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Ana Luiza Postingher
ID: 395199
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  • 23/11/2013


  • Melody, a primeira personagem que eu quis dublar na minha vida...

    Não existe coisa mais bonita do que a linguagem, ao menos, não para mim. Quando estamos muito felizes e ouvimos um "olá" bem alto vindo daquele amigo com quem adoramos conversar, ou quando estamos tristes e o nosso cantor preferido ressona as palavras que nos soam as mais tristes do mundo e vão ao encontro direto da nossa alma, ou mesmo, e quem dera ter eu vivido algo assim, quando num sussurrar, arrepiante como o quê, aquele alguém que nos completa o espírito nos acaricia o ouvido e nos diz "eu amo você"; isso tudo é impagável. O que eu faço e dedico a vida a tentar fazer é enrolar a linguagem como posso e transformá-la nas respostas que tenho em sonho das coisas que não vivo. Muito prazer, Ana Luiza, estudante de psicologia, protestante, cantora, tagarela, ansiosa, gramaticalmente correta e artista. Artista acima de tudo, na verdade.

    A arte, a das palavras ditas, escritas, lidas ou cantadas, dão ânimo a essa alma casmurra de dezessete anos para que continue se levantando da própria cama todos os dias e cumprimentando a vida por poder fazer dela o que quiser. Escrevo mais certo do que bem, penso eu, e isso, em grande parte, é culpa da senhora minha mãe, exímia e minha preferida professora de língua portuguesa. Ademais, eu tento.

    Severo Snape, Edmundo Pevensie, David Martín, Fantasma da Ópera, Pollyanna, Haymitch, Emília e Alice são, dos que eu me lembro, as personagens que mais me inspiram. C. S. Lewis é a primeira pessoa com quem quero conversar quando chegar ao céu (e duvido que Jesus vá ficar bravo com isso, pelo contrário, aposto que Ele dará altas gargalhadas se conversar conosco), Machado de Assis é meu definitivo ídolo no campo do sarcasmo, Manoel de Barros escreve poesias como eu jamais conseguirei fazer, e espero um dia saber do meu país o mesmo tanto de história que Zafón sabe do dele. Queria saber escrever em inglês e meu conto de fadas preferido é A Bela e a Fera. Já devo ter assistido ao Rei Leão no mínimo quinhentas vezes e não consegui (por mais que a morte do Mufasa ainda me faça chorar) odiar o Scar. Alguém já viu a juba dele? Misericórdia!

    Tenho uma quedinha por vilões, mas tento não cair no comum. Meu comum, na verdade, como diz uma de minhas amigas, é escrever sempre o diário da Ana com todas as minhas nuances, personagens introspectivas e desejos secretos que depois de escritos deixam de ser tão secretos assim.

    Adoro o Michael Jackson e abriria mão de qualquer homem do mundo se pudesse me casar com ele e seu tenor. No momento, a paixão da minha vida é o Rumplestiltskin, de Once Upon a Time, personagem que me atormenta desde as narrativas de mamãe. Se eu descobrir que Robert Carlyle canta (e se ele for tenor!) provavelmente vou ter uma parada cardíaca (o que não seria tão ruim, haja vista que levaria à uma crônica humorística excelente...).

    Gracias também a Pedro Bandeira, Luís Fernando Veríssimo, J. K. Rowling e aos demais que me fizeram rir e sair da nojeira chamada ônibus da Cidade Morena para adentrar seus universos e anedotas.

    Ao querido Freud, por mais que nossos mundos sejam diferentes, creio que é da convergência dos opostos que surgem os melhores resultados. Psicanálise cristã: aí vamos nós!

    Ah, e dos desenhos, Cuzco, sem sombra de dúvida eu escolho você!

    - Ana Luiza Postingher, que é como eu aprendi a me chamar.