Ao decorrer da história você vai entrar na decadência da mente de uma mulher que não vê sentido na vida, mas apesar dos pesares procura uma luz nessa vida que não mostra compaixão.

Poema.

Apenas um poema sobre o C. Grey.

Em certos dias de sua vida sentia que estava no caminho certo, em outros, totalmente desviada; havia motivos que a fazia pensar que não deveria estar aqui, em outros que estava exatamente no momento certo de sua vida; havia poucas coisas que a faziam se sentir feliz, e, na maioria das vezes, quase sempre, não tinha o apoio de sua família em suas escolhas (isso dificultava muito sua vida). Estava disposta a fazer algo para que não fosse apenas mais uma pessoa nesse mundo, não queria fazer a diferença, mas queria que sua vida tivesse algum valor para si; estava determinada, Aimee tinha 18 anos, e vivia apenas em casa, finais de semana, em casa, não conseguia achar aquilo certo, de ter sempre aquela rotina, de não conseguir se encontrar com alguém, de não ter um namorado. Passar os finais de semana em casa, ou sair sozinha a deixava com raiva. Por que aquilo? Há pessoas que acham timidez um charme, mas ela achava aquilo um tormento. Era difícil conseguir conversar com um menino decentemente.
A puberdade já havia chegado, agora isso já fazia parte de sua vida. E quando essa menina ficava desesperada? Vergonha não fazia parte de seu vocabulário nesses momentos, entre amigas, claro. Mas sabia que devia começar a tentar mudar aquela situação. E começou.

Apenas um poema.