Desafiando a Gravidade escrita por LinaFurtado


Capítulo 11
Isso é paixão?




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Capítulo 11. Isso é paixão?

Bella's POV

Estava sentada na escada da entrada da minha casa, esperando por Edward. Ele havia me ligado, avisando para eu esperá-lo na porta, porque iríamos sair. Não entendia aonde ele iria me levar, mas relevei esse detalhe.

Era estranha a sensação que sentia quando ele estava por perto, e uma coisa ainda se passava pela minha cabeça, o fato de eu ter conversado com Jacob tão facilmente. Imaginava que isso era pelo o fato de Edward ter me feito mudar de idéia quanto ao deixar as pessoas se aproximarem de mim. E, essa tarde havia sido muito boa com a companhia de Jacob.

Vi o carro de Edward parar diante do portão da frente, me levantei e fui até o mesmo, abaixando-me um pouco para vê-lo pela a janela aberta de seu carro. Ele estava de óculos escuros e com o seu habitual cabelo bagunçado. Lindo como sempre.

Ele me sorriu e indicou para que entrasse. Assim o fiz.

-Demorei?

-Um pouco, estava congelando aqui fora. – Resmunguei enquanto puxava o cinto de segurança e ele arrancar o carro. – Onde estamos indo?

-Não sei. – disse simplesmente.

-Hum?

-É. Eu não sei, vou dirigindo enquanto você vai me contando como foi o seu dia sem mim.

Soltei um riso e ele ergueu a sobrancelha.

-O quê? Acha que não posso sobreviver um dia sem você? Sinto muito, mas antes de aparecer nesta cidade, eu me virava muito bem sem você.

-Sei o quanto se virava bem. – disse sarcástico.

-Certo. – Cortei-o.

-Diga-me como foi. – Não me olhava.

-Estranho. – Soltou um breve riso. – Como disse, todos falaram comigo, com exceção de Rosalie. Na verdade, não a culpo por isso.

Olhou-me surpreso e com o olhar questionador.

-Eu brigava muito com ela por causa de Alice. Como ela era a minha única amiga e irmã, sentia-me na obrigação de cuidar dela e, de um jeito ou de outro, não achava que Rosalie seria uma boa-companhia. – Sorri. – Babaquice, mas acho que ela nunca vai me perdoar por ter sido tão grossa com ela.

-Um dia ganhará ela como ganhou os outros. – disse sincero. – Tudo uma questão de tempo. – Se virou para me sorrir. – E o que mais?

-Jasper e Emmett me trataram muito bem, apesar das coisas ruins que também já disse a eles. – Suspirei. – Não era algo que eu conseguia controlar... – Ri sem humor. – Também conversei com Ângela.

-Ângela? Ela é uma garota adorável.

-Sim, percebi que é sim. Acho que podemos virar boas amigas...

-Não sabe como me deixa feliz te escutar falando isso: amizade. – Sorriu torto para a pista.

-Isso está sendo um pouco novo para mim, mas acho que estou me saindo melhor do que esperava, pois hoje, Carlisle levou o filho de um velho amigo da família, Jacob Black. Conversamos tão facilmente... – Pensei por um momento, refletindo.

-Humm... Facilmente, hum? – Examinei sua expressão, parecia natural.

-Sim, o quê que tem?

-Comigo foi um extremo esforço para fazê-la ter uma conversa sem brigas e com Jacob, esse é o nome? – Assenti. – Com Jacob foi uma conversa que fluiu facilmente... Interessante.

-Pelos céus, Edward. Foi você quem me fez deixar as pessoas falarem comigo sem que eu inicie uma briga sem razão, da minha parte...

-Que bom que admite que a briga se inicia por sua causa. – disse seco.

Fiz uma careta e me virei para frente, emburrada.

-Desculpe. – Iniciou. – Não sei o que aconteceu, acho que fiquei com raiva por Jacob ter tido uma calma conversa com você, em apenas um dia ou nem isso, enquanto eu tive que ir fazendo com que confiasse em mim.

-Isso mais me parece ciúme, ao invés de somente raiva. – Soltei ainda emburrada, com os braços cruzados diante do peito.

-Ciúme?

Virei-me para ele.

-Sim. Ciúme.

Ele revirou os olhos.

-Não seja tola, Bella.

