A Intercambista escrita por LinaFurtado


Capítulo 9
Cantadas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! ;DDD



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Capítulo 9 – Cantadas.

Levantei-me da cama quando já se passava das três da manhã, para poder ir ver Edward em seu quarto. Quando ele chegou acompanhado da mãe, que estava muito brava, e de seu pai, logo só lanchei e despedi-me de todos, dizendo que iria dormir. Dormi um pouco e botei o meu celular para me despertar no vibrador, colocando-o em baixo do meu travesseiro, a fim de que não fizesse barulho. Ele havia me devolvido assim que chegou, mas quando todos caminharam para a cozinha.

Abri a porta do meu quarto, colocando somente a cabeça para fora, observando se todos já haviam ido dormir, e assim estavam. Sai, fechando a minha porta por trás, sem levantar suspeitas, e caminhei até a outra porta, a de Edward, abrindo-a lentamente e também a fechando depois de entrar.

Encontrei-o dormindo de brusos, com o braço machucado, que estava com um curativo melhor, por cima do travesseiro, no lugar onde deveria estar a sua cabeça, mas não, ela estava enterrada no colchão. Estava muito engraçado de se ver; toda a cama bagunçada com apenas uma perna coberta pelo cobertor e ele todo esparramado pelo grande colchão. Usava uma calça de moletom verde-musgo e uma camiseta azul escura.

Fui na ponta dos pés até o leito de sua cama e bem devagar fui aproximando a minha mão de sua boca, que estava com o rosto virado na minha direção, para abafar um grito que era muito provável que ele daria quando eu pulasse em cima dele. Quando me aproximei lentamente, senti me puxarem pela cintura e cobrirem a minha boca. Eu dei um grito, mas foi muito bem abafado pela mão. Cai de lado, junta dele.

Escutei-o rir baixo.

Meu coração estava a mil por causa do susto que, supostamente, eu deveria ter dado.

-Veio me visitar foi? – sussurrou em meu ouvido. Ele me colocou na frente de seu corpo, que estava de lado.

-Não. – disse sarcasticamente, fazendo-o rir de novo.

-Sabia que está linda com esse pijama? – Depois que ele falou, olhei-me; estava com um micro short e uma blusa larga, tão velha que caia sobre o ombro. Encolhi-me e senti meu rosto virar chamas. – Aposto que está corada.

Dei-lhe uma cotovelada.

-Vim aqui, arriscar a meu intercâmbio, por você – Usei chantagem emocional. Deu certo ele me apertou mais contra seu peito -, e ainda fica me deixando constrangida... – murmurei.

-Desculpe... – Afastou o meu cabelo do meu pescoço e o beijou. Arrepiei-me toda com seu toque. – Fico muito feliz por isso.

-Posso te perguntar uma coisa? – Estávamos falando baixo para que ninguém ouvisse. Assentiu. – Teve um dia que eu fui te perturbar falando que eu tinha dormido muito bem, quando eu pensei que você tinha murmurado alguma coisa do tipo: "É, eu sei." Foi imaginação minha ou você realmente disse aquilo?

-Sim. – disse simplesmente.

-Sim, você murmurou aquilo ou sim, foi imaginação minha?

-Sim eu murmurei isso mesmo.

Virei-me de frente para ele, a fim de ver seus olhos, apenas com a luz da lua que entrava pela enorme janela que havia sobre a cama, parecia falar a verdade. Olhei-o incrédula.

-Estava me vendo dormir? – Não acredito! Minha mãe sempre falava que, quando eu dormia, eu falava coisas que eu escondia e se... E se eu falei o que não devia?

-Ei! Calma. – Sorriu torto. – Eu te vi dormi, mas não passei a noite lá.

-Não, tudo bem só que... – Esperou que eu dissesse. – Você ouviu alguma coisa?

-Alguma coisa como?

-Alguma coisa, como eu falar, enquanto dormia.

-Um... – Fez uma cara que o entregou. Levantei-me da cama, morrendo de vergonha, mas ele me deteve e voltou a me colocar de frente para ele, ainda me segurando. – Escutei você falar, mas nada demais, apenas que você disse que sentia falta da sua mãe e estava muito inquieta.

-Só isso?

Ele sorriu tirando os olhos sobre mim e olhando para a parede.

-Disse o meu nome.

Meu sangue veio todo ao encontro da minha cabeça, senti meu rosto arder de tão quente.

-Quantas vezes? – Tinha medo de perguntar, mas fiz mesmo assim.

-Não lembro. – Deu de ombros. – Não contei.

-Argh! – Enfiei a minha cabeça em seu peito. – Por que tinha que ir ao meu quarto? – murmurei irritada.

-Quer mesmo que eu responda? – disse com um sorriso zombeteiro nos lábios.

