A Melodia do Princípio escrita por Ton D


Capítulo 4
Capítulo 3 - Os Mensageiros




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A primeira coisa de que Catherine teve conhecimento ao retornar a consciência era que estava deita em sua cama. Tonta demais para abrir os olhos, ouvia vozes entrecortadas e baixas, como se estivessem vindo de um cômodo vizinho ao seu. Tal cômodo é claro, não existia.

Ao que parecia, era Sebastian o dono da voz energética e autoritária que mais se mostrava presente. Ouvia outras vozes que diziam pequenas frases ininteligíveis para ela. Passos e barulho de vidro quebrado coroavam essa orquestra de sons confusos e caóticos. Não aguentando mais somente ouvir sem saber o que ocorria ao seu redor, Catherine abriu os olhos.

A primeira sensação que teve foi de vertigem. O dossel roxo parecia rodar e se mesclar com o teto alto em cúpula de seu quarto. A segunda sensação que teve foi de estar presa a pesadas bolas de metal, tão pesadas que era impossível sequer pensar em mover qualquer membro do corpo.

- Sebastian, você está ai? – sussurrou Catherine para o teto, pois não havia força sequer para forçar o pescoço a virar e lhe permitir ver algo além do triste dossel de sua cama.

- Sim minha senhora, estou aqui. – respondeu Sebastian a direita de Catherine.

Seus passos apressados e firmes pareciam ecoar cada vez mais fortes na dura pedra à medida que se aproximava. Bom, seus sentidos estavam aos poucos voltando ao normal.

Não demorou muito e o rosto de Sebastian substituiu o dossel roxo. Sebastian sempre fora bom em esconder seus sentimentos em relação a outras pessoa assim como seus pensamentos, mas Catherine sempre fora mestra em algo que ela chamava interpretação de auras. Toda criatura possui uma aura que reflete seus sentimentos e ações. Essa aura é algo tão poderoso e tão presente em cada ser que mesmo aqueles que não conseguem vê-las (a maioria entre as criaturas, sejam elas místicas ou não) ou interpretá-las corretamente, sentem algo errado ao se aproximar de alguém com uma aura completamente negra, uma das aura mais terríveis de todas, a aura daqueles que são malignos.

Não era necessário olhar para a aura de Sebastian. Na verdade, Catherine duvidava que ela fosse capaz de ver qualquer aura naquele momento, quem lhe dera então interpretá-las. Por de trás da expressão serena de Sebastian, seus olhos mostravam a aflição e a preocupação crescente que lhe afligia. “Sagrado seja o dia em que Christian me apresentou a Alexander e a você Sebastian. Com um amigo como você creio que nada mais me é necessário”.

Vendo a confusão que se formava no rosto de Sebastian, Catherine percebeu que deveria estar sorrindo enquanto olhava aquele homem que lhe servia como mordomo-mor. Disfarçando o sorriso, emendou:

- Porque está cara de preocupação Sebastian? Parece que nunca me viu ao acordar, o que é uma mentira ofensiva, pois me trás a cada inicio de noite uma taça de sangue. – caçoou Catherine.

- Não brinque em tais situações minha senhora. Sabe muito bem porque estou com esta cara e porque me preocupo. – respondeu Sebastian recobrando sua expressão séria.

- Para lhe ser franca Sebastian, não sei. – disse Catherine ao se apoiar no travesseiro. Aquela posição em que se encontrava, deitada e olhando para o teto enquanto alguém se debruçava sobre ela lhe incomodava, fazia-a se sentir como uma convalescente.

Ao se apoiar, sentiu parte da força lhe retornar ao corpo. A cabeça já não doía e a vertigem se tornara uma leve tontura matinal. Em melhor posição, pode observar o quarto e a porta que levava ao corredor. Tudo estava em seu devido lugar, com exceção de uma enorme garrafa que pelo cheiro parecia conter sangue humano. No corredor, criados corriam as escadarias, parando de quando em quando para olhar em direção a porta do quarto. Uma serva de cabelos negros e olhos verdes, se não lhe falhava a memória de nome Helena, estava agachada próxima a porta, pegando pequenos cacos de vidro com uma mão e os jogando em um balde. Na outra mão segurava um pano manchado de sangue.

- Não sabe? – perguntou Sebastian enquanto enchia uma taça com o conteúdo avermelhado da garrafa – Então não se lembrar de cair ao chão ou de ter gritado?

Fazendo um tremendo esforço para desviar o olhar da marca de sangue que havia no chão próxima a Helena e que tanto lhe parecia familiar, Catherine se virou para Sebastian.

- Me perdoe Sebastian, mas não ouvi o que você disse.

- Perguntei se minha senhora não se lembra do que ocorreu. – tornou a perguntar Sebastian.