-Não estou sendo, estou encarando os fatos que estão bem diante de nós, agora, me diga, por que foi visitar sua avó logo após de ter agido estranho comigo? Fugindo de algo? Ou de alguém?

-Não estava fugindo, fui visitá-la, apenas isso.

-Qual é! Vai contar essa para outra pessoa. Acha que eu não o conheço, mas consigo lê-lo melhor do que imagina.

Ele virou o volante com vontade, parando no acostamento e desligando o carro, virando-se para me encarar, retirando os óculos escuros.

-Consegue mesmo? – Assenti. – Então o que vê em mim agora?

Recuei um pouco.

-Além da raiva? Sei quando está escondendo alguma coisa e está fazendo isso agora.

Virou-se para frente, encostando a cabeça no banco e fechando os olhos.

-Precisei de alguns conselhos de minha avó. Ficaria lá por mais tempo, mas acabei por me lembrar que eu havia lhe prometido que ficaria aqui com você, que você teria em quem confiar. Descumpri minha promessa...

-Não importa. – disse-lhe séria. – Está aqui, não está? Pois então...

-Mesmo assim. – Cortou-me, abrindo os belos olhos verdes e voltando-os a mim. – Não sou de descumprir promessas e essa não é uma exceção. Tome. – Entregou-me o celular.

-Para quê isso? – Fiquei olhando o aparelho.

-Veja a foto inicial. – Assim o fiz.

-Oh! Co-Como?

-Minha mãe. Tirou essa foto enquanto estávamos dormindo no meu quarto, logo após eu te dar o remédio para dor.

Fiquei sem palavras. Que. Vergonha! A senhorita Elizabeth nos viu dormindo juntos!

-Ela me mandou essa foto enquanto eu estava na casa da minha avó e, foi ai que eu percebi o enorme erro que fiz ao ir visitá-la. Tinha que ficar aqui com você, Bella. – Encarou-me intensamente. – Foi a minha promessa.

-Não... – Interrompeu-me, segurando meu rosto com uma mão e firmemente.

-Fique quieta, por favor. – Assenti calmamente, ao vê-lo aproximar seu rosto do meu. – Não se mexa. – Sua voz estava rouca e extremamente sexy. Fechei meus olhos, apenas sentindo sua boca sobre a minha, mordendo levemente o meu lábio inferior.

-E-Edward... – Levei minhas mãos ao seu cabelo, atacando-o e o puxando para mim.

Realmente não me entendia.

Não entendia meus próprios sentimentos por Edward e, a única coisa que tinha certeza era que meu sentimento por ele, não era uma simples atração de dois corpos, exatamente como imãs de cargas opostas, era mais. Muito mais.

Edward correspondeu à intensidade de meu beijo, beijando-me com doçura, carinho e mais alguma coisa, mas... Qual era ela? Paixão, talvez? Não sei.

Puxou-me mais para si e eu entrelacei meus dedos em seus cabelos. Estava fora de mim, o que sempre é inevitável quando estava com ele, tirava meus sentidos, apenas seguia meus instintos, meu corpo. Acabei batendo minha perna com força contra a marcha, fazendo uma pequena dor latejar no local, sem contar que, o tanto que me retorcia, apenas para beijá-lo, estava tentando ignorar a dor do corte em minha barriga.

Edward nos afastou e abaixou o olhar para o corte assim que soltei um gemido de dor, sem poder evitar que saísse. Seu rosto estava com uma máscara de preocupação.

-Desculpe. Nem me lembrei de seu corte...

Segurei seu rosto e o forcei a me olhar.

-Ignore-o.

-Não! – Franziu o cenho.

-Edward! Cale a boca. – Soltei-o e voltei a minha posição normal, ajeitando o meu cabelo, colocando minha franja para trás da orelha.

Ele se ajeitou e voltou também para sua posição, respirando com força.

-Para uma coisa serviu essa "fugida"...

-Ah! Então admite que fugiu?

Ele revirou os olhos e virou a cabeça em minha direção.

-Serviu para me mostrar o que realmente sinto por você. – Parei de respirar. Sorriu torto. – Quando te beijei na festa de aniversário de Alice, não entendia, mas sempre sentia uma sensação estranha em meus lábios, como se os seus estivessem ainda sobre eles... – Riu sem humor, encarando o teto do Volvo.