-Não. – disse séria.

Desceu um pouco na cama e ficou com o rosto na frente do meu, encarando-me.

-O que...? – Iria perguntar-lhe do por que de estar me encarando, mas ele me puxou não me restando outra opção a não ser envolver seu pescoço, puxando-o para mim. Riu baixo, vendo que fiquei um pouco abalada com seu beijo, quando o larguei. – Metido. – resmunguei e ele me beijou de novo. – E o que falou para Esme, quando ela chegou lá?

-Ah é mesmo! Eu ia te contar. Você viu a cara da minha mãe, não é? Dá para tirar uma conclusão disso. – Bufou. – Para variar, entrou em desespero pedindo para que eu fosse para o hospital, não tive como recusar, ela me arrastou – Revirou os olhos e eu ri. – Lá ela me fez um enorme interrogatório sobre o que aconteceu... Claro que não lhe contei tudo, só o que menos importa. – Minha vez de revirar os olhos e ele sorrir. – Brigou muito comigo por não ter voltado para casa, como eu imaginava que aconteceria.

-Eu lhe disse... – cantarolei.

-É, mas não queria. Foi melhor assim. – Podia perceber o porquê de suas palavras. – Contou ao meu pai, mas ele apenas se preocupou com os ferimentos e ficou feliz por eu estar bem, quero dizer, por nada pior ter acontecido. – Sorriu fraco. – Chega de falar... – Puxou-me pela quinta vez essa noite.

Era tão bom estar ali. Nunca pensei que a sensação que sentia agora, pudesse existir; como uma atração de imas de cargas diferentes. Se soubesse que isso existia, já teria vindo atrás de Edward há muito tempo. Ele corria com as mãos nas minhas cotas, fazendo carinho no meu cabelo, beijando-me com toda a vontade e eu só me deliciava com cada movimento de seu corpo contra o meu.

De repente escutamos um barulho de passos vindos do corredor.

Separamos-nos rápido e eu pulei para fora da cama, correndo em direção a parede da porta de seu quarto, mais basicamente, para trás do seu piano se fosse preciso. Edward fingiu estar dormindo, quando vi Carlisle colocar a cabeça para dentro apenas para olhar o filho, mas logo fechou e saiu.

Soltei o ar, que prendi quando sai de sua cama. Ele me olhou de olhos arregalados. Ambos estávamos com feições de: Essa foi por pouco!

Decidi não abusar da sorte e caminhei rapidamente até ele para me despedir e voltar ao meu quarto.

-Não. – Franziu o cenho. – Fica aqui mais um pouco... – Pediu fazendo uma carinha de cachorro abandonado.

-Não, além do que temos aula amanhã. – disse-lhe e lhe dei um beijo breve nos lábios e sai quase correndo.

No corredor não havia mais ninguém, então entrei no meu quarto, fechando a porta e pulando para a minha cama, dormindo logo em seguida.

Tomamos nosso café normalmente, ignorando os olhares de Edward na minha direção, sempre seguido de um leve sorriso. Fomos ao colégio, tudo muito normal até a aula de espanhol, quando Mike se sentou ao meu lado

-Posso te contar uma coisa? – Assenti, mas teria que ser muito rápido, pois o professor já chegaria. – Tinha um coqueiro em um morro.

Levantei a sobrancelha. O que ele estava falando?

-Um coco caiu. E ai? Rola ou não rola? – disse como se estivesse cantando. Jogou-me uma piscadela.

-Hã? – Não entendi, só fiquei observando-o sair e ir se sentar em sua carteira quando o professor começou a dar aula.

Isso foi completamente surreal. Mike devia ter batido a cabeça hoje cedo. Ignorei e segui com todas as minhas aulas normalmente.

Encontrei Alice no caminho do refeitório, fomos conversando enquanto nos servíamos e íamos nos juntar aos nossos outros amigos.

-Emmet! Chega! – Roseli reclamou irritada.

O grandalhão não conseguia parar de rir, acompanhado por Jasper que havia abaixado a cabeça na mesa de tanto rir e Edward que reprimia um riso com respeito à Roseli. Nós nos sentamos e Alice com sua animação perguntou:

-O que é tão engraçado? – Sorriu olhando Emmet, que parou de rir por uma fração de segundo e voltando a cair na gargalhada. – Roseli? – Ela apenas deu de ombros, aparentemente nervosa. – Jasper? – Também não conseguia formular uma frase coerente de tanto que ria. Alice Bufou e virou-se para Edward. – Vamos, Ed. Você é a minha última opção.

-Não posso. – respondeu, mordendo o lábio e segurando o riso.

Emmet soltou um estrondo de riso, fazendo todos do refeitório nos olharem. Ele batia na mesa, quase não se agüentando de tanto rir. Que droga! Nenhum deles falava nada! Alice parecia bem mais nervosa que eu.

