que já não temos quem nos atrapalhe cavalheiros, vamos aos verdadeiros negócios.


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Notas finais do capítulo

Mas um capítulo depois de um tempo sem escrever (se é que alguém leu até aqui... tá ficando muito grande isso e só dois review... não é um bom sinal ')
Mas enfim, um capítulo interessante, novos personagens introduzidos e a volta da Condessa sem surtos psicóticos. E claro, a introdução sobre alguns dos poderes vampíricos (Disciplinas) sem dizer que fulano de tal usou Taumaturgia 5...
 
Bem, sem mais delongas, Resumo francês com "sutaquê" estranho inventado na hora: Novos perrsunágêns ná histórrie, mas un vampirre freesque e un mui sérrio. Poderres estranhés e negociasons? Non! Seulement la fin.
 
Obs: Lygia não me mate pelo meu sotaque estranho de francês de 5ª e vê se volta logo ¬¬.



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