- Me lembro é de levantar para me trocar e depois...

Neste ponto, Catherine parou perplexa. Não conseguia se lembrar de absolutamente nada. Ela sabia que havia algo, mas era como se parte de sua memória tivesse se esvaído de sua mente.

Observando a expressão de sua senhora e imaginando o que se passava por debaixo dos lindos cabelos loiros daquela delicada cabeça, Sebastian decidiu ajudar.

- Não se lembra de cair ou algo do gênero? De gritar ou mesmo de me ver entrar precipitado em seu quarto? – perguntou Sebastian.

- Gritar? Mas porque eu gritaria Sebastian? Não há nada que temer em meu quarto ou em minha...

Casa. Sim, ela estava em sua casa, mas não sua casa atual. Havia vultos e manchas de sangue na parede e no chão misturadas a total penumbra entrecorta pelas chamas que envolviam o quarto. Alguém havia perfurado um homem com uma espada. Havia alguém caído no chão, alguém que sangrava muito.

- SANGUE! HÁ SANGUE NAS PAREDES E NO CHÃO! ALGUÉM ESTA MORTO E OUTRA PESSOA ESTÁ MORRENDO! POR FAVOR, AJUDE-OS! NÃO O DEIXA MATA-LO! NÃO QUERO PERDER OS DOIS! – gritou Catherine enquanto segurava a cabeça com as duas mãos.

Sebastian ficara espantado. Nunca virá sua senhora em tal estado. Até alguns momentos atrás se alguém lhe perguntasse qual as chances de Catherine se mostrar abalada por qualquer coisa ele responderia que eram quase zero… E agora isso. Seu rosto se transformara em uma máscara de terror e pânico, beirando a histeria. Suas feições estavam distorcidas pelo medo e seus olhos, seus tão firmes e brilhantes olhos, só expressavam horror. Sem saber o que fazer, Sebastian puxou Catherine pelos pulsos, forçando-a a olhar para seus olhos.

- Catherine, se acalme. Não há ninguém sendo morto, olhe ao seu redor. – disse Sebastian tentando acalmá-la enquanto pensava em o que fazer.

- VOCÊ NÂO ENTENDE! ELES ESTÃO SENDO MORTOS E A CULPA É SUA POR NÃO FAZER NADA! PAPAI! MAMÃE! SOLTE-ME! DEIXE-ME IR SALVA-LOS!

Se livrando das mãos de Sebastian com uma força tirada do lugar que somente aqueles no mais profundo desespero sabem onde fica, Catherine se levantou e correu até a porta. Antes de chegar ao corredor e após passar a estante que guardava seus maiores tesouros, Catherine desabou.

