Havia uma lenda antiga. Apenas uma história esquecida. Ninguém ousaria a lembrar-se do seu verdadeiro significado e de sua proposta.
Todos sabem da historia de Alice no País das Maravilhas, cada aventura nesse país enchia nossas mentes de fantasia. Porém, nem tudo foi feliz como deveria ser. O País das Maravilhas foi arruinado pela insanidade, por falta de amor.
Vou lhe contar sobre as duas inocentes garotas que, infelizmente, foram pegas pela loucura.
Foram pegas pelos seus próprios sonhos.
Foram aprisionadas junto com a morte.
Destinada a morrer, Alice. Prometa-me não acordar do pesadelo que a assombra.

A Solidão vive sozinha, sem brilho, sem companhia, sem amor, presa em seus pensamentos sem poder se livrar. Um encontro com um ser sobrenatural talvez a apresente para uma nova salvação mesmo sendo totalmente desconhecido pela mesma. Nestas poucas palavras, onde a rotina de certos estilos de vida pode ser representada em duas figuras femininas.

Dizem que há um bairro calmo e relaxante por ali. Um bairro onde não há nenhum movimento, onde você não precisa se preocupar com os barulhos do dia a dia. Quer mesmo ir? Quer mesmo ir? Alguém havia lhe dito da neblina? Oh, não? Deixe-me falar então. Ela é tão branca que pinta toda a rua, que pinta toda sua visão. Se quiser conhecer a vizinhança, deixe que a neblina pinte tudo de branco. Mas, é melhor não ter o que todos não têm.

Se essa rua, se essa rua fosse minha... O que eu faria?
Helena é uma detetive que está ainda se culpando por não ter resolvido um caso de quatro anos atrás; um assassinado por vendas ilegais de órgãos. Pórem, um assassinato semelhante ocorre de novo, seria o assassino voltando a matar novamente? É sua chance de resolver o que não foi resolvido. Ela e sua ajudante, Kamila, vão investigar esse caso. Mas, elas nunca imaginariam que iam descobrir uma historia tão cruel...

Uma simples garota perdida no mundo e confusa sobre tudo. Ela não sabia como pensar e o que achar das pessoas, não sabia como sorrir e ser feliz, não sabia como conversar e se divertir, não sabia como é que era ter amigos ou como era gostar de alguém. Outra garota, dócil e gentil, mas, todos sentiam muita dó dela... Ela sorria, ela amava o mundo, ela sabia como aproveitar a vida mesmo sendo rejeitada, mesmo tendo apenas um motivo que poderia fazê-la se afogar em lágrimas. Um encontro pode fazer as duas caminhar em um mesmo caminho para sempre... Para sempre... E todo o sempre...

Mille é e sempre foi uma garota solitária que prefere ficar sozinha a ficar com outras pessoas, ficando a maior parte do tempo trancada em seu quarto. No meio de toda essa solidão, ela aprendeu a odiar todo mundo. Mas, quando era mais nova, criou uma amiga imaginária chamada Laine, a qual ficou do seu lado quando estava sozinha e, brincava com ela como se estivesse mesmo alguém ali. Até que Laine começou a fazer coisas e tomar decisões por contra própria, deixando Mille totalmente apavorada depois da amiga imaginária ter causado um acidente aonde todos culpavam Mille. Passando os anos Mille ainda ficava sozinha, agora sem companhia de ninguém. Ela odiava todos, todos a odiavam. Mas alguns assassinatos começaram a acontecer com alguns alunos de sua classe e algumas pessoas. Quem era o assassino? Por que só matava aqueles que rodeavam Mille? Qual sua ligação com a garota? Afinal, aquilo se tornou realidade.