-Roseli? – Ela se virou para mim. – O que houve que eles não conseguem parar de rir?

Ela bufou.

-Só porque eu disse – Alice esperou ansiosa para saber, com um sorriso no rosto, somente esperando para cair na gargalhada como todos eles fizeram. - que entendo muito mais de carro do que todos eles juntos. – A feição de Alice mudou totalmente, indo para decepcionada.

-Era isso? – perguntou olhando para todos à mesa. – Era disso que vocês tanto morriam de rir? – Todos eles assentiram, caindo mais ainda na gargalhada, se é que possível. Edward se entregou e foi junto também. – Mas ela é mesmo. – comentou Alice levando sua maçã a boca.

Todos de repente param e encararam a baixinha. Roseli levou as mãos ao ar.

-Obrigada, Alice. – disse virada para Emmet.

-Não. Isso é lógico que não. Roseli só se importa com a aparência. – comentou Jasper, fazendo sua respiração voltar ao normal. – Não deve nem ao menos saber trocar um pneu.

-Ah é, Jasper? – Ela se apoiou sobre a mesa na direção dele. – Pois então veremos se eu só me importo com a aparência e não sei trocar um pneu. Um dia, vamos todos nós a uma borracharia e vamos contar o tempo, para ver quem é mais rápido trocando um "simples" pneu. Claro, eu, você, Emmet e Edward. Quem perder vai ter que pagar dez reais. Topa? – Estendeu a mão a Jasper.

Ele olhou para os dois que apenas assentiram e apertou a mão de Roseli.

-Amanhã, depois da aula, todos nós – Apontou para os outros dois. - vamos fazer isso.

-Ótimo. – disse voltando a posição normal, com um sorriso nos lábios.

-Vão todos perder. – murmurou Alice.

-Por quê? – perguntei.

-Roseli é muito boa com carros, melhor do que muito homem por ai. – disse sorrindo para mim e mordendo sua maçã mais uma vez. Olhou por cima do meu ombro. – Olha quem vem vindo ai. – Sorriu mais.

Virei-me para trás a fim de ver quem era e, vi Mike vindo na minha direção com um doce cheio de chantilly e com um morando em cima. Parou a minha frente, tentando fazer uma cara sexy. Totalmente sem sucesso.

-Você é o morango – Pegou o morango e colocou na minha bandeja. – do meu chantilly. – Saiu dando-me outra piscadela.

Não havia notado que todos da minha mesa tinham calado a boca e haviam visto aquela cena deprimente. Passei meus olhos rapidamente por cada um; Edward me olhava totalmente perdido, Jasper olhava para o lugar onde Mike estava, de boca aberta, igualmente a Emmet, Roseli olhava com cara de nojo – Sim, pelo menos não era apenas eu que estava com nojo. – e Alice sorria forçadamente, pois aquilo não tinha sido legal.

-Que gay. – comentou Jasper ainda olhando para o mesmo lugar.

Emmet quase caiu da cadeira de tanto rir, mais do que quanto chegamos.

-Rá ... Que gay! Rá rá! – Ria descontroladamente.

Roseli deu um tapinha nas minhas costas como consolo.

-Bem vinda ao meu mundo. – Suspirou e voltou a tentar fazer Emmet a calar a boca.

Edward continuava com uma cara de interrogação por não ter entendido a cena que acabou de ver e Jasper se entregou aos risos descontrolados de Emmet.

-Nossa. – disse Alice. – Que imbecíl. – Para quê Alice foi falar isso? Eles só caíram ainda mais na gargalhada, que quase não escuto o sinal bater.

Peguei as minhas coisas com raiva e me levantei para ir para a minha próxima aula, nem ao menos dizendo tchau para eles. Estava com tanta raiva que eu sabia que se eu abrisse a boca para falar alguma coisa, seja o que ela for, iria explodir. Por quê? Por que Alice contou para Mike? ARGH!

Percebi que estava sendo seguida. Olhei por cima do meu ombro e vi Edward. Parei e me virei raivosamente.

-O que? Vai rir também? – Ok, sei que exagerei, mas eu sai de lá exatamente para isso não acontecer e aconteceu logo com a pessoa errada.

-Eu só queria entender o que foi aquilo. – disse me puxando para entrar no armário de vassouras do corredor, antes se certificou de que ninguém havia nos visto. - Pronto. – Fechou a porta e se virou para mim, encarando-me. – Pode falar.

Suspirei e o abracei.

-Desculpe por ter falado daquele jeito com você. – murmurei contra seu peito e senti ele colocar uma mão na minha cabeça e a outra nas minhas costas.

-Está tudo bem. – confirmou. – Agora fale.

-Bem... – Comecei. – Não sabia o que ia acontecer entre... Você sabe. – Assentiu. – Alice me falou que eu tinha no rosto uma cara de apaixonada – Revirei os olhos. Ela sempre me surpreendia. – Então perguntou por quem eu estava. Não ia falar que era por você. – Ele abriu um enorme sorriso, belíssimo. e beijou o topo da minha cabeça. Retribui. - Então falei que era Mike. Fim.

Ele ficou quieto por um momento e do simples nada começou a rir.

-Edward...? Do quê está rindo? – Olhei-o com raiva. Não tinha graça nenhuma.

-Mike? Não tinha um melhor não? – Ainda ria.

Dei um tapa em seu braço, me afastando.

-Queria que eu dissesse o que? Jasper? Por que ele é o único homem com quem mais anda, além do Mike.

Ele calou a boca e me puxou de volta para seus braços.

-Tem razão, mas se ele tentar mais uma gracinha, vai perder os dentes. – Falou sério, podia ver em seus olhos.

-Bom saber... – Pus-me nas pontas dos pés para lhe dar um beijo. Ele me ajudou me levantando um pouco pela cintura. Ainda não tinha me acostumado com isso, ele me deixava sem ar, sem chão. Cambaleei para o lado e Edward me deu o apoio. – Tenho que me acostumar com isso. – Sorri bobamente.

-Você vai. – Deu-me um breve beijo e me puxou para fora do pequeno armário.

Fomos para a aula de Biologia juntos, parecendo ridiculamente normais, isto é, sem nos tocar ou traçar palavras. Ocorreu tudo "normal"; apenas nós dois ignorando o fato de que Mike se virava para trás, olhando-me, o tempo todo. Vi Edward cerrar os punhos por debaixo da mesa. Peguei sua mão e a acariciei. Ele me olhou suspirando e entrelaçou sua mão com a minha.

Enquanto caminhava para o estacionamento, esbarrei com Mike.

-Hey, Bella. – Ótimo! Já via que ai vinha coisa.

-Um... Oi, Mike. – disse sem lhe dar tanta atenção.

Jogou-se na frente de meus olhos, fazendo-me levar um susto.

-Sabe, eu estava pensando se você não gostaria de sair comigo, pegar um filminho... Sem realmente o ver... – Sorriu maliciosamente.

-E por que faríamos isso? – Levantei a sobrancelha. Comecei a achar que talvez a minha teoria de que ele tivesse batido a cabeça com força essa manhã, não fosse tão ruim. Ele não estava bem.

Soltou um riso falso e me fez parar, pondo-me contra a parede e encostando sua mão na mesma, ao lado da minha cabeça. Olhei-o incrédula.

-Mike... O quê? – Ele não parava de me olhar e sorrir bobamente.

-Bella, querida...

-Não me chame de querida. – disse-lhe um pouco rude, mas ele estava me irritando o dia inteiro. – Bella está bom demais. – Desviei dele, que acabou me puxando novamente, colocando-me a sua frente.

-Bella... Nós dois sabemos o que há entre nós dois. – disse chegando perto de mim.

Dei um passo involuntário para trás, encontrando a parede e olhei para os lados, estávamos sozinhos no corredor.

Empurrei Mike. Segurou-me pelos braços, tentando não me deixar sair e me beijar. Meu coração foi a mil, não estava conseguindo sair dali, ele estava me segurando fortemente.

-Sai! – gritei.

Quando percebi Mike não estava mais me segurando e estava caído no chão com a mão no rosto, onde escorria sangue. Senti ficar enjoada ao ver o sangue, cambaleando, senti alguém me segurar pela cintura.

-Vamos sair daqui. – Sua voz era rude e saiu me puxando para fora do colégio. Olhei em seus olhos cerrados de raiva, tive até medo de começar a falar.

Saímos ao estacionamento e encontramos Jasper encostado no Volvo, apenas nos esperando. Edward se afastou de mim quando nos aproximamos do carro. Ele estava frio. Quando chegamos Jasper abriu a porta, assim que Edward tirou o alarme e entrou no banco de trás, jogando suas coisas. Entrei e me sentei no banco da frente ao lado de Edward que ligou o carro sem falar nada e partiu para casa.

Tinha medo de falar com ele, porque provavelmente ele não iria querer falar agora, então fiquei quieta até chegarmos em casa quando encontrei Esme nos esperando para almoçar. Temia que além de ele acabar entrando em uma encrenca, que Mike viesse tirar satisfações sobre o modo como ele agiu...


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Notas finais do capítulo

Desculpe se eu decepcionei, porém acho apartir do próximo a coisa começa a ficar interessante, se não no próximo, o logo depois dele ;D

Beijinhos, Lina Furtado.

Até o próximo cap! ;D