 

~~~

Eram quase 6 horas quando finalmente Sebastian se recolheu naquela noite. Ele fora rígido e incisivo ao exigir que ninguém além de um grupo de carniçais patrulha-se o corredor de acesso ao quarto e que somente Helena deveria ficar no quarto de Catherine, a fim de vigiá-la.

As coisas não poderiam estar piores. Christian estava voltando e o Visconde de Lafouret não tardaria a aparecer, no máximo três dias e esperaria ser recepcionado por Pennington. Deixar Pennington a cargo das negociações estava fora de cogitação. O objetivo não eram acordos diplomáticos e sim conhecer os nobres franceses que compunham a chamada Corte Ventrue, e para isso, Catherine teria de mediar às negociações e as boas vindas para o Visconde. Mas será que Catherine estaria apta no momento?

Pennington voltara por volta das 23 horas e fora procurar Sebastian. Este, o dispensou dizendo que haviam assuntos de extrema importância a serem tratados e que amanhã, eles talvez teriam tempo para conversas e relatórios. Infelizmente, o encontro com o pequeno Dave teria de ser adiado para outra noite. Não é necessário dizer que Pennington se sentiu totalmente humilhado ao ouvir as palavras de Sebastian, afinal, quem aquele servo pensava ser para lhe dispensar assim, como quem dispensa um vassalo? Ele era um Lord, e um Lord de grande prestígio em toda a Inglaterra! E ele, o que era? Não passava de um cãozinho fiel a uma senhora que nada mais fazia do que permanecer em casa. Para Sebastian que sempre via tudo, tais pensamentos passaram despercebidos. A única coisa que tinha de falar a Pennington já fora dito. No momento, Catherine era sua prioridade.

Sebastian já virá alguns homens e mulheres se entregarem a loucura, muitos deles Malkavianos, os chamados loucos, vampiros que abraçavam a loucura e a tornavam sua maior arma e defesa contra o mundo. Mas Catherine era uma mulher controlada e que jamais manifestara qualquer sinal de falta de sanidade ou mesmo perturbações. O que teria ocorrido com ela durante o sono ou durante o despertar para lhe causar tal efeito? Se ao menos tivesse deixado a conversa com Pennington para mais tarde, talvez tivesse chegado a tempo de entender o motivo daquele ataque.

Com estes pensamentos perturbadores, Sebastian se recolhera a seus aposentos para pensar, pois o dia não tardaria a nascer. Era preciso agir o mais rápido possível. Como Christian não voltaria até a volta do Visconde de Lafouret a Paris, a última opção e talvez a melhor de todas, mesmo incluindo Christian, era procurar Alexander. Sim, era isso que ele faria, assim que uma nova noite nascesse.

Não tardou muito para uma nova noite nascer. As coisas sempre são assim para os amaldiçoados a não verem o Sol. Cada novo dia é como entrar em um profundo coma. É possível se acordar durante o dia, mas não só é difícil de conseguir como é também de se manter desperto por mais de cinco minutos que sejam. Poucos são os vampiros que conseguem pernoitar mais do que dez minutos durante o dia. Infelizmente, Sebastian não era um desses seres. Se fosse, talvez as coisas tivessem ocorrido de formas diferentes de como ocorreram.

Ao se levantar, Sebastian se arrumou o mais depressa que era capaz, ou seja, a uma velocidade tão terrível que somente as criaturas que vivem a noite são capazes de acompanhar. Ao abrir a porta de seu quarto, já tinha seu itinerário formado. Primeiro veria como estavam as coisas no quarto de Catherine. Em seguida procuraria Alexander, atual príncipe vampírico da Inglaterra e amigo e mentor de Sebastian. Na volta, perderia parte de seu tempo com Pennington. Ao chegar ao hall de entrada, seus planos começaram a falhar antes mesmo da primeira etapa.

Sentado na escada principal havia um garoto de aspecto triste e entediado. Sua pele era branca e seus cabelos ruivos e rebeldes. Seus olhos eram castanhos e seus lábios eram rosados a ponto de combinar com suas bochechas. Vestia uma camiseta vermelha com detalhes amarelos por dentro de uma belo calção vermelho, junto com poulaines pretas. Ao avistar o garoto, Sebastian diminuiu o passo.

- Porque está cara de desânimo meu jovem mestre Dave? – Perguntou Sebastian ao garoto que cutucava tristemente a ponta do nariz.

- Muita boa noite Sr. Sebastian. – Respondeu sobressaltado Dave.

O garoto dera um pulo ao ouvir a voz do mordomo-mor. Na certa não o ouvira e estivera fazendo algo as escondidas.

- Muito obrigado jovem mestre. Lhe desejo o mesmo e muito mais. – Respondera Sebastian enquanto fazia uma mesura ao se curvar ao pequeno garoto. Era impossível não sorrir ao olhá-lo. Tão inocente e puro…

Se aproximando da escada e do garoto, Sebastian vislumbrou o corredor que percorrerá na noite anterior e percebeu que estava se esquecendo do propósito a que viera. Vendo para onde o olhar de Sebastian se dirigia, Dave disse:

- Não há com o que se preocupar Sr. Sebastian. A Senhorita Catherine ainda não está disposta.

- O que disse meu jovem Dave? Quem lhe disse que a senhorita Catherine estava indisposta? – Perguntou Sebastian curioso.

Olhando o garoto, Sebastian não teve dificuldades em imaginar de onde o garoto tirará essas informações. Na certa o garoto ouvirá alguma conversa e tentara entrar as escondidas no quarto de Catherine. Vendo o olhar de Sebastian, Dave se encolheu, não por medo, mas por vergonha e respondeu:

- Estive passeando nos jardins quando ouvi algumas das criadas comentando. Fiquei preocupado com a Senhorita Catherine e tentei ir vê-la, mas Helena não me permitiu entrar, disse que sua senhora estava muito indisposta para receber visitas.

O garoto parecia falar para o chão ao abaixar a cabeça cada vez mais. Seu rosto parecia se fundir ao vermelho dos cabelos tamanho o rubor que lhe subia as faces. Se aproximando enquanto sorria, Sebastian pousou levemente a mão no ombro de Dave. Ao sentir o toque da mão do mordomo-mor, Dave se forçou a olhar para Sebastian.

- Não há porque se envergonhar do que fez jovem mestre. Espionar não é algo digno de alguém com seu sobrenome fazer, mas neste caso foi por uma causa justa. Não se preocupe, minha senhora logo se recuperará e serei eu o primeiro a lhe disser o quanto você esteve preocupado com a sua saúde e tenho certeza, isso a agradará muito. – Disse Sebastian enquanto sorria ternamente para o garoto.

Ouvindo estas palavras doces e vendo o sorriso no rosto de Sebastian, Dave também sorriu.

- Mas não é certo um rapaz na sua idade andar sozinho pela mansão e há essas horas. Onde estão seus pais jovem mestre? – Caçoou amigavelmente Sebastian.

- Papai teve de ir apressado a um compromisso durante o dia do qual ainda não voltou. Minha mãe está em seus aposentos. Parece que está com uma dor de cabeça e me pediu para que a deixa-se só. – Respondeu tristemente Dave.

Muito interessava a Sebastian saber quais eram os assuntos urgentes que Pennington tinha de resolver tão repentinamente. Estava prestes a perguntar a Dave se este sabia algo quando foi chamado por alguém as suas costas.

- Sr. Sebastian, há um mensageiro que diz vir do porto a procura de Lord Pennington por conta de um nobre que acaba de aportar.

Ouvindo estas palavras, Sebastian olhos na direção da voz. Era um dos guardas da mansão.

- Dave, sinto muito mas tenho coisas a resolver no momento então terei de lhe deixar. Mas façamos um acordo. Amanhã, assim que anoitecer irei ao seus aposentos onde poderemos palestrar até a sua hora de dormir. O que achas? – Disse Sebastian animadamente.

- Sim! Estou de acordo. Muito obrigado Sr. Sebastian. – Respondeu alegremente Dave.

- Então agora vá para seu quarto ou para a biblioteca e leia para amanhã podermos ter muitos assuntos a conversar. Lhe desejo uma ótima noite meu jovem mestre.

- Eu lhe desejo o mesmo Sr. Sebastian.

Ao dizer isso, Dave se levantou do degrau em que estava sentado e seguiu rumo a biblioteca que ficava na ala leste da mansão. Sozinho com o guarda, Sebastian se ergueu e enquanto descia as escadas em direção ao homem, disse:

- O mensageiro disse o nome daquele que deseja falar com Lord Pennington?

- O garoto disse ser um senhor de sobrenome Lafurret. Disse que este se desculpa pela chegada antecipada e pede que lhe mandem uma carruagem. – Respondeu o guarda.

As coisas não podiam estar piores. Sebastian confiava em Dave por isso sabia que se não fora recepcionado por Catherine era porque ela realmente ainda não melhorara. Lafouret havia chegado antes do tempo estimado e para coroar a situação, Pennington saíra. Não havia escapatória, teria ele mesmo de recepcionar e tratar do Visconde de Lafouret.

- Diga ao cocheiro que prepare uma das melhores carruagens e que mande buscar o Visconde de Lafouret. Peça a um dos guardas que me avise quando o Visconde houver chegado. – Disse Sebastian pensativo.

- Como quiser meu senhor. – Disse o guarda antes de sair.

Não havia muito que fazer agora. Sebastian se encaminhou em direção a cozinha a fim de mandar preparar um banquete de recepção ao Visconde quando o mesmo guarda irrompeu novamente pelo saguão do hall.

- Meu senhor, sinto lhe incomodar mais uma vez, mas um cavaleiro a cavalo mandou lhe entregar isto em nome de Maximilian Thompson. – Disse o guarda ao estender a mão a Sebastian com um pergaminho gasto e muito dobrado.

Maximilian Thompson era o nome que Christian utilizava quando preferia manter as mensagens mais sigilosas. Indo em direção ao guarda, Sebastian pegou o bilhete que lhe era estendido. O que será que havia ocorrido de tão importante para Christian mandar-lhe um bilhete assim, as presas?

- Muito obrigado. – Disse distraído Sebastian enquanto abria o bilhete.

Ele mal reparou na resposta que o guarda lhe dera ou a sua saída, pois o bilhete parecia só aumentar as dificuldades que d as últimas noite. Escrito na letra de Christian, o bilhete dizia o seguinte:

 

Garanta que os marinheiros sejam capazes de carregar três caixas ao invés de uma. Me busque pessoalmente no porto e garanta que ninguém além de você e Catherine saibam de minha volta. Teremos convidados.

Atenciosamente,

Maximilian Thompson

 

Ao terminar o bilhete, Sebastian pensou que nada mais poderia sair errado ou estragar mais ainda os planos que fizera na noite passada. Mal sabia ele do problema que viria de carruagem com o Visconde de Lafouret. 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo dessa história que cada dia mais se parece com um livro. Lógico que em tamanho "p.
Bem, um capítulo cheio de ganchos que pretendo utilizar o máximo possível, gosto de deixa rum suspense mais não de não resolver questões, espero que eu consiga "P.
 
Resumo totalmente inexperado: "Surpresa e Problemas! Solução? Não, um garoto, mensagens e todo mudno decide chegar na hora errada '"
 
Até o próximo capítulo '.
 



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