-Desde então não conseguia entender a minha necessidade de estar próximo de você e, nunca senti algo forte assim que chegou a me assustar, por isso que decidi fazer uma visita a minha avó. Clarear a mente, pensar com cuidado antes de fazer qualquer besteira... Bella, - Olhou-me – É inevitável, mas descobri que você me conquistou com seu jeito durão e difícil de ser. – Sorriu. – Somos tão diferentes e, no entanto, olha o que foi nos acontecer... – Deu de ombros. – Eu estou aqui me declarando...

-Es-Está mesmo se declarando? – Gaguejei enquanto forçava minha voz a sair.

-Estou, Bella. – Sorriu, passando a mão nos cabelos, bagunçando-os. – Não sou muito de me envolver muito, porque nunca encontrei alguém com quem realmente quisesse ficar junto o tempo todo. – Estava envergonhado. – Nem sei como me sai nessa tarefa de declaração...

-Se... – Observei-o antes de continuar. – Se saiu muito bem, Edward Cullen.

Ficamos em silêncio por alguns instantes antes de eu resolver fazer alguma coisa. Já sabia o que ele sentia por mim, agora, era a minha vez de retribuir ou não, só que o "não" estava fora de cogitação. Tomei seu rosto em minhas mãos, aproximando-o do meu e inspirei o ar. Edward era tão cheiroso que seu cheiro emanava e controlava o ar ao nosso redor, um perfume completamente embriagante.

-Não sei como conseguiu se apaixonar por mim, mas... Isso é contigo. – Dei de ombros. – Com tantas aos seus pés, foi logo me escolher.

Segurou meu rosto também.

-Porque você não é nada igual às outras. Ainda bem... – Sussurrou com um sorriso sobre os meus lábios antes de me puxar para um dos seus beijos de tirar o fôlego de qualquer um.

Sentia uma paz interna quando estava perto de Edward, como se ele fosse o meu protetor, meu anjo e, não podia estar mais feliz por escutar aquelas palavras que ele havia dito para mim, dizendo que me queria perto de si e o sentimento não podia ser menos recíproco.

-Eu te amo, Bella. Nem ao menos sei por que escondi isso de mim mesmo, de você... – Confessou entre os beijos.

-Não é o único que escondeu isso de si mesmo, Edward. – Olhei-o intensamente. – Também escondi isso de mim, já deve saber... – Abaixei meu rosto, sentindo-o queimar. – Escutou-me dormindo...

Afagou meu rosto e sorriu gentilmente.

-Não tinha como ter certeza, mas havia uma ponta de esperança em mim... Bella, obrigada por ter entrado na minha vida. – Sorriu abertamente.

-Acho que está invertendo os papéis, quem me ajudou e quem deve agradecer aqui, sou eu. Por não ter desistido de mim, fazendo-me tentar ter uma vida normal de novo. – Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Ele havia realmente mudado a minha vida, se alguém devia alguma coisa a alguém era eu e somente eu. – Obrigada, Edward.

-Linda. – Puxou-me para um beijo delicado assim que secou minhas lágrimas. Nos separou e sorriu, se ajeitando em seu banco. – É melhor irmos, pois já está escuro e nossos pais devem estar preocupados, principalmente minha mãe.

-Por quê?

-Não passei em casa depois que voltei da minha avó.

-Edward! – O repreendi.

-O quê? Precisava falar com você. – Sorriu-me enquanto ligava o carro e fazia o retorno. Tinha razão, estava mesmo escuro.

-Como é a sua avó? É por parte de mãe, não é mesmo? – perguntei curiosa.

-Sim, minha mãe nada se parece com a minha avó. Elizabeth sempre pergunta se ela é mesmo filha deles – brincando, é claro -, pois nem puxou as feições de meu avô, já falecido.

-Enquanto fala de sua avó, seu rosto se ilumina... – Comentei não contendo um sorriso também.

Edward sorriu para a estrada.

-Amo minha avó, ela é tudo para mim. Sempre os melhores conselhos, as melhores comidas... – Riu. -Elizabeth não sabe cozinhar. Quem cozinha lá em casa sou eu. – Soltou outro riso.

-Você cozinha? Desculpe, mas é difícil de acreditar. – Dei de ombros.

-Claro que eu cozinho! – Sorriu. - Fui obrigado a aprender, já que minha mãe ficava o dia inteiro no trabalho. Até ela mesma disse que cozinho muito bem. Não cozinho somente miojo. – Olhou-me brevemente. – E você? Sabe cozinhar?

