"[...] Eu não sei como toda essa história de mortos-vivos andando entre os humanos começou. Não sei de onde veio, nem como veio. O vírus pode ter vindo no vento, pode ter sido depositado na água. Na escola que frequento, a professora de História já deve ter falado sobre isso, porém eu nunca presto atenção no que ela diz. Nunca prestei. Há coisas piores fora daqui, do lugar seguro onde os sobreviventes, me incluindo, vivem. Coisas que merecem mais preocupação da nossa parte. Há coisas que podem te matar e comer seu cérebro em questão de segundos. Fora daqui, há zumbis. [...]"

Cézar Fernandes é um garoto comum de dezesseis anos que, assim como muitos meninos e meninas da sua idade, treina numa academia especial para que, um dia, parta em uma missão suicida à procura de mantimentos necessários para a sobrevivência das pessoas de Morada, um dos enormes estádios de futebol onde os sobreviventes do "Ataque Z" vivem desde então. Nascido em Morada, Cézar anseia por saber como é o mundo fora do grande campo de futebol, porém tem medo do que encontrará por lá. Ele se surpreende quando é sorteado, no "Dia D", juntamente a mais seis jovens, para partir numa expedição à procura de remédios que serão usados para combater uma grande crise de infecção bacteriana que assola a população de Morada, e se vê numa situação um tanto difícil: ou parte na expedição, com o perigo de nunca mais voltar vivo, e abandona seu avô, seu único parente vivo e que está sofrendo do mal da infecção com perigo de morte, ou então permanece em Morada, recusando a convocação, desonrando seu povo e vendo seu avô, sem os remédios, morrer pouco a pouco. Qual será a escolha de Cézar?