“O dom da Transferência consiste, em uma determinada hora do dia, possibilitar seu portador de transferir sua mente para outro indivíduo, sem restrições – até onde se sabe. É necessário que se tenha apenas o nome – também o toque – e pronuncie na hora exata. Uma vez que aconteça o portador do dom passará a habitar o corpo do alvo e este habitará o corpo do portador. O ato só poderá ser revertido a cada vinte quatro horas e o portador pode ainda, caso queira, permanecer naquele corpo para sempre.”

Arthur seria um jovem qualquer de Farfália, se não fosse pelo dom que corria em seu sangue. Viveu em um orfanato até os dezessete anos e depois disso conseguiu uma moradia junto de seu amigo de longa data. Tornou-se assassino de aluguel para conseguir arrecadar boas quantias de moedas e tudo isso possível graças à sua habilidade. O que não esperava era que um desconhecido lhe pagaria uma quantia suficiente para mudar completamente sua vida, isso se ele assassinasse toda a família real como uma forma de vingança.
Quais poderiam ser os efeitos dessa decisão?

Era um dia muito calmo em Drohat, uma cidade popularmente habitada por elfos, humanos, anões e demais criaturas que vivem em harmonia. Muita coisa mudou quando o conselho de Drohat, constituído por quatro espíritos, anunciou perigo. Devido a isso, sortearam entre os mais corajosos e astutos elfos, Anorle, para que assim investigasse e trouxesse paz à cidade. Com isso ele deveria levar consigo o suprimento que conseguisse carregar e mais quatro companheiros, liderados por Anorle.