-Sei. Esme me ensinou. Muitas tardes sem ter o que fazer, por isso decidi aprender.

-Um dia eu te chamo para provar a minha comida e para você fazer uma para eu provar. Combinado?

-Combinado. – Sorri de volta. – Diga-me, você sempre ficou em casa sozinho o dia inteiro, como disse, porque sua mãe trabalhava o dia inteiro, deve estar contente que agora ela passa o tempo todo com você em casa.

-Mais ou menos. – Riu com a minha careta de não-compreensão. – Gosto de tê-la por perto, mas às vezes minha mãe apronta... – Ergui uma sobrancelha. – Ela parece uma criança.

-Diz isso por causa da foto?

-Também, mas há outras coisas. – Sorriu. Nunca o vi sorrir tanto em apenas um final de tarde. Era bom e bonito de se ver. – Vai contar aos seus pais e a Alice?

-Contar o quê?

-Sobre nós.

Engoli seco. Não tinha pensado nisso.

-Tudo bem se não quiser contar... – Tentou reverter à situação, entendendo errado as coisas.

-Não! Vou contar sim, mas... O que eu conto? – Mordi o lábio.

-Que estamos namorando, Bella. – Sorriu malicioso. - Se quiser, posso fazer isso.

-É... Deixa comigo. – Apertei minhas mãos e ele riu.

-Tudo bem. – Estacionou diante do portão da minha casa. – Até amanhã na aula.

-Até. – Agradeci pelo carro ter uma película extremamente preta, fazendo ninguém ver o que acontece por dentro, quando Edward me beijou. Nos separamos devagar e eu mordi o lábio ao ver os dele vermelhos. – Até amanhã.

-Bons sonhos. – Se afastou.

-Você também. – Minhas mãos estavam tremendo ao abrir a porta. Do lado de fora, estava bem frio, por isso me abracei ao observar o carro fazer a curva.

Entrei rapidamente, retirando o meu casaco assim que pisei dentro de casa. Não demorou muito para que Alice chegasse na ponta da escada com seu sorriso enorme.

-O que foi?

-Onde estava? – perguntou.

-Saí com Edward. – disse simplesmente.

-Humm, Edward? E como vai ele?

-Bem, eu acho. – Passei por ela e subia as escadas, indo ao meu quarto, com ela me seguindo. Notei que não vi nem Carlisle e nem Esme. – Onde estão nossos pais?

-Saíram para jantar.

-De novo? – Sentei-me na cama, retirando o meu tênis.

-Eles é que estão certos. Tem mais é que aproveitar mesmo.

-Uhumm.

-E você e o Edward, eim? – Sorriu maliciosamente.

Virei o rosto.

-O quê que tem? – Me fiz de desentendida.

-Estão juntos, não é? Confessa, Bella. – Alice fez uma carinha que me fez concluir que não me deixaria escapar dessa.

Meu rosto foi queimando aos poucos e não precisei falar mais nada.

-AhhHH! Eu sabia! – Começou a pular por todo o quarto. Sério, sem exagero, ela foi pulando em cada pequeno canto do meu quarto. Virou-se bruscamente para mim, com um sorriso de um canto ao outro do rosto.

Automaticamente abaixei o meu, fingindo pegar algo no chão. Alice se jogou ao meu lado na cama e me virou para ela.

-Agora... – Respirou fundo, controlando-se. – Conte-me, exatamente, tudo.

-Humm, contar o quê? – Me levantei rápido. Só eu sabia o quanto eu estava constrangida naquele momento. – Não há nada para contar. – Guardei meu tênis no armário e fui ao banheiro, molhar o rosto. Deixei a porta aberta.

-Ahhh, Bella! – Alice se deitou na minha cama, olhando o teto. – Por favor! Só por causa da sua enorme vermelhidão no rosto, eu soube que vocês estão tendo alguma coisa. – Fiquei escutando. – Sabe, quando Edward chegou na cidade, todos os olhares tinham uma única direção e essa direção foi e ainda está sendo ele, só que ele só tinha o olhar para uma pessoa, uma simples pessoa e, essa pessoa é ultra especial para mim, você! – Se sentou rápido e me sorriu gentilmente.

Fiquei olhando-a, tentando não me emocionar com as suas palavras.

