Amor de Belieber. escrita por danone


Capítulo 4
conta-me tudo.


Notas iniciais do capítulo

comentem e digam o que acham :3



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Ash P.O.V

       Será que alguém iria acreditar se eu, Ash, fala-se que tinha tomado um duche em casa do Justin, do rapaz popular? Não, ninguém. Nem mesmo eu própria ainda não acredito quanto mais as outras pessoas.

       Isto é real? Ou eu estou a sonhar? Tenho medo de estar a sonhar e acordar com lágrimas nos olhos. Pensando bem se eu estivesse a sonhar, já devia estar atrasada para as aulas e a minha mãe provavelmente teria vindo já me chamar, por isso eu ficava por acreditar que não era um sonho.

       Depois do meu duche, enrolei-me uma toalha á volta do corpo e outra no cabelo e sai do quarto de banho, quando cheguei o quarto vi-o deitado em cima da cama, já com o banho tomado, com uma camisola de malha branca com decote V, e umas calças de ganga. Ele estava de olhos fechados virado para cima pensei que ele estivesse a dormir, mas os lábios dele, os perfeitos lábios dele mexeram-se.

— Estás pronta? - E abriu devagar os olhos, virando-os para mim.

Quando me olhou, mordeu o lábio e sorriu-me.

— Bom, nem por isso... preciso da roupa - procurei por ela, ele estava em cima dela, eu ri-me.

       Ele levantou-se devagar, pegou na roupa e veio até mim. Encostou-se a mim, colou-se praticamente, estavamos tão juntos que eu quase podia ouvir o coração dele e o meu a baterem descontroladamente.

       Mas não me podia dar ao luxo de acreditar em tudo que os jogadores dizem ou fazem, não vou ser como a Caroline que acreditou neles a 100% e saiu magoada, eu não podia ser magoada, não tinha condições para sofrer, então prometi a mim mesma fazer tudo com calma, por isso mesmo, é que me afastei dele, peguei nas roupas e levei-as para o quarto de banho, peguei na camisola roxa de malha bonitinha vestia, não me ficava muito grande. Vesti então as calças, o casaco lá pendurado, olhei-me uma vez ao espelho e sai de lá de dentro. Quando entrei no quarto, ele já lá não estava.

Fui procura-lo, mas quando estava a sair do quarto ouvi-o a cantar e tocar piano? Ele tocava piano? O som, vinha do quarto ao lado, abri a porta devagar e vi-o em frente ao piano, a cantar, estava a cantar a u got it bad do usher. Meu deus, como ele sabia cantar bem. Entrei então dentro do quartinho de paredes vermelhas e sentei-me. Tentei fazer o minimo de barulho, mas ele parecia que ouvia ao longe cada passo meu, mal eu me sentei ele parou de tocar e virou-se para mim.

— Isto está a tornar-se um hábito. - Murmurou.

— O quê?

— Tu... ouvires-me a cantar... - Murmurou.

ups?

— Hum, desculpa... se quiseres eu saio - Disse eu levantando-me do banco, dirigindo-me á porta. Ele pegou-me pelo braço e eu praticamente rodopiei.

— Não, não vás. Só estava a dizer, porque és das unicas pessoas (para além da minha meia-irmã e da minha mãe), que sabe que eu toco instrumentos e canto. E é estranho, porque não te ris de mim, como alguém "dos meus amigos" iria. É só isso. - Murmurou e sorriu-me.

— Porque é que haveriam de se rir? Tu cantas mesmo muito bem, asério. E... onde aprendes-te a tocar piano e guitarra? - E sorri-lhe.

— Obrigado... eu aprendi sozinho. - Murmurou baixando a cabeça.

Oh, eu quero lhe ver os olhos, não aquele cabelinho lindo loirinho. Peguei-lhe então pela mão, levantei-me fazendo-o levantar-se também

— Nós não iamos lanchar? - Sorri-lhe de novo.

Ele desatou a rir, não percebi porquê, mas também não liguei.

Descemos as escadas, ele pelo corrimão vá. Quando chegamos á cozinha vi, a mãe dele. Pattie, a querida mãe Pattie, a minha mãe e ela dão-se muito bem e eu lembro-me muitas vezes de a ver em minha casa quando o meu pai morreu, ela chamava-me "B" de Blue eyes. Pensei que ela não me fosse reconhecer.

— Então filho? Vais sair? - Perguntou, quando olhou para mim os olhos dela brilharam e ela saltou da cozinha a correr para mim.

— B! Minha pequenina! Á quanto tempo. - Falou gritando de felicidade e abraçando-me.

— Olá, Pattie! Que saudades. - Disse eu, retribui o abraço.

— O que é que eu perdi? - Murmurou o Justin para nós.

Eu deixaria Pattie explicar, não me sentia á vontade para falar do assunto do meu pai, ainda não.

— Eu conheço a B... quer dizer a Ashley porque quando o pai dela... faleceu - E deu-me um olhar triste. - eu ia muitas vezes fazer companhia á mãe dela, e tomar conta desta pequenina. Tu não te lembras...

— Tu conheçes a Ash, mãe? Porque é que não me contaste?

Qual era o problema da Pattie me conhecer?

— Porque não calhou. Voçês não se lembram, mas quando tinham 3 anos, mais ou menos voçês andaram aos beijinhos ali no jardim. Ahah, eu e a tua mãe - e virou a cara para mim - sempre pensamos que voçês iriam ser o par perfeito, eram tão queridos! - E sorriu, quando nos viu a corar tanto.

— Mãe , pára! Nós agora vamos lanchar, até logo. - Murmurou despedindo-se da mãe.

Eu comprimentei-a e fui ter com ele. Ele deu-me a mão deu-me um sorriso timido, um sorriso timido que eu retribui e saimos para a chuva.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? *.*



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