E assim, eu continuo escrevendo,
Com a minha pena sombria em minha mão,
Para contar a história de minha alma,
E a escuridão que em mim sempre há de habitar.

Quão gracioso é o Quebra-Nozes? Ah, toda a formosura do traje completo de soldado, mesclada em uma postura digna e olhar nobre, como se falássemos diretamente com Napoleão Bonaparte.

- Lucas

— Oi?

— Eu e meu namorado terminamos

— E o que eu tenho a ver com isso, Manu?

— Ele me traiu com sua namorada…

— Como é que é isso daí?

Eu pedi então um exorcismo, porque só morreu quem tentou me ajudar. Me mandaram para casa. Todos da delegacia de polícia morreram também, nitidamente, no dia seguinte.

Não sei porque deveria ser nosso segredinho: eu me odeio e pronto. Qual o problema do mundo saber?

Ah, o sabor deliciosamente amargo do café não poderia faltar naquela manhã. Sua caneca grande com uma boa quantia da bebida estava em sua mão, apreciada lentamente enquanto Jinx observava a rua pela janela.

Sentei-me à minha mesa de madeira, com meus papéis e minha pena em mãos, com a intenção de compor uma sonata ao luar. Contudo, só soube escrever alguns versos dispersos

Link. Eu me lembro de quando casei com você. Eu odiei aquele momento. Detestável talvez seja pouco para descrever aquele dia - e a sensação é válida para você também, eu sei.
Agora, é pedir muito de ti: regressa a mim, de todas as suas aventuras, em todas as vezes em que você precisar de alguém para cuidar de ti.

Sim, no teatro, rendeu várias peças interessantes de fantasia e terror… e agora, deixo essa carta. Apenas uma carta. Isso antes que a loucura me consuma.

O vento começou a soprar, balançando as flores no jardim. Ele não costumava sair de seu laboratório para fazer algo tão supérfluo quanto olhar o jardim, mas resolveu fazê-lo naquele momento. Ele não conseguia concentrar-se bem naquele dia.
Ele sabia que as trevas dominavam seu peito.

Eu nunca soube fazer rimas decentes para meus versos. Você precisa forçar-se a utilizar uma quantidade exata de palavras, e palavras específicas que possuam sonoridade entre si. Eu não sei criar essa sonoridade. Eu não sei criar essas rimas. Eu me esforçava, mas eu falhava.

Foi algo inédito, que Viktor considerou difícil de responder ou saber ao certo o que pensar. Fechou os olhos por um breve momento, como se tivesse que acordar de um sonho estranho mas delicioso, e quando os abriu novamente, Jayce estava com um sorriso gentil em seus lábios.
Viktor acreditava que o único sentimento que nutria por Jayce era seu ódio. Ódio daquele narcisismo todo, de sempre se achar o máximo e fazer tudo que lhe viesse na cabeça. Agora, olhava aquele sorriso gentil e sabia que vivia um clichê idiota.

Ele sempre dizia estar bem, e ninguém reparava na tristeza em seus olhos. Como Raul diria alguma frase no estilo: “Oi, tudo bem? Sou Raul, tenho 28 anos de idade e faço museologia na Universidade Federal de Goiás. O mais importante é que não tenho mais uma família e já bati altos papos com a senhora das águas, Iara. Além disso, minha alma já morreu há tempos..."

Quando finalmente compreendeu, viu o mundo ao seu redor: o caos estava por vir e ele sabia muito bem o culpado. Não, ele não dispõe de muito tempo para resolver a questão, mas mesmo assim ele não poderia deixar um animal que lhe parecia tão assustado sozinho. Uma pantera negra, que ele achou tão bela...
Desde quando V se importava com outros seres?

E se eu não lutasse? E se eu pudesse viver em um mundo em que eu não precisasse lutar?
E se eu vivesse em um mundo em que eu pudesse ter sido feliz com minha irmãzinha Powder?