-Bellinha, eu te conheço desde que me conheço por gente, isto é, há muito tempo. Será que até hoje não sabe que eu sempre sei tudo que acontece com você? Tudo que está sentindo, tudo que não gosta, tudo que eu sei que é bom para você e, Edward é bom para você. Ele a mudou, mas não de um jeito ruim, de um jeito realmente bom. Porque ele não mexeu na sua estrutura inicial, só a modificou para ficar mais... Maleável, digamos assim. – Piscou a mim. – Agora, me conte. Estão namorando?

Ri.

Era bem típico dela usar todo esse efeito emotivo que sempre usava nas pessoas para no final, conseguir o que quer. Assenti sentindo as minhas bochechas esquentarem um pouco.

-Ouunnn! Que fofo! Eu sempre soube que vocês iam acabar juntos no final!

Revirei os olhos. Ela veio saltitando até mim e pegou as minhas bochechas como uma tia pega o sobrinho que não vê há séculos.

-Estou orgulhosa de você, coisinha mais fofa!

-Ai, Alice! – Me desviei de suas mãos. – Certo. Menos, por favor.

-Tudo bem. – Deu de ombros com o sorriso ainda ali. – Você não vai me desanimar, aliás...

-Quem consegue te desanimar? – Perguntei deixando meu celular sobre a mesa.

Alice riu.

-É mesmo! Ninguém! – Riu mais ainda. – Esqueci o que iria falar... Ah! Sim! – Sorriu, um sorriso que me deixou um pouco assustada, por assim dizer. – Vou fazer um jantar aqui em casa! – Bateu palmas animadamente. – Você, eu, mamãe, papai, Edward a senhora Elizabeth! Vai ser perfeito e, nesse jantar, Edward e você poderiam declarar oficialmente que estão namorando!

Minha cara foi ao chão.

-N-Não! Nem pensar você vai fazer isso, Alice!

-Por que não? – Seu sorriso enfim sumiu.

-Porque não! Não quero jantar e nem nada disso! – Saí de meu quarto, indo para a cozinha, estava com fome e esperava que tivesse sido o ponto final do assunto.

-Credo, Bella! Por que não? Convença-me de que essa não é uma boa idéia. – Veio descendo atrás de mim.

-Alice, - Parei e me virei para ela, bruscamente. – Por favor, eu lhe imploro, não!

-Sim, mas me dê um por quê.

-Porque eu não quero! Isso não basta? Seria vergonhoso demais, não conseguiria ficar um minuto encarando a senhora Elizabeth e os nossos pais, durante esse tal jantar. – Levei as mãos ao ar. – Por favor, Alice.

-Mas... Mas, Bella. – Fez beicinho.

-Não, não e não! Nem vem com essa cara de cachorro abandonado que não vai funcionar dessa vez! – Abri um dos armários da cozinha à procura de algo bom para comer. Peguei um pacote de salgadinhos.

Estava tentando ao máximo não olhar no rosto da Alice, pois sabia que ela conseguiria o que queria assim que eu o fizesse. Por isso, não olhei de jeito maneira.

-Bella... – Ficou me chamando.

-Já disse que não. – Passei por ela e fui para a sala, jogando-me no sofá e ligando a TV. Fiquei zapeando pelos canais até que Alice enfim desistiu, uma coisa que geralmente era impossível, mas não pude deixar de sorrir abertamente com a minha glória incomum.

Estava realmente feliz por três coisas, uma era por causa de Edward - Essa era a coisa que mais parecia que ia pular do meu peito de tanta felicidade – Segunda, era por eu ter conseguido fazer novas amizades e isso estava sendo melhor do que eu podia imaginar e, a terceira e última era eu ter vencido de Alice e não ter cedido.

Algo me dizia que dormiria perfeitamente esta noite...


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Notas finais do capítulo

E ai, meus amores? Como foram esses últimos dias? :D

Sei que demorei, mas é porque estava muuuiiito doente :(

Sem muitos comentários hoje, só que: ENFIM! Hahaha Finalmente, pelo menos o Edward, teve a coragem de falar o que sentia e se entregar ao amor dos dois! Que graçinha! Ouunn

E eu percebi que muita gente AMA o Jacob,! :O Eu , particularmente, não gosto muito não, mas... Para agradar as leitoras, o que eu não faço, não é? :)

Espero que tenham gostado!



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