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No More than Reason

MaeveDeep

17/09/2017 às 13:15
O fantástico de No More than Reason é que ela reúne dois motivos incríveis para recomendação: é uma fanfic p.a. e foi escrita pela Ana. Mais do que isso, entretanto, ela é a primeira fanfic p.a. escrita pela Ana, e há, é claro, o egoístico e possivelmente real motivo de eu estar recomendando essa obra-prima agora pelo motivo de simplesmente querer ler mais e mais desse ship fantástico escrito por essa autora tão maravilhosa. Motivos indignos à parte, a verdade é que No More than Reason é, como eu já disse, uma obra-prima. É atenciosa com os detalhes, com o clima e com os personagens - temos Apolo, temos Afrodite, e até mesmo Zeus e Dionísio! Tudo nesse cenário vitoriano tão gostoso, com Atena e Poseidon próximos um do outro em meio a sorrisos e beijos de um jeito inteiramente doce. E, no fim, como se tudo não pudesse ficar mais perfeito, ainda há a referência a Shakespeare que fez meu coração saltitar de felicidade. Leiam, leiam, leiam. É incrível, fantástica e bem-escrita, com todo o estilo único da Ana. Eu amei.

Time

MaeveDeep

17/09/2017 às 13:52
Eu havia achado de Destiny seria a primeira fanfic da Clivia que recomendaria, mas então ela me posta Time e as coisas saem um pouquinho do controle. Time é curta, é verdade, dentro dos padrões de uma oneshot - mas a recomendação cabe porque é bem-feita, muito bem-escrita, desenvolvida e pensada. A dor que chega até os leitores é extremamente real, e a sensação de perda é mesmo indescritível. Quero dizer, deveria ser, mas mesmo assim a Clivia consegue, e ficamos com o coração na mão enquanto Poseidon e Atena se despedem na noite que não - ele promete - é a última; nem poderia ser. Rumores de que haverá continuação e meu coração já anseia de felicidade, sempre apaixonado por finais felizes! Não é segredo que p.a. é meu casal favorito, e me aquece a alma vê-lo tão bem trabalhado e lindo. Obrigada, amiga, por esse conforto tão gostoso. Você é uma escritora maravilhosa, e eu mal posso esperar para ler seus livros um dia. Posso dizer que te amo ou fica muito piegas? Amo você. Leitores, aproveitem a história. Eu adorei.

The mood for Love

MaeveDeep

21/09/2017 às 11:31
Existem milhares de motivos pelos quais a Beatriz é uma das minhas escritoras favoritas, e eles vão desde sua maneira delicada e única de escrever, com um vocabulário tão lindo, ao seu conhecimento aparentemente infinito de músicas e cenários perfeitos envolvendo meu casal preferido. Tudo em The mood for love foi cuidadosamente pensado nesse sentido - temos o bar, temos a canção, temos Poseidon e Atena nessa situação futura de amargor e perda. E eu amo tanto isso - porque é tão real! - e amo o jeito como ela escreveu isso de um jeito tão preciso, Poseidon amargo como sua bebida e Atena cansada e melancólica como só o passar dos séculos poderia deixá-la. E, mesmo assim, os dois se encontram, e sorriem, e é como se fosse uma doce-amarga (mais gentil e doce do que amarga) maneira de recomeçar. The mood for love é uma das melhores histórias a respeito dos dois que eu já li, e eu a recomendo de coração. Eu amei.

crimson

MaeveDeep

06/12/2017 às 22:36
A boa literatura é capaz de provocar coisas maravilhosas, desfazendo e recriando o certo e o errado como se eles nunca houvessem se conhecido. Existem milhares de coisas terríveis que alguém pode dizer sobre m&s, a exemplo do aviso nas notas, mas também há coisas muito belas, e crimson é um exemplo do que há de mais delicado e preciso na relação dos dois. É muito difícil que uma história tão curta e com uma classificação tão alta signifique algo a mais, maior do que um grandioso PWP (que não deixa de ser apreciado!), mas é claro que crimson consegue, porque traduz em detalhes sutis os meandros da relação dos dois. Retrata, com cuidado, a reação de Selena ao que quer que Morzan tenha lhe pedido - o que quer que a tenha deixado suja de sangue, não pela primeira vez, falando baixo e com sorriso fraco. E captura, em elegância singular (porque nas notas mais baixas), a dinâmica da relação dos dois, em que Sel precisa tanto da aprovação de Morzan - logo a dele, que afasta seu cabelo castanho do rosto e lhe oferece ajuda no banho como se tudo estivesse na mais perfeita ordem, ou, ao menos, em uma bagunça que ele controla na palma de sua mão esguia. Como eu sempre digo, a dinâmica de uma cena de sexo não é exatamente complicada, e é por isso que ela se constrói nos detalhes e na graça de sua narrativa. Crimson é um deleite de se ler, porque muito bem escrita, como tudo que a Julia tem o dom de fazer. Eu a recomendo por todos os motivos expostos, e também porque tenho meus dedinhos na inspiração (uma série de smuts, é o que alega da autora, todos cortesia minha). Vale cada palavra, frase e sentença, perfeita como sua autora. Amo muito, muito, muito.

The Way You Look Tonight

MaeveDeep

22/12/2017 às 20:18
Qualquer história que tenha como título uma música do calibre de The Way You Look Tonight certamente tem padrões altíssimos a entregar, e é igualmente certo que a Bia os atinge todos. TWYLT é uma história antiga, com a inocência que tínhamos à época, mas que atinge maturidade em todos os pontos certos e não falha em sua delicadeza tão única, tão clássica da autora. Sou uma entusiasta de todos os casais que apareceram, de Apolo e Artemis (tão lindos!) até Afrodite e Ares, mas é claro que Poseidon e Atena roubam meu coração sempre, e eu me emocionarei com a perfeição com que foram descritos aqui até o fim dos meus dias, 'til I'm old and grey. Recomendo a história pela delícia que é o enredo, pela emoção contida nos detalhes e pelo talento singular da autora, essa garota maravilhosa de mente linda. Amo muito, de todo coração.

fever dream

MaeveDeep

26/03/2018 às 18:01
Que Poseidon e Atena são o casal absoluto no meu coraçãozinho, esse site inteiro já sabe. Que pelas mãozinhas da Julia eu os amo um tantinho a mais, também, não deve ser segredo para ninguém. Faz com que eu me lembre de casais que compartilham coisas e ficam apaixonados e bobos ao ver o outro se envolvendo com o que amam, e, sempre que a Julia escreve p.a., eu sinto simultaneamente que venci na vida e ganhei o melhor presente do mundo. fever dream (em minúsculas, claro, pois this is her design) foi o prenúncio de um ano novo melhor, e eu já o sinto como se fosse encanto puro. Contada pela contagem regressiva da virada, segundo a segundo, em parágrafos breves e cheios de expectativa, fever dream é uma daquelas histórias fantásticas que nos deixam na beirada da cadeira, aguardando e também receando pela próxima linha, tremendo de medo que acabe e também sem mal poder esperar pelo fim. Eu a amei por cada trecho, cada detalhe de mudança de ponto de vista. Eu a amei pelos detalhes, e pela caracterização inegável dos personagens que eu amo tanto tanto tanto; às vezes acho que vou explodir de tanto amor. fever dream é linda, inacreditável em em suas breves palavras. Melhor presente de ano-novo, melhor declaração de amor a recomeços. Eu a amo porque é p.a. escrito da maneira que mais gosto, e, como não poderia deixar de ser, pela minha escritora preferida de todos os tempos.

Sunlight

MaeveDeep

22/06/2019 às 17:36
escrever bem uma longa história e arrematar perfeitamente uma história curta seguem tendo suas dificuldades muito próprias, mas eu sempre sigo me rendendo à capacidade da julia de fazer tão bem a segunda (aguardando o fim de shiver para confirmar o que já sei -- que ela faz muito bem a primeira, também). sunlight tem absolutamente tudo o que eu adoro: letras maravilhosas (cortesia de hozier), metáforas cuidadosas num simbolismo perfeito e uma escrita atenta aos detalhes e às palavras mais precisas. eu a amei não só porque sou absolutamente apaixonada por jaime (ou pela julia, uma verdade inexorável que, no entanto, não pertine ao caso), mas porque é uma das melhores histórias curtas que li neste ano e, certamente, uma tradução das mais lindas sobre toda a relação do jaime e do morzan. recomendo-a a quem não leu shiver ainda, e também a quem já conhece bem os personagens. eu a amei inteirinha, do começo ao fim, passando por todas as curvas e todas as mudanças de tom.

Cruel Summer

MaeveDeep

20/07/2020 às 21:05
Talvez deva ser paradoxal que seres ocultos (etéreos, como preferiria Aziraphale) sejam tão humanos, mas tudo parece sempre muito bem-encaixado quando se trata deles. Ainda mais pelas mãos da Bia, que os compreende como poucos, do jeito divertido da narração à delicadeza de suas personalidades tão fortes. Tem algo de muito doce nessa história, porque ela é carregada de uma amizade muito antiga e muito linda; mas, mais do que isso, ela envolve um casal que ressignifica mesmo a palavra amor, com suas hesitações e suas vontades, e é por isso que é tingida por cores demais. Emotiva e sincera, é das mais lindas que já li. Recomendo para todo mundo.

False God

MaeveDeep

20/07/2020 às 21:19
mesmo que esse amor fosse um deus falso, nós o adoraríamos. tem um peso tão grande ligar isso às entrelinhas de um relacionamento entre dois deuses; algo que é poderoso e forte e, ao mesmo tempo, terrivelmente delicado, porque é sempre um risco, quando se trata de Poseidon e Atena. é sempre difícil, é sempre complexo, os dois já difíceis e complexos demais. mas toda a sacralidade da música não consegue evitar que todo o céu sobre eles se tinja de rosa-claro, a areia macia da praia e o vento quase um pedido manso: a vontade dos dois de estarem juntos, apesar de tudo, já dizendo muito. sou perdidamente apaixonada. leiam, leiam, leiam. essa é de se conhecer lenta.

Amarras

MaeveDeep

28/01/2021 às 21:51
Recomendar finalmente Amarras é, em termos, como pôr um ponto final nesta história, e eu vim adiando isso por tanto tempo. Vinha esperando, enrolando, como se, ao me recusar a deixar essa marca definitiva de apreço, a história pudesse se perpetuar para sempre, multiplicando-se em uma série infinita de capítulos. Vejam só, escrevo agora minha recomendação e, encerrada, Amarras continuará perpétua: continuará queimando como brasa, tão impossivelmente bela, e me atormentando com todo o prazer de ter lido suas cenas pela primeira vez. Antes que eu me perca: o que vocês precisam saber inicialmente sobre Amarras é que é uma história de amor. É uma história sobre duas pessoas absolutamente encantadoras, complexas e difíceis, à sua própria maneira, e também sobre muita magia. Reitero de novo, porque é tão importante, o papel do amor, só porque ele margeia a história inteira. Nos relacionamentos entre as famílias, entre irmãos, entre as pessoas flechadas pelo famoso amor romântico -- e, também, entre aqueles que eventualmente resolveram se casar antes da flecha, mas que foram logo atravessados por ela. Eu me apaixonei por cada um dos personagens (acenos especiais para Hermes e Ícaro, de vida tão própria!) e sofri a cada virada brusca do enredo (e a Bia fez questão de surpreender a cada passo!). Foi uma jornada maravilhosa. Uma viagem, uma aventura. Um passeio inacreditável pelo mar. Recomendo